Forks RPG diferente
Sex Set 13, 2019 3:34 pm
Foto
[color:48ed=#ccoorr]The
[color:48ed=#ccoorr]NOME + Significado + História escolha; Aniversário + Signo; Idade+Profissão; Nacionalidade; Sexo+Sexualidade
AparênciaPP:
ícones
- Surprise!:
[color:48ed=#ccoorr]FAMÍLIA[color:48ed=#ccoorr]PERSONALIDADE:[color:48ed=#ccoorr]HISTÓRIA:
[color:48ed=#ccoorr]GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS
[color:48ed=#ccoorr] Gostos:
[color:48ed=#ccoorr] Desgostos:
[color:48ed=#ccoorr]EXTRAS
Re: Forks RPG diferente
Sex Set 13, 2019 3:38 pm
" Ser amor pra quemanseia. Solidão de casa cheia. Dar a voz que incendeia. " - Milton Nascimento
The Outcast
- Surprise!:
" And I think to myself what a wonderful world
A noʻonoʻo wau iaʻu iho he honua maikaʻi"
BASIC
OHANA Haka'a Hampshire
Ohana é um nome que tem origem no havaiano - língua indígena das ilhas do Havaí - e significa "família", no sentido mais completo do termo. Isso porque, para os havaianos, a família tem um significado mais amplo do que apenas as pessoas unidas aos laços sanguíneos. O termo estende-se a todas as pessoas unidas pelo afeto, pela amizade, cooperação e convívio. É uma palavra que faz parte da cultura havaiana. Ela é [s]comumente usada[/s] entre os habitantes das ilhas. Há uma frase que ficou bastante conhecida a partir do desenho animado da Disney [s]"Lilo & Stitch"[/s]. A mesma é dita por Lilo, sua protagonista, ao Stitch, um pequeno extraterrestre azul. Na frase, Lilo explica o significado dos laços afetivos que unem as pessoas independentemente da relação de sangue:“Ohana significa família e família quer dizer aquela que nunca nos esquece ou nos abandona.”.
18 primaveras não completas || Havaiana || Heterossexual
Primogênita e filha única de Harry Hampshire
No momento Ohana convive apenas com o lado Hampshire da família, sendo em casa apenas ela e seu pai Harry até chegarem a casa de sua avó, onde também reside seu tio. Comentando primeiramente como era a família no Havaí, vivia junto de seus pais, tios e sobrinhos na mesma casa, e com os avós e bisavós nas casas ao lado. Era uma vila pequena, com pouquíssimos habitantes e quase nenhum contato com o mundo exterior. Sua mãe era nativa havaiana, e seu pai natural de Forks. Harry morou na ilha de Ni’ihau por muitos anos, e julgou que ficaria por ali até o fim dos seus dias. Acontece que conflitos e atritos, além da perda da esposa fizeram com que decidisse ir para os Estados Unidos junto da filha, e praticamente acabaram de chegar em Forks, cidade natal de Harry. Mesmo no Havaí, Ohana não conhecia muitos da sua idade, e tinha poucos amigos que não fossem muito mais velhos para brincar. Tampouco tinha irmãos. E isso criou um laço muito forte com os pais, o que a destruiu quando a mãe se foi, e se intensificou com o pai quando veio para cá.
APARÊNCIA:
De vista ela já parece ter algo… diferente. Tem um ar de quem não é daqui. A pele é mais amarronzada, os olhos com as pontas levemente - quase imperceptíveis - puxadas e os lábios mais cheios: carnudos. O cabelo é longo, ondulado e negro, sempre adornado com uma florzinha pendurada na orelha, com seus tons coloridos e chamativos em contraste com o escuro dos fios, que contornam um rosto de bochechas mais cheias, dando a impressão de ser fofo e macio. Os olhos são castanhos e grandiosos, possuindo no conjunto sobrancelhas agitadas e expressivas, tendo Ohana uma capacidade em movê-las de infinitas formas para demonstrar seus sentimentos. Por um bom tempo esse foi seu recurso quando a fala foi insuficiente, por isso é quase especialista nisso. De corpo? De longe dos mais magros, mas ainda assim com proporções belas e torneadas, Com seios e coxas um pouco mais fartas. É pequena, mais ou menos, medindo 1,60m de altura está um pouquinho abaixo da média. Mas, ainda assim, comparada aos amigos com idade próxima é pequena sim. E, tendo uma aparência e aura gentis, engana-se quem pensa que seus músculos não trabalham. Não são dos mais definidos ou aparentes, mas ainda assim têm potência. E isso apenas de viver no meio da mata e da praia, subindo em coqueiros e cuidando das culturas da família. Outro fator chamativo são duas cicatrizes, localizadas na palma da mão esquerda e no antebraço direito. Não são grandes nem feias, mas definitivamente nada comuns. Ohana não fala muito sobre elas, apenas que se acidentou na ilha. O que não é mentira, só não comenta além disso.
- The Colors Of The Rainbow, So Pretty In The Sky:
PP: [ Auli'i Cravalho ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Desde pequena Ohana foi mais criativa do que ativa. O que isso quer dizer? Ela sempre inventava moda: uma nova brincadeira, novos passos de hula ou novos desenhos para o artesanato. Claro que não havia tantas pessoas assim para acatar suas ideias, por isso quase sempre acabava colocando-as em prática sozinha. Ou com a mãe. Fato é que não reclamava disso. Pelo contrário: já achava que tinha muito. Passava muito tempo em casa com a mãe, mudando o que podia da decoração ou ajudando na cozinha, sempre com uma música saída da própria garganta para acompanhar. Outro fato: Ohana adora cantar. E fazer música, e dançar ao som de música. Em Ni’ihau não tinha tantos recursos além dos instrumentos artesanais e a própria voz, mas se virava com o que tinha. Não conhecia outra realidade, afinal!
Somada a essa criatividade, para que todos os seus projetos dessem certo, a paciência era um fator tão forte para Ohana que chegava a inspirar. Desenvolveu uma calma e pacifismo impressionantes, e nem mesmo a fase mais conturbada da puberdade abalou essa calmaria. Faz trançados de fibra, monta ukuleles e cozinha com também um nível incrível de concentração. É determinada, e não gosta de deixar as coisas pela metade. Mesmo que não goste no processo, vai até o fim com o que se se propôs a fazer, e alguns lhe atribuem a teimosa para essa característica. E não só com isso, Ohana é teimosa também com outros segmentos. Com seus princípios, suas ideias. Defende suas convicções até o fim, ou até se der conta que está errada. Aí ela pode pedir desculpa. Com uma carinha emburrada. Que chega a ser adorável. O que é outra característica notável: a doçura e a gentileza. Mesmo tendo passado por muita coisa considerada ruim, Ohana não deixou de lado os sorrisos constantes, palavras e gestos positivos. É teimosa com os princípios, certo?
Além disso acabou ficando muito curiosa desde que se mudou para o continente. Na sua pequena ilha não existiam carros, estradas, televisão, celulares. E, do nada, acabou entrando num mundo onde tudo isso era real e possível, praticamente entrando em desespero com tantas possibilidades. Além da língua inglesa, no qual teve tão pouco contato ao longo da vida. Sua sorte? Teve ajuda para se adaptar, e tem até hoje. Dos pouquíssimos amigos que fez aqui, é para eles que recorre quando em dúvida sobre alguma coisa, e são quem recorrem a ela quando precisam de algum conselho. Não tem vergonha de perguntar suas dúvidas, e de parecer criança quando não entende, assim como não tem medo de errar. É, literalmente, realmente, uma criança em aprendizado nessas questões, mas uma anciã nos assuntos certos.
É difícil vê-la nervosa, irritada. Mas não é impossível. Ela só não controla o que diz quando brava, o que já lhe traz arrependimentos quase todas as vezes, podendo falar demais ou falar besteira que ofenda as pessoas que ama. Mas, ainda assim, é uma pessoa que segue fielmente o espírito do Aloha, e se estressar já não é uma prioridade. Com seus medos se torna totalmente dependente das outras pessoas, não sabendo lidar direito com eles. Um defeito no qual ela ainda procura trabalhar, não obtendo muito sucesso desde que começou.
HISTÓRIA:“Uma vila”
Harry Hampshire era um nome famoso no estado de Nova Iorque nos anos 80, conhecido por realizar escaladas e peripécias que pessoas julgavam impossíveis ou inumanas. Não havia desafio que ele não aceitasse, e majestosamente cumprisse. Além de escalar as mais perigosas montanhas, também saltava delas, numa queda livre para pousar ao chão. O último desses desafios foi escalar as montanhas do estado do Havaí, todas elas.
A última ilha era um pedaço de terra muito pequeno, logo ao lado de Kauai, chamada de Ni’ihau. A ilha não tinha tantas montanhas que fossem muito altas, mas tinha sim seus desafios. Depois de muita pesquisa sobre ‘a ilha proibida’, o jeito foi pedir aos proprietários permissão para entrar nos domínios da área particular. Os Robinson aceitaram a ideia com certo receio, mas acabaram acatando ao pedido.
E lá ele foi, pousando o helicoptero no solo árido na menor das ilhas havaianas. Procurou os desafios de altitude, venceu-os, e os documentou. Tudo iria para a América na mesma semana, na televisão. A equipe só não esperava ser surpreendida por uma tempestade de verão, derrubando o veículo deixando a maior parte da equipe de três pessoas morta. O piloto e o câmera faleceram, e Harry ficou apenas desacordado.
O barulho chamou a atenção dos moradores que estavam perto, e assim que o dia raiou foram verificar o que se tratava. Encontraram os três homens, e se espantaram quando viram um deles ainda apresentar sinais vitais. Levaram-no para a vila, cuidaram de seus ferimentos e lhe deram hospedagem e comida até que se recuperasse, e voltasse para casa, depois de enterrar os outros rapazes.
A verdade era que Harry não queria voltar pra casa. Convivendo com os moradores do vilarejo percebeu as simplicidades da vida, como nada daquelas possessões materiais fazia sentido, e como era melhor a convivência humana. Se apaixonou pela ilha, pela vida nela, e se apaixonou também por Mahina, filha mais nova do chefe da tribo. Aprendeu o idioma, aprendeu os ofícios, e se adaptou muito bem lá. O casamento foi árduo de se conseguir, mas ao provar seu valor para a vila, Harry e Mahina foram prometidos e casaram, não demorando a nascer a primeira e única filha.“Os conflitos”
O casal ia muito bem, obrigado. As únicas dificuldades no casamento diziam respeito à criação da filha, principalmente. Harry era estrangeiro, Mahina era local. Harry queria ensinar-lhe o inglês, Mahina dizia que ela não precisaria. Harry não aceitava certas tradições, Mahina já pensava em prometer a mão da filha no futuro. Por interesses comerciais. Mas, na verdade, era a pequena aparecer na sala que os dois esqueciam todas essas diferenças, coisa que foi deixando esses tópicos de lado. Não pareciam importantes, na verdade. Ensinaram-lhe o que todas as crianças aprendiam na ilha: recolher as conchas do mar no inverno, a montar os lei com as conchas, a cozinha local e tantos outros ofícios.
Ohana aprendia rápido, já que era muito dos trabalhos manuais. Comunicava-se muito bem, e adorava altitudes, assim como o pai. De vez em quando ia aos picos onde o mar quebrava e observava a imensidão azul que se estendia para além de onde os olhos alcançam. Era o seu espaço para ficar sozinha e pensar, ou apenas não fazer nada. Meditar também era uma boa pedida. Pedia a Namaka pelas bênçãos ao próximo dia, e a Pele agradecia pela força, e pelo fogo que os aquecia. A vida era boa, parecia boa.“O pretendente”
Ohana não tinha muitos amigos e se concentrava mais em trabalhar no que gostava, por isso estranhou quando Mansur se aproximou dela, tentando ser seu amigo. Ela devia estar próxima dos doze anos, e tinha certa dificuldade em entender ou agir de acordo com uma amizade. Mansur era razoavelmente mais velho, já com catorze anos, mas parecia sincero. Semanas se passaram e eles devidamente construíram uma amizade. Ohana era bastante sociável, entenda, e ao ter o primeiro amigo de verdade e sólido não perdeu a oportunidade. Isso fez bem para a menina, que acreditava ter sido uma decisão espontânea. Conversavam sobre muita coisa: os materiais que a ilha produzia, como devia ser o mundo lá fora, piadas sobre os Robinson que apareciam ali toda semana para inspeção da vila.
Só que quando completou treze anos lhe foi informado pela mãe que Mansur era basicamente para ser seu futuro esposo, quando atingisse a maioridade. Nem mesmo o pai sabia dessa decisão, e ficou irritado. Ohana, por sua vez, ficou confusa e surpresa. Não era uma aproximação amigável? Apenas de interesse? E como assim esposo? Não o queria como marido, eram amigos! Certo?
Ouviu os pais discutirem esse assunto por dois dias, sem nem ter espaço para pensar direito, ou dizer sua opinião. Pela primeira vez se sentiu sufocada em casa, e correu ao pico da praia para fugir daquilo por um momento. O tal Mansur apareceu do seu lado, e já sabia que a novidade foi contada. Dizia ser um alívio enfim ela saber do futuro que teriam, e que não via a hora da hora chegar. O que ele não esperava era ser rejeitado pela garota, que se desculpou mil vezes a ele, mas que não era isso que queria para si. Que conversaria com a mãe e tudo mais.
Mansur mudou da água pro vinho com aquele discurso. O rosto mudou, a atitude mudou. Para alguém na beira de um penhasco que dava diretamente no mar, recuar assustada de alguém não parece algo muito seguro. Dizia coisas sobre ele ser a pessoa certa para ela, e que nada mudaria isso. Que fazia isso por pena, já que ela não conseguiria melhor. Ohana tentava se concentrar em não cair, mas todas aquelas sentenças lhe tiraram o foco e escorregou na beirada. Segurou-se num galho precário, onde machucou as mãos e braços. Chorou por horas até ser ouvida e resgatada.“A mentirosa”
Ohana foi resgatada e nem sabia de onde arrumou força pra se segurar por tanto tempo, e de onde vinha fôlego e voz para gritar por socorro. Seus músculos estavam dormentes, e não os sentia direito. Havia um forte rastro das lágrimas no rosto e a garganta arranhava. Em casa os pais foram só preocupação e tentativas de se recompor. Já era noite, e diversas vezes lhe perguntaram o que fazia tão perto da beirada do penhasco. Contou toda a história, que Mansur apareceu, que ficou agressivo, que lhe fez recuar até cair. Chorou novamente, sentindo calafrios e arrepios só de lembrar. O que a família fez? O que seus tios e avós comentaram após contar?
Desacreditaram.
Alegavam ter inventado essa história para que ainda lhe fossem permitidas idas ao pico da praia, que não fosse proibida de ir até lá. Para que o noivado com Mansur fosse desfeito. Para que fizessem desgraça com o nome da família do rapaz. Diziam conhecer o garoto desde sempre, e ele não faria algo naquele nível. No outro dia a vila toda ficou sabendo da história, e a vila inteira foi de acordo com a defesa de Mansur. Por meses Ohana foi julgada e taxada de mentirosa. Os pais foram os que menos apreciavam essa história, mas sua mãe ainda parecia tentar arrancar a versão real dos fatos. Harry lhe dava total credibilidade.
Mansur tentava se aproximar novamente, da mesma forma com que tinha feito anos atrás. A diferença é que Ohana não lhe deu mais brechas. E nem a ninguém. Mesmo assim, ele ainda tentou. Era persistente, e ela sempre temia que fosse perder as estribeiras. Por isso tratava de estar sempre onde outra pessoa pudesse vê-la. Por isso, nunca mais visitou o pico da praia, seu lugar preferido na ilha.“O Fogo”
O plano de Mansur era simples: simular uma situação de perigo para Ohana, chegar e salvá-la. Assim atrair sua atenção e novamente seu apreço. Não parecia difícil, ainda mais com ajuda de um amigo. Só o fator perigo escolhido não pareceu seguir ao seu favor, já que o fogo é instável e Pele não se agrada por qualquer um que faz uso dele. O que era pra ser uma simulação de incêndio saiu do controle, colocando todos na casa em grave perigo enquanto dormiam. Ohana foi a primeira a acordar com a fumaça, seguida de seus pais; os três correram pelos cômodos da casa, acordando os tios e primos, para que saíssem logo dali. Mansur apareceu com a pose heroica no qual havia planejado, mas tudo o que Ohana não sentia era segurança; na verdade, tinha um pressentimento que aquilo não podia ser bom. Mesmo assim, não teve muito tempo para pensar a não ser tirar a família de dentro de casa antes que tudo fosse tomado.
Mahina era muito apegada à sua cultura, e tentou salvar algum amuleto, alguma figura, qualquer coisa. Harry procurou impedir, e tentou entrar na casa novamente para tirar a mulher dali. Tudo em vão. A casa foi tomada e desabou, e por pouco Ohana não ficou órfã dos dois pais. Porém, Harry conseguiu escapar, e nem sinal de Mahina para fora.“O Novo Mundo”
Harry não aceitou aquela situação de forma nenhuma, e seu luto pela mulher morta era contemplado com ódio, raiva e desilusão. A filha compartilhou consigo o medo de ter sido Mansur o responsável pelo incêndio, e ele não viveria num mundo onde teria de conviver todos os dias vendo sua filha apavorada na própria casa. Não, não, não, inaceitável. E Mahina não podia lhe impedir de sair da ilha, mais. Numa noite foi até os escombros da casa e procurou pela caixa metálica onde guardava seus pertences da vida antiga, inclusive algum dinheiro. Recolheu a filha e o que podiam carregar, e saíram com os cavalos em busca da primeira balsa para Kauai.
Lá já houve o primeiro choque. Harry abandonou os anos 80 e passou direto pelos 90, e Ohana não viveu nenhum daqueles. Kauai não é a maior ilha do Havaí, mas já apresentava um sinal de evolução bem maior que Ni’ihau. Passaram batido pela civilização, perderam-se, aventuraram-se e enfim conseguiram passagem para o continente. A família Hampshire ainda morava no mesmo lugar, na cidade de Forks, e Harry esperava conseguir auxílio dos pais quando chegasse lá para ao menos conseguirem começar a vida.
EXTRAS
Gostos:
Adora música
Flores e conchas sempre são bem-vidas na sua casa e no quarto, de decoração
O mar e todos os seus aspectos: o som; a temperatura; a cor; os movimentos… são todos muito terapêuticos
Gosta de trabalhos manuais: sua decoração é quase toda feita por si mesma
Além de adorar música, também adora dança
Gosta muito de lugares altos, mesmo depois do incidente. A verdade é que consegue meditar quando encarando a paisagem logo abaixo
Uma pessoa que gosta muito de contato físico, sendo estes muito significativos para si quando sinceros
A fruta mais produzida e consumida no Havaí é o abacaxi, por isso é a sua preferida
Também adora animais, inclusive dos mais exóticos.
Desgostos:
Se sente desconfortável quando parecem falar de si sem sua presença. Mesmo que seja bom. As experiências com isso não são boas.
Quando acham chato ou entediante que fale um pouco da sua terra, e principalmente, quando não deixam isso claro. Manter a pose de desinteresse só vai deixá-la mais irritada
Não gosta nada de mentiras e omissões, mesmo que pratique uma - a do pseudo-noivo. Não acha que precisaria contar disso nessa vida nova.
Que tirem sua sensação de liberdade de qualquer forma. Seja fisicamente, verbalmente, psicologicamente: não gosta nem um pouco de ser encurralada ou presa.
Que sejam maldosos com seres mais ‘indefesos’, como crianças animais e/ou idosos. Pessoas que fazem isso não têm coração…
Adora música, mas não gosta dessas onde não há uma letra. Como ela vai cantar junto assim?
CURIOSIDADES:
Toca ukulele, e o seu foi feito por si mesma.
Continua meditando todo fim de tarde, igual fazia em Ni’ihau. Não no pico da praia, mas ainda assim num ponto alto onde consegue ir.
Acha improvável, mas no fundo no fundo tem medo que Mansur resolva lhe procurar. E que encontre.
Além da flor na orelha, é possível identificar o Havaí nas lei que usa. Uma delas foi sua mãe que fez quando era criança, e a outra foi feita por si mesma.
- Spoiler:
Re: Forks RPG diferente
Dom Out 13, 2019 11:11 pm
" Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácilfazerum castelo... " - Toquinho & Vinícius
The Exiled
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"do you ever feel like a misfit? everything inside you is dark and twisted"
BASIC
CLARA Alice Zummach
“O nome Clara tem origem do latim Clarus, a partir do adjetivoclara, e significa ‘brilhante, ilustre’. Tem sido utilizado como um nome inglês desde a Idade Média, inicialmente na forma Clare, embora Clara tenha se tornado mais popular no século XIX. O nome Alice tem origem nas versões francesas Adaliz, Alesia, Aliz, e significa ‘de qualidade nobre’, ‘de linhagem nobre’. O nome foi popularizado por volta do século XII na França e na Inglaterra, principalmente por influência dosromances da época, através das variantes latinizadas Alesia e Alicia. “
18 verões || Estadunidense || Heterossexual
Primogênita e filha única dos Zummach
Clara nasceu, em parte, sendo muito desejada. Tudo para depois não ser mais tão desejada assim. Foi uma mistura de interesses e falta deles, que resultaram num parto tranquilo e rápido num dia quente de verão. O choro foi forte, porém durou pouco tempo, e os os olhos se tornavam desconfiados e atentos já nos primeiros minutos de vida. Seu pai estava presente no dia, e essa foi uma das poucas lembranças que tem dele.
Sua mãe é Ashley Carter, quem desde nova sonha e almeja a vida boa dos mais abastados sem muita dificuldade. A primeira alternativa foi encontrar um marido rico, o que deu certo logo de cara. Trabalhava num restaurante como garçonete, e acabou fisgando um empresário carente e muito bem sucedido, Peter. Era um homem bondoso e generoso, que se viu apaixonado por Ashley, e logo se casaram. Ashley logo engravidou, e Peter não podia estar mais feliz com a primeira filha. Só que a descoberta de um amante por parte da esposa, além das motivações do matrimônio fizeram o homem de coração partido tanto desmantelar a relação quanto duvidar da paternidade da menina. Se já não fosse estressante o suficiente, só piorou quando a informação vazou na mídia. Peter é o pai biológico de Clara, e por vezes lhe visitava, tendo sumido pelo mundo um tempo depois. Ashley perdeu todos os bens e investiu seus últimos números num bilhete de loteria, que por muita sorte acabou sendo premiado sozinho. Ganhou uma bolada, e colocou parte desse dinheiro em bitcoins depois de ler um anúncio na internet. Tendo mais sorte que juízo, o investimento deu mais do que certo, e hoje as duas vivem extremamente bem sem muito esforço. Ashley também é hipocondríaca e paranoica, refletindo e descontando essas ansiedades na filha desde que era muito pequena.
APARÊNCIA:
Clara é uma garota excepcionalmente... sim, normal. Garota não. Se fez mulher e se prova mulher madura.
Erm... quase. Seus 1,58m de altura mostram toda sua firmeza e convicção, refletidas pelo cabelo curto e amarronzado. Não só isso, os olhos tudo podem perceber, com seus surtos de distração. Castanhos como... como... uma noz, talvez? Nesse mesmo tom. Quantas expressões diferentes podem assumir tal rosto? Que pode dar falsa impressão de uma personalidade infantil, quem sabe marrenta? Mas que só tem a surpreender. E, ainda, um sorriso de deixar o maior vilão mais aliviado com a vida de trazê-lo. Apesar da pouca desenvoltura, e ainda não tão fartas curvas, Clara consegue compensar-se com a própria forma de ser, deixando de lado superficialidades efêmeras.
- Oh, But It's Ok To Be Different, 'Cause Baby So Am I:
PP: [Jenna-Louise Coleman ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Clara é uma pessoa extremamente marcante, e é uma pena que tenha ficado confinada por tanto tempo. De primeiras impressões o que fica é certa infantilidade e agitação. É uma menina que não para quieta, e nunca consegue ficar totalmente estável: - às vezes nem dormindo - sempre tem que estar movimentando alguma parte do corpo. Pés, mãos, cabeça, dedos, ou até fazendo algum som com a boca. Há aqueles que se incomodam com essa ânsia de gastar toda essa energia que parece nunca acabar. E também ela se distrai muito fácil: pode estar falando de doces, e do nada dar um estalo e pensar em abelhas, podendo até voltar para o assunto dos doces novamente sem nem perceber. E fala muito e fala muito rápido, exigindo certa atenção e dedicação do ouvinte se quiser saber tudo o que se passa na cabeça dela. Boa sorte, eu desejo.
Mas àqueles que dedicam sua atenção a ouvir e prestar atenção, notará que ela é uma garota muito inteligente, com conhecimento abundante pra oferecer, mesmo que em áreas específicas de seu interesse. Ela sabe muito, e tem muito que gostaria de dizer e oferecer pro mundo. Não são todos que desejam ouvir, e ela está sempre a procura dos interessados. Além disso, tem um modo de agir cativante e animado, tudo o que poderia facilitar fazer amigos aos montes, mas as circunstâncias não lhe foram boas durante a infância e puberdade para que conseguisse. É uma menina bondosa, altruísta e carinhosa, com um coração gigantesco e livre de pré e preconceitos. Os animais que encontra recebem nome e carinho, sendo cuidados ou libertados com segurança; os desenhos são perfeccionistas e levados mais do que a sério.
Fora isso, há problemas que dificultam a socialização. Por exemplo, ela é muito inocente e ingênua. Conviveu pouco com ironias ou sarcasmo, por isso quase nunca compreende frases com outras intenções. Não vê maldade nas pessoas para grande parte das situações, mesmo que seja exagerada quando desconfiada. Tem gestos e ações infantis e adoráveis, raramente levados a sério. E, ainda, sofre com reações de abstinência quando esquece de tomar seus remédios, já que há relação de dependência por culpa da mãe. Ela se transforma, com comportamento abrupto e complicado, agressividade impulsiva e gratuita, além de crises de choro incontroláveis.
" Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade"Popularmente conhecido por TDAH, é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e que não param quietas por muito tempo.Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória - são muito esquecidos. São inquietos, parece que só relaxam dormindo; vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos.
Por não ser considerada uma doença e sim um transtorno, o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade não tem cura, apenas tratamento. Este tratamento é possível através de ajudas como psicólogos. Os psicoestimulantes são o padrão-ouro no tratamento do TDAH até os dias atuais. Eles apresentam um alto poder de eficácia e melhoram o funcionamento das áreas cerebrais responsáveis pelos sintomas do transtorno.
HISTÓRIA:
Após o casamento apressado entre Ashley e Peter, a moça foi imediatamente de mudança para a mansão dos Zummach, assim que findada a lua de mel. A mais esperançosa e ansiosa em enfim ter a vida de pompa e luxo que tanto dizia merecer. E claro, a vida de casal feliz durou por algum tempo, até que Ashley engravidasse e tivesse sua primeira filha: quem já de primeira atraiu o amor e os encantos de seu genitor. Peter ficou encantado ao ponto de quase não querer se desgrudar da criança, e por um tempo deixou que ficasse sentada na sua cadeira alta dentro do escritório, enquanto ele trabalhava. Por vezes brincava com ela, ou conversava, mesmo que só recebesse burburinhos e sons incompreensíveis de um bebê.
Com o crescimento de Clara, Ashley começou a sentir que o marido não lhe dava mais tanta atenção. Parecia ou muito interessado no trabalho ou na filha, e distante de si. Com receio e certa paranoia de que perderia o casamento - e a vida boa - Ashley decide prover mais um filho à família, mas isso seria complicado sendo poucas as noites investidas. Sendo assim, Ashley quebrou os votos de matrimônio, seduzindo e tomando como amante um dos empregados da casa. Ainda falhando em engravidar, os dois foram pegos e houve desconfiança de que houve traição antes de se casarem. E, até mesmo duvidou se Clara fosse sua filha de verdade. Nisso se tornou mais distante, mais seco e amargurado. Não voltou atrás em nenhum momento ao anunciar a decisão de se divorciarem, e ainda pediu um exame de DNA para Clara. E ainda que a paternidade tenha sido comprovada, não voltou ao tratamento de antes. Descontou na criança os erros da mãe, e pode apostar que ela sentiu muito mais.
Ashley voltou para a casa da mãe, sem emprego, sem ensino superior e com uma criança pra criar. E enquanto tudo isso acontecia, a menina ia à escola nos seus primeiros anos. E nem ali a vida seria mais fácil. Os professores reclamavam que ela falava demais, não ficava quieta na cadeira ou que desenhava muito. Queixas constantes, chamadas da mãe à diretoria, além da eterna depressão que os próprios colegas faziam ela sentir ao zombar de sua personalidade fizeram a mãe tomar algumas decisões. Assim que a sorte grande lhe sorriu e conseguiram novamente muito dinheiro, Clara começou a estudar em casa, além de não sair mais de lá e também ir atrás do que era o problema. Tinha cinco anos quando foi tirada da escola e apresentada a um tutor particular, além de diagnosticada com TDAH, rara entre as meninas. Este tutor era como seu segundo pai, já que o primeiro fazia ainda algumas visitas periódicas - mesmo que fosse estranho e esquisito, o clima. Era sábio e paciente com seu problema de concentração e memória, fazendo com que ela gostasse dele em muito pouco tempo. Foi ele quem lhe aflorou o gosto pela biologia dos insetos, e incentivava a continuação desse estudo. Quando o pai sumiu pelo mundo, sem aparecer mais para si ou na cidade, consolou seu coração amargurado de pré-adolescente, mas quando ele mesmo se mudou sem avisar não havia quem lhe ajudasse. Era um de seus únicos contatos com o mundo exterior - além do hospital, quando se sentia mesmo minimamente doente - e um contato que apreciava e muito. A segunda tutora era má, rude e impaciente, também agressiva. Odiava grilos e sempre gritava quando a menina pedia para não matá-los. Repudiava arte, e rasgou vários de seus desenhos feitos na aula.
Certo dia resolveu fugir. Não fugir, fugir e não voltar. Apenas sair correndo por aí, descobrir um pouco da cidade. Chamou Rose para ir consigo, se pudesse, e a encontrasse na praia. Problema que não conseguiu esperar a amiga chegar e já foi indo para o mar. E foi indo, e indo, e indo, até não conseguir mais voltar. Foi puxada e empurrada por ondas, rolou e boiou por um bom tempo e teve de ser reanimada na areia mesmo. Desmaiou e só acordou novamente num quarto de hospital. Desde então nunca mais contestou sua mãe, mantendo-se dentro de casa ainda que sonhasse com o mundo lá de fora. Até alguns meses atrás, quando ao completar dezenove anos resolveu que já era hora de se desprender desses receios e matar sua curiosidade de vez.
EXTRAS
Gostos:
Arte
Insetos
Dias ensolarados
Natureza
Lápis de cor
Cor Violeta
Cultura dos anos 80
Desgostos:
Comidas amargas
Violência
Estar de cabelo comprido
Ficar isolada de novo
Seus rompantes de esquecimento / perda de memória
MEDOS:
Possui o medo extremo de mar, lagos e piscinas, além de superfícies fundas e cheias de água, sentido tanto pavor de situações que envolvam esses elementos, como raiva de apenas mencioná-los. Procura sempre manter distância disso, e os apelidou carinhosamente de 'máquinas instantâneas de matar'. Como consequência disso, não sabe nadar.
CURIOSIDADES:
Suas únicas amigas são sua médica e a filha, com quem se relaciona desde sempre e sendo essas as únicas relações fora de casa.
Adora arte e ilustração, e ela pratica o realismo
Rói as unhas, e é uma grande complicação deixá-las num tamanho socialmente aceitável
Faz um suflê maravilhoso, quase um manjar dos deuses.
Ainda não sabe o que quer pro futuro: apenas quer se libertar e descobrir o que há para fazer
Já esteve em dois empregos: numa loja de roupas e num escritório. Não durou muito mais que um mês em nenhum deles
Re: Forks RPG diferente
Dom Out 13, 2019 11:43 pm
" Eu não pedi pra nascer. Eu não nasci pra perder. Nem vou sobrar de vítima das circunstâncias." - Lulu Santos
The Foreigner
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"i was uptight, wanna let loose i was dreaming of bigger things"
BASIC
SHANTI Hakeem
A palavra Shanti vem do Hinduísmo e significa paz. Shanti é uma palavra que denota paz, tranquilidade, cessação. É derivada da raizsam, que significa "estar calmo, cessar, estar contente". Quando entoado por três vezes, acrescentando uma sílaba "hi" ao final (Shanti, shanti, shantihi), o mantra passa do sentido de paz interior para o sentido da paz em sua forma mais abrangente, paz no sentidouniversal. Shanti Shanti Shanti significa "a paz que ultrapassa o entendimento".
20 Invernos || Indiana || Barista || Bissexual
Primogênita e filha única de Chaaya HakeemNascida numa noite de ano novo, num dos únicos dias de relativa paz nos conflitos tanto familiares quanto políticos do país, não poderia receber outro nome senão 'paz'. Os invernos não são rigorosos na região da Índia onde nasceu, então o dia tinha sido ameno. Fogos estourariam nas horas seguintes pelo mundo inteiro, sinalizando a chegada de um novo ano.
Mãe e filha são como unha e carne, mais que amigas, almas conectadas por uma força sobrenatural que energia nenhuma quebra. Chaaya é o grande exemplo inabalável para a filha, e foi com quem sempre pôde contar para qualquer tipo de situação. O marco de sabedoria do sangue Hakeem, e com quem aprendeu tudo o que sabe. Engravidou bem cedo, então perdeu boa parte da vida boa de jovem adulta, e por isso a filha acaba a levando de acompanhante em muitas atividades que faz, tendo consigo uma mãe mais feliz, saudável e jovial. Não se sente envergonhada tampouco receosa de tê-la por perto, afinal "com um mulherão desse ninguém me segura". Seu pai já foi assim, esteve no mesmo pedestal. Aparecia pouco nos Estados Unidos, e sempre deixava a mãe tensa quando o fazia. Porém Shanti sempre admirava o pai, também. Viajava, contava as histórias da Tailândia, trazia presentes. Mas isso acabou, e hoje tudo o que consegue pensar do pai é indiferença. Não consegue odiá-lo, mas não o ama mais daquela forma por ter mentido para si, por ter prejudicado muitas pessoas, e por ter abandonado sua mãe.
O avô foi sua figura paterna principal. Raj é um homem ranzinza e antiquado, mas Shanti se incumbiu do trabalho de fazê-lo entender do mundo que muda constantemente. É junto dele que cuida de Pascal, - coisa que foi difícil de convencê-lo a aceitar, mas agora Raj o ama como se fosse um filho - e o ajuda a esquecer um pouco as muitas perdas do passado. A verdade é que por trás de toda aquela carranca raivosa e intolerante existe muita dor por todas aquelas perdas. Shanti entende aquilo, e procura todo dia compensar um pouco. Cuida dele quando necessário, aprende com ele e o ensina. É uma troca de sabedoria e experiências muito rica que tem com o avô.
APARÊNCIA:
Shanti tem altura média, um pouco abaixo dos 1,70m e é completamente notável no país que cresceu. O cabelo não é liso, a pele não é clara, os olhos não são puxados. Na verdade, o cabelo é bem ondulado num tom castanho amêndoa, a pele segue a mesma linha do amarronzado, num tom não muito escuro tampouco chegando no amarelo, e os olhos são bem abertos e também castanhos. É praticamente uma paleta de cores de tons amadeirados, que se adornam e se completam com suavidade e sintonia. O corpo não tem extravagâncias, nem chama tanta atenção assim. É magra, com poucos enchimentos e proporções voluptuosas, mas ainda assim uma graça. O sorriso é recorrente e completo: expressando toda calmaria e sinceridade em desejar bem a alguém, onde os olhos e o corpo participam dessa melodia. Não é de usar maquiagens, ou de se enfeitar demais. Na verdade, usa muito o cabelo amarrado de forma desajeitada e geralmente de tamanho maior, ou então o uniforme da loja da mãe.
- Thunder, Feel The Thunder:
PP: [ Naomi Scott ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:"Namastê. Que a força esteja com você. Aloha. Ah... só fica legal. Vai tudo ficar bem."
Shanti primeiramente e faz um completo jus ao nome que tem. É um poço de paz e tranquilidade à primeira vista, não precisando de mantras, tatuagens ou dizeres para que mantenha a calma em situações mais agitadas. E transmite essa paz a outras pessoas, seja com seu jeito manso de fala, seus gestos calmos ou sua postura altruísta e solidária, conseguindo acalentar os corações mais congelados ou acalmar os nervos mais hiperativos. Transmite uma energia muito boa e serena, e por isso muitas vezes pessoas gostam de ficar ao seu redor apenas por essa aura mágica e positiva que transmite. Shanti é quase um amuleto de onde se pode absorver paz facilmente.
Em contrapartida, ela não é de todo apenas sorrisos e calmaria. Se Shanti é conhecida pelo seu sossego, é conhecida também por sua sinceridade. Pediu um conselho? Terá um conselho. Deveria largar tudo? Deixar de ser frouxo? Acordar pra vida? Ela não tem medo de dizer isso bem na sua frente, faz questão de ser o choque de realidade quando alguém precisa de um; isso também faz bem, entende? Deixa bem claro quando acha algo esquisito ou bizarro e assustador, sendo bem expressiva e transparente quanto a isso e, mesmo sendo controverso, isso também acaba atraindo as pessoas para perto de si. Ela não se importa de parecer ser dura demais ou frígida demais, apenas gosta da verdade sendo dita. Fora que consegue agir também de forma agitada, e é uma jovem alegre. Não é um DVD de meditação.
É uma mulher que se contenta com pouco, que está feliz com as pequenas coisas da vida. Que segue a filosofia budista com todo fervor e credulidade. E que também não aceita enganações ou difamações. Não tem medo de enfrentar Quem lhe prejudique ou prejudique um ente querido, sendo boa com discussões. Uma caixinha de surpresas onde até o curso que estuda deixa as pessoas confusas, com uma série de respostas na ponta da língua pra qualquer situação. Também é emocional, chora com filmes tristonhos e situações de emoção. Adora os animais, ainda mais os exóticos, e junto do avô nutrem um amor enorme por Pascal, o camaleão, e pelo café em si. Além de que sua família é tudo para si.
Com seu probleminha de saúde ela é mais cautelosa: insegura. Talvez o único ponto em si o qual não seja tão confiante. Afinal, a dor é grande e suas mãos não ficam nada bonitas. Por isso quase sempre está de luvas, a não ser quando o dia esquenta bem, ou então carregando bolsinhas de calor nos bolsos e nos sapatos. Não fica exibindo por aí, e quem descobre é por puro acaso.
HISTÓRIA:Os primórdios
A família Hakim é antiga. Antiga, antiga, antiga. Não vamos voltar cinquenta anos, nem cem... voltaremos a mais ou menos... o ano de 600 d.C. Eram um grupo de professores e instrutores sem nome, que vagavam pela antiga Índia a seguir e transmitir os passos e ensinamentos de Sidarta Gautama de séculos atrás Índia adentro, encontrando-se por fim num dos centros de ensino de Mayahana, tornando-se dos mais importantes Nagarjuna, os mestres do saber budistas. Foram nomeados 'os sábios', recebendo um tão sonhado nome de família, tornando-se também um grande núcleo familiar de destaque na Índia; tradicionais, fieis, leais, e extremamente sábios. Sua gerações seguintes eram inclusive conhecidas por seu grandioso intelecto e esperteza desde pequenos, considerados das maiores castas indianas.
Porém tudo o que sobe desce, e foi em torno do séc XI que tudo começou a desandar. Depois de reviver e sobreviver à invasão dos hunos, vieram os hindus que destruíram os budistas de forma catastrófica, fragmentando e assassinando boa parte da família Hakim, que adotou uma nova grafia para sua própria proteção, escrevendo-se agora Hakeem. Às escondidas, praticavam seus ritos agora considerados proibidos na sua própria terra, viram seu centro de saber ser destruído e seus familiares mortos. E a situação não mudaria por longos séculos.
Gerações e gerações foram afetadas por essa proibição do budismo na Índia, e aos poucos foi se aceitando as múltiplas religiões, mesmo que ainda haja um enorme conflito entre os hindus, os muçulmanos e o budistas em um país tão grande. E é aí que começamos nossa história.Independência com fuga
Raj Hakeem viveu a independência da Índia, quando esta se viu enfim livre da Inglaterra após a segunda guerra mundial, e comemorou com os vizinhos estarem livres de seu colonialismo. Porém mal sabia o que viria a seguir. Sempre foi um homem tradicional, que seguia à risca tudo o que seu pai lhe ensinou, e que foi ensinado pelo pai dele e assim por diante. Todos os rituais, rezas e filosofias de sua amada religião, e que fazia questão de ensinar seus filhos: Dinesh e Radesh. Em meados de 1948 os hindus e islãs entram em conflito civil para decidir quem deveria tomar controle da Índia, onde nenhuma das duas partes parecia ceder e os budistas se encontravam em drástica minoria e em meio à linda de fogo. Muitos budistas remanescentes e sobreviventes das invasões hindus enfim fugiram, e Raj era um deles. Depois de muita resistência, em 1952 os Hakeem deixavam seu país. Os islãs anos depois juntaram-se no que seria conhecido como Paquistão, e os hindus dominaram a maioria do território e da população indiana.
Mudaram-se para a Tailândia e se estabeleceram por lá próximo do ano novo de 1953. Ao mesmo tempo que se disse criada a Frente Revolucionária Nacional - fronte de protestos contra o islã e o separatismo tailandês -, nos anos 60, a esposa de Raj havia engravidado novamente. A terceira menina nasceu numa época tensa, e cresceu num momento de atentados. A década de 70 não foi feliz com a Tailândia, tampouco com os Hakeem.
No final dos anos 80 Chaaya quem acabou engravidando nova demais, sofrendo de um aborto espontâneo meses depois. Isso e a gravidez em si deixaram a família com atritos, por ter engravidado antes do casamento, por ter se entregado antes do casamento, e Chaaya acreditava que o aborto tinha sido culpa da família, por ter enviado energias negativas demais. E tudo piorou quando engravidou novamente, já nos meados dos anos 90. Nesse meio tempo descobriu que seu namorado era na verdade um dos recrutados da Frente Revolucionária, e era constantemente procurado pelo governo, além do responsável pelas mortes de muita gente, incluídos alguns de seus parentes. Desiludida, decidiu que não ficaria mais na Tailândia. Não criaria seu filho em meio ao caos e à guerra. Voltaria à Índia, e procuraria construir uma vida digna por lá novamente.
Nisso Chaaya estava disposta a perdoar o pai, e assumir seus erros. Tinha já perdido sua mãe, não queria perder o pai. E assim ambos se perdoaram, colocaram os problemas para trás e correram a arrumar suas coisas para voltarem para casa, junto de Dinesh e Radesh. Enquanto iam ao aeroporto, Dinesh foi atingido por um dos atentados que ocorreria bem naquele dia, não sobrevivendo. Já Radesh se encontra desaparecido até hoje, nunca se teve sequer sinal de si.Nascida em meio aos grãos de café
Shanti nasceu no meio de um inverno horroroso, num dia 31 de Dezembro terrível: a primeira vez que a família indiana sentia tanto o frio daquela forma, no himalaia, o que afetou bastante a menina que, apesar do nome, não possuiu paz nos primeiros meses de vida. As contas estavam apertando, o café ainda lutava para fazer seu nome e eram agora em três na mesma casa, que era minúscula. Por mais que tivessem encontrado sossego no país de origem, não pareciam dar conta do próprio faturamento. E, para agravar a situação, Shanti era uma menina irrequieta. Chorava muito quando com frio, e podia-se ver as extremidades das mãos e dos pés perderem a cor facilmente.
A solução? Café.
Não exatamente café. Chaaya, sempre em desespero ao ver a filha naquele estado, não entendia como podia sentir tanto o frio, e ficar com os dedinhos tão assustadoramente coloridos e rígidos. Raj certo dia apoiou a neta deitada bem próxima da máquina de café, em cima do balcão. A menina aconchegou-se naquele espaço quentinho, protegida por camadas e camadas de tecidos e roupas, e parou de chorar, sentindo-se bem melhor por ali. Sendo assim Shanti já é figurinha carimbada do café dos Hakeem desde que se entende por gente, mesmo que tenham mudado de lugar.
Quando a menina tinha seus quase dois anos, o governo tailandês descobriu que Chaaya, Raj e Shanti seriam os mais próximos relacionados a Khalan, que era procurado internacionalmente. E foi assim que mais uma vez tiveram que sair de onde estavam, fugidos assustados da retaliação injusta que poderiam admitir, além de quererem proteger Shanti. Não foi fácil entrar nos Estados Unidos, mas como tinham as embaixadas indiana e tailandesa do seu lado, a família conseguiu se instalar na América. Por lá parecia que teriam um pouco de paz.A casa que mais conhece
No seu aniversário de três anos muita coisa mudaria. Sabia que naquele ano que viria começaria a frequentar a escola, e não podia estar mais animada. Mudariam de casa, e mal podia esperar para conhecer a nova onde morariam. E essa última ela não entendia muito bem ainda, mas o café ia muito bem. A loja era boa, o espaço aconchegante, e os produtos eram os mesmos e ainda assim diferenciados. Com um toque da Índia no paladar. No seu aniversário sempre haviam fogos, e sabe como é, sempre achava que o mundo inteiro comemorava mais um ano de vida seu que estava sendo completo.
Naquele mesmo ano fez sua primeira amiga na escola. A sala de aula não tinha tanta exposição solar, então mesmo em plena primavera Shanti via-se com problemas nas mãos, que pareciam estar sendo pressionadas com muita força. Incomodava, doía um pouquinho, mas nada que reclamasse. Quem reclamou, na verdade, foram outras meninas no intervalo. Procurava se enturmar, entrar em um grupo mesmo sendo tão diferente dos outros alunos. Nisso cutucou bem de leve o braço de uma das meninas, que lhe olhou com surpresa. — Que mãos frias você tem! — E a tomou para si, com uma feição de puro espanto. — Como é esquisita!
— Não é esquisito! — E, fechando o pacote, o inglês dela não era tão bom assim ainda, com um sotaque bem forte. Falava melhor o Hindi, só que aqui ninguém lhe entenderia. — Mamãe diz: 'mão fria, coração quente'. — Mesmo com o protesto calmo, a menina com suas amigas se levantaram e deixaram a indiana na maior desvantagem. Ela podia tentar continuar falando, mas não imaginou que seria efetivo. Elas não pareciam muito felizes.
— Ei, vão irritar porque ela segurou gelo um tempinho? — A terceira voz de outra menina mais atrás foi o primeiro gatilho de seu salvamento daquela situação. Falaram mais um pouco e saíram logo dali. Suzu logo se tornou sua grande - e única, por ora - amiga na escola. Foi quem lhe ajudou a aprimorar o idioma no vocabulário infantil e talvez apenas por causa dessa amiga que adaptou tão melhor à escola, sendo tão diferente.A primeira crise
No ano seguinte, quando já com 6 anos, sua amizade com Suzu continuava sólida e firme. Aos pouquinhos ia se misturando com as outras crianças, mesmo que ainda houvesse uma certa resistência por parte delas. Esse dia em específico era verão. Shanti levantou-se e andou normalmente até onde a amiga estava sentada quando sentiu as pernas falharem, indo diretamente ao chão. Fez muito esforço para levantar, mas o máximo que conseguiu foi erguer um pouco o joelho, que ainda a fez reclamar de dor - como se uma placa de toneladas tivesse caído em cima das suas pernas. Algumas crianças acreditaram no seu desespero e chamaram por ajuda, além da professora; já outras diziam ser encenação. A verdade é que não conseguir se mexer foi um tanto quanto desesperador, e sentia câimbras nos músculos que doíam e impediam suas pernas de se mexerem.
Sua mãe foi à escola aquele dia às pressas e foram ao hospital. Uma série de exames foi feita, e o resultado demorou dias para chegar, - e foram dias sem andar, sem poder correr ou fazer qualquer coisa do tipo - até chegar um resultado. Paralisia infantil. O diagnóstico errado só trouxe mais atrasos para Shanti, já que nada de muito ativo foi feito, e a dor continuava, causando problemas para dormir, e não evoluindo do jeito que a paralisia infantil evolui. Novos exames foram feitos, um outro médico fez a análise, e descobriu o que havia de errado. Dessa vez, foi feito o diagnóstico certo: Polimiosite. E assim teve de se correr para um tratamento, ou haveria consequências mais graves. A doença genética foi associada com a síndrome de Raynaud, que era o que lhe deixava vulnerável ao frio. A primeira era a causa da segunda, e ambas eram imprevisíveis.Parente de orgulho
Shanti já tinha cinco anos, e a crise com as pernas havia passado com os remédios que passou a tomar. Nesse dia brincava com blocos no café, empilhando vários de uma vez e ver quantos conseguia sem deixá-los cair. Um homem adentrou o estabelecimento pouco movimentado aquela hora, um homem que andou alguns passos, viu a menina e já ficou em profundo choque. Encarou a criança com pura nostalgia e tristeza, porém essa criança não entendia o que se passava. — Mamãe? — E ainda se assustou, chamando a atenção da mãe que já vinha atender o potencial cliente.
Quando viu quem era, seu rosto mudou. Tornou-se raivoso, nervoso, irritado. Com uma expressão de surpresa e desprezo juntas na mesma face. — O que faz aqui? — Já se conheciam? Shanti se perguntava. Verdade que não se parecia nem um pouco os japoneses que via na rua, e podia até dizer que os dois tinham alguma semelhança. Mas não pensou isso na hora.
— Vim ver o meu filho. Agora… filha.
— Não pode vê-la. Não pode estar aqui. Estragar tudo. Vá embora. — Havia olhando instintivamente para a filha no meio da frase, esta que percebeu o teor da conversa em que tinham. Levantou do chão e andou até onde estavam. Falavam de si? Provavelmente. O homem dizia vir ver sua filha, e sua mãe parecia conhecê-lo, então não parecia restar mais muitas dúvidas.
— É o papai? — Shanti mesmo pequenininha era boa em ligar os pontos dos fatos, e a pergunta deixou todos os dois desconcertados. Para completo desgosto de Chaaya, Shanti adorou Khalan. Ele comprou a menina com seu carisma, bom humor, histórias e até presentes. Pode ter gostado de ver a filha feliz, mas não podia desejar pai pior para ela.Primeiro ato maldoso
Na escola ainda comentavam o fato de ter as mãos frias, de anos atrás, e como ainda sempre usava as luvas dentro da sala de aula. Todo inverno era aquela complicação, e para piorar ainda mais a situação vinham os comentários maldosos. Shanti devia ter onze anos quando foi abordada do lado de fora, procurou se escapar da discussão, mas foi empurrada logo em cima de um monte de neve. Os pés deram um passo para trás, e as mãos foram intuitivas em tentar se proteger da queda, afundando-se na neve. O resultado foi instantâneo, e mesmo não vendo os dedos assumirem a cor esbranquiçada, ela sentiu o formigamento e a dor começarem. Em poucos segundos já não sentia as mãos e os pés, contanto que tentar andar para sair dali era inútil. Arrastou-se para fora do monte de neve, tremendo de forma frenética e até quase perdeu a consciência soterrada num monte de neve recolhida pela máquina de manhã, quando foi ajudada por Suzu e uma professora que atendeu o chamado. As mãos já estavam num tom violeta, e os pés da mesma forma. Estes foram mergulhados na água morna e massageados e em alguns minutos já estava melhor.A decepção
Avançaremos mais um pouco, quando Shanti já estava com seus quinze anos. A escola ia bem, conseguiu fazer mais amigos; o café ia bem, e conseguiam viver bem de forma tranquila e as visitas do seu pai também iam bem. Elas aconteciam em alguns períodos de tempo, sempre a contragosto da sua mãe. Nunca entendeu essa raiva toda que Chaaya tinha por Khalan, mesmo depois de tanto ter lhe ensinado sobre calma, paciência e perdão. O que ele tinha feito que tanto lhe magoava? E como boa pessoa transparente e cristalina, não levou devaneios até questionar.
— O que fazia na Tailândia? Tipo, pra ganhar dinheiro?
— É… eu fazia… reformas. É, reformava as casas que caíam quando haviam ataques. — De fundo podia-se ouvir o riso debochado da mãe. Não imaginou onde a filha queria chegar, tampouco onde acabaria chegando
— Que ótimo! Então pode nos ajudar lá em casa. Tem uma infiltração horrorosa, você deve entender disso né? — Parecia esperançosa e crente de que a história era real. Queria acreditar que era isso, e que sua vida toda com o pai não tivesse sido uma grande mentira. Foram até a casa, onde Khalan enrolou, enrolou, e pouco fez com a infiltração.
Assim que foi embora Shanti já tinha percebido que estava tudo errado, e Chaaya também percebeu que tudo estava distorcido. Quando questionada, contou tudo sobre o homem que na verdade era um rebelde tailandês, que era procurado pelo governo e que já havia causado aqueles atentados, e não consertado. Seu pai havia matado, destruído e mentido, coisas que trouxeram profundo choque e também desgosto para a filha que tinha. Também passou muito mal aquele dia, e sentiu novamente os músculos falharam e dormirem, sentindo também novamente o desespero da infância. Seus remédios tiveram a dose aumentada novamente, e quando já estava melhor, cortou o cabelo e pediu iluminação à Buda. Não aceitaria mais o pai como pai, tampouco suas opiniões, falsas histórias e objetos pessoais. Livrou-se daquilo que lhe trazia memórias dele - o cabelo ser comprido era um deles - e renegou por completo o homem.
EXTRAS
Gostos:
Doces
Matérias de exatas
Conhecer gente nova
Pessoas com mãos quentes
Cheiro de incenso
Frutas vermelhas
Desgostos:
Ambientes com energia ruim
Arrogância
Mentiras
Crueldade em todos os sentidos
Ver pessoas com baixo astral. Move céus e terra para reverter isso
Quando não consegue se proteger do frio
MEDOS:
É difícil vê-la com medo de verdade, ou reagindo à situações com pânico. Mas existem pequenos receios que lhe fazem estremecer só de pensar. Todos são basicamente relacionados ao frio e a estar desprotegida, como se perder ou perder as luvas, ou ficar muito em contato com a neve. São dores que desestabilizam, as que sente, e não sabe se sozinha consegue se virar tão bem. Procura evitar esses tipos de situações, e ser bem prevenida quanto a isso, mas sabe que pra tudo se tem uma primeira vez.
CURIOSIDADES:
Sua família era da região de Punjab, então falavam duas línguas. Shanti aprendeu a falar Hindi e Punjabi por conta da família, e Espanhol e Inglês pela escola
Sempre pede desculpa aos grilos quando é sua vez de alimentar Pascal
Seus gostos musicais são diversificados demais. Assim como gostos com comida, filmes, livros. Não tem um estilo preferido, gosta de todos.
Teve um namorado sério na vida, e tudo acabou de forma até bem pacífica
Tanto o Café Hakeem quanto sua casa é decorada com pequenos Budas, flores, velas e incensos. A casa em especial também tem muitos livros dos diversos tipos, já que a família toda compartilha esse gosto pela literatura.
É vegana, e coloca essa característica nos doces do café também
No momento cursa psicologia, mas não se identifica nada com isso - por mais que pareça irônico para seus 'pacientes' voluntários
Pascal é um camaleão do Iêmen com menos de um ano de vida, o qual adquiriram pouco depois dele ter nascido. Um bichinho carismático, que adora subir nas mãos das pessoas e caminhar pelos braços, ombros, cabeça. Seu terrário é bem alto e amplo, ficando na casa dos Hakeem.
- Pascal:
Re: Forks RPG diferente
Sáb Dez 14, 2019 8:47 pm
" Não adianta chamar quando alguém está perdido procurando se encontrar " - Rita Lee
The Genius
- Surprise!:
"but I know that they'll be gone when the morning light sings"
BASIC
NICHOLAS Stark Koyama
Nicholas significa "povo vitorioso", "vitorioso, vencedor do povo" ou "o que leva o povo à vitória". A origem do nome é o grego Nikolaos, que combina os elementosnike ("vitória") e laos ("povo"). Nicholas é a variante francesa do nome Nicolau. O São Nicolau é muito popular nos países nórdicos e deu origem a Santa Claus, o conhecido Papai Noel. O santo é festejado no dia 6 de dezembro.
25 outonos || nipo-americano || Pansexual
Primogênito e filho único dos Koyama, órfão de pai e mãe.
Oh, o dia começou de alegria para o casal. Mais que isso, ansiedade e agitação que desde o matrimônio aguardavam a primeira criança nas suas mentes e corações. Porém problemas genéticos já deixaram a gravidez num risco alto demais tanto para mãe quanto para bebê. Todo cuidado foi pouco nos momentos de gestação e parto. Tudo correu bem, de certa forma, possibilitando que os dois vivessem. A criança veio saudável, recebendo o querido e insistido nome americano, enquanto a mãe precisou ficar internada com grandes dificuldades respiratórias e com perda excessiva de sangue. Era um dia estranhamente quente, num veranico bem estranho na cidade de Chicago.
Seu pai era Hisashi Koyama e a mãe era Hayley Stark, um policial filho de imigrantes e uma bióloga que se conheceram em circunstâncias inusitadas - um assalto num banco, onde eles acabaram sendo dois dos reféns - e que quase não se separaram depois daquele episódio. O lado Stark da família nunca foi muito com a cara do lado Koyama, nunca nem tentando disfarçar o com portamento e pensamento xenofóbicos para cima do genro e seus pais, tendo inclusive afastado a filha de seu convívio por agirem assim. A relação durou e perdurou, havendo casamento dois anos depois. A gravidez demorou mais dois anos para vir, o que sacudiu um pouco as coisas na casa.
APARÊNCIA:
Um homem razoavelmente alto, ultrapassando os 1,80m de altura por um ou dois centímetros, e com uma alta gama de massa muscular compondo seu peso total. É sim um homem forte e treinado, fruto dos anos na academia de polícia com treinamento mais pesado. O rosto dá uma impressão oval, com maxilares bem angulados e definidos quanto a forma, sendo constantemente estalados ou deslocados quando Nicholas está pensativo. Indo além no rosto, a pele mais clara e os olhos mais estreitos são visões marcantes, com um adicional de uma pinta logo abaixo do olho esquerdo. Por sempre estar se arriscando nas perseguições ou investidas no trabalho, às vezes cicatrizes ficam, de vezes que esteve próximo da morte. São histórias de tiros, cortes, lutas e assim vai.
- i believe in memories - they look so, so pretty when I sleep:
PP: [ Seo In Guk ]
PERSONALPERSONALIDADE:
Fechado para o mundo devido a acontecimentos passado, Nicholas é uma eterna cara de paisagem. Está sempre muito sério e carrancudo, querendo sempre se livrar das tarefas atuais e partir para outras. Respostas curtas e diretas são sua assinatura, além de sempre parecer estar pensando ou analisando o ambiente ao redor - ele provavelmente está, não se engane. Os traços orientais não permitem tanto essa ação, mas semicerrar os olhos também é bem presente, bem como juntar as duas mãos e com elas formar um apoio para o queixo. Faz isso sem nem perceber, quando bem concentrado num dilema e perto de uma superfície, enquanto segura o queixo com uma única mão quando em pé. Outro fato de quanto está pensando é de interromper, gesticular, impedir e atrapalhar quem quer que apareça por perto, falando de qualquer outro assunto. É comum interjeições como "shh" ou "shout" enquanto faz movimentações com as mãos para que pare. Gosta do silêncio e da calmaria para acessar o cérebro. Assim como também é bem possível que o faça quando teve uma ideia presumidamente genial ou solucionou um caso na sua cabeça. Não importa o que os outros estão fazendo, apenas pare tudo e fique quieto, por favor. Isso caracteriza certo comportamento arrogante e superior, sim, que grande parte das pessoas considera repugnante ou ruim. São poucos os colegas de trabalho que realmente gostam de Nicholas, sendo ele descrito como insensível, arrogante, cheio de si, quem parece ter desprezo pelas outras pessoas ao redor. Então por que não é demitido ou rebaixado? Pelo contrário, só segue sendo elevado no cargo e recebendo deméritos por todo lado?
Porque cérebro igual de Nicholas não existe. Cérebro, olhos, tato, habilidade. Em muito pouco tempo na polícia de Forks conseguiu feitos e resolver casos que policiais mais experientes não conseguiam, trazendo admiração e inveja em alguns de seus companheiros detetives. Ele pode ser mesquinho, rude e desinteressado, mas quase sempre vai ter razão nas suas deduções e isso só vai trazer mais raiva e ódio àqueles que o odeiam. Inteligentíssimo desde pequeno, atualmente é mais um motivo para que se torne mais egocêntrico - ele se acha o máximo, e sabe que é verdade. Quando ele precisa falar, pessoas inferiores devem se calar e ouvir já que suas ideias e teorias se provam certas na maioria das vezes.
Ademais, é um completo perdido na interação social. Perdeu o tato para isso há um tempo, e o máximo que consegue é provavelmente para atuar algum papel ou fazer pouco caso da interação considerada 'normal'. Tudo baseado em fatos e teorias da psicologia, já que é algo em que se baseia bastante. Como consequência, isso pode sair de forma mais mecânica ou robotizada, trazendo certa estranheza. É difícil também dizer quando gosta ou se afeiçoa com alguém, já que isso não claramente aconteceu desde que saiu de Forks, então não há linha de base. É uma casca fria e inexpressiva, com um cérebro gigantesco e totalmente racional.
HISTÓRIA:
A vida começou cheia de desafios para o pequeno Nicholas. Primeiro que era difícil que sua mãe saísse do quarto. Nos primeiros anos ela andava pela casa, cozinhava e até fazia algumas das tarefas, até não ter forças suficientes para sequer se sentar na cama sozinha. Não só a gravidez de risco mas uma condição genética derrubaram a mulher até sua morte, quando o filho tinha apenas três anos. Nicholas tem poucas memórias da mãe atualmente, e não há nenhuma que fosse de uma mulher agressiva ou rude, tampouco explosiva ou abalada. Pelo contrário, era sorridente e amorosa com a criança que aceitava brincar com os bloquinhos de madeira em cima da cama mesmo, ainda que fosse mais difícil de empilhar: tinha a mãe junto. Infelizmente as memórias da genitora acabam por ali, com um final cedo demais que deixou pai e filho arrasados.
Já do pai existe uma gama maior de lembranças. Era policial na cidade de Chicago, e Nicholas sempre romantizava, fantasiava e sonhava com o dia que também se tornaria policial, e seria parceiro de seu pai para pegar os caras maus. Quando dizia isso sempre via o sorriso grande se abrindo, mesmo tendo ele o coração ferido. Hisashi era desajeitado e inexperiente na hora de cuidar do filho quando ficou sozinho, mas era sábio e sério, sendo responsável pelo código de honra do filho, praticamente.
Meses depois da morte da esposa, Hisashi foi transferido para uma cidade diferente, mesmo que não tão longe. Em Forks teve de adaptar sua rotina, o trabalho na delegacia com o filho pequeno em casa. Não viu muitas outras soluções se não burlar um pouco da regras. Ensinou o filho o básico de esquentar comida, protegeu o que podia da casa e lhe encheu de instruções para o que não fazer. Sendo assim, depois de uma longa e extensa conversa, todo dia quando chegava da escola Nicholas estava sozinho até a noite. Fazia tarefa de casa, comia, assistia à TV e, dependendo, ia para cama antes mesmo do pai voltar. Não saía das ordens por motivo nenhum sequer, e nem quando fez seu primeiro amigo na cidade deu muita brecha para que lhes descobrissem. O problema aconteceu quando, numa perseguição que resultou em troca de tiros, Hisashi acabou ferido e levado às pressas ao hospital. Momentos depois descobre-se a empreitada que fazia com o filho, deixando uma criança de seis anos sozinha sem nenhum adulto para supervisiona-lo. As autoridades foram logo alertadas, além do conselho tutelar. Hisashi perdeu a guarda do filho, e ficou suspenso da polícia por cerca de seis meses.
Já Nicholas a partir dessa separação mudou completamente, ficando irritadiço e rebelde, sempre alegando que deveria estar com seu pai. Voltou para Chicago e morou um tempo com os avós maternos, que assinaram sua ida para um abrigo meses depois. De lá passou de casa em casa, sendo rejeitado e devolvido quando a situação ficava difícil de controlar. Ele se recusava a comer ou falar muito, ficava sempre emburrado e quando falava dizia que queria seu pai. Mesmo com uma casca de menino durão, ser 'devolvido' várias vezes foi deixando um psicológico machucado e traumatizado na criança que, aos quinze anos, trocou o ensino médio convencional pelo de serviço à polícia. Não largou do sonho, e queria, assim que completasse a maioridade, voltar para Forks e encontrar o pai de novo. Na escola provou que era bom - muito bom - e era sempre o destaque da turma, tanto no intelecto quanto nos testes físicos. Um detetive exímio, com visão e talento para descobrir até o mais fino dos fios de cabelo. Isolou-se do mundo para poder se concentrar melhor e executar um trabalho mais perfeito, e não soube das notícias. Parecia que algo estava dando certo na vida, afinal, e assim que se formou e recebeu a liberação do orfanato correu de volta para Forks.
Só não contava chegar num dia triste para a força policial americana, com boa parte de seus oficiais mobilizados para o velório e enterro de Hisashi Koyama, morto em uma operação tática. O filho chegou na delegacia com um certo montante de animação e empolgação, porém perdeu todo o brilho quando lhe foi dada a notícia. Lhe disseram que se corresse talvez chegasse a tempo de se despedir, e mesmo com sua memória impecável e infalível da infância, quando chegou já estava enterrado e todos haviam ido embora. Nicholas ficou por lá mais um tempo, reprimindo mais uma dor e assumindo outra postura para a própria vida. Teria de ficar em Forks, já que gastou todos os seus favores conseguindo uma transferência adiantada para cá, e seria o mais profissional possível. Faria seu trabalho, porque era o que sabia e gostava de fazer, e seria restrito ao extremo com as pessoas ao redor. E, se fosse 'derrubado' pelo trabalho, ao menos sabia que ninguém dependia de si. E não precisava deles, era o melhor do grupo. E, de fato, provou-se estar entre a elite do grupo de detetives da polícia, conseguindo resultados mais impressionantes que os melhores de anos antigos.
EXTRAS
Gostos:
Ação
Momentos de 'brainstorm'
Atirar
Correr
Café
Ler, qualquer tipo de coisa e assunto
Desgostos:
Melancolia
Casos chatos ou entediantes
Sentimentalismo
Estar vunerável
Flores/cheiros fortesMEDOS:
Há aqueles que consideram Nicholas muito corajoso, outros muito burro. A verdade é que ele não possui, com toda certeza, o medo básico que seria o medo da morte. Nem muitos outros medos, que são considerados comuns e normais. Na verdade, gosta de zombar dessa condição dizendo que possui pavor de má pontaria, é assustado com cromossomos rescessivos defeituosos e assombrado pelo sangue mal coagulado de algumas vítimas. Mas há fantasmas do passado no qual ele não gosta de remexer; com, justamente, medo do que pode achar ou de ter se tornado um filho decepcionante, por exemplo. Medo de ser esquecido e varrido desse planeta, como poeira que incomoda acumulada em móveis.
CURIOSIDADES:
É alérgico a flores (o pólen fazem um estrago a seus olhos e nariz) e amendoim. O último pode vir a ser fatal
Já foi de fumar, até pela vontade de sentir algo diferente no organismo. Mas isso diminuiu seu rendimento, por isso faz uso de adesivos de nicotina
Tinha começado a aprender japonês com o pai, e seguiu os estudos na língua de forma independente, tornando-se fluente.
Sabe cozinhar muito bem, só tem preguiça. E por isso come muito mal.
Pode chegar a tomar mais de um litro de café por dia. Isso também afeta o sono, que é péssimo quase sempre.
Em seu apartamento as estantes já não foram suficientes, por isso pilhas de livros fazem partes da decoração pelos cômodos.
Também usa a casa como laboratório, e as paredes como alvo de tiros para desestressar. A segunda já foi alvo de reclamações dos vizinhos várias vezes.
Ironicamente, ele já foi 'preso'. Enquanto perseguia o assassino foi pego por engano pela própria equipe, e houve até voz de prisão.
De vez em quando se mete no laboratório da polícia para trabalhar, sendo um pouquinho odiado por lá também.
Acabou ficando estéril depois de ter contraído caxumba quando criança.
Re: Forks RPG diferente
Sáb Dez 21, 2019 1:22 am
" Venenosa... é erva venenosa. É pior que uma cobra cascavel, seu veneno é cruel. " - Rita Lee
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" one, two, three, they gonna run back to me "
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EDWARD Green
Edward é a variante inglesa e polonesa deEduardo, nome originado no germânico Hadaward, formado pela união dos termos ead que significa "riqueza, bens" e weard, ward que quer dizer "guarda, guardião" e significa "guardião rico, protetor das riquezas". Esta versão foi originada a partir da forma antiga Eadweard e foi um dos poucos nomes ingleses que foram mantidos pelos normandos após a conquista da Inglaterra, quando a maioria foram substituídos por nomes normandos. Chegou à Inglaterra noséculo IXe logo tornou-se popular, principalmente como um nome real, por influência de Eduardo, o Confessor, o penúltimo rei saxão da Inglaterra, coroado em 1042. Green é o sobrenome da família de seu pai, herdado pelos três filhos do casal, já que sua mãe preferiu que não tivessem o seu sobrenome e admitissem apenas o do pai.
35 verões || Inglês || Jornalista || Bissexual
Primogênito dos Green.Quando Edward nasceu, os pais não estavam na maior harmonia do mundo. Foi concebido com o intuito simples e puro de 'segurar o marido', coisa que deu bastante certo. Ao menos de começo. Sua mãe não queria perder o marido para uma de suas 'amigas' no clube em Liverpool, e acabou usando dessa estratégia, contando com o caráter e a responsabilidade do homem. Não se importava que tivesse amantes, contanto que fosse vista à público como a esposa, sempre correta e poderosa, além de injustiçada se a traição viesse a público. Tinha tudo a seu favor, e não podia perder isso. Vivendo com essa preocupação de estar sempre debaixo da asa do marido e com a vida garantida, teve de se ocupar em engravidar mais vezes. Mesmo que mantivesse o casamento de pé, não era sólido nem feliz. Seu pai nem acompanhou o parto: dele ou dos irmãos.
O pai nessa história era Arnold Green, um empresário dono de uma multinacional que comercializa automóveis de luxo tanto dentro da Inglaterra quanto fora dela. Sua mulher é Elizabeth York Green, advogada e professora universitária. Queridinhos da mídia nacional e internacional, são tidos pelo público como o casamento dos sonhos: muito dinheiro, carreiras ascendentes e três filhosmaravilhososadoráveis. Arnold é proveniente de Liverpool, enquanto Elizabeth é Londrina, e se mudou para poder estudar. Conheceram-se numa competição de tênis, onde um amigo dela jogaria conta um amigo dele. Discutiam sobre quem era o melhor jogador da partida, e já naquele embalo passaram a noite juntos. Indas e vindas, encontros e desencontros fizeram o casal assumir algo sério. Elizabeth era uma mulher sedutora, com toda certeza, e não deixou o herdeiro da montadora escapar. Mesmo que já tivesse bastante dinheiro. Casaram-se no final dos anos 70, no mesmo dia em que a Inglaterra era eliminada de mais uma copa do mundo. Edward é o mais velho de três irmãos. Após dele vem Phillip, 27, atualmente formado também em direito, e concorrendo a uma cadeira no parlamento inglês nas próximas eleições. Foi chefe de gabinete e secretário de justiça no último mandato, mas almeja maiores cargos na política em Londres. Após Phillip temos Thomas, 18, saído do ensino médio sem sequer completá-lo e fugiu de casa aos quinze. Queria viver de arte, de suas pinturas e esculturas, sem nunca receber um apoio significativo dos pais. Voltou quando já tinha dezessete, e agora possui um ateliê próprio em Liverpool mesmo.
APARÊNCIA:
Um homem alto, ostentando seus 1,90m de altura de pura imponência e elegância, com uma parte da massa muscular coberta em músculos não muito aparentes ou destrutivos, mas discretos e de certa forma charmosos. Edward não é muito de malhar, mas vez ou outra aparece aqui ou lá se exercitando de forma mais energética além de correr, já que isso adora fazer. O cabelo é escuro, assim como os de seu pai já foram outrora, e ordenados majoritariamente numa espécie de topete, deixando mais volume para cima na parte da frente. O maxilar é bem acentuado e angulado, exibindo uma barba mais rala porém aparente e feita para ficar daquele jeito mais discreto, contendo também costeletas nas laterais do rosto, quase alcançando a curva final do dito maxilar. Edward é um homem vaidoso, isso não se pode negar, e por isso pode-se notar uma pele muito mais do que bem tratada; cuida de tudo no detalhe, até mesmo no perfume que vai estar exalando quando sair de casa. Coisas que são consideradas mais femininas e/ou estranhas para um homem, mas que não liga nem um pouco em seguir.
- they always wanna come, but they never wanna leave:
PP: [ Tom Ellis ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Um homem animado, sorridente e contagiante: essa seria uma descrição quase fiel de Edward. Digo 'quase' porque ainda há outros fatores que determine mais tantos sorrisos espalhados ao redor da cidade. A verdade é que não são muitos que apreciam sua aparição nos lugares, dependendo da situação, devido a reputação que construiu por aqui. Dizem que porta olhos de demônio e língua de serpente, sempre pronta para soltar alguma bomba assim que repara nela. A verdade é que Edward é sim muito curioso e questionador, sempre querendo ir muito a fundo de qualquer história que esbarre pela frente, não tendo muitos escrúpulos para sair procurando, investigando, enfiando o nariz onde não foi chamado. Essa é outra característica bem marcante dele: é bem cara de pau também. Nasceu sem filtro nem vergonha, e em nenhum momento estes foram desenvolvidos como traços de personalidade. Nem tem muito medo também, sendo bem ousado, criativo e astuto na hora de adquirir suas informações. Seja diretamente perguntando aos envolvidos quanto recolhendo relatórios de seus 'passarinhos' espalhados pela cidade. Tem uma reputação a zelar, histórias a revelar e um trabalho a manter: precisa se mexer para fazer tudo acontecer. Outra coisa marcante e importante a se frisar do Green é, por conseguinte, sua sinceridade extrema. Chega a doer, às vezes. Assim como não é de contar mentiras àqueles que conversa, também não mente nas suas histórias. Pode ser ardiloso, maldoso e até insensível; mas nunca mentiroso. Essa talvez seja a maior ofensa que se pode fazer a ele enquanto pessoa e profissional.
Fora isso, é um homem cheio de caprichos e trejeitos mais espalhafatosos e super confiantes, refletindo um homem que tem sim uma autoestima e vaidade bem altas, além de uma forma mais pretensiosa de agir. Por vezes considerado afeminado, outras perigoso. Gesticula bastante, tanto com as mãos quanto com o corpo, e é de movimentar muito sobrancelhas e lábios enquanto fala. Quem lhe conhece melhor consegue até imaginar sua movimentação enquanto lê os textos que escreve, de tão característico que é. É apegado a contato visual, principalmente para firmar certa proximidade com aqueles que lhe escutam e lhe relatam os fatos, usando do que sabe desse estudo de linguagem do corpo para manter as pessoas mais confortáveis e propensas a falar. Já disse, ardiloso. E também insistente e teimoso: não arreda o pé enquanto não conseguir alguma coisa. Como a vida não se resume a só trabalho, é um homem que gosta de se divertir e aproveitar o que pode da vida, torcendo o rosto e virando a cara quando o assunto é romance ou 'se amarrar'. Teve experiências demais com os pais para saber que filhos não são nem um pouco sua praia. Nem em um milhão de anos. Pode passar um pouquinho dos limites, em alguns casos sim, mas não é exatamente de admitir ou reconhecer quando o faz.
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Uísque
Jazz
Ternos
Escrever
Correr
Fotografar
Desgostos:
Melancolia
Mentiras
Chá
Comida Árabe
Música Pop
Pegadinhas
MEDOS:
Assim como Edward não é um homem convencional, seus medos também não poderiam ser convencionais. Podem ser listados Automatonofobia, Escolecifobia e Octofobia, que são respectivamente o medo de bonecos ventríloquo, vermes e o número oito. Sim, nem um pouco usuais de serem vistos por aí, são esses os grandes temores do jornalista que contrai tremedeiras e perde a compostura quando confrontado com essas situações.
CURIOSIDADES:
Atualmente é o principal colunista da rede de notícias FoForks, e trata de expor todos os segredos da alta sociedade da cidade, além de comunicar as notícias da região. Afinal, a vida é muito mais leve quando tudo está claro como água, certo?
Adora peixes, e em casa há um enorme aquário cheio deles.
Pouco fala com a família desde que se mudou, quase tendo sido deserdado.
Amado por uns, odiado por outros, mantem um segurança da YPS por perto só por garantia.
Toca piano
Dizem que tem olhos e ouvidos por todos os lados da cidade. Isso se tornou inclusive uma espécie de lenda urbana, coisa que gerou fama para o colunista e trouxe credibilidade ao mesmo tempo que receio.
Re: Forks RPG diferente
Ter Dez 31, 2019 1:54 pm
" Quando foi, quando foi a última vez que você saiu sem ninguém notar? Sem ninguém te reparar? Onde foi, onde foi a última vez que você se deixou livre sem se retocar, sem se 'instagramear'? " - Tiago Iorc
The Older
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"música ingreis"
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AIKO Yoshida
Aiko é um nome de origemjaponesaformado a partir da junção dos elementos ai, que quer dizer “amor, carinho” e ko, que significa “criança, filho”. Foi o nome escolhido pelo príncipe e pela princesa herdeira do Japão, [s]Naruhito e Masako[/s], para sua única filha Aiko, que tem o título de Princesa Toshi
20 primaveras (25.05) || nipo-estadunidense || Heterossexual
Primogênita dos Yoshida. Trigêmea de Suzu e Akira.Aiko é a primeira nascida numa gestação de três crianças, nascida também na cidade de ( ) no Japão. Mesmo que não tivesse ficado muito por lá. ...
Comecemos pela mãe, que foi com quem passou mais tempo. No começo achou que estava sinceramente querendo proteger os filhos. Que quisesse o que fosse melhor para eles. Ao longo dos anos Aiko foi percebendo que a genitora apenas pensava em si e no seu grupo religioso, não reagindo nada bem com a recusa da filha para se juntar. Chegou num ponto até que Aiko tivesse medo da mãe, quando levada mundo afora, porém apenas desgosta dela atualmente. Não dá sequer mais brecha para que se aproxime muito, e não se deixa cair no seu drama. Depois de alguns anos vivendo fugida e escondida do grupo, aprendeu a se fechar para esse lado. O pai é um pouco mais difícil, já que sempre foi o mais distante. Um homem inteligente, a quem sempre admirou desde criança. Talvez Tomiko tenha feito a cabeça da filha contra o pai um pouquinho, mas logo Aiko foi desenvolvendo opinião própria e pensando o que realmente pensava sobre Hiroya. Dos irmãos não é preciso dizer muito. É com eles que Aiko fica mais leve, relaxada e tranquila. Mesmo com seus pontos negativos e de tensão. Discutem bastante, sim, mas ainda assim recebem o instinto maternal e responsável da 'irmã mais velha'. Ela e Akira vivem trocando esse posto, já que o menino também cresceu com essa mania de proteção para com as meninas.Só que Suzu prefere a irmã mesmo.Aiko ainda desenvolveu convivência com o padrasto, Noah, que já tinha dois filhos adotados. Filhos esses que não a suportavam, e que Aiko não suportava.
APARÊNCIA:
É maior que Suzu, e mais baixa que Akira. Os trigêmeos estão em casas de metragem diversificadas, sendo Aiko a 'do meio', medindo 1,72m. Além disso, há outras diferenças pequenas entre os três que dividiram o mesmo útero por nove meses, porém esses são mais comportamentais. A postura, as expressões, as falas. Cada um com sua própria psique é capaz de levar qualquer um que conheça os três à confusão. Não é idêntica a Suzu, sua irmã, e talvez se assemelhe até mais a Akira, o irmão. Todos os três possuem cabelos e olhos escuros, contando que Aiko os utiliza com um bom comprimento, ultrapassando os ombros e as escápulas, alcançando a metade das costas. Por vezes gosta de fazê-lo ondulado, mas a grande maioria boa parte dos dias o utiliza da forma lisa e natural. Os lábios são naturalmente mais rosados, porém não é raro vê-los coberto com alguma cor, ou até mesmo um brilho discreto, e os mesmo que aplica aos estreitos olhos; coloridos ou iluminados, o que reforça um estreito senso de vaidade na japonesa. Não é exagerada; não chama toda a atenção do mundo com a maquiagem, mas sim com a confiança de que está sempre incrível. É possível notar também, apesar do corpo magro, um certo volume de massa muscular nos membros como braços e pernas. É persistente nos esportes que escolheu, e por isso desenvolvimento físico era mais do que esperado. Suas roupas tampouco são extravagantes, porém exibem muito estilo e personalidade, coisa que é difícil se fazer. No mais, Aiko se faz atraente não só pelo visual e superficial, porém com todo o conjunto que o pacote oferece, já que nunca apagou ou adormeceu sua personalidade forte de criança.
- icons música ingreis:
PP: [ Nana Komatsu ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Estamos a frente de uma garota... intensa. Compreenda que desde criança Aiko nunca foi uma só, nunca foi parada ou estagnada. Tem sim suas explosões de agito e desconforto, tornando-se muito pró-ativa e energética em tudo o que se propõe a fazer; o diferencial da japonesa é que toda esse energia não atrapalha: apenas ajuda. Todos os seus desafios são cumpridos beirando à perfeição, e Aiko não descansa até que esse objetivo seja alcançado. Perfeccionismo e um fortíssimo senso de liderança são duas notáveis características antes mesmo que se saiba seu nome. E tudo isso somado a uma forte gama de respostas secas e sarcasmo destilado quando necessário. Não é maldosa nem uma pessoa ruim, apenas conheceu pessoas ruins e aprendeu como lidar com elas. É de entrar em discussões, debater, argumentar, usar toda sua força verbal antes de partir para a física - e olha que ela vai, sem medo - já que prefere resolver tudo na garganta em vez de perder seu precioso tempo batendo em alguém com risco de isso refletir para si. Tempo é precioso, sabe?
Fora isso, quando se cria um laço de confiança e carinho com alguém, é uma pessoa alegre. Sim, espontânea e até adorável. Continua sendo franca e um tanto agressiva, porém se preocupa, protege e até pode distribuir um abraço ou outro. Esse seu lado é mais visível com os irmãos Akira e Suzu, por quem daria a vida se fosse necessário, e não deixa que digam um 'a' contra os dois. Falar mal de seus irmãos só Aiko pode, está na constituição e quem desobedecer pode se dar mal. Fora isso, fez pouquíssimos amigos e os irmãos postiços são insuportáveis consigo, por isso talvez poucos descubram esse seu lado mais amável. Também é uma garota romântica, que há muito desistiu de mostrar sentimentalismo por qualquer pessoa. Pode ser desconfiada no início, mas com um pouquinho de insistência ela se torne mais vulnerável.
Em contrapartida, sua franqueza pode ser benéfica. Gosta de tirar vantagem e exibir o que tem e o que gosta de fazer, sim, mas também sabe ser reservada. Há tempo pra tudo, e Aiko sempre foi madura e crescida o suficiente para saber quando era esse tempo. Tem seus problemas e frustrações, porém é um enorme muro de ferro praticamente impenetrável, com uma dificuldade enorme de criar confiança nas pessoas. Age na defensiva, porém já diziam os bons entendedores: a melhor defesa é o ataque.
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Fotografia, segue vários perfis disso na internet
Artes no geral, praticando a pintura
Gatos
Matérias sociais
Debates
Série de suspense ou policiais
Histórias de terror, mas também os romancês clichê
Desgostos:
Aranhas
Prédios muito altos
Não ter notícia dos irmãos
Ser superada
Que a difamem
A sensação de ser seguida
Climas muito quentesMEDOS:
Não tem fobias fortes nem medos degenerados. Mas podem-se aplicar a ela o medo de aranhas e de altura. Tanto que quando passou o tempo viajando estava constantemente apavorada nos vôos, o que também dava brecha para os meio irmãos fazerem seus comentários maldosos. Tem medo também de perder Akira e Suzu de novo, de qualquer maneira que for. São as únicas pessoas no mundo em quem confia e se sente confortável, além de já tê-los perdido muitas vezes.
CURIOSIDADES:
Re: Forks RPG diferente
Qui Jan 02, 2020 12:24 am
" Por isso cuidado meu bem: háperigona esquina. Elesvenceram, e o sinal está fechado prá nós que somos jovens "
- Elis Regina
The Ressented
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"a warning to the people, the good and the evil"
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Sunhee KANG-DAE
Kang-Dae é um nome de origem coreana, que tem como significado "Poderoso", "Aquele que detém do poder". Pessoas próximas de si costumam usar apenas a segunda parte do nome, Dae, como apelido.
25 outonos || Estadunidense - Descendência Sul-coreana || Heterossexual
Primogênito de Sunhee Kim, meio-irmão de Go Na-Byul
Nascido no finalzinho do outono, bem próximo do mês de dezembro, num dia bem frio para a estação do ano em questão. Mesmo assim, os ventos prometiam um inverno menos rigoroso naquele ano, trazendo certo alento aos recém-nascidos da época. E dito e feito, o inverno passou mais tranquilo que brisa de verão, pronto para recepcionar a nova estação. Dae nasceu numa família que parecia ser feliz de início, mas que logo se fragmentou.
Seus pais são Kim e Oscar, quem quando o filho tinha seus sete anos se separaram e cada um seguiu seu caminho. A mãe casou-se novamente, e teve sua segunda filha: Na-Byul, e o menino tinha já nove anos. Depois da morte da mãe os dois ficaram cada vez mais afastados, graças a ações maldosas de seu padrasto, quem estava ressentido. Desde sempre foi muito do protetor com a menina, mesmo que hoje em dia acredite que ela não quer mais saber de si, e acredita também que se esconde do irmão.APARÊNCIA:
descrição
- the fight is done, the war is won, lift your hand towards the sun:
PP: [ Kim Kwon ]
PERSONALPERSONALIDADE:
Kang-Dae manteve uma personalidade muito parecida com a que desenvolveu na infância, contando com algumas poucas alterações de uma forma geral. Sempre foi um menino mais quieto e reservado, poupando muitos comentários e 'economizando palavras' ou 'pagando para falar', como diriam alguns de seus parentes. Tinha o costume e o hábito de se expressar muito mais por gestos e expressões faciais do que por falas, o que podia sim causar certo estranhamento em pessoas mais extrovertidas. Não que fosse tímido, apenas mais individualista. Mesmo assim, com pessoas mais próximas pode falar um pouco mais e demonstrar um pouco mais o que pensa com as palavras. E ainda é bastante atencioso com aqueles que tem afeto, sempre preocupado com o bem-estar e o conforto alheio, não se importando nem um pouco em sacrificar de benefícios próprios por eles. É bastante protetor, e se apega até bem rápido com quem se aproxima dele, ganhando um amigo leal para a vida inteira. Um homem muito calmo e tranquilo, mas não se deixe enganar por essa virtude: seus ataques de fúria podem trazer consequências e efeitos colaterais destrutivos a quem abusar de sua boa vontade; apesar de gentil não é bobo ou idiota, conhece os problemas do mundo e como as pessoas sabem manipular os mais vulneráveis.
É extremamente discreto, coisa que pode se tornar uma dádiva ou um empecilho - depende de quem está sendo observado ou escutado - e por isso quase sempre era convocado paras as missões de reconhecimento mais arriscadas no seu batalhão. Falando na guerra, tem o costume de sempre querer esconder o que anda sentindo acerca da situação que passou. Possui seus fantasmas e seus traumas, mas sempre preferiu mantê-los para si. Não é de ficar falando ou citando histórias e acontecimentos das batalhas com tanta facilidade. Isso que ainda as imagens e os sons lhe assombram todas as noites, impedindo-o de dormir direito e obrigando-o a estar sempre alerta.
Pode ser um tanto cabeça dura ou orgulhoso, alguém que seja difícil de acatar a opinião alheia dependendo da situação. É bem convicto de seus ideias, a não ser que lhe sejam mostrados em fatos palpáveis; entenda que Dae é bem prático e visual, também. Também anda com picos e explosões de estresse e nervosismo, coisa que o transformou em um homem por vezes agressivo quando tentam prejudicar a si ou a quem ama. Pela sua índole pacífica ele sempre procura controlar e enterrar isso dentro do seu coração, mas os ataques físicos se tornaram frequentes. Sua saúde mental não é mais a mesma, tampouco a física: desde que voltou faz uso de uma muleta para lhe ajudar a andar.HISTÓRIA:
A vida de Kang-Dae começou a dar uma guinada diferente aos seis anos. Quase sete. Foi na separação dos pais que ele começou a experienciar a certeza de que nada durava para sempre. A lei determinava que deveria ficar com sua mãe, e assim que ficou decidido. Seu pai aparecia por vezes, mas se tornou menos ativo quando ela se casou pela segunda vez. Ainda o via nos fins de semana, mas era raro. O padastro era divertido, carismático, e o tratava bem. E logo depois do casamento veio a notícia de que teria uma irmã. Meia-irmã, era verdade, mas isso não deixou o menino menos animado. Quando Na-Byul nasceu era o maior grude e apego, nunca tendo o menino ficado mais agitado e empolgado nos seus poucos nove anos de vida.
Enquanto crescia ele foi se destacando nos esportes, ainda mais os de luta individuais. Boxe e muay-thai eram seus preferidos, e ele era o melhor na academia onde treinava. Chegou a competir em campeonatos nacionais juvenis, vencendo ou estando entre os melhores. É verdade que não era raro voltar machucado dos treinos, mas se sentia fazendo seu objetivo na vida.
Se com sete anos a vida começou a mudar, com dezessete ela começou a desandar de fato. Sua mãe enfraqueceu muito do nada, e mesmo com todos os cuidados do marido, dos filhos e dos médicos, o câncer a levou. Ambos ficaram desolados, e levou um bom tempo até se conformarem com a ideia. Com a morte da mãe ele e Na-Byul foram separados, pelo menos de residência. Cada um foi morar com o respectivo pai, e ele foi obrigado a se mudar. Ainda assim, sempre foi atrás de manter a convivência com ela, levando para passear ou simplesmente perguntando como ia o dia. Simples, mas esforçado. Só aos poucos começou a perceber que ela parecia diminuir esses dias em que se viam, e nunca realmente percebeu o motivo. Quando disse que se alistaria no exército a convidou para ir ao parque. Sorvete! Quem negaria? Só que quem apareceu foi o padastro, dizendo de forma dura e dolorosa que Na-Byul não queria mais vê-lo. E que não voltasse atrás dela. Dae aceitou, imaginando realmente ser essa a decisão dela acerca de si, mesmo que estivesse completamente chateado. Alistou-se com o coração pesado, e foi convocado para a guerra com o coração pesado.
Por lá, dois anos depois de ter se mudado para a base das forças armadas, foram mais alguns anos de trauma e conflitos. Amigos feitos, amigos perdidos, noites mal dormidas e sangue nas suas mãos. Ele achou que aquilo nunca acabaria, ou que acabaria quando uma bomba atingiu o campo onde estavam. Foi um caos generalizado e Dae foi atingido de forma colateral, ficando com a perna presa embaixo de escombros. Foi levado para o quartel general e foi dispensado por invalidez: tinha deslocado o joelho e fraturado o 'osso da coxa'. Foi removido de volta para os Estados Unidos, operado e mantido parado e em repouso até que pudesse se mover. Apenas sentiu mesmo vontade de ir em busca de algo na vida novamente quando recebeu a notícia de um amigo dizendo que havia encontrado Na-Byul, esta que havia sumido mesmo com o irmão pedindo para os amigos verem como ela estava. E está em busca dela até então, não se permitindo desistir até que tenha uma resposta definitiva sobre o desencontro de anos atrás.
EXTRAS
Gostos:
Boxe
Café
Chocolate amargo
Estar perto de quem ama
Filmes policiais antigos
Uísque
Desgostos:
Estar incapacitado, impotente
Ficar parado
Quando estoura
Reality shows
Banana ou receitas que levam bananas como ingrediente
Climas muito frios
Vale ressaltar a claustrofobia como talvez seu medo mais notório. Esteve em trincheiras, e mesmo que elas fossem abertas para cima não se podia esgueirar, observar ou nem mesmo respirar direito quando sob ataque. Sendo assim, pareciam espaços tão fechados quanto caixas pequenas. Também pode se assustar com estouros ou barulhos muito mais altos que o normal, até por também a volta ter sido recente.CURIOSIDADES:
Recebe uma 'aposentadoria' por ter sido afastado do exército. Não é exorbitante nem exagerado, mas é uma renda boa por seus anos de serviço. Só que é tão complexado que não consegue usar muito desse dinheiro por remorso, então tem bastante reserva guardada.
Anda carregando sempre um cantil por aí
Ainda possui uma arma em casa, para garantir
Há anos não luta mais, e sente muita falta disso
Tem pesadelos recorrentes até hoje.
Comprou um apartamento pequeno em Forks apenas pela informação que a irmã estaria aqui
Re: Forks RPG diferente
Qua Abr 01, 2020 2:35 am
" Feuer und Wasser kommt nicht zusammen: kann man nicht binden sind nicht verwandt. In funken versunken steh ich in flammen. Und bin im Wasser verbrannt, im Wasser verbrannt. " - Rammstein
(Fogo e água não vivem juntos: não podem ser atados, não são relacionados. Submerso em fagulhas, eu estou em chamas. E estou queimado na água, queimado na água)
The Money Guy
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"Sorry, I'm not sorry if it hurts. Idon'tmean to make it worse"
BASIC
DANIEL Hector Evans
O nome Daniel tem origem no hebraicoDaniyyele é formado pela junção dos elementos dan, que significa literalmente “aquele que julga, juiz”, e El, que quer dizer “Senhor, Deus”.Já era encontrado na Inglaterra anteriormente à conquista normanda como nome de monges ou bispos, mas caiu emdesusoapós um período de popularidade nos séculos XIII e XIV, sendo reavivado no século XVII, assim como outros nomes bíblicos. Em Portugal foi encontrado em documentos datados da primeira metade do século XVI. Daniel foi adotado na Irlanda para substituir o nativo Domhnal e, no País de Gales, foi trocado por Deiniol. Daniel foi um dos profetas hebreus que tem sua história contada naBíblia, no livro que leva o seu nome. Viveu durante o cativeiro dos judeu na Babilônia, onde previa os sonhos da corte real, chegando a apresentar quatro visões apocalípticas, também relatadas no livro de Daniel.O profeta é conhecido até hoje principalmente por ter saído intacto quando atirado numa cova com vários leões.É nome do escritor inglês Daniel Defoe, conhecido mundialmente pelo seu romance de 1719 “Robinson Crusoé”, que além de ter sido traduzido em diversas línguas, também foi adaptado para o cinema, em 1997.
Hector é a variante francesa e inglesa de Heitor, que tem origem no nome grego Héktor, derivado da raiz ekhein, que quer dizer “possuo, tenho em meu poder”. Na mitologia grega foi um príncipe de Tróia e teve uma importante participação da famosa Guerra, como general das tropas troianas.
27 Outonos (31.10) || Estadunidense || Gerente financeiro || Bissexual
Filho do meio dos Evans
Daniel foi quase uma gravidez não planejada. Depois do nascimento de Rowan os pais até tentaram ter mais filhos - mais esforço de um lado que do outro, mas isso não vem ao caso agora - e quase desistiam até aparecer os primeiros sinais quando o primogênito já passava dos nove anos. De forma geral foi tudo muito tranquilo e dentro da normalidade, o que pode até render uma história entediante e nada emocionante para quem lê. E quem conhece Daniel sabe que, se fosse possível, não permitiria que assim fosse. Mas o que podia fazer? Os primeiros sinais do inverno já eram tímidos e inexpressivos no dia que nasceu, por mais que ainda fosse muito cedo. Daniel nasceu numa noite de Halloween, em pleno trinta e um de outubro.
Por mais que tenha se mudado da casa dos pais, ainda convive com um deles na empresa vez ou outra. O pai sempre demonstrou uma ótima impressão do filho do meio, até melhor que o primogênito. Rowan é seu irmão mas sempre pareceram estranhos entre si. Por que? Não se sabia, exatamente. Mas não que Daniel se esforçasse para reverter esse quadro de subsistência e convivência amigável. Também nunca exatamente brigaram. E foi com o nascimento de Nataly, cerca de dois anos depois do seu, que qualquer reversão poderia ser quase impossível. Ela e Rowan se grudaram e se esqueceram do mundo, mas nada que Daniel se importasse... ainda assim, a convivência com ela era ainda melhor do que com Rowan. Quer dizer, ela era mais 'metida', e conseguia arrancar alguns risos e conversas de Daniel também... e ainda temos a Lola! De quem nem ele nem Rowan nem ninguém sabe a existência, e nem faz ideia de que irá aparecer. Apesar de ser a caçula, Nataly aparentemente foi a primeira a ter filhos. Daniel deve ter visto Harry e Maxine uma ou duas vezes, no máximo, e há pouco soube que viriam morar com Rowan após o acidente.
Daniel também tem bastante proximidade com a parte materna da família, principalmente com um de seus tios. Com ele conseguiu crescer um pouco mais na carreira do que conseguiu com o pai - mesmo que ainda espere um pouco mais no futuro - e trabalha com a economia e o setor financeiro tanto na empresa dos Evans, a ( ), quanto na dos Hamilton, a I See, sendo acionista e sócio em ambas.
APARÊNCIA:
É considerado um homem de estatura mediana, peso médio e poucos músculos sobressalentes. Estando próximo dos 1,80m é difícil vê-lo sem estar vestido com grande classe: quase sempre de terno e gravata, ou mesmo sem o paletó, de camisa e traje sociais. Os olhos são mais estreitos e a íris castanha, as sobrancelhas retas e pouco franzidas. O rosto tem sim alguns ângulos mais firmes do maxilar, mesmo que não seja completamente reto ou pontudo, ligando-se num queixo mais arredondado. Os lábios são finos e pouco expressivos, com uma característica dos dois dentes dianteiros um pouco separados. É até um charme, se for parar para pensar.
- I've decided that I'm not your fucking friend:
PP: [ Ed Westwick ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Há muitos atributos interessantes para o jovem a serem destacados, mas vamos por partes. Primeiras impressões primeiro, faz sentido? Muito bem. Você não precisa nem ver para saber que Daniel está vindo. As passadas, a voz e até a aura e a postura são inconfundíveis. Pessoas dizem se sentir ou mais confiantes ou mais diminuídas perto dele, depende do seu nível de autoestima; sempre com o rosto erguido ou uma expressão superior, ele sabe bem desempenhar esse papel de líder e mandante de pessoas, e mesmo que não tivesse o intelecto que tem se sairia muito bem da mesma forma. Sua voz é rouca e arrastada, trazendo suspense e até uma pitada de sensualidade para maior parte das frases, sendo difícil se alterar ou alterar o curso vocal quando fala. É envolvente, cativante, e pode apostar que usa isso ao seu favor. Sendo também muito ardiloso e sagaz, tem o costume de calcular muito bem os passos que dá, sempre querendo beneficiar a si próprio mesmo em uma pequena parcela. Citado anteriormente, tem também um intelecto elevado. É muito bem estudado e esforçado, além de já existir a pré-disposição para aprendizado rápido. Ele sabe muito de muita coisa, e pode ser que goste de mostrar isso de forma sutil. Ainda assim não é exatamente arrogante, e até gosta de visualizar pessoas com habilidades diferentes de si, ou ideias diferentes.
É um tanto quanto travado quando se trata de sentimentos ou afetos. Desde novo focou em objetivos profissionais e acadêmicos, bloqueando seu cérebro um pouquinho para sensações básicas e comuns. Isolou-se do irmão e tornou-se o favorito do pai. Parecia um bom preço a se pagar? Talvez. Talvez não estivesse aqui agora, se tivesse rendido e virado o melhor amigo de Rowan na infância. Mas como não tem certeza, prefere seguir como um bloco de gelo que tem dificuldade em demonstrar empatia ou afeição, deixando isso sempre para segundo plano. A verdade é que também é orgulhoso, mas disso falamos depois. Demora até perceber que precisa dos outros, e até dar o braço a torcer pode ser tarde demais... mas dado o último trauma provavelmente demorará mais alguns bons anos até decidir fazer isso de novo. Além de que, o jeito malicioso e astuto já se engessaram em seu ser desde que era garoto, e mesmo que se torne o novo Romeu da era contemporânea, nada lhe tira isso.
E, agora, a parte divertida. Apesar de todo porte de galã, olhos semicerrados e voz grave encontram motivos para desgostá-lo ou odiá-lo. Quais? Estes aqui. Daniel é teimoso e orgulhoso, para começar. É difícil que lhe tire uma ideia da cabeça ou fazê-lo acreditar que uma suposição sua dará errado. Como pode? Está quase sempre certo. Tem mania de subestimar as pessoas ao seu redor, como se sempre estivesse no topo, e também tem dificuldade em pedir ajuda ou auxílio: isso o faria parecer fraco e vulnerável. É super confiante, e isso pode muito bem ser uma dádiva, como citado acima, como uma maldição. Sua confiança inspira outras pessoas, positiva ou não, e pode causar estranhamento ou repúdio em algumas pessoas. A verdade é que Daniel é tão cheio de si que pode provocar inveja ou indignação em uma parte das pessoas com que convive. Também dizem ser distante, como uma máquina, apenas dando as ordens aos subalternos e não se envolvendo muito com nenhum deles. Mas que é muito bem concentrado no trabalho, isso ele é.
HISTÓRIA:
Para qualquer pessoa que se torna 'o filho do meio', Daniel pareceu ter tirado a sorte grande. Sim, parem para pensar, todos que compartilham dessa situação. O mais velho geralmente é o que recebe a pressão, o orgulho, os méritos, as responsabilidades. E o caçula geralmente é o querido, o protegido e o mais amado. E o que sobra para o do meio? Esquecimento. Bem, de início ele se sentiu um pouquinho mal ao ser Rowan quem recebeu a parte do esquecimento nessa inversão de papéis improvável, mas à medida que crescia percebeu que aquilo lhe beneficiaria: e já que ele não parecia querer muita conversa consigo, só traria vantagens. Daniel desde muito criança gostava de números e contas, de jogos e de artimanhas inteligentes. Era um crânio, praticamente, atraindo logo a atenção, o afeto e o treinamento direto de seu pai. Sendo assim, a confiança dele foi crescendo proporcionalmente ao passar dos anos. Nataly, imaginou ele, não traria tanta diferença assim na convivência em casa; só que acabou se decepcionando com essa perspectiva. Ao contrário de Rowan, ela não acatava palavras mais vazias ou superficiais para que não se ajuntasse, o que tornava mais difícil a tarefa da solidão. Mesmo que não extremamente, Daniel conseguiu se apegar a alguém na vida. Ainda que de forma leve, suave, sutil. Não era tanto um bloco de gelo, afinal, e pode-se dizer que o verão tinha chegado a esse bloco de certa forma.
A mudança dela para morar com o marido foi o início do outono, na metáfora. Algumas vezes ponderou se era justo esse afastamento involuntário, mas novamente ponderava se era justo também ser tão egoísta. O dilema lhe incomodava, e amaldiçoou sua fragilidade no assunto. Já trabalhava com seu pai, e recebeu algumas migalhas em ações do tio graças ao drama e à chantagem feita pela sua mãe. E, com o passar dos anos ganhava um espaço cada vez maior nas duas empresas, revezando-se nos dois empregos na carreira financeira, firmando contatos importantes e feitos ótimos proporcionando o crescimento de ambas. Seu pai não era nada além de demonstrações de orgulho, e cada vez mais a confiança era inflada e as perspectivas eram grandiosas na sua cabeça. Ainda visitava Nataly, o marido e as crianças. Na verdade foi poucas vezes, aparecendo brevemente e quando ninguém parecia ter planos para ir até lá: nem mesmo Rowan. Nataly foi a primeira pessoa para quem deu o braço a torcer, e aceitou um pouquinho de afeto que fosse.
Por fim, a chegada do inverno nessa história foi saber da morte da irmã. Ele ficou completamente paralisado e estático, caindo no sofá e ficando por ali algumas horas sem saber o que fazer nem como reagir. Se chorou ninguém sabe, apenas ocultou ou suprimiu isso para si mesmo; sentia-se constantemente sufocando e às vezes tonto e desorientado. Foi ao enterro, mas observou de longe. Sequer foi notado. Não teve nem a coragem de se aproximar e exibir a fragilidade que permitiu que Nataly visse. 'Congelou-se' novamente, voltando a focar sua cabeça nos negócios e em conseguir a empresa do pai para si.
EXTRAS
Gostos:
Trabalho
Jogos como xadrez
Fazer cálculos
Bebidas
Climas de outono
Desgostos:
Diálogos emocionantes
Perder tempo
Café gelado
Calor
Estar doente/improdutivo de qualquer forma
MEDOS:
O seu primeiro medo ele se recusa a reconhecer como um medo, apenas como... uma prevenção, por assim dizer. Isso se diz respeito a se abrir novamente, a se apegar a outra pessoa, a realmente gostar de outro ser humano. Tem experiências catastróficas de suas primeiras tentativas, e por isso segue na filosofia de que é muito melhor ser um lobo solitário. Tem medo de se expor, de se deixar vulnerável ou frágil: sempre sendo a barra sólida de aço frio e imóvel.
E, como forma ainda mais vergonhosa de ter seus níveis de adrenalina elevados, estão eles: os coelhos. Tudo começou num vídeo sinistro feito do pernalonga na internet que ele acabou vendo quando criança, e depois um filme de terror que envolvia os animais. São fofinhos, felpudos e tal, mas simplesmente causam o terror no homem. Por mais que não seja a pessoa mais expressiva do mundo quando sente medo, ainda assim fica bem afetado por esse trauma da infância.
CURIOSIDADES:
Fala alemão, francês e chinês, além da língua materna
Mora numa cobertura próxima do centro da cidade
Gosta muito de música acústica e calma
É um apreciador de arte, principalmente fotografia e cinema
É formado em relações internacionais e, apesar de não querer nem um pouco ser professor, chegou ao nível do mestrado em economia
Quando jovem era campeão em campeonatos de xadrez e olimpíadas de cálculo
Re: Forks RPG diferente
Sáb Abr 04, 2020 11:57 pm
" Je vous guiderai. A l'extérieur de votre tête: Je serai votre paire de lunette, vous seriez mon allumette. " - Dionysos
(Eu vou guia-la. Do lado de fora da sua cabeça: Eu serei o seu par de óculos, você sera minha caixa de fósforos.)
The Scientist
- Surprise!:
"J'ai pas choisi d'être seul ici
Eu não escolhi estar sozinho aqui"
BASIC
CORALINE Beaumont Fachini
Coraline tem sua origem e significado debatidos pelos intelectuais da área. Alguns argumentam que esse nome é uma elaboração de Cora, inserindo o sufixo “line”, enquanto outros acreditam que é uma derivação de Coralie, usando uma forma diminutiva tradicional francesa.Coralinaé uma das suas variantes. Coraline é o nome da personagem principal no livro “Coraline”, de Neil Gaiman. O autor disse que o nome da sua personagem surgiu por causa de umerro de digitação do nome Carolina. Caso tenha sido essa sua origem abstrata, podemos classifica-lo como um nome literário, mas há evidências que esse nome já ocorria antes do livro. Assim, se levarmos em consideração a opção de que Coraline é uma derivação de Cora, devemos saber que Cora tem origem grega e vem do grego Kore, que significa “donzela”. Era um dos epítetos da deusa grega Perséfone, que é raptada por Hades para viver no submundo. Se levarmos em conta a segunda opção, que inclusive tem mais defensores, devemos saber que Coralie é derivado do grego κοραλλιον (korallion), que significa “coral”, no caso, referindo-se ao coral marítimo.
15 Verões (04.07) || Francesa || Estudante || Indefinido
Filha do meio dos Beaumont Fachini
Coraline não nasceu sozinha naquele caloroso dia em Paris. Fazia tanto calor que as notícias giravam bem em torno das crises nervosas e colapsos dos europeus devido às altas temperaturas, seguidas de desmaios e casos de desidratação ao redor do continente. Na França não seria diferente, porém tiveram sorte de passar suas primeiras semanas de vida em ambientes climatizados. E, repetindo, ela não nasceu sozinha. Nasceu segundos antes da sua irmã gêmea, Henriette, e dentro do quarto cada uma ocupou o colo de um dos pais que naquele dia pareciam um casal feliz. Na foto também está Mallory.
E essa é basicamente sua família. Até pouco tempo atrás Adrien e Marinette eram bem casados e felizes, residentes de um dos bairros parisienses mais prestigiados e frequentadores da alta sociedade. Suas três filhas tinham uma ótima imagem, a grosso modo, e os contatos mais concorridos já em tão baixa idade. Mallory, Coraline e Henriette. O trio feminino dos Beaumont Fachini, que desbancava a ação de muitas meninas apesar de seus problemas - sempre ocultados ou abafados quando ocorriam. A relação de Coraline com sua gêmea era de puro companheirismo e fraternidade, mesmo com tantas características psicológicas diferentes. Praticamente não se desgrudavam, e eram melhores amigas em todos os sentidos. Com Mallory era algo parecido, mesmo que não fosse tão forte assim. Mesmo que Coraline tenha uma certa censura com a forma infantil da irmã mais velha se portar, ainda se dão bem.
APARÊNCIA:
O próprio porte de Coraline já parece treinado e milimetricamente construído. Tendo uma altura média para sua idade, não passa muito dos 1,63m de altura muito bem evidenciados quando está perto de outras pessoas. Tem quase dezesseis anos, e há quem diga parecer bem mais nova; talvez pela altura, talvez pelo rosto ainda um pouco infantil, talvez pelo pouco volume corporal que a puberdade deveria prover. E isso tudo é verdade: dona de um corpo magro, poucas curvas e pouco 'enchimento', às vezes é confundida com uma criança. E, quando a ouvem falar, podem achar que é uma anciã no corpo errado. O cabelo é castanho-escuro e bem comprido, possuindo uma franja reta que cobre praticamente toda a testa até alcançar as sobrancelhas neutras e retas, e os olhos cinzentos chamativos. Olhos esses que podem enganar quem vê, podendo assumir um reflexo esverdeado ou azulado dependendo da luz incidente. Ela tem uma pele clara e lábios naturalmente rosados, com proporções menores e mais aparentemente delicadas. Coraline é uma boneca de porcelana, nasceu e cresceu sendo uma boneca de porcelana.
- Pas choisi d'être une anomalie // Não escolhi ser uma anomalia:
PP: [ Malina Weissman ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
Se Coraline parece uma boneca de porcelana na aparência, ela também o é nos trejeitos e personalidade. Ela é o tipo de pessoa que você sempre vai ver com a postura impecável, as roupas bem alinhadas - e sempre roupas mais clássicas e menos descoladas - e sua expressão quase intocável. Pareceu ter nascido na era moderna, onde reis ainda faziam parte do cotidiano e havia regras de etiqueta para todos os lados. Seu corpo é bem rígido, engessado, e presente nessa malha construtiva que era o modo de agir feminino antigo. O queixo quase sempre erguido indica seu sendo de superioridade e confiança que não hesita nem um pouco em exibir e as falas com vocabulário reforçado e complexo a deixam bem distante de qualquer adolescente da sua idade. É uma mini gênio, que decora quase tudo o que vê, e aprende tudo o que reforça e vê novamente. Apesar de toda essa pose de lady do século 15, ela não é completamente séria. Henriette não deixou que se robotizasse tanto, e trouxe um lado mais divertido à irmã. Junto de amigos próximos ela exibe um pouquinho mais de descontração, rindo de forma cordial e fazendo comentários mais informais. Mas, para a grande maioria das pessoas que encontra, é uma garota de cara fechada, prepotência sem fim e um senso competitivo enorme. Porém uma menina muito inteligente para a idade, não apenas na sua área preferida: a química. Coraline também consegue representar ser melhor que sua faixa etária em áreas como a literatura, arte e história.
Muito bem educada e treinada, consegue também encantar o público quando lhe convém. Suas entrevistas são sutis e calmas, com vários sorrisos e comentários alternados entre convencidos e humilde acerca de si. Pode parecer que a confiança pese mais, e apareça com mais frequência no seu dia a dia, mas ela também sabe ser modesta e reconhecer os acertos das pessoas próximas; a não ser que o considere um oponente, e nisso ela fará de tudo para derrotá-lo. Pelo menos academicamente, já que mais de uma vez se provou ser péssima em quase todos os esportes. Nisso ela se recusa a tomar qualquer partido, preferindo não passar essa humilhação. Na França era a queridinha dos professores e da comunidade científica, fazendo com que ela não estivesse muito acostumada à derrota e à rejeição acadêmica, sentindo-se completamente frustrada e sozinha quando chegou em Forks. Por isso podem ocorrer momentos de melancolia e profundo silêncio para quem lhe acompanha, ou até mesmo que fale baixo demais. Seu tom de voz é normalmente suave e sutil, mas um decréscimo no volume não é mais tão incomum assim. Por aqui não fez um amigo sequer, e a falta de uma das irmãs - mesmo que a outra estivesse presente e disposta a ajudar - criou um quadro forte de solidão e ansiedade na garota que por vezes se tranca no laboratório que montou de forma improvisada em casa ou na biblioteca. E fica lá até se cansar ou até explodir alguma coisa.
Tem uma pré-disposição muito pequena para ficar de andanças por aí pela cidade, para fazer o que for. É muito caseira, gostando de fazer seu trabalho pessoal do que qualquer outra coisa. Mesmo que aceite às vezes as tentativas de Mallory para fazê-la sair. É muito difícil que eleve a voz ou que se irrite profundamente, mas os efeitos colaterais disso acontecer seriam um falatório incessante com um volume cada vez maior, andar em círculos e os olhos bem abertos e atentos. Apesar de ter uma natureza pacífica, não é impossível que se estresse com um ou outro por aí.
HISTÓRIA:
x anos depois do nascimento de Mallory, viria o anúncio da nova gravidez. Mais filhos! A família crescendo parecia motivo de grande entusiasmo e felicidade a todos ali. Ainda mais quando se descobriram ser duas delas que se geravam dentro do ventre materno. Não há muito mais o que dizer sobre esse período além de serem bombardeados de perguntas por parte da mídia, que já era um pouco mais de considerar a família de alta influência e importância na sociedade. Coraline e Henriette nasceram e cresceram, assim como a irmã mais velha, sob o olhar e mira das câmeras. E isso só se intensificou à medida que se mostravam. Por mais que houvesse discussões e tentativas de Rouge para conseguir a atenção dos pais novamente, Marinette pareceu ter focado seus maiores esforços nas gêmeas; em Coraline, especialmente.
Desde muito cedo criou um rigoroso e exigente sistema de 'treinamento' para as meninas assim que aprenderam a andar e falar. Depois do parto praticamente criou uma sina na sua cabeça de que elas seriam idênticas à figuras literárias do século 18 e que deveriam ser as melhores em tudo. Ensinava-lhes idiomas e etiqueta, além de incentivar o estudo árduo e contínuo e até avançado. A rotina era cansativa e exaustiva, que consumia não só às crianças, à mãe também. Com cinco anos Coraline já falava dois idiomas diferentes, e sabia efetuar cálculos mais avançados de matemática; falava de arte e ética como adulta. E para cada erro havia uma punição, física ou psicológica. Quando já estavam próximas dos oito anos Henriette meio que 'deserdou' dessa rotina por definitivo; apaixonou-se por fotografia ao ser chamada como modelo infantil de uma joalheria e disso não saiu mais; porém a irmã permaneceu, e foi nessa idade mesmo que recebeu seu primeiro prêmio nacional. Era muito menor que as outras crianças na feira de ciências da França, mas nem isso lhe impediu de se destacar e ficar entre os três primeiros projetos. A notícia se espalhou, transformando-a numa criança famosa no país. E quem achou que isso iria parar por aí se enganou: mais concursos e conquistas vieram, e o nome e rosto de Coraline já podiam ser vistos até mesmo fora da Europa para quem acompanhava esse tipo de assunto. Ela era quase uma máquina de estudo, não parando por muito tempo sequer nas refeições. Como dito, consumia à menina, e consumia à mãe.
Henri e Rouge eram os dois grandes portos seguros para que ela não surtasse de tanto conteúdo e esforço. E também as duas pessoas que mais considerava como suas amigas; foi avançada de turma na escola, e frequentava as aulas com adolescentes um tanto mais velhos que ela. Henri era uma mestre da fotografia, sempre registrando os poucos momentos que passavam as três juntas, e era o maior apoio que Coraline podia ter ou desejar. Tão iguais, e tão distintas. No modo de vestir, no andar, no falar, no cabelo! Por vezes Coraline desejou ser como Henri, que tinha a maior facilidade do mundo em fazer amigos e encantar a todos que a viam.
Só que nada é para sempre, e assim foi o casamento dos Beaumont Fachini. Adrien e Marinette já não se aguentavam há um bom tempo, e o esforço que faziam, faziam pelas filhas: só que chegou num ponto difícil de suportar. Marinette estava paranoica, querendo forçar cada vez mais elegância e estudo para cima da filha do meio, além de reclamar que as outras duas não acatavam suas palavras. Com a separação seu pai planejava se mudar para os Estados Unidos acompanhado de Mallory, que conseguiu entrar para a Universidade por lá. E foi na sua primeira falha que Coraline acabou como nova acompanhante nessa viagem. Prestes a executar um experimento que seria inscrito para mais um concurso, o resultado foi na verdade um efeito colateral que espumou e queimou, soltando uma fumaça tóxica que quase sufocou a menina, que saiu da sala lacrimejando e tossindo. Sua mãe, literalmente, surtou, não admitindo que ela perdesse sequer a data de inscrição para o prêmio. Adrien chegou no preciso momento desse surto, para buscar Mallory, e brigou para conseguir a guarda da outra filha, também. Tentou a de Henri, mas ainda não havia possibilidade e sendo assim ela ficou na França com a mãe.
Chegado ao país ela já recebeu a notícia de ter sido rejeitada ao comitê de pesquisa da universidade. Não justificaram em nada que fosse incompetência ou falta de habilidade, apenas falta de idade. Para completar ignoraram completamente seu histórico escolar parisiense, onde dizia que já estava prestes a se formar no ensino médio. Há pouco mais de um ano moram em Forks, com uma decepção atrás da outra que agravaram um grau melancólico e desanimado de convivência, que é o atual.
EXTRAS
Gostos:
Ciência
Estudar
Literatura
Música
Chá
Desgostos:
Ociosidade
Entretenimento 'vazio'
Perder, em nada
Ser subestimada
Estar impotente
MEDOS:
Pode parecer um pouquinho dramático, mas ela conhece sua mãe. Por isso teme não ver mais a irmã gêmea em um bom tempo, no mínimo até serem maiores de idade. Não sabe se consegue aguentar esse tempo todo, por isso que atualmente apenas pensar no assunto lhe deixa depressiva ou ansiosa.
Morre de medo de sapos, e teve alguns problemas com uma aula de biologia na escola, onde o exercício seria dissecar um. Se você pensa que ela gritou e saiu correndo se engana. O sapo já estava morto, por isso ela surpreendentemente saiu de toda sua pose e descontou todo o ódio e vergonha passada na pobre criatura, que ficou praticamente desfigurada após os órgãos do exercício terem sido retirados. Agora, com o sapo vivo... ela sai correndo gritando mesmo.
CURIOSIDADES:
Tem vários e vários prêmios em competições mirim e juvenil de ciência na Europa e América, tendo também seu rosto em alguns jornais por conta dessas competições;
Por mais que adore os clássicos e antigos, seu autor preferido segue imutável desde sempre: Neil Gaiman;
Se existem fotos dela guardadas é culpa da irmã gêmea, já que ela não tem nem um pouco esse hábito;
Tem o costume de prender o cabelo quando precisa pensar;
Fez uma aplicação para compor um comitê de pesquisa na universidade, mas foi rejeitada por ser 'nova demais' antes mesmo de chegar aqui;
Também por ser 'nova demais' foi obrigada a entrar na turma acordante com a sua idade. Sendo assim, está repetindo o primeiro ano do ensino médio. Tentou recorrer com o histórico escolar da França, que foi invalidado.
Fala fluentemente seis idiomas: Francês, Inglês, Alemão, Japonês, Espanhol e Italiano. Aprendeu também Latim, mas esse ela acaba não contando por ser uma língua morta.
Possui memória fotográfica, além de uma altíssima habilidade de concentração.
Tem de estimação uma gatinha chamada Marie
Re: Forks RPG diferente
Ter Jun 02, 2020 7:06 pm
CLARA ALICE é o nome composto dado à filha primogênita de Ashley Carter. O nome tem origem do latim Clarus, a partir do adjetivoclara, e significa ‘brilhante, ilustre’. Tem sido utilizado como um nome inglês desde a Idade Média, inicialmente na forma Clare, embora Clara tenha se tornado mais popular no século XIX. O nome Alice tem origem nas versões francesas Adaliz, Alesia, Aliz, e significa ‘de qualidade nobre’, ‘de linhagem nobre’. O nome foi popularizado por volta do século XII na França e na Inglaterra, principalmente por influência dosromances da época, através das variantes latinizadas Alesia e Alicia. Os pais passaram um bom tempo ponderando o nome, e como não houve decisão, decidiram por um segundo nome também; Nascida no décimo quinto dia de maio, estando no signo de Touro; possui dezenove anos, tendo passado por alguns empregos em pequenas lojas, não durando muito em nenhuma delas. Porém, sua paixão maior é a arte e ilustração, apesar de ser insegura e humilde demais para tal; Estadunidense, nascida e criada em Forks sequer saía de casa até alguns meses atrás, quando começou a se aventurar; é do sexo feminino, e é heterossexual, portanto só se interessa pelo sexo oposto.
Clara é uma garota excepcionalmente... sim, normal. Garota não. Se fez mulher e se prova mulher madura.
Erm... quase. Seus 1,58m de altura mostram toda sua firmeza e convicção, refletidas pelo cabelo curto e amarronzado. Não só isso, os olhos tudo podem perceber, com seus surtos de distração. Castanhos como... como... uma noz, talvez? Nesse mesmo tom. Quantas expressões diferentes podem assumir tal rosto? Que pode dar falsa impressão de uma personalidade infantil, quem sabe marrenta? Mas que só tem a surpreender. E, ainda, um sorriso de deixar o maior vilão mais aliviado com a vida de trazê-lo. Apesar da pouca desenvoltura, e ainda não tão fartas curvas, Clara consegue compensar-se com a própria forma de ser, deixando de lado superficialidades efêmeras.PP: Jenna-Louise Coleman
FAMÍLIA
Clara nasceu, em parte, sendo muito desejada. Tudo para depois não ser mais tão desejada assim. Foi uma mistura de interesses e falta deles, que resultaram num parto tranquilo e rápido num dia quente de verão. O choro foi forte, porém durou pouco tempo, e os os olhos se tornavam desconfiados e atentos já nos primeiros minutos de vida. Seu pai estava presente no dia, e essa foi uma das coisas que se sabe de sua presença na vida da criança.
Sua mãe é Ashley Carter, quem desde nova sonha e almeja a vida boa dos mais abastados sem muita dificuldade. A primeira alternativa foi encontrar um marido rico, o que deu certo logo de cara. Trabalhava num restaurante como garçonete, e acabou fisgando um empresário estrangeiro carente e muito bem sucedido, Peter. Era um homem bondoso e generoso, que se viu apaixonado por Ashley, e logo se casaram. Ashley logo engravidou, e Peter não podia estar mais feliz com a primeira filha. Só que a descoberta de um amante por parte da esposa, além de descobertas as motivações do matrimônio fizeram o homem de coração partido tanto desmantelar a relação quanto duvidar da paternidade da menina. Se já não fosse estressante o suficiente, só piorou quando a informação vazou na mídia. Peter é o pai biológico de Clara, e por vezes lhe visitava, tendo sumido pelo mundo um tempo depois. Ashley perdeu todos os bens e investiu seus últimos números num bilhete de loteria, que por muita sorte acabou sendo premiado sozinho. Ganhou uma bolada, e colocou parte desse dinheiro em bitcoins depois de ler um anúncio na internet. Tendo mais sorte que juízo, o investimento deu mais do que certo, e hoje as duas vivem extremamente bem sem muito esforço. Ashley também é hipocondríaca e paranoica, refletindo e descontando essas ansiedades na filha desde que esta era muito pequena.PERSONALIDADE:
Clara é uma pessoa extremamente marcante, e é uma pena que tenha ficado confinada por tanto tempo. De primeiras impressões o que fica é certa infantilidade e agitação. É uma menina que não para quieta, e nunca consegue ficar totalmente estável: - às vezes nem dormindo - sempre tem que estar movimentando alguma parte do corpo. Pés, mãos, cabeça, dedos, ou até fazendo algum som com a boca. Há aqueles que se incomodam com essa ânsia de gastar toda essa energia que parece nunca acabar. E também ela se distrai muito fácil: pode estar falando de doces, e do nada dar um estalo e pensar em abelhas, podendo até voltar para o assunto dos doces novamente sem nem perceber. E fala muito e fala muito rápido, exigindo certa atenção e dedicação do ouvinte se quiser saber tudo o que se passa na cabeça dela. Boa sorte, eu desejo.
Mas àqueles que dedicam sua atenção a ouvir e prestar atenção, notará que ela é uma garota muito inteligente, com conhecimento abundante pra oferecer, mesmo que em áreas específicas de seu interesse. Ela sabe muito, e tem muito que gostaria de dizer e oferecer pro mundo. Não são todos que desejam ouvir, e ela está sempre a procura dos interessados. Além disso, tem um modo de agir cativante e animado, tudo o que poderia facilitar fazer amigos aos montes, mas as circunstâncias não lhe foram boas durante a infância e puberdade para que conseguisse. É uma menina bondosa, altruísta e carinhosa, com um coração gigantesco e livre de pré e preconceitos. Os animais que encontra recebem nome e carinho, sendo cuidados ou libertados com segurança; os desenhos são perfeccionistas e levados mais do que a sério.
Fora isso, há problemas que dificultam a socialização. Por exemplo, ela é muito inocente e ingênua. Conviveu pouco com ironias ou sarcasmo, por isso quase nunca compreende frases com outras intenções. Não vê maldade nas pessoas para grande parte das situações, mesmo que seja exagerada quando desconfiada. Tem gestos e ações infantis e adoráveis, raramente levados a sério. E, ainda, sofre com reações de abstinência quando esquece de tomar seus remédios, já que há relação de dependência por culpa da mãe. Ela se transforma, com comportamento abrupto e complicado, agressividade impulsiva e gratuita, além de crises de choro incontroláveis.
" Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade"Popularmente conhecido por TDAH, é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e que não param quietas por muito tempo.Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória - são muito esquecidos. São inquietos, parece que só relaxam dormindo; vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos.
Por não ser considerada uma doença e sim um transtorno, o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade não tem cura, apenas tratamento. Este tratamento é possível através de ajudas como psicólogos. Os psicoestimulantes são o padrão-ouro no tratamento do TDAH até os dias atuais. Eles apresentam um alto poder de eficácia e melhoram o funcionamento das áreas cerebrais responsáveis pelos sintomas do transtorno.[/justify]HISTÓRIA:
Após o casamento apressado entre Ashley e Peter, a moça foi imediatamente de mudança para a nova mansão O'Hale, assim que findada a lua de mel. Comprada sem muito esforço nem demora. A mais esperançosa e ansiosa em enfim ter a vida de pompa e luxo que tanto dizia merecer. E claro, a vida de casal feliz durou por algum tempo, até que Ashley engravidasse e tivesse sua primeira filha: quem já de primeira atraiu o amor e os encantos de seu genitor. Peter ficou encantado ao ponto de quase não querer se desgrudar da criança, e por um tempo deixou que ficasse sentada na sua cadeira alta dentro do escritório, enquanto ele trabalhava. Por vezes brincava com ela, ou conversava, mesmo que só recebesse burburinhos e sons incompreensíveis de um bebê.
Com o crescimento de Clara, Ashley começou a sentir que o marido não lhe dava mais tanta atenção. Parecia ou muito interessado no trabalho ou na filha, e distante de si. Com receio e certa paranoia de que perderia o casamento - e a vida boa - Ashley decide prover mais um filho à família, mas isso seria complicado sendo poucas as noites investidas. Sendo assim, Ashley quebrou os votos de matrimônio, seduzindo e tomando como amante um dos empregados da casa. Ainda falhando em engravidar, os dois foram pegos e houve desconfiança de que houve traição antes de se casarem. E, até mesmo duvidou se Clara fosse sua filha de verdade. Nisso se tornou mais distante, mais seco e amargurado. Não voltou atrás em nenhum momento ao anunciar a decisão de se divorciarem, e ainda pediu um exame de DNA para Clara. E ainda que a paternidade tenha sido comprovada, não voltou ao tratamento de antes. Descontou na criança os erros da mãe, e pode apostar que ela sentiu muito mais.
Ashley voltou para a casa da mãe, sem emprego, sem ensino superior e com uma criança para criar. E enquanto tudo isso acontecia, a menina ia à escola nos seus primeiros anos. E nem ali a vida seria mais fácil. Os professores reclamavam que ela falava demais, não ficava quieta na cadeira ou que desenhava muito. Os outros alunos lhe taxavam de esquisita, e ridicularizavam seus atos estabanados. Queixas constantes, chamadas da mãe à diretoria, além da eterna depressão que os próprios colegas faziam ela sentir ao zombar de sua personalidade fizeram a mãe tomar algumas decisões. Assim que a sorte grande lhe sorriu e conseguiram novamente muito dinheiro, Clara começou a estudar em casa, além de não sair mais de lá e também começaram a correr atrás de descobrir o que era o problema. Tinha cinco anos quando foi tirada da escola e apresentada a um tutor particular, além de diagnosticada com TDAH, rara entre as meninas. Este tutor era como seu segundo pai, já que o primeiro fazia ainda algumas visitas periódicas - mesmo que fosse estranho e esquisito, o clima. Era sábio e paciente com seu problema de concentração e memória, fazendo com que ela gostasse dele em muito pouco tempo. Foi ele quem lhe aflorou o gosto pela biologia dos insetos, e incentivava a continuação desse estudo. Quando o pai sumiu pelo mundo, sem aparecer mais para si ou na cidade, consolou seu coração amargurado de criança, mas quando ele mesmo se mudou sem avisar não havia quem lhe ajudasse. Era um de seus únicos contatos com o mundo exterior - além do hospital, quando se sentia mesmo minimamente doente - e um contato que apreciava e muito. A segunda tutora era má, rude e impaciente, também agressiva. Odiava grilos e sempre gritava quando a menina pedia para não matá-los, e ao menos colocá-los para fora. Repudiava arte, e rasgou vários de seus desenhos feitos na aula. Havia regras demais, e sempre recebia uma punição física ao responder ou retrucar, sair do assunto, perguntar demais ou chorar. Coisas que aconteciam bastante.
Certo dia resolveu fugir. Não fugir, fugir e não voltar. Apenas sair correndo por aí, descobrir um pouco da cidade. Chamou Rose para ir consigo, se pudesse, e a encontrasse na praia. Problema que não conseguiu esperar a amiga chegar e já foi indo para o mar. E foi indo, e indo, e indo, até não conseguir mais voltar. Foi puxada e empurrada por ondas, rolou e boiou por um bom tempo e teve de ser reanimada na areia mesmo. Desmaiou e só acordou novamente num quarto de hospital. Desde então nunca mais contestou sua mãe, mantendo-se dentro de casa ainda que sonhasse com o mundo lá de fora. Até alguns meses atrás, quando ao completar dezenove anos resolveu que já era hora de se desprender desses receios e matar sua curiosidade de vez.GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS
Gostos:
Arte
Insetos
Dias ensolarados
Natureza
Lápis de cor
Cor Violeta
Cultura dos anos 80/90Desgostos:
Comidas amargas
Violência
Estar de cabelo comprido
Ficar isolada de novo
Seus rompantes de esquecimento / perda de memória
Re: Forks RPG diferente
Qui Jul 23, 2020 12:11 am
The Older
AIKO é uma dos trigêmeos Yoshida, tendo sido a primeira a nascer, poucos minutos antes dos irmãos. Aiko é um nome de origemjaponesaformado a partir da junção dos elementos ai, que quer dizer “amor, carinho” e ko, que significa “criança, filho”. Foi o nome escolhido pelo príncipe e pela princesa herdeira do Japão, [s]Naruhito e Masako[/s], para sua única filha Aiko, que tem o título de Princesa Toshi; nascida no vigésimo quinto dia de Maio, estando no signo deGêmeos; está com vinte anos completos, e hoje em dia não exerce função alguma, mesmo que o futuro lhe guarde estudos; é japonesa de nascença, porém mora nos Estados Unidos desde muito pequena; é heterossexual, sendo assim interessa-se romântica e sexualmente apenas por pessoas do sexo oposto.
É maior que Suzu, e mais baixa que Akira. Os trigêmeos estão em casas de metragem diversificadas, sendo Aiko a 'do meio', medindo 1,72m. Além disso, há outras diferenças pequenas entre os três que dividiram o mesmo útero por nove meses, porém esses são mais comportamentais. A postura, as expressões, as falas. Cada um com sua própria psique é capaz de levar qualquer um que conheça os três à confusão. Não é idêntica a Suzu, sua irmã, e talvez se assemelhe até mais a Akira, o irmão. Todos os três possuem cabelos e olhos escuros, contando que Aiko os utiliza com um bom comprimento, ultrapassando os ombros e as escápulas, alcançando a metade das costas. Por vezes gosta de fazê-lo ondulado, mas a grande maioria boa parte dos dias o utiliza da forma lisa e natural. Os lábios são naturalmente mais rosados, porém não é raro vê-los coberto com alguma cor, ou até mesmo um brilho discreto, e os mesmo que aplica aos estreitos olhos; coloridos ou iluminados, o que reforça um estreito senso de vaidade na japonesa. Não é exagerada; não chama toda a atenção do mundo com a maquiagem, mas sim com a confiança de que está sempre incrível. É possível notar também, apesar do corpo magro, um certo volume de massa muscular nos membros como braços e pernas. É persistente nos esportes que escolheu, e por isso desenvolvimento físico era mais do que esperado. Suas roupas tampouco são extravagantes, porém exibem muito estilo e personalidade, coisa que é difícil se fazer. No mais, Aiko se faz atraente não só pelo visual e superficial, porém com todo o conjunto que o pacote oferece, já que nunca apagou ou adormeceu sua personalidade forte de criança.PP: Nana Komatsu
- Surprise!:
FAMÍLIA
Aiko é a primeira nascida numa gestação de três crianças, nascida também na cidade de ( ) no Japão. Mesmo que não tivesse ficado muito por lá. ...
Comecemos pela mãe, que foi com quem passou mais tempo. No começo achou que estava sinceramente querendo proteger os filhos. Que quisesse o que fosse melhor para eles. Ao longo dos anos Aiko foi percebendo que a genitora apenas pensava em si e no seu grupo religioso, não reagindo nada bem com a recusa da filha para se juntar. Chegou num ponto até que Aiko tivesse medo da mãe, quando levada mundo afora, porém apenas desgosta dela atualmente. Não dá sequer mais brecha para que se aproxime muito, e não se deixa cair no seu drama. Depois de alguns anos vivendo fugida e escondida do grupo, aprendeu a se fechar para esse lado. O pai é um pouco mais difícil, já que sempre foi o mais distante. Um homem inteligente, a quem sempre admirou desde criança. Talvez Tomiko tenha feito a cabeça da filha contra o pai um pouquinho, mas logo Aiko foi desenvolvendo opinião própria e pensando o que realmente pensava sobre Hiroya. Dos irmãos não é preciso dizer muito. É com eles que Aiko fica mais leve, relaxada e tranquila. Mesmo com seus pontos negativos e de tensão. Discutem bastante, sim, mas ainda assim recebem o instinto maternal e responsável da 'irmã mais velha'. Ela e Akira vivem trocando esse posto, já que o menino também cresceu com essa mania de proteção para com as meninas.Só que Suzu prefere a irmã mesmo.Aiko ainda desenvolveu convivência com o padrasto, Noah, que já tinha dois filhos adotados. Filhos esses que não a suportavam, e que Aiko não suportava.PERSONALIDADE:
Estamos a frente de uma garota... intensa. Compreenda que desde criança Aiko nunca foi uma só, nunca foi parada ou estagnada. Tem sim suas explosões de agito e desconforto, tornando-se muito pró-ativa e energética em tudo o que se propõe a fazer; o diferencial da japonesa é que toda esse energia não atrapalha: apenas ajuda. Todos os seus desafios são cumpridos beirando à perfeição, e Aiko não descansa até que esse objetivo seja alcançado. Perfeccionismo e um fortíssimo senso de liderança são duas notáveis características antes mesmo que se saiba seu nome. E tudo isso somado a uma forte gama de respostas secas e sarcasmo destilado quando necessário. Não é maldosa nem uma pessoa ruim, apenas conheceu pessoas ruins e aprendeu como lidar com elas. É de entrar em discussões, debater, argumentar, usar toda sua força verbal antes de partir para a física - e olha que ela vai, sem medo - já que prefere resolver tudo na garganta em vez de perder seu precioso tempo batendo em alguém com risco de isso refletir para si. Tempo é precioso, sabe?
Fora isso, quando se cria um laço de confiança e carinho com alguém, é uma pessoa alegre. Sim, espontânea e até adorável. Continua sendo franca e um tanto agressiva, porém se preocupa, protege e até pode distribuir um abraço ou outro. Esse seu lado é mais visível com os irmãos Akira e Suzu, por quem daria a vida se fosse necessário, e não deixa que digam um 'a' contra os dois. Falar mal de seus irmãos só Aiko pode, está na constituição e quem desobedecer pode se dar mal. Fora isso, fez pouquíssimos amigos e os irmãos postiços são insuportáveis consigo, por isso talvez poucos descubram esse seu lado mais amável. Também é uma garota romântica, que há muito desistiu de mostrar sentimentalismo por qualquer pessoa. Pode ser desconfiada no início, mas com um pouquinho de insistência ela se torne mais vulnerável.
Em contrapartida, sua franqueza pode ser benéfica. Gosta de tirar vantagem e exibir o que tem e o que gosta de fazer, sim, mas também sabe ser reservada. Há tempo pra tudo, e Aiko sempre foi madura e crescida o suficiente para saber quando era esse tempo. Tem seus problemas e frustrações, porém é um enorme muro de ferro praticamente impenetrável, com uma dificuldade enorme de criar confiança nas pessoas. Age na defensiva, porém já diziam os bons entendedores: a melhor defesa é o ataque.HISTÓRIA:
GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS
Gostos:
Fotografia, segue vários perfis disso na internet
Artes no geral, praticando a pintura
Gatos
Matérias sociais
Debates
Série de suspense ou policiais
Histórias de terror, mas também os romances clichêDesgostos:
Aranhas
Prédios muito altos
Não ter notícia dos irmãos
Ser superada
Que a difamem
A sensação de ser seguida
Climas muito quentesNão tem fobias fortes nem medos degenerados. Mas podem-se aplicar a ela o medo de aranhas e de altura. Tanto que quando passou o tempo viajando estava constantemente apavorada nos vôos, o que também dava brecha para os meio irmãos fazerem seus comentários maldosos. Tem medo também de perder Akira e Suzu de novo, de qualquer maneira que for. São as únicas pessoas no mundo em quem confia e se sente confortável, além de já tê-los perdido muitas vezes.EXTRAS
Re: Forks RPG diferente
Qui Jan 14, 2021 2:49 pm
The Miraculous
Seu nome de batismo é RASMUS LYNGGAARD, e foi assim até se tornar AXEL NIELSEN. Este é o primogênito do falecido príncipe Soren, da Dinamarca. Axel tem origem no nome germânico Achse que, por sua vez, surge da palavra nórdicaöxull, do inglês antigo eaxl e dosaxão antigoahsa. Significa “carroça”, “carruagem”, acreditando-se, assim, que o nome Axel seria dado a pessoas que tivesse como trabalho a construção de carroças. Axel era inicialmente um apelido, visto que as pessoas eram conhecidas pelo ofícios que praticavam e, com o passar dos anos, se tornou um prenome. Há fontes que indicam que Axel seria um nome originalmente dinamarquês. Teria surgido a partir do dinamarquês medieval e possivelmente seria uma variação do nomeAbsalão, nome bíblico de origem hebraica. Absalão era filho do reiDavid, que era admirado pelos seus dons, e ficou conhecido como o maior rei de Israel; nascido no nono dia de Setembro, está dentro do signo deVirgem; Está com dezenove anos, e é o quarto na linha de sucessão dinamarquesa; Nascido em Copenhague, na Dinamarca o que mais lhe denuncia é o forte sotaque além do nome diferente; é do sexo masculino e é bissexual, sendo assim se interessa romântica e sexualmente tanto pelo sexo oposto quanto o próprio.
Por mais que possa ter uma aparência comum e facilmente misturável, essa acabou se tornando sua maior força no momento. Tendo passado dos 1,78m, a coisa mais notável são os cachinhos teimosos que permaneceram no cabelo mesmo depois de crescido, a mandíbula angulada e os olhos cinzentos, às vezes esverdeados quase sempre muito vívidos e observadores. As bochechas se transformam com duas covinhas bem acentuadas quando sorri, assim como os olhos ficam semicerrados por costume com o mesmo ato, sendo difícil também que não sorria sem mostrar os dentes. Seu corpo é esguio e destreinado, pelos anos de enfermidade, porém se esforça todo dia para melhorar e por isso tem uma massa muscular um pouquinho melhor construída.PP: Lucas-Jade Zumann
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"Unbreak the broken, unsay these spoken words, find hope in the hopeless, pull me out of the train wreck"
"Remende o que foi quebrado, 'desdiga' estas palavras ditas, encontre esperança na falta de esperança, me tire desse desastre"You can say what you like, don't say I wouldn't die for you (ah). I'm down on my knees and I need you to be my God
Você pode dizer o que quiser, não diga que eu não morreria por você (ah), Eu estou de joelhos e eu preciso de você para ser meu DeusFAMÍLIA
Hoje em dia sua família está constituída apenas na irmã, porém seus parentes estão todos na cidade onde nasceu. Em Copenhague ficaram seus tios, os avós e os primos que ainda não saíram da Dinamarca. É filho do segundo filho da rainha-mãe, Margarida, e como o príncipe herdeiro demorou a ter filhos Rasmus que deveria ocupar os primeiros lugares da sucessão, logo após seu pai. Porém problemas de saúde impediram que tais decisões fossem tomadas tão rapidamente, e por isso foi preferível esperar. De seus pais restam apenas lembranças agora, lembranças da rigidez e sabedoria de seu pai com a avidez e eficiência de sua mãe: pareciam o casal perfeito de se ver. Rasmus era bastante próximo deles, devido justamente aos seus problemas físicos e suas necessidades serem altas, e ver todo o seu esforço das pesquisas ter sido levado junto com eles faz uma ferida bastante grande no seu coração. Ademais, quem restou em sua vida foi Anabell, hoje precisando ser chamada de Norah. Desde que ela nasceu se sentiu conectado a ela, fazendo o que podia para melhorar e poder brincar no jardim junto da sua pequena sininho, mesmo nunca tendo realmente conseguido. Hoje pode dizer que o que mais sentia falta quando estava fraco e imóvel era abraçá-la de verdade, e por isso hoje em dia não tem costume em economizar nesse quesito.PERSONALIDADE:Pull me out of the train wreck
Me puxe para fora do desastre
À primeira vista, quase todos que conhecem Axel dizem uma coisa em comum: que o rapaz possui uma vontade enorme de viver, demonstrando isso em cada gesto e expressão que esboça. Bastante energético, parece sempre que está com muita pressa de fazer qualquer coisa, e que os braços e mãos têm vida própria. Tem o sorriso mais fácil do mundo, de covinhas acentuadas e intenções leves, não segurando uma piadinha com quem possui mais intimidade. Ele é desses, também, que prefere perder o amigo à piada, o tornando um pouquinho provocativo também. Parece sempre também ansioso e afobado por concluir objetivos propostos, por menores que sejam, como se não tivesse tempo para esperar, relaxar, respirar e tomar um pouco de água. Realmente, na sua cabeça, não há tempo. Afinal, passou boa parte dele preso a uma cama ou, no máximo, uma cadeira de rodas, e por isso aproveita cada minuto que pode estar de pé. O que pode se tornar um tantinho perigoso, também, ao se esforçar demais do que é possível. Mesmo assim, é um apaixonado por pessoas e conhecê-las, das mais diferentes possível e uma das suas maiores realizações seria ser ver cercado de amigos. É bastante responsável também, aprendendo desde muito cedo suas limitações - que não eram poucas - e seus deveres, internalizando também seu zelo exacerbado por Norah (ou sininho); o que o tornou ainda um entusiasta por crianças, sendo elas também um alvo fácil de serem conquistadas pelo astral, o carisma e o bom coração do rapaz.
Pode ser considerado um pouquinho lento, apesar de ser ainda inteligente. Por conta de seu problema de saúde acabou tendo algum atraso no funcionamento do cérebro, então algumas áreas podem ter ficado um tanto obscuras e ele tenha maior dificuldade de compreender ou argumentar sobre, e até mesmo possui uma memória mais fraca para fatos assimilados a curto-prazo. Porém acaba se destacando em duas coisas: linguagem, por ter sempre sido estimulado, e biologia, pelo contato constante que teve. Não é de se gabar de qualquer coisa que tenha ou que seja considerado superior, porém seu jeito de falar pode acabar soando soberbo ou arrogante por acidente, criando às vezes más interpretações nos mais desavisados. Não faz por mal, e pode chegar até a se desculpar caso seja essa a conclusão alheia.
Sua criação o tornou um garoto desconfiado, e um homem agora paranoico. Passava quase cem porcento do tempo em casa, mas sabia avaliar quando se aproximavam de si apenas por ser da família real, e esse treinamento mental perdurou, apesar de ter essa vontade extremamente sociável. E também apesar disso, Axel não tinha amigo algum de verdade durante a infância e a adolescência, o que faz com que seja bastante leigo nesse assunto. Sua extrema disposição em fazer amigos vai de encontro à total inexperiência e à paranoia desenvolvida desde a morte dos pais; afinal, tem uma criança para se preocupar agora, e não deve baixar a guarda tão fácil assim. Por isso no começo pode parecer ser mais reservado ou frio, apenas para se mostrar ser igual ao clima do verão quando mais íntimo e livre de preocupações: quentinho e receptivo.HISTÓRIA:Laying in the silence. Waiting for the sirens. Signs, any signs I'm alive still
Deitado no silêncio. Esperando pelas sirenes. Sinais, quaisquer sinais de que ainda estou vivo
Nascido no país dos antigos vikings, nas terras geladas do norte, Rasmus tornou-se celebridade nas primeiras horas de vida, assim que foi apresentado na sacada do palácio de Bernstorff, onde a família passava o fim da gestação. Por mais que a corte deste país não fosse tão aclamada e celebrada, a felicidade de seus conterrâneos já parecia suficiente ao menino que, mesmo ainda não tendo consciência do que se passava, animava-se a qualquer silvo de comemoração. Ria e se remexia no colo da mãe, sentindo a energia vinda das pessoas. Falando nos pais, Soren era o mais 'famoso'. Filho do meio da rainha Margarida dedicou-se mais ao estudo das ciências, e casou-se com uma médica espirituosa e de gênio indomável; pareceu ousado do rapaz querer se relacionar com uma plebeia, porém não foi difícil que a esposa conquistasse os sogros e o povo.
Por um bom tempo Rasmus seguiu sendo o filho único, e inclusive o mais velho dos primos. Aos três anos, entretanto, apresentava sinais diferentes do que uma criança deveria exibir. Cansava-se com muita facilidade, seus braços constantemente doíam ao se mover e não precisava andar muito para que a respiração se tornasse pesada. Às vezes suas forças se limitavam em sair da cama e sentar em outro lugar, reclamando constantemente e com os passos desajeitados e vacilantes. As primeiras análises foram feitas pela mãe, porém acabou sendo encaminhado a um hospital para confirmar qualquer suspeita. E foram confirmadas: Rasmus nasceu com a rara Distrofia Muscular de Duchenne. A notícia deixou os pais arrasados - ainda mais a mãe, tentando engravidar novamente e sabendo que portava o gene defeituoso - e a população em choque. A linha de descendência direta da rainha estava doente, e muito provavelmente não passaria dos quinze anos de vida. Não é preciso dizer que toda a imagem positiva que sua mãe construiu com a família e o povo ruiu em pouco tempo, com a rainha não sendo nem um pouco discreta com o filho ao expor seu descontentamento. O filho sentia toda a tensão construída na própria casa, e aos poucos mostrava mais sinais de carência.Find hope in the hopeless
Encontrar esperança na falta de esperança
Dois meses depois de completar sete anos Rasmus ganhou sua irmãzinha. Apesar de estar piorando, com ainda mais dificuldade para se mover, e a mãe trabalhando demais para compensar seus erros genéticos, ele não poderia ter ficado mais empolgado. Assim que ela estava aqui, fez o maior esforço para sair da cama - lê-se praticamente se jogou no chão - e se esgueirou pelas paredes até o quarto onde estava: não podia esperar até o dia seguinte, estava louco para vê-la em primeira mão. Mais de uma vez tropeçou nos próprios pés e caiu, levantando-se com o maior esforço ou seguindo pelo chão mesmo. O palácio era enorme! E parecia que nunca chegaria! Ao enfim chegar respirar doía e sentia-se exausto; tampouco pôde ver muito de Anabell, já que o berço era bem alto, e não tinha mais condições de voltar o caminho sozinho. No dia seguinte era possível ver a criança deitada encolhida no chão adormecida. Nos anos seguinte passaria a ser deslocado apenas de cadeira de rodas.Unburn the ashes, unchain the reactions. I'm not ready to die, not yet!
Desfazer as cinzas, desencadear as reações. Eu não estou pronto para morrer, ainda não!
Com treze anos Rasmus achou que deixaria esse mundo. De lá para cá fazia sessões diárias de fisioterapia e hidroterapia, exercitava ao máximo o cérebro para evitar atrasos e, mesmo que não conseguisse correr e brincar junto de Sininho, fazia o máximo para não se afastar dela. Mais de uma vez ouviu os pais discutirem sobre a idade citada estar chegando, ou como talvez fosse preciso se prepararem para quando o dia viesse. Percebendo a gravidade da sua situação começou a notar os olhares piedosos dos criados do castelo, o que não ajudou em nada a deixá-lo menos ansioso: morreria muito em breve? E não tinha nada que pudesse fazer?! Bem, a infecção veio na época esperada e talvez ele nunca fosse sentir tanto desespero na vida outra vez. Aos pouquinhos seus pulmões chegaram num ponto de insuficiência em que não aguentou mais. O príncipe foi levado às pressas para o hospital, pálido e com inspirações longas e roucas, além da tosse arrastada e um certo desespero por oxigênio. Conseguiu ser estabilizado e sedado, e esse descontrole em específico avivou mais uma empolgação nos pais para uma última alternativa: em meio às lágrimas resignadas decidiram focar na pesquisa nova, e testariam no filho. Se o perdessem não seria por falta de luta.
Quando voltou parecia ir de mal a pior a cada dia que passava. Estava agora com ventilação constante, respirando com a ajuda de um aparelho externo e parecia sempre cada vez mais cansado. Ainda assim, tentava sorrir e não se abalar quando perto de sininho. Lia para ela seus livros preferidos quando juntos em casa ou quando era hora de dormir - mesmo que pausas fossem recorrentemente necessárias - e procurava passar uma imagem mais forte de irmão mais velho, principalmente quando não queria cuidar da própria saúde (inclusive sentando-se na cama com o maior esforço para dizer "está tudo bem por aqui, agora sua vez" quando se recusava a tomar seu remédio caso ele não melhorasse). No ano seguinte começaria os testes com o novo desenvolvimento dos pais com mais uma equipe de cientistas. As sessões foram várias e a princípio não parecia fazer muito resultado. Até testemunhar uma necessidade maior de força de vontade. Ao ouvir que Anabell tinha sumido e sido sequestrada, ele certamente ficou inquieto. Tanto que foi preciso ser colocado na cama afastado da cadeira de rodas para que não fizesse nada de estúpido. Sem notícias e sendo tratado apenas pelo inválido que era, usou toda a sua capacidade que não sabia que tinha, levantou-se e conseguiu rumar até a cadeira. Quando sentado precisou dar uma pausa, para respirar e ficar chocado com a própria força: há anos não conseguia sequer erguer os braços, e hoje teve um feito praticamente milagroso. Além disso, conseguiu conduzir seu veículo pela casa à procura de novidades. Depois de muitos protestos cansativos conseguiu ficar sabendo que no dia seguinte estaria em casa.'Cause a one in a million chance's, still a chance, still a chance. And I would take those odds
Porque uma chance em um milhão, ainda é uma chance, ainda é uma chance. E eu prefiro apostar nessa chance
Com o passar do tempo seu tratamento em teste parecia mais certeiro do que se esperava. As pesquisas conduzidas pelo grupo de doutores se provou quase um estimulante para a produção de proteínas da qual Rasmus era deficiente, o que aos poucos foi amaciando a sua musculatura e ajudando-o a recuperar os movimentos e a força básicos. Todos estavam em êxtase, nunca se viu nada tão revolucionário no que diz respeito a essa síndrome. Voltou à fisioterapia mais intensiva, cada dia mais animado por uma possível recuperação. Só não poderiam prever que esse mesmo tratamento teste poderia trazer mais problemas. Por ter reagido tão bem a esse novo tratamento, o organismo do garoto começou a produzir mais do que só a proteína que precisava; amostras do seu DNA mostraram também bons resultados quando reagindo com causadores de outras doenças; resumindo: Rasmus praticamente se tornou a cura para mais uma ou outra enfermidade apenas por estar vivo. Só que isso tinha um lado negativo, e se fossem mal manipuladas as amostras do seu sangue podiam mais prejudicar do que ajudar. E era esse o objetivo de um dos cientistas que tinha sido desligado do projeto: exibir todo o potencial negativo dessa nova pesquisa e manchar toda a reputação do casal e do projeto como um todo. Estava revoltado por ter sido demitido, e não aceitava não ganhar nada quando fosse acabado. Era ultrajante!
O casal Lynggaard viu esse desenrolar e escondeu todos os backups e todas as pesquisas, além de começar a se livrar das amostras físicas que o laboratório possuía, assim poderiam recomeçar os estudos de um lugar mais seguro. Os homens que cooperavam com o cientista ressentido, entretanto, chegaram clamando posse dos experimentos já destruídos; ao notar a degradação e inutilização dos objetos de pesquisa e tomado pelo ódio, assassinou os dois a sangue frio. Foi uma semana sombria para a cidade, para a família real e para os dois filhos do casal, agora órfãos.I don't wanna lose it. I'm not getting through this
Eu não quero enlouquecer. Eu não estou conseguindo passar por isso
Sem muitas informações do paradeiro do homem que seria o mandante e executor do crime, os dois irmãos foram colocados num sistema maior de segurança assim que começaram a aparecer sinais de perseguição e ameaças aos dois, todas de fontes e origens desconhecidas. Os profissionais que acompanhavam Rasmus em tratamento eram revistados e acompanhados de perto, agora tendo que se deslocar ao palácio para trabalhar com o garoto, que mesmo com toda a dor do luto e o desânimo do medo ainda apresentava uma ótima melhora no seu estado clínico, ainda sendo considerado um milagre da medicina. Com dezoito anos ele voltou a andar normalmente. E foi quando percebeu que dois homens se escondiam nos arbustos do jardim e tentavam observar o lado de dentro da residência. A avó considerou aquela situação insustentável, e resolveu apelar para as autoridades internacionais. Conseguiriam abrigo nos Estados Unidos, com novas identidades e novas vidas até que os responsáveis estivessem detidos e os irmãos pudessem voltar em segurança para casa. A princípio Rasmus era contra a ida de Anabell; era perigoso, e ele mal sabia se daria conta de si mesmo estando em plena recuperação, mas o fato dela estar mais do que vulnerável por aqui e poder ser usada como chantagem contra ele já o tirava do sério; além disso, ele não teve muita coragem de tirar o que lhe sobrou dos pais: si mesmo. Então estaria decidido, Rasmus e Anabell - agora Axel e Norah - estavam rumo à América com suas vidas completamente trocadas em prol da própria segurança.GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOSAxel possui bastantes medos existenciais, por assim dizer. É possível citar receios como falhar em proteger e terminar de criar Sininho e algo lhe acontecer, voltar a ficar doente assim que as aplicações acabarem, ser pego pelo inimigo de seus pais, acabar padecendo em outra crise respiratória e deixar a irmã sozinha. Sim, são alguns de uma listinha comprida de um rapaz que virou praticamente pai da sua irmã do nada e muito cedo por pura obrigação e necessidade. Fora isso, por ter passado praticamente a vida inteira dentro de casa tem um grau mais leve de fobia social: e se acabar não se encaixando e não conseguir se misturar? Ah, e se não for suficiente, ele tem medo de altura também. Pavor, horror. Não pense que o voo até Forks foi fácil, tendo feito o máximo para se manter firme e manter Norah fora de perigo caso dormisse e quisesse sair andando por aí. Mas a verdade é que se agarrou ao braço da poltrona a cada movimento da aeronave e saiu do avião pálido igual papel.
Gostos:
Doces;
Dias frios;
Mar, praias e afins;
Frutas vermelhas;
Música.Desgostos:
Café;
Sentir-se sozinho;
Ser seguido;
Quando trava;
Comida muito apimentada.EXTRAS:{Music: Days In The Sun (Beauty & The Beast Cast) / Cool Kids (Ecosmith) / Lego House (Ed Sheeran) / Train Wreck (James Arthur)}
Seus pais tinham deixado preparado uma série de aplicações do composto proteico para alguns anos no futuro. Como a pesquisa não foi continuada, as doses estão quase no fim e não se sabe como irá reagir à falta delas;
É acompanhado de perto por seguranças escondidos, prontos para qualquer intervenção. A saída foi facilitada pelo rosto do garoto não ser tão conhecido assim, por ter vivido isolado;
Ainda mantém seu respirador por perto. Morre de medo de ficar sem ele em casa e, quem sabe, ter outra insuficiência respiratória por acaso;
Seus pais não queriam que o atraso afetasse tanto seu desenvolvimento, então sempre incentivou jogos de lógica ou exercícios mentais. Seus preferidos são os Sudokus e Palavras Cruzadas, o que pratica até hoje;
Como é lógico, é bastante travado até hoje. Correr é mais custoso, não alcança as pontas dos pés e nem consegue carregar muito peso. Mas todos os dias faz exercícios aprendidos na fisioterapia e alonga, para não deixar o corpo relaxar muito e melhorar sempre. Ele ainda é um ponto fora da curva, e não gosta muito da incerteza da própria vida;
Veio como aluno intercambista na universidade, cursando biomedicina;
Teve aulas sempre com tutores, e concluiu o ensino básico um ano atrasado do normal.
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