Le Rosey novo
Sex Set 13, 2019 3:33 pm
Footo
Nome + Significado; Nascimento + Signo; Idade + Ofício; Nacionalidade; Sexo + Sexualidade; Raça e Classe
Aparência[PP: ]
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Foto título
Foto Famíliaa
PPs da Família ihu
Personalidade Foto
music
a
História fotoa
Extras FotoGOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Desgostos:
Medos aEXTRAS:Music:
Re: Le Rosey novo
Sex Set 13, 2019 3:36 pm
- opa:
" Eu só peço a Deus um pouco demalandragem, pois sou criança e não conheço a verdade. Eu sou poeta e não aprendi a amar. " - Cássia Eller
The Squib- Surprise!:
"but i can’t help falling in love with you"
BASIC
KAILENE Ke Kai Kehanai
Embora seu étimo sejadesconhecido, existe uma série de possibilidades que indicam o significado do nome Kailene. Uma dessas hipóteses é de que o nome tenha origem havaiana, a partir do nome Kailani, que é o resultado da junção dos elementos kai, que significa “mar” e lani, que significa “céu”, de modo que o seu significado é “mar e céu”, por extensão, “presente no mar e no céu”, “provinda do mar e do céu”.Kailaé outro nome que pode ter dado origem a Kailene., nome que apresenta uma série de variações gráficas, tais como Kailane, Kaylane, Kaelani e Kaelany.Kaila, por sua vez, tem não só uma mas ao menos três possibilidades de étimo. Pode ser de origem hebraica, carregando o significado de “ramo de loureiro” ou “coroa de louros”, por extensão “vitoriosa”, “coroada pela sua vitória”, bem como pode ter também origem havaiana com o significado de “a que gosta de viver”. Pode, finalmente, ter origem inglesa, com o significado de “a pura”.
17 verões (15.12) || Havaiana || Aprendiz de médica
Primogênita dos Keihanai
Noelanai teve problemas demais com a gravidez da primeira filha, principalmente durante a gestação e durante o parto em si. Nasceu em meados de setembro, num dia quente de rachar o solo e desidratar os mais desatentos. O fim do verão naquele ano não foi nada piedoso com os havaianos, nem mesmo aqueles que acabariam de vir ao mundo. A criança nasceu em silêncio, causando grande tensão na sala. Por um momento acharam que se tratava de um natimorto e por muito pouco ela foi mesmo. Todos acreditavam no potencial da próxima filha de Namakaokahai, e por isso ela era considerada um presente que o oceano trazia à família, apesar do susto. A avó materna foi quem escolheu seu nome - tornando-se sua Kupuna -, e quem performou uma cerimônia de batismo na praia, pedindo à deusa que desse bênçãos a sua nova filha. O sol baixou naquela semana, e o ar não estava dos mais leves aquela semana, e durante essa mesma semana filhas de Pele tentaram interferir - ou até encerrar - na vida da nova criança que, acreditavam elas, seria o fim de suas esperanças.
Noelanai Ke Kai e Heneliaka Keihanai tinham tudo para dar errado. Estudaram juntos, e nunca se bicaram. Ambos eram ótimos estudantes, e competiam entre si o tempo todo. Além disso, Heneliaka era desordeiro demais para o complexo de organização de Noelanai, e ela era exigente demais com tudo. E parecia que o que ficaria do segundo grau entre os dois seria essa visão superficial que tinham um do outro. E tudo mudou num dia de tempestade. As aulas na escola tinham sido canceladas e os alunos e funcionários saíram, porém não viram os dois alunos da última série, trancando-os lá dentro. Chegaram a contactar o diretor, que esperaria a tempestade passar para que fosse seguro para todos. Os dois alunos ficaram presos por algumas horas na sala de aula, tendo os raios como iluminação periódica e a chuva como trilha sonora. Isso deu brecha para que conversassem, brigarem, entenderem-se e enfim descobrirem coisas novas um do outro. E isso resultou num rolo enorme, onde iam e vinham, ficavam e voltavam sem nada sério por um bom tempo. Mas sempre voltavam os dois, não importando quem aparecesse no meio. Os amigos já não aguentavam mais tanta enrolação, e inclusive comemoraram quando assumiram alguma coisa. Casaram e assumiram a pousada do irmão dele, que na época estava caída e beirando a falência. Estão lá até hoje, depois de reconstruir e reerguer a estrutura e a imagem da pousada em O'hua. Depois de Kailene, nasceu Kaiki, quando a mais velha já tinha mais de um ano de idade. Por mais que Kailene tentasse, nunca exatamente se deram bem. Kaiki tinha uma personalidade forte enquanto Kailene sempre foi mais doce. Ainda mais depois da mais nova tomar seu posto com a família, o gosto da mais nova em esfregar isso na cara da mais velha era sempre evidente. Além de sempre invejar o que conquistava, e as pessoas com quem se relacionava - mesmo não sendo muitas. E a mais nova é Kauana, com quem definitivamente Kailene se deu muito melhor. Desde que ela era pequenininha e chegou na casa dos Keihanai era a mais velha que ficava responsável das irmãs de observá-la e cuidá-la em parte dos dias enquanto os pais trabalhavam. Sempre fez por Kauana o que queria fazer por Kaiki, e mesmo que a menor tenha certa insegurança sobre ter sido adotada, a mais velha também sempre faz questão de derrubar isso por terra; ama-a com todo seu coração, e não há o que não faria por ela.
APARÊNCIA:
Um tanto mais alta que a irmã, medindo 1,65m de altura, Kailene também não tem o corpo tão magro quanto Kiki, mas nada que lhe abale o psicológico, já que ama o que tem e o que não tem. Os cabelos também são negros e ondulados, os olhos também grandiosos e amendoados. A pele da mais velha é um tanto mais morena, e as unhas são mais curtas. Mas há semelhanças mais profundas, como o sorriso ser alinhado igual, e até mesmo a forma de andar ser um pouco parecida. Novamente falando do corpo, ele é curvado e bem robusto nas áreas consideradas atraentes, como seios e glúteos, também é flexível, proporcionando bons movimentos enquanto dança para se divertir.- Only Fools Rush In:
PP: [Auli'i Cravalho]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
É um livro quase aberto de muita positividade e boas energias, como gosta de dizer. Afinal, é de se rodear de coisas boas tanto quanto possível, não era de se esperar menos que um pouquinho do karma se reverter se em boas coisas. De qualquer forma, é um rostinho sorridente e animado que, mesmo no mais exaustivo dos dias, chega ao final dele com um agradecimento pela trajetória. Um poço de juventude e empolgação, que parece espalhar um pouquinho do seu brilho em cada lugar vai ou com cada pessoa que interage. A primeira impressão que fica de Kailene é basicamente essa: pessoas dizem que ela tem esse brilho. Além disso, é também uma garota muito inteligente, considerada a menina prodígio da turma. A verdade é que consegue assimilar muita coisa de uma vez, e de forma rápida e eficiente. Possui a habilidade motora como forma de memorização mais apurada, por isso não é de se estranhar papeizinhos colados na parede do quarto com conteúdo, ou o caderno sempre cheio e muito colorido. Também é de pesquisar muito sobre assuntos que lhe interessam, o que também ajuda nessa avançada nas séries do ensino médio e universitário. Não só inteligente como também sábia: adquiriu conhecimentos bons demais com dona Noelanai e seu Heneliaka, e não os desperdiça de jeito nenhum. A lealdade também é um ponto muito forte, bem como a honestidade quando a situação não está boa. Kailene não dá ponto sem nó, e sabe dar uma dura em alguém quando necessário.
Pontos neutros diriam respeito a mais do seu comportamento com as pessoas que lhe cercam. As que considera ter mais intimidade. Kailene é muito do contato físico, de ter essa conexão com os outros, por isso não é nada estranho que abrace os amigos por aí. Diminuiu esse círculo quando aprendeu que na América pessoas não gostam tanto disso. Além de abraços, cenas comuns são se apoiar, deitar a cabeça no ombro ou um abraço de lado mesmo. Não mudou esse lado quando começou o namoro - nem se permitiria - considerando que o dito cujo é o que mais gosta disso. Tem uma paixão imensurável por animais, e mais de uma vez levou um bichinho abandonado para casa, para que no outro dia fizesse de tudo para arrumar um lugar perfeito para ele. Mesmo sendo uma garota que sempre possuiu gato, qualquer um atrai seus olhos, querendo sempre fazer um carinho, pegar no colo ou brincar. Ah, a regra do abraço vale para eles também. Outra paixão é a música, chamando seu ukulele de filho e usando da voz para passar o tempo. É de sentir um pouquinho de vergonha de cantar, e o faz quando no menor número de testemunhas possível, mas não significa que não goste de fazê-lo. Uma apaixonada por crianças também, já tendo inclusive escolhido a pediatria como sua área de interesse.
Mas nem tudo são flores, e quando as coisas apertam e ficam difíceis ela, simplesmente, não costuma falar. É. Tem essa mania de guardar todas as suas angústias e aflições para si, escondendo e apertando aquilo dentro da sua cabeça e do seu coração até explodir. