SH Project
Sex Set 13, 2019 3:34 pm
edit 1
" música portugueis " - cantor
The
- Surprise!:
"música ingreis"
BASIC
NOME sobrenome
signirifcado nome
idade em estações || nacioladidade || sexualidade
relação família
APARÊNCIA:
descrição
- icons música ingreis:
PP: [ ]
PERSONALPERSONALIDADE:
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Desgostos:
CURIOSIDADES:
Re: SH Project
Sex Set 13, 2019 3:36 pm
" Tem dias que parece quenão vou conseguir.O medo me persegue, me impede de sentir. Eu só quero amar direito, e ser tudo o que puder. Seja o que for. " - Tiago Iorc
The Prodigy
- Surprise!:
"enough to make my systems blow"
BASIC
VINCENT Thompson
Vincent é a versão inglesa deVicente, nome originado a partir do latim Vincentius, derivado do verbo vincere, que significa “vencer”. Como vencer é um verbo de ação, o significado atribuído à Vincent é de “vencendo” ou “aquele que está vencendo”. Este nome é utilizado na Inglaterra desde oséculo XIII, onde se tornou bastante popular a partir doséculo XIX. Entre as personalidades históricas que carregam este nome está Vincent van Gogh (1853 – 1890), um dos mais importantes pintores de todos os tempos e principal artista do movimentopós-impressionistano século XIX. Vincent é comumente utilizado para batizar pessoas do sexo masculino. Apelidos carinhosos também costumam ser atribuídos, como Vince e Vinny, por exemplo.
17 invernos || Norte-Americano
Primogênito dos Thompson
O núcleo familiar dos Thompson compõe o centro educacional da cidade, sendo proprietários e administradores da escola municipal, além de promover eventos que se situem no prédio e nas dependências da instituição. Em casa Vincent é o mais velho de três irmãos, acompanhado de Liam e Holly, respectivamente. Liam sempre foi mais fechado e retraído, porém tendo uma idade tão próxima do irmão, não lhe poderia escapar do afeto nem que quisesse. Até porque os sensos de responsabilidade e cuidado cresceram quando virou o ‘irmão mais velho’. Percebia que Liam gostava de imitá-lo, e que se inspirava em si, percebendo também que isso se dissipou aos poucos conforme o tempo passava, mas Vincent não deixava de procurar ser o exemplo. Principalmente quando Holly nasceu: cega, indefesa e pequena. Por ele? Colocava num pote e protegia do mundo. Mas, por enquanto, a parte de proteger do mundo funciona por vezes, junto com Liam, sua dupla fiel. Os dois irmãos lhe são tudo: trocaria qualquer coisa para que estivessem no mais perfeito estado e humor, não medindo muitos esforços quando lhe pedem por auxílio, sempre também procurando manter a posição forte, sendo o mais velho.
APARÊNCIA:
Vincent está abaixo da média de altura masculina, é verdade, mas nem por isso é baixo demais. Menor que Liam, de fato, mas não ache que ele se estressa com isso. Passando dos 1,70m é o mais baixo do time, mas ainda assim não deixa de se destacar nos jogos. O rosto é bem marcante e caricato, tendo também suas semelhanças compartilhadas com os irmãos mais novos como o cabelo, os olhos, o nariz, o que for. Tendo o rosto mais oval, com o maxilar mais angulado, é difícil que lhe cresça uma barba consistente. Por isso, quando o faz, sempre retira, o que sempre lhe deixa com a feição mais jovial. O sorriso é recorrente e completo, contemplando todos os traços do rosto e do corpo, que se movem quando genuinamente feliz - o que também é bem recorrente. O corpo é trabalhado e definido, mesmo já em pouca idade. Com estatura magra e forte, esse é o seu arquétipo: uma mistura de estereótipos e definições que se juntam e eliminam pré-conceitos. Não possui tatuagens ou aditivos, mesmo que ache os primeiros bonitos e interessantes.
- I'm Radioactive:
PP: [Tom Holland]
PERSONALPERSONALIDADE:"Lidando com uma pressão alta demais para um sólido tão volátil com pouca resistência do ar"
Vincent é um rapaz de muitas facetas, porém não é falso, tampouco bom ator. Na verdade, todas são características memoráveis e marcantes, que definem exatamente quem é Vincent e como Vincent é visto. A primeira de todas é como ele é atencioso e carinhoso com as pessoas ao redor. Um comportamento nada comum para um rapaz, certo? Ele não liga. Consegue compreender o sentimento das pessoas, e mesmo não tendo as melhores palavras, tem sempre os melhores abraços, nos momentos difíceis. É um ótimo amigo, fiel e leal até o último fio de cabelo. Mesmo quando não está bem, não suporta ver os amigos - ou os irmãos - em maus agouros. Sabe ser paciente, escutar e defender aqueles por quem tem apreço, até mesmo ser sincero com aquilo que não lhe agrada. Vincent é um garoto muito expressivo, sendo assim mentiras nunca foram o seu forte: seu rosto denunciava tudo. Além disso, sua expressividade traz um lado mais cômico e divertido para ele, que sabe fazer caras e bocas, além de gesticular e se mexer de acordo com o que fala. É bastante agitado, então espere que se mexa bastante. Em compensação a todo esse agito e essa energia, Vincent também sempre foi um cara dos esportes. Pratica de tudo um pouco, e é integrante do time de basquete da escola, uma de suas estrelas. É querido pelo time e pela torcida, sendo mais um motivo pelo qual seu nome é bem conhecido pelos corredores.
Mas se engana quem acha que Vincent é apenas músculos e jogos de basquete, já que a vida acadêmica dele também é um sucesso. Tem o cérebro avançado, uma inteligência super bem desenvolvida. Um menino prodígio, que fez seu nome se destacando nas ciências naturais e cálculo, sendo o melhor da turma em quase todos os semestres. Não é muito chegado aos estudos em casa, e ainda assim tem um desempenho excelente, beirando à perfeição, atraindo por vezes olhares enciumados e invejosos. Nunca chegou a ter uma rixa com alguém por conta disso - pelo menos não do lado dele - nem sequer discutir com alguém ao tirar o segundo lugar. Longe disso. Vincent além de tudo é um rapaz humilde, que sabe apreciar as conquistas dos outros, encorajando os amigos a melhorarem. Sempre modesto quando elogiado, não aceitando que é tão bom assim.
Se engana também quem acha que todas essas conquistas e realizações, somados à gentileza e ao carisma o fazem um garoto perfeito. Ou arrogante pela taxa de sucesso. Nem um pouco. Pelos pais serem quem são, e por Vincent ser o filho mais velho, a cobrança em cima dele sempre foi pesada. Deveria ser melhor, deveria querer o melhor. Mesmo fazendo o que gosta - com as ciências ou o esporte -, Vincent está sempre inseguro se o que está fazendo agradará os pais, tendo uma enorme dificuldade em discernir se isso estará agradando ele mesmo. Além de inseguro, é ansioso e perfeccionista, podendo ficar nervoso quando as coisas não parecem estar no lugar correto. Seu quarto, por exemplo, é impecável, com poucas coisas espalhadas. Tem mania de arrumar o que vê bagunçado e, acredite, ele odeia esse impulso, além de odiar certos flashes de correção gramatical das pessoas, o que já lhe rendeu alguns desafetos. Não é um maníaco, mas certamente não é o comum. Seus irmãos são quem conhece melhor esse lado, e provavelmente quem mais compreendem suas aflições quanto a isso. Mesmo que não seja de falar sobre.
Falando neles, Liam e Holly são seus dois tesouros. Holly um pouco mais, sendo a princesa da família. Mas ainda assim, com eles Vincent é todo atenção e carinho e mais um pouco, não medindo esforços para ajudá-los no que fosse necessário. Ensinou o irmão a jogar, e vez ou outra fazem uma partida informal; acompanhou Holly nas aulas de música e até acabou aprendendo alguma coisinha. Auxilia ambos na escola quando pedem, sabendo sempre como deixar o estudo mais divertido. Afinal, expressividade é especialidade sua.
Na escola, tem o seu nome bem conhecido e espalhado pelos estudantes. E não é só por ser filho dos diretores, e descendente de toda uma linhagem intelectual. A genética ajudou na fama mas, acredite, Vince faz seu trabalho nessa boa maré de popularidade. Vincent é o menino prodígio: ótimo nas notas, excelente no esporte. O garoto junta duas coisas que parecem não combinar quando o assunto é Ensino Médio, fazendo com que seu diferencial seja o fato de ser multitarefas. E gentil. E simpático. Enfim. De qualquer forma, ele também tem seu nome sussurrado por outros motivos: não entrou para a Elite. Desde que esse grupo seleto foi criado e pessoas selecionadas se juntaram a ele, não foi possível evitar uma certa gama de comentários quando todos à sua volta entraram, e ele não. Não era o garoto prodígio? Aquele que era bom em tudo? Parece que não tão bom assim.
Sua vida amorosa reflete tudo o que Vincent é normalmente, no dia a dia. Ele pode sim ficar mais nervoso ou ansioso quando acaba gostando de alguém, mas isso também o faz ser mais direto, para acabar logo o sofrimento. Ou talvez mande alguma cantada ruim demais que faça a garota rir. A irreverência o persegue no flerte, e muitas - muitas - vezes dá errado. Quando se apaixona de verdade, sofre de verdade, todo aquele drama adolescente do garoto rejeitado. Mas segue a vida. Não vai morrer sozinho por uma garota ter lhe dito não… certo?“Por favor, alguém diz que não.”
HISTÓRIA:“A angústia ”O casal Thompson não foi o primeiro casal fundador a ter seus filhos quando os casulos mudaram de coloração, e tampouco foi o último. A verdade é que à medida que os casulos iam ‘chocando’, as famílias já se apressaram em fazer sua prole, e o primeiro filho d’Os intelectuais’ viria um menino. Vincent, nomeado em homenagem ao avô de Mildred Thompson. A verdade? Vincent nasceu cheio de dúvidas e complicações para o desfecho dos casulos. Primeiro que demorou a nascer. Oh, sim, ficou cerca de duas semanas a mais que o previsto, tendo sido feito um parto quase forçado para que não houvessem maiores complicações. O casulo quase foi perdido, mas tudo deu certo. Ou era o que parecia.
Assim que implantado e mãe e filho voltaram para casa, o pequeno recém-nascido começou a apresentar uma lista enorme de sintomas e complicações de saúde. Sintomas esses que eram relacionados à rejeição do casulo, segundo os diários e pesquisas dos antigos. O estado do menino era grave a tal ponto que não se podia verificar o estado do ser implantado, ou poderia ser fatal. Sendo assim, mesmo depois de curado dessa grande aventura e tensão num primeiro momento, ficou uma grande dúvida se o implante continuava intacto e funcional. Talvez só iriam descobrir quando os poderes acordassem.
“A atenção”
O que Eugene e Mildred pensaram ser a cura para os sintomas nocivos de Vincent, não passou de uma solução temporária. O exames imunológicos do menino eram instáveis e abaixo do saudável, acarretando em visitas periódicas ao pediatra, além de dias e noites com a criança adoentada e chorosa, com um sofrimento que não parecia ter fim. Internado e medicado várias e várias vezes, os primeiros quatro ou cinco anos de Vincent - consequentemente de Liam - giraram em torno de procurar melhorar esse problema. Nisso, mesmo que fosse uma criança agitada e inquieta, estar constantemente acamado não ajudava, o que também lhe trazia picos de melancolia.
Certa vez Liam sugeriu que… simplesmente… brincassem. De qualquer coisa. Os dois irmãos sempre foram extremamente ligados, e já pareciam ter o senso para que um fosse uma espécie de suporte para o outro. Era sábado, e mesmo que parecesse bem Vincent estava desanimado. Com a proposta do irmão ele pareceu mais feliz, e começaram uma aventura na imaginação fértil infantil, e nos sofás da sala. Foi divertido, de fato. As risadas de dois meninos, além dos gritos encenados como num filme de ação preencheram a casa, além dos barulhos dos saltos entre um assento e outro. Até o mais velho sentir-se tonto, desmaiar e ir direto ao chão após ultrapassar os limites do sofá.
Quando acordou, estavam os pais e Liam na sua frente, uma feição tensa no rosto. Dando sinal de estar acordado e bem, foi a vez de sua mãe - já grávida do terceiro filho - começar a bronca no mais novo, já que foi sua ideia a brincadeira.
— Sabe como ele é frágil, Liam, o que tinha na cabeça? E se eu não estivesse aqui? O que ia fazer, hein? — Vincent não entendia muito bem o por quê de Mildred estar descontando seu nervosismo no irmão, e a postura retraída de Liam ao receber as palavras só lhe deram combustível para ao menos tentar falar alguma coisa.
— Na verdade, a ideia foi minha. — Todos na sala o olharam confusos. Minutos atrás Liam dizia que foi o responsável pela brincadeira. — É; disse pro Liam que lava podia correr no chão da sala. Hoje ele só disse pra gente conferir se tinha mesmo, mas só ver. Mas aí eu vi a espada mais poderosa, e disse pra gente ir pegar. — E fez seu melhor rosto de culpado, dando de ombros. Não exatamente levou uma bronca verbal como Liam tinha começado a ouvir, mas apenas recebeu um olhar de desaprovação de ambos os pais antes de saírem. Bem, ao menos Liam tinha saído dessa, o que já lhe deixou mais aliviado.“A pequena criatura”
Alguns meses depois do ocorrido na sala, notícias agitadas chegaram a eles. Na noite do aniversário de casamento de Eugene e Mildred, Vincent e Liam passariam a noite na casa dos Campbell, onde pais e filhos eram amigos desde sempre. Os pequenos inclusive já dormiam quando os Campbell pais receberam a ligação, e foi na manhã seguinte que os meninos ficaram sabendo. Houve um acidente de carro, e o parto da irmã acabou sendo forçado antes da hora para que ambas se salvassem. Liam ficou estático, Vincent engasgou com a torrada que comia, mesmo não sendo os maiores entendedores de situações de risco. Pudera, estavam eles beirando os cinco anos!
Quando levados ao hospital, correram em ver como estavam sua mãe e irmã. Vincent, após falar rapidamente com Mildred, direcionou os olhos à criança que segurava, fazendo-lhe gestos e graças, não recebendo uma reação sequer em resposta. Como criança, não entendeu o que se passava, voltando aos pais.
— Por que ela não responde? — Nem tinha suposições, na verdade, do que poderia ser o motivo. A questão é que foi apressado, e nem ouviu a condição de Holly, obrigando seu pai a repeti-la com a voz um pouco amarga. A mais nova tinha nascido sem a visão; cega. Isso deu um clique no cérebro de Vincent, trazendo mais e mais dúvidas infantis que poderiam facilmente ter sido externadas. Mas, ao contrário disso, decidiu continuar o que tinha começado: a inocente e calma brincadeira com a nova irmã. Para isso, subiu na cama hospitalar com dificuldade e efetivamente segurou a mãozinha da menina, enfim tendo as reações da pequena enquanto mexia nos pequenos dedos.
— O que está fazendo? — Talvez nem por mal, mas a pergunta veio no impulso para Eugene enquanto Vincent chamava Liam para se juntar a ele a conhecer a nova integrante da família.
— Ela é cega, pai. Só isso. Ainda consegue sentir quando seguro a mãozinha dela. — E sorriu. Nem fazia ideia do quão reflexivas eram suas palavras.“As dúvidas”
Pode-se dizer que a idade entre cinco e dez anos foi o período mais agitado de Vincent. Pelo menos internamente. Mesmo com tão pouca idade, depois de conhecer Holly e perceber os esforços de Liam para ficar do seu lado quando doente, parece que enfiou na sua cabeça que queria melhorar. Pra ontem. E parecia mais do que determinado. Como que poderia ajudar os irmãos se estava sempre doente? Parecia uma ideia boba, coisa de criança, mas estava disposto a dizer suas vontades aos pais, como se fosse uma missão de reconhecimento de área muito complicada, e que lhe poderia custar muita coisa. Até tinha pose. Só que, nessa inocente ida ao escritório do pai, conseguiu ouvir a discussão dos dois, na porta entreaberta.
— Um doente, que provavelmente não recebeu o implante. Um que só sabe se meter em confusão e é atrasado, e a última cega. Seremos a piada dos fundadores, Mil, isso se já não somos.
— Eu sei, Eugene, mas não tem nada que não vamos conseguir lidar. — a mulher parecia estressada, segurando a cabeça com os dedos na testa, e os olhos fechados. Já o pai estava em pé, apoiado numa das estantes próximo da janela.
— Não seja mole com Holly como foi com Vincent. Agora ele é um frouxo. Como ele vai ser um dos quatro líderes? E precisamos resolver esse problema da saúde dele. Ele precisa ser o melhor.
— Acha que eu não sei?! E ele vai ser. Temos todos os recursos pra isso. Você está sendo precipitado.
Não ouviu mais. Nem contou disso pra ninguém, já que não exatamente entendeu. E também não entendeu porque acabou agindo em direção àquele desejo dos pais. Sentia-se insuficiente? Não, talvez não. Ao menos não de primeira.“Canetinha”
Quando já com oito anos, mesmo não expressando sua vontade de melhorar a saúde aos pais, estes moviam céus e terra para que isso se fizesse possível. E aos poucos começavam a induzir a ideia de que era o irmão mais velho, e precisava agir como o mais velho em toda e qualquer situação. Seria o exemplo, então deveria sempre prestar atenção no que fazia. Não reclamava na verdade, já que gostava dessa sensação. Só que ainda era criança, e uma criança que se mostrava bem agitada à medida que melhorava. E dias depois do aniversário de Liam veio a ideia para novas brincadeiras que envolvessem aventuras imaginárias, assim como pular na areia e em bancos, escalar os brinquedos do parquinho e fingirem serem atacados por piratas. Na cabeça dos dois, sempre saíam vitoriosos. Até ter a ideia de escalar uma árvore. Para ele não foi problema nenhum, e de forma rápida e ágil já estava quase no topo. Só que tudo aquilo que seus pais diziam, sobre ser o mais velho e aquele que seria seguido pelos mais novos, mostraria seu lado amargo quando Liam escorregou ao tentar subir atrás dele, e cair direto no chão, sem nem a possibilidade de Vincent para que o segurasse. Ele logo desceu em apuros ao irmão, e foi quando os adultos chegaram para ajudar.
No hospital Vincent ficou quieto enquanto esperava que liberassem o irmão. Os pés não alcançam o chão enquanto sentado na cadeira da sala de espera, e os olhos estão grudados neles que se mexem pra frente e pra trás. Não era mentira. Os dois iriam lhe seguir, e isso podia trazer maus resultados. No caminho pra casa, percebeu o quanto ele odiou ter que usar gesso, e isso não melhorou em nada o que sentia Vincent, que ficou também quieto no caminho de volta.
Enfim disse alguma coisa quando pensou o suficiente para tal. Entrou no quarto do irmão, que lia alguma coisa. Perguntou como estava, e como era usar o gesso. Liam não lhe mentiu, e o mais velho revirou o quarto com os olhos.
— Tenho uma ideia. — Esperava que gostasse, enquanto parecia procurar alguma coisa. Quando encontrou, voltou para Liam com uma grande caneta vermelha, pedindo que estendesse o braço para si. Quando o fez, assinou o próprio nome do jeito que sabia, bem numa das pontas. — Um menino da escola, Bob, apareceu com um desses um dia. Todos queriam escrever na perna dele. É sua vez. — Esperava que isso lhe animasse, já que aparentava sempre estar sozinho se não com ele. E, para completar, teve outra ideia. Saiu rapidamente do quarto em busca da irmã. A guiou de volta para perto de Liam, e explicou como tinha se machucado, e que agora poderia riscar nele.
Holly parecia confusa, mas se animou em participar. Sendo assim, com a ajuda de Vincent em guiar seus movimentos, os dois primeiros nomes no gesso de Liam eram dos dois irmãos, para começar a deixar seu braço mais colorido.
EXTRAS
Gostos:
Fazer escaladas, trilhas, coisas do tipo
Filmes de ação
Conhecer gente nova
Ajudar os outros
Contar piadas
Bolo. Querendo fazer um suborno pra Vincent? Está aí o ingrediente essencial. Ele não recebeu o apelido de 'bolinho' à toa.
Desgostos:
Estar sem internet quando precisa
Lugares/eventos desanimados demais
Algumas de suas manias, como organização compulsória
Receber meias como presentes. Quem gosta, na verdade?
Que o impeçam de fazer o que gosta
MEDOS:
Ele é um rapaz com alguns medos a mais do que se pode dizer comum. E não, não são essencialmente medos por coisas físicas ou tangíveis, mas a maioria são coisas psicológicas. Basicamente ele tem muito medo de si mesmo. E se não for bom o bastante? E se não for forte o suficiente? E se algo acontecer a Liam, ou a Holly, e ele não puder intervir? A questão é que se preocupa demais, e tudo isso se transforma em pavores e fantasmas que o assombram. Tem medo também de ser esquecido e viver seus dias na completa solidão: obsoleto e substituível. Medo de errar, apesar de ser um aventureiro e explorador nato, o que torna tudo uma enorme dualidade. Tem medo também de ficar sozinho, mesmo que ache tudo um drama adolescente; afinal, nada parece estar dando muito certo para ele nesse sentido, e apesar de ser um pouquinho desprendido Vince também é um rapaz sensível.
CURIOSIDADES:
Adora, ama de paixão, não vive sem água saborizada. Não estranhe se vê-lo com uma garrafa de água com frutinhas dentro, é bem comum
Adora histórias em quadrinhos, podendo às vezes interpretar as vozes dos personagens enquanto está lendo
Já praticou tantos tipos de esporte que já perdeu a conta. É bem ativo, e gosta de usar isso ao seu favor na rotina.
É fascinado com extraterrestres, e sempre acompanha histórias desse tipo
Quando criança tinha o sonho de se tornar um x-men. Mesmo que não possuísse uma habilidade tão especial assim... até onde sabe
Também é viciado em séries policiais, e seus personagens preferidos sempre são os legistas ou técnicos dos laboratórios.
Seu sonho é estudar química em Yale e se tornar engenheiro. Sua nota no SAT foi excelente, muito perto de ser nota máxima, porém segue inseguro e ansioso com o resultado há meses. Sua aplicação também foi mandada em segredo, já que os pais sempre foram um pouco contra ele sair da cidade.
Re: SH Project
Qua Out 23, 2019 10:14 am
" Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém " - Legião Urbana / Maria Gadú
The Poet
- Surprise!:
"settle down, it'll all be clear. don't pay no mind to the demons, they fill you with fear"
BASIC
MICHAEL Carpenter
Michael é a versão inglesa do nome de origem hebraica Mikhael (o mesmo que Miguel, em português), formado pela junção dos elementos mikhayáh e El, que quer dizer "quem é como Deus?". No entanto, é preciso entender que essa era entendida como umapergunta retórica, que insinua que ninguém é como Deus, de modo que assim, este nome masculino reflete a onipotência divina. Na Bíblia e na tradição hebraica, Miguel é o nome de um dos sete arcanjos de Deus.Miguel de Cervantesé um dos personagens históricos mais famosos com esse nome. Ele foi um escritor espanhol do século XVI e autor da obra "D. Quixote". Equiparado ao escritor inglês William Shakespeare, o trabalho de Miguel de Cervantes é até hoje considerado um dos mais importantes da literatura.
13 Outonos || Estadunidense || Indefinido
Filho mais novo dos Carpenter
Michael nasceu num dia ameno, típico de outono. Do lado de fora havia tantas folhas de diversas cores que era difícil ver a calçada por baixo delas. Milhares de folhas no chão, e milhares no topo das árvores. Amarelas, vermelhas, alaranjadas e verdes. O dia do nascimento do caçula foi colorido, frio e calmo. Calmo assim como a criança que nasceu, que assim que findado o primeiro choro ficou já na sua e era difícil incomodar os pais ou os irmãos. Talvez por algum motivo ou pura brincadeira do destino, o outono é sua estação preferida do ano. Dá um clima mais aconchegante e uma paleta de cores mais bonita que a primavera, acredita.
Seus pais são Jane e Tom Carpenter, um engenheiro e uma arquiteta bem conhecidos que se mudaram para uma cidade pequena assim que formados, e lá fizeram seu nome. Em Weston são bem falados e bem vistos, tendo também trabalhos para fora de suas fronteiras municipais. São prédios, lojas, galpões e até shoppings construídos com sua supervisão. Com os filhos são pais rígidos e confiantes, sempre desejando que sua prole siga o caminho dos pais e assumam a empresa, coisa que veio dando certo até hoje.
APARÊNCIA:
descrição
- icons música ingreis:
PP: [ Louis Hynes ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Desgostos:
MEDOS
CURIOSIDADES:
Re: SH Project
Sáb Dez 21, 2019 3:23 pm
" Saio por aí juntando flor por flor. Só pra te mostrar o que a vida fez com todo o amor só pra ti. Saio por aí juntando flor por flor. Só pra te lembrar do que a naturezatentou imitarquando olhou pra ti, só pra ti.[/B]"[/b] - Tiago Iorc
The Weirdo
- Surprise!:
" And I think to myself what a wonderful world
A noʻonoʻo wau iaʻu iho he honua maikaʻi"
BASIC
OHANA Haka'a Hampshire
Ohana é um nome que tem origem no havaiano - língua indígena das ilhas do Havaí - e significa "família", no sentido mais completo do termo. Isso porque, para os havaianos, a família tem um significado mais amplo do que apenas as pessoas unidas aos laços sanguíneos. O termo estende-se a todas as pessoas unidas pelo afeto, pela amizade, cooperação e convívio. É uma palavra que faz parte da cultura havaiana. Ela é [s]comumente usada[/s] entre os habitantes das ilhas. Há uma frase que ficou bastante conhecida a partir do desenho animado da Disney [s]"Lilo & Stitch"[/s]. A mesma é dita por Lilo, sua protagonista, ao Stitch, um pequeno extraterrestre azul. Na frase, Lilo explica o significado dos laços afetivos que unem as pessoas independentemente da relação de sangue:“Ohana significa família e família quer dizer aquela que nunca nos esquece ou nos abandona.”.
18 primaveras || Havaiana || Bissexual
Primogênita e filha única de Harry Hampshire
No momento Ohana convive apenas com o lado Hampshire da família, sendo em casa apenas ela e seu pai Harry. Comentando primeiramente como era a família no Havaí, vivia junto de seus pais, tios e sobrinhos na mesma casa, e com os avós e bisavós nas casas ao lado. Era uma vila pequena, com pouquíssimos habitantes e quase nenhum contato com o mundo exterior. Sua mãe era nativa havaiana, e seu pai nova iorquino. Harry morou na ilha de Ni’ihau por muitos anos, e julgou que ficaria por ali até o fim dos seus dias. Acontece que conflitos e atritos, além da perda da esposa fizeram com que decidisse ir para os Estados Unidos junto da filha, e há um ano e meio estão por aqui. Mesmo no Havaí, Ohana não conhecia muitos da sua idade, e tinha poucos amigos que não fossem muito mais velhos para brincar. Tampouco tinha irmãos. E isso criou um laço muito forte com os pais, o que a destruiu quando a mãe se foi, e se intensificou quando veio para Weston. Assustada com a infinidade de novidades, com uma dificuldade de se adaptar tanto na linguagem quanto na escola, também foi afastada socialmente. Consegue contar nos dedos de uma mão os amigos que fez, e talvez essa nem fique cheia.
APARÊNCIA:PP: [ Auli'i Cravalho ]
De vista ela já parece ter algo… diferente. Tem um ar de quem não é daqui. A pele é mais amarronzada, os olhos com as pontas levemente - quase imperceptíveis - puxadas e os lábios mais cheios: carnudos. O cabelo é longo, ondulado e negro, sempre adornado com uma florzinha pendurada na orelha, com seus tons coloridos e chamativos em contraste com o escuro dos fios, que contornam um rosto de bochechas mais cheias, dando a impressão de ser fofo e macio. Os olhos são castanhos e grandiosos, possuindo no conjunto sobrancelhas agitadas e expressivas, tendo Ohana uma capacidade em movê-las de infinitas formas para demonstrar seus sentimentos. Por um bom tempo esse foi seu recurso quando a fala foi insuficiente, por isso é quase especialista nisso. De corpo? De longe dos mais magros, mas ainda assim com proporções belas e torneadas, Com seios e coxas um pouco mais fartas. É pequena, mais ou menos, medindo 1,60m de altura está um pouquinho abaixo da média. Mas, ainda assim, comparada aos amigos com idade próxima é pequena sim. E, tendo uma aparência e aura gentis, engana-se quem pensa que seus músculos não trabalham. Não são dos mais definidos ou aparentes, mas ainda assim têm potência. E isso apenas de viver no meio da mata e da praia, subindo em coqueiros e cuidando das culturas da família. Outro fator chamativo são duas cicatrizes, localizadas na palma da mão esquerda e no antebraço direito. Não são grandes nem feias, mas definitivamente nada comuns. Ohana não fala muito sobre elas, apenas que se acidentou na ilha. O que não é mentira, só não comenta além disso.
- The Colors Of The Rainbow, So Pretty In The Sky:
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Desde pequena Ohana foi mais criativa do que ativa. O que isso quer dizer? Ela sempre inventava moda: uma nova brincadeira, novos passos de hula ou novos desenhos para o artesanato. Claro que não havia tantas pessoas assim para acatar suas ideias, por isso quase sempre acabava colocando-as em prática sozinha. Ou com a mãe. Fato é que não reclamava disso. Pelo contrário: já achava que tinha muito. Passava muito tempo em casa com a mãe, mudando o que podia da decoração ou ajudando na cozinha, sempre com uma música saída da própria garganta para acompanhar. Outro fato: Ohana adora cantar. E fazer música, e dançar ao som de música. Em Ni’ihau não tinha tantos recursos além dos instrumentos artesanais e a própria voz, mas se virava com o que tinha. Não conhecia outra realidade, afinal!
Somada a essa criatividade, para que todos os seus projetos dessem certo, a paciência era um fator tão forte para Ohana que chegava a inspirar. Desenvolveu uma calma e pacifismo impressionantes, e nem mesmo a fase mais conturbada da puberdade abalou essa calmaria. Faz trançados de fibra, monta ukuleles e cozinha com também um nível incrível de concentração. É determinada, e não gosta de deixar as coisas pela metade. Mesmo que não goste no processo, vai até o fim com o que se se propôs a fazer, e alguns lhe atribuem a teimosa para essa característica. E não só com isso, Ohana é teimosa também com outros segmentos. Com seus princípios, suas ideias. Defende suas convicções até o fim, ou até se der conta que está errada. Aí ela pode pedir desculpa. Com uma carinha emburrada. Que chega a ser adorável. O que é outra característica notável: a doçura e a gentileza. Mesmo tendo passado por muita coisa considerada ruim, Ohana não deixou de lado os sorrisos constantes, palavras e gestos positivos. É teimosa com os princípios, certo?
Além disso acabou ficando muito curiosa desde que se mudou para o continente. Na sua pequena ilha não existiam carros, estradas, televisão, celulares. E, do nada, acabou entrando num mundo onde tudo isso era real e possível, praticamente entrando em desespero com tantas possibilidades. Além da língua inglesa, no qual teve tão pouco contato ao longo da vida. Sua sorte? Teve ajuda para se adaptar, e tem até hoje. Dos pouquíssimos amigos que fez aqui, é para eles que recorre quando em dúvida sobre alguma coisa, e são quem recorrem a ela quando precisam de algum conselho. Não tem vergonha de perguntar suas dúvidas, e de parecer criança quando não entende, assim como não tem medo de errar. É, literalmente, realmente, uma criança em aprendizado nessas questões, mas uma anciã nos assuntos certos.
É difícil vê-la nervosa, irritada. Mas não é impossível. Ela só não controla o que diz quando brava, o que já lhe traz arrependimentos quase todas as vezes, podendo falar demais ou falar besteira que ofenda as pessoas que ama. Mas, ainda assim, é uma pessoa que segue fielmente o espírito do Aloha, e se estressar já não é uma prioridade. Com seus medos se torna totalmente dependente das outras pessoas, não sabendo lidar direito com eles. Um defeito no qual ela ainda procura trabalhar, não obtendo muito sucesso desde que começou.
Ohana nunca tinha se apaixonado antes. Na verdade, agora que para pra pensar, praticamente considerava todos na ilha como seus irmãos e parentes, por isso hoje em dia tem dúvida se conseguiria se relacionar com alguém. E quando veio ao continente conheceu pessoas pouco agradáveis. Os Collins lhe foram bastante gentis, é verdade, e Elijah sempre foi tanto prestativo quanto foi alguém que precisou da sabedoria herdada da mãe. Fato é que foi o mais próximo de si desde que chegou. Mas demorou a reparar que tinha algo diferente, aquela sensação a mais sabe? Entenda que Ohana era do tipo mais lenta, mas nem por isso deixava de agir inconscientemente. Por exemplo? Apreciava sua companhia. E buscava por ela. Algumas poucas dúvidas sobre o novo mundo eram bobas demais, e outras seu pai até já havia ajudado: mas eram perguntas feitas apenas para que ficasse na sua companhia, e que tivesse sua atenção [s](Mas ele não sabe então shhh)[/s]. Só se ligou mesmo do que poderia ser todo esse rebuliço quando foi apresentada de vez ao romance no cinema e na literatura. Ah, que coisa bonita de se ver. E uma bela forma de perceber como agia. Ohana atualmente usa a flor na orelha esquerda, todos os dias, sinal de que já está 'amarrada', como diz a cultura do seu povo.
Academicamente seu nome tem opiniões divididas entre as mentes maldosas de adolescentes repletos de hormônios. Pequenas cidades têm geralmente um estranhamento com o que é diferente, e o que poderia ser mais diferente do que ela: uma nativa da tribo mais arcaica do arquipélago do Havaí? Que nem o inglês sabia falar? E que tudo a sua volta parecia estranho, assustador ou perigoso? É claro que não escapou de - muitos - comentários e ações maldosas, inclusive dos colegas da própria classe. Isso por um tempo desanimou a moça que, depois de um tempo, acabou relevando. Elijah e a irmã foram os únicos amigos durante a maior parte do primeiro ano por aqui, mas esse número aumentou um pouquinho mais no atual ano letivo, com Vincent, Ruby, Liam e Holly. Não é a mais brilhante da escola, e chegou a ser uma das piores alunas; é uma garota esforçada, que não mede sacrifícios para que consiga se sair bem no que lhe é desafiado, almejando devorar todo o conhecimento que o ‘Novo Mundo’ pode oferecer.
HISTÓRIA:“Uma vila”
Harry Hampshire era um nome famoso no estado de Nova Iorque nos anos 80, conhecido por realizar escaladas e peripécias que pessoas julgavam impossíveis ou inumanas. Não havia desafio que ele não aceitasse, e majestosamente cumprisse. Além de escalar as mais perigosas montanhas, também saltava delas, numa queda livre para pousar ao chão. O último desses desafios foi escalar as montanhas do estado do Havaí, todas elas.
A última ilha era um pedaço de terra muito pequeno, logo ao lado de Kauai, chamada de Ni’ihau. A ilha não tinha tantas montanhas que fossem muito altas, mas tinha sim seus desafios. Depois de muita pesquisa sobre ‘a ilha proibida’, o jeito foi pedir aos proprietários permissão para entrar nos domínios da área particular. Os Robinson aceitaram a ideia com certo receio, mas acabaram acatando ao pedido.
E lá ele foi, pousando o helicoptero no solo árido na menor das ilhas havaianas. Procurou os desafios de altitude, venceu-os, e os documentou. Tudo iria para a América na mesma semana, na televisão. A equipe só não esperava ser surpreendida por uma tempestade de verão, derrubando o veículo deixando a maior parte da equipe de três pessoas morta. O piloto e o câmera faleceram, e Harry ficou apenas desacordado.
O barulho chamou a atenção dos moradores que estavam perto, e assim que o dia raiou foram verificar o que se tratava. Encontraram os três homens, e se espantaram quando viram um deles ainda apresentar sinais vitais. Levaram-no para a vila, cuidaram de seus ferimentos e lhe deram hospedagem e comida até que se recuperasse, e voltasse para casa, depois de enterrar os outros rapazes.
A verdade era que Harry não queria voltar pra casa. Convivendo com os moradores do vilarejo percebeu as simplicidades da vida, como nada daquelas possessões materiais fazia sentido, e como era melhor a convivência humana. Se apaixonou pela ilha, pela vida nela, e se apaixonou também por Mahina, filha mais nova do chefe da tribo. Aprendeu o idioma, aprendeu os ofícios, e se adaptou muito bem lá. O casamento foi árduo de se conseguir, mas ao provar seu valor para a vila, Harry e Mahina foram prometidos e casaram, não demorando a nascer a primeira e única filha.“Os conflitos”
O casal ia muito bem, obrigado. As únicas dificuldades no casamento diziam respeito à criação da filha, principalmente. Harry era estrangeiro, Mahina era local. Harry queria ensinar-lhe o inglês, Mahina dizia que ela não precisaria. Harry não aceitava certas tradições, Mahina já pensava em prometer a mão da filha no futuro. Por interesses comerciais. Mas, na verdade, era a pequena aparecer na sala que os dois esqueciam todas essas diferenças, coisa que foi deixando esses tópicos de lado. Não pareciam importantes, na verdade. Ensinaram-lhe o que todas as crianças aprendiam na ilha: recolher as conchas do mar no inverno, a montar os lei com as conchas, a cozinha local e tantos outros ofícios.
Ohana aprendia rápido, já que era muito dos trabalhos manuais. Comunicava-se muito bem, e adorava altitudes, assim como o pai. De vez em quando ia aos picos onde o mar quebrava e observava a imensidão azul que se estendia para além de onde os olhos alcançam. Era o seu espaço para ficar sozinha e pensar, ou apenas não fazer nada. Meditar também era uma boa pedida. Pedia a Namaka pelas bênçãos ao próximo dia, e a Pele agradecia pela força, e pelo fogo que os aquecia. A vida era boa, parecia boa.“O pretendente”
Ohana não tinha muitos amigos e se concentrava mais em trabalhar no que gostava, por isso estranhou quando Mansur se aproximou dela, tentando ser seu amigo. Ela devia estar próxima dos doze anos, e tinha certa dificuldade em entender ou agir de acordo com uma amizade. Mansur era razoavelmente mais velho, já com catorze anos, mas parecia sincero. Semanas se passaram e eles devidamente construíram uma amizade. Ohana era bastante sociável, entenda, e ao ter o primeiro amigo de verdade e sólido não perdeu a oportunidade. Isso fez bem para a menina, que acreditava ter sido uma decisão espontânea. Conversavam sobre muita coisa: os materiais que a ilha produzia, como devia ser o mundo lá fora, piadas sobre os Robinson que apareciam ali toda semana para inspeção da vila.
Só que quando completou treze anos lhe foi informado pela mãe que Mansur era basicamente para ser seu futuro esposo, quando atingisse a maioridade. Nem mesmo o pai sabia dessa decisão, e ficou irritado. Ohana, por sua vez, ficou confusa e surpresa. Não era uma aproximação amigável? Apenas de interesse? E como assim esposo? Não o queria como marido, eram amigos! Certo?
Ouviu os pais discutirem esse assunto por dois dias, sem nem ter espaço para pensar direito, ou dizer sua opinião. Pela primeira vez se sentiu sufocada em casa, e correu ao pico da praia para fugir daquilo por um momento. O tal Mansur apareceu do seu lado, e já sabia que a novidade foi contada. Dizia ser um alívio enfim ela saber do futuro que teriam, e que não via a hora da hora chegar. O que ele não esperava era ser rejeitado pela garota, que se desculpou mil vezes a ele, mas que não era isso que queria para si. Que conversaria com a mãe e tudo mais.
Mansur mudou da água pro vinho com aquele discurso. O rosto mudou, a atitude mudou. Para alguém na beira de um penhasco que dava diretamente no mar, recuar assustada de alguém não parece algo muito seguro. Dizia coisas sobre ele ser a pessoa certa para ela, e que nada mudaria isso. Que fazia isso por pena, já que ela não conseguiria melhor. Ohana tentava se concentrar em não cair, mas todas aquelas sentenças lhe tiraram o foco e escorregou na beirada. Segurou-se num galho precário, onde machucou as mãos e braços. Chorou por horas até ser ouvida e resgatada.“A mentirosa”
Ohana foi resgatada e nem sabia de onde arrumou força pra se segurar por tanto tempo, e de onde vinha fôlego e voz para gritar por socorro. Seus músculos estavam dormentes, e não os sentia direito. Havia um forte rastro das lágrimas no rosto e a garganta arranhava. Em casa os pais foram só preocupação e tentativas de se recompor. Já era noite, e diversas vezes lhe perguntaram o que fazia tão perto da beirada do penhasco. Contou toda a história, que Mansur apareceu, que ficou agressivo, que lhe fez recuar até cair. Chorou novamente, sentindo calafrios e arrepios só de lembrar. O que a família fez? O que seus tios e avós comentaram após contar?
Desacreditaram.
Alegavam ter inventado essa história para que ainda lhe fossem permitidas idas ao pico da praia, que não fosse proibida de ir até lá. Para que o noivado com Mansur fosse desfeito. Para que fizessem desgraça com o nome da família do rapaz. Diziam conhecer o garoto desde sempre, e ele não faria algo naquele nível. No outro dia a vila toda ficou sabendo da história, e a vila inteira foi de acordo com a defesa de Mansur. Por meses Ohana foi julgada e taxada de mentirosa. Os pais foram os que menos apreciavam essa história, mas sua mãe ainda parecia tentar arrancar a versão real dos fatos. Harry lhe dava total credibilidade.
Mansur tentava se aproximar novamente, da mesma forma com que tinha feito anos atrás. A diferença é que Ohana não lhe deu mais brechas. E nem a ninguém. Mesmo assim, ele ainda tentou. Era persistente, e ela sempre temia que fosse perder as estribeiras. Por isso tratava de estar sempre onde outra pessoa pudesse vê-la. Por isso, nunca mais visitou o pico da praia, seu lugar preferido na ilha.“O Fogo”
O plano de Mansur era simples: simular uma situação de perigo para Ohana, chegar e salvá-la. Assim atrair sua atenção e novamente seu apreço. Não parecia difícil, ainda mais com ajuda de um amigo. Só o fator perigo escolhido não pareceu seguir ao seu favor, já que o fogo é instável e Pele não se agrada por qualquer um que faz uso dele. O que era pra ser uma simulação de incêndio saiu do controle, colocando todos na casa em grave perigo enquanto dormiam. Ohana foi a primeira a acordar com a fumaça, seguida de seus pais; os três correram pelos cômodos da casa, acordando os tios e primos, para que saíssem logo dali. Mansur apareceu com a pose heroica no qual havia planejado, mas tudo o que Ohana não sentia era segurança; na verdade, tinha um pressentimento que aquilo não podia ser bom. Mesmo assim, não teve muito tempo para pensar a não ser tirar a família de dentro de casa antes que tudo fosse tomado.
Mahina era muito apegada à sua cultura, e tentou salvar algum amuleto, alguma figura, qualquer coisa. Harry procurou impedir, e tentou entrar na casa novamente para tirar a mulher dali. Tudo em vão. A casa foi tomada e desabou, e por pouco Ohana não ficou órfã dos dois pais. Porém, Harry conseguiu escapar, e nem sinal de Mahina para fora.“O Novo Mundo”
Harry não aceitou aquela situação de forma nenhuma, e seu luto pela mulher morta era contemplado com ódio, raiva e desilusão. A filha compartilhou consigo o medo de ter sido Mansur o responsável pelo incêndio, e ele não viveria num mundo onde teria de conviver todos os dias vendo sua filha apavorada na própria casa. Não, não, não, inaceitável. E Mahina não podia lhe impedir de sair da ilha, mais. Numa noite foi até os escombros da casa e procurou pela caixa metálica onde guardava seus pertences da vida antiga, inclusive algum dinheiro. Recolheu a filha e o que podiam carregar, e saíram com os cavalos em busca da primeira balsa para Kauai.
Lá já houve o primeiro choque. Harry abandonou os anos 80 e passou direto pelos 90, e Ohana não viveu nenhum daqueles. Kauai não é a maior ilha do Havaí, mas já apresentava um sinal de evolução bem maior que Ni’ihau. Passaram batido pela civilização, perderam-se, aventuraram-se nas ruas rígidas da cidade e foram de ilha em ilha, até conseguirem passagem para o continente.
Ohana sentia-se um ser de outro planeta. Não falava a língua, não conhecia todas aquelas cores e nem aquelas luzes todas. E não sabia se gostava delas. As roupas eram esquisitas, as ruas machucavam e o transporte não era vivo. E parecia assustador. Imagine esses dois em Nova York, em busca da família Hampshire para que lhes dessem auxílio. A quinta avenida lhe dava dores de cabeça, e incomodava os olhos. Em contrapartida, a casa dos avós paternos era clara demais, brilhante demais. Não aceitaram de primeira, é lógico, e exigiram um tipo de exame. Uma sigla esquisita. Onde passaram uma haste desagradável nas suas gengivas, e diziam ser rápido. Quando comprovado que era sim neta dos Hampshire aí sim os dois foram recebidos propriamente. Tudo o que Ohana podia pensar era como eram rudes. No Havaí se recebe primeiro, depois as perguntas.
Ainda assim, Harry disse não querer ficar em Nova York. Procurava algo mais calmo, para que Ohana não sentisse tanto o choque. Depois de alguma pesquisa, Weston foi a escolha, e logo então estavam de mudança.“Mais Provações”
Ohana chegou a Weston no dia do seu aniversário de dezessete anos, e nevava na cidade. Era semana de ação de graças, lhe disse o pai, além de lhe contar histórias de quando era mais novo e era essa época do ano. As luzes daqui não incomodavam tanto, mas ainda assim ocultavam as estrelas. Porém não parecia de todo mal. Chegaram à nova casa e foram logo recebidos pelo xerife da cidade, que apareceu por lá para dar as boas vindas. Harry saiu para cumprimentá-lo, e Ohana apenas espiou pela janela, com apenas os olhos aparecendo. Como forma de mostrar a hospitalidade da cidade, chegou a inclusive convidar os dois para jantarem em sua casa naquela noite. Não podiam negar: a receptividade lembrou-lhes um pouco de casa; mas a falta de habilidade no idioma só deixava Ohana ainda mais apavorada.
Por isso no tal jantar ficou completamente quieta, muda. Levaram um lei* simples de flores para a família, em agradecimento pelo convite, e durante toda a noite não proferiu uma palavra que fosse, apenas ouvia. Harry tomou a dianteira em conversar. O filho do xerife estudaria consigo, tinham praticamente a mesma idade, e ela definitivamente não sabia o que esperar. Escola? O que era? O que se aprendia nela? Ela sabia bastante coisa, certo? Devia ser fácil.
Nem um pouco. Era tudo muito diferente do que sabia, tudo novo e assustador demais. Já no primeiro dia quis desistir, encolhendo-se no seu quarto igual criança assustada. O pai lhe incentivou a continuar, e lhe deu mais algumas aulas de inglês em casa. Um dia de cada vez foram se ajustando, ou pelo menos tentando.
— Posso te ajudar a estudar, se quiser. Tem algum jeito pra isso? Facebook, twitter… até o morto MSN… — Elijah até tentou. Mas o que conseguiu? Os olhos semicerrados de Ohana. Para a primeira opção, pensou no seu rosto, encarou seu livro. Era o que significavam as palavras, certo? O que elas queriam dizer? Das outras duas nem se comentava. E por que o último estava morto? Coitado! Suspirou fundo, o rapaz, percebendo um pouco a gravidade da situação. — Você ao menos tem um celular?
— Não sei o que ser isso e se ter quero longe. — Defendeu-se, não sabendo se a palavra celular significava algo bom ou algo ruim. Não parecia bom. Célula não estava na aula de biologia? Por que estava também nas mãos das pessoas? — Não… preciso. Mahalo, aloha.
— Não precisa xingar também. — E tudo só fez com que ficasse mais confusa. Não estava xingando! O que pensava?!“As outras dificuldades da cidade”
Tudo parecia seguir tranquilo na primeira semana de aula, mesmo com toda a ansiedade e o medo do novo, que aos poucos se transformava em interesse. Tinha perguntas demais na cabeça, e por enquanto não tinha ninguém para quem perguntar. O pai fazia o máximo para responder, e ela sentia que não era tão próxima assim de Elijah ainda para o bombardeio de perguntas. Por isso as manteve para si, por ora. Um dia quem sabe teria a oportunidade. A questão agora eram as outras pessoas que lhe rodeavam na escola. Não todas, mas uma grande maioria. Começou com duas garotas se aproximando enquanto colocava livros em seu armário, pronta para ir pra casa.
— Ela fala inglês, será? Será que realmente fala? Hey, novata. — E estalou os dedos perto do seu rosto, como se não tivesse escutado ou entendido o que disse anteriormente. — Como. Era. A vida. De. Selvagem? — Falava pausadamente, e gesticulando cada palavra, como uma mímica debochada que desrespeitava seu povo e suas origens. Nada fez: apenas fechou o armário e saiu quieta, confusa, triste.
Nos outros dias começou a perceber o quanto as pessoas lhe julgavam por ser diferente. Mesmo que não dissessem nada, apenas com os olhos. Nas aulas estava constantemente desconfortável, tentando disfarçar a falta de concentração por receber toda essa carga. Isso começou a refletir nas notas, além da sua incapacidade de conseguir se ajustar ao nível dos outros alunos. Como se já não bastasse se sentir rejeitada na cidade nova, também se sentia frustrada com o próprio desempenho insatisfatório.“D de Diamante”
— Eu não consigooooo! — Elijah apareceu pra ajudar, afinal. Não sabia se ele era das pessoas mais pacientes, mas sabia que fazer birra era muito mais fácil que aprender matemática. Mesmo que isso viesse a irritá-lo de alguma forma. — Não adianta, eu sou um desastre. Muito obrigada pela tentativa. Quer um chá? — E iria se levantar, pegar o tal chá para si. Mas foi devidamente impedida pelo rapaz que dizia não deixá-la se levantar ou sair até que resolvesse o problema. Ou que chegasse perto. Ele tampouco sairia daquela cadeira, naquela sala de jantar. Mesmo com relutância, Ohana voltou a sentar direito na cadeira e a debruçar a coluna no caderno. Respirou fundo e encarou aquelas palavras e números misturados. Os outros faziam parecer tão fácil!
— Ok, vamos por partes. Lembra o que eu disse quando esses se encontram? — Assentiu com a cabeça e disse em voz alta. Estava certo. Fez isso com todos os processos e operações, e aí sim ela conseguiu se mexer para resolver aquilo. Demorou? Sim. E levou muitas tentativas até, enfim, chegar em outro resultado, já imaginando que estava errado novamente.
— Não, não, não é isso, eu devo ter… — E ao tentar alcançar a borracha para apagar foi interrompida novamente.
— Ei, não, calma. Isso tá… tá certo. Conseguiu.
Encarou Elijah, encarou o caderno rabiscado. De novo Elijah, de novo o caderno. Parecia realmente não acreditar, e parecia que tinha ganho na loteria. Ficou sinceramente e genuinamente feliz; abraçou Elijah e sentia que conseguiria ir bem em pelo menos um teste. Ehh, nem tanto. D foi a nota, nada muito brilhante nem expressivo. Mas quem acha que ela se abalou com isso ficou muito enganado.
— Por que parece tão feliz? É um D
— É, mas pra quem era F de 'fabulosa' e passou pra D de 'diamante', acho que é um bom passo. — E sorriu. Enfim depois de sair de Ni'ihau sorria genuinamente: do jeito que era desde pequena."Atrasada"
Todo esse otimismo e ajuda até valeram a pena. Ela ganhou um novo amigo, Elijah - com o qual que, por tabela passou a interagir com Morgan - e as notas até aumentaram, trazendo novas comemorações todos os dias para a dupla. Ohana parecia mais feliz com a cidade; falava um pouco melhor e se adaptava melhor à cultura americana. Tornou-se ainda mais receptiva com novas ideias, roupas e comida. O pai também fazia descobertas junto com ela, e proporcionou algumas. Uma que precisou pedir a ajuda e abusar da paciência de Elijah foi com o dito cujo celular. Apareceu na aula uma vez segurando o pequeno bloco preto na frente do rosto, dizendo tê-lo ganhado mas que não fazia ideia de como mexer. Nem por que ele parecia tão inútil. "Você tem que ligar ele primeiro". Disse, e em meio a muitos e muitos erros acabou conseguindo. Ou quase.
Parecia correr bem, aos trancos e barrancos, mas bem. Só não esperava nos últimos dias de aula, quando os resultados foram pregados na parede, que veria seu nome com uma grande palavra "Reprovado" impressa logo ao lado. Ela não sabia muito bem o que isso queria dizer, mas só de ver o olhar do amigo para si e que a palavra era diferente no dele já sentiu um peso grande nos ombros. — Por que o meu não é igual? — Sussurrou ao rapaz, que tinha ido ver com ela. Mordeu o lábio inferior e ficou apreensiva, olhando ao redor e notando os outros alunos que comentavam baixinho entre si seu fracasso. Ali ela perdeu o brilho por um momento, além de realmente se sentir o fracasso da vez. Definitivamente não foi um dia de música e arco-íris para Ohana, mas isso também não significa que a vida continuou sendo horrível.
Elijah se formou naquele ano, como todos os outros colegas da sua classe. E, como prometido, foi ao baile de formatura sendo sua companhia, e não uma das formandas. Pesou um pouco, não podia negar, saber que teria que fazer tudo aquilo de novo, e ainda sem a sua ajuda. Ou boa parte dela. Mas ainda assim estava feliz por ele ter completado essa parte. Agora seria sua vez. De novo.“B de Beleza Pura”
Na nova turma ela sentiu toda a ansiedade de começar de novo. Não tinha ninguém que conhecesse um pouco melhor, estava total e completamente sozinha, com os sucessores daqueles que lhe faziam ou diziam mal. Ou quase. Nos primeiros dias ficou sim sozinha, logo sendo abordada por um grupo singular certa vez. E não era negativamente. Impressionou-se quando o conglomerado de pessoas formado por Ruby, Vincent e Liam passou a agregá-la nos planos, mesmo que mais superficiais. Ainda assim se sentia acolhida ali. Elijah continuava insistindo em ajudá-la a estudar, mesmo que insistisse de volta de que não precisava. Ele trabalhava agora, não devia se concentrar nisso? Ou em faculdade?... de qualquer forma, com todo esse auxílio mais os novos amigos brilhantes suas notas aumentaram, assim como suas capacidades de uma forma geral. Este último ano pode-se dizer que foi o ano de maior evolução pessoal para Ohana, que conseguiu reverter de forma majestosa seu desempenho e sua compreensão, além de aprender coisas maravilhosas sobre música, cinema e literatura. Nunca voltou para Ni’ihau, mesmo que já tivessem passado uma semana em Honolulu no último verão. Não pode negar: sente saudades. Mas não sabe mais se voltaria para ficar. Provavelmente não.
EXTRAS
Gostos:
Adora música
Flores e conchas sempre são bem-vidas na sua casa e no quarto, de decoração
O mar e todos os seus aspectos: o som; a temperatura; a cor; os movimentos… são todos muito terapêuticos
Gosta de trabalhos manuais: sua decoração é quase toda feita por si mesma
Além de adorar música, também adora dança
Gosta muito de lugares altos, mesmo depois do incidente. A verdade é que consegue meditar quando encarando a paisagem logo abaixo
Uma pessoa que gosta muito de contato físico, sendo estes muito significativos para si quando sinceros
A fruta mais produzida e consumida no Havaí é o abacaxi, por isso é a sua preferida
Também adora animais, inclusive dos mais exóticos.
Desgostos:
Se sente desconfortável quando parecem falar de si sem sua presença. Mesmo que seja bom. As experiências com isso não são boas.
Quando acham chato ou entediante que fale um pouco da sua terra, e principalmente, quando não deixam isso claro. Manter a pose de desinteresse só vai deixá-la mais irritada
Não gosta nada de mentiras e omissões, mesmo que pratique uma - a do pseudo-noivo. Não acha que precisaria contar disso nessa vida nova.
Nem um pouco apoiadora da violência, por isso sempre tenta colocar um pouco da própria paciência em Elijah, que costuma explodir um tanto fácil…
Que tirem sua sensação de liberdade de qualquer forma. Seja fisicamente, verbalmente, psicologicamente: não gosta nem um pouco de ser encurralada ou presa.
Que sejam maldosos com seres mais ‘idefesos’, como crianças animais e/ou idosos. Pessoas que fazem isso não têm coração…
Adora música, mas não gosta dessas onde não há uma letra. Como ela vai cantar junto assim?
CURIOSIDADES:
Toca ukulele, e o seu foi feito por si mesma.
Continua meditando todo fim de tarde, igual fazia em Ni’ihau. Não no pico da praia, mas ainda assim num ponto alto onde consegue ir.
Já tentou plantar um pé de abacaxi no quintal de casa. Não deu certo. Ficou triste um tempo, mas acabou tentando de novo há alguns dias.
Ainda tem contato com os parentes de Nova Iorque, mas ainda parece esquisito… ainda assim, ela os trata como trata a todos
Acha improvável, mas no fundo no fundo tem medo que Mansur resolva lhe procurar. E que encontre.
Pode parecer estranho, ou até engraçado, mas morre de medo de ônibus. Imagine! São enormes caixas de metal que podem te esmagar ou estraçalhar em segundos! Nunca pegou o ônibus pra escola, sempre preferindo ir a pé ou de bicicleta.
Além da flor na orelha, é possível identificar o Havaí nas lei que usa. Uma delas foi sua mãe que fez quando era criança, e a outra foi feita por si mesma.
- Spoiler:
[img][http://www.niihaushell-leis.com/uploads/6/0/3/5/60357309/dsc-0017_orig.jpg[/img]
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|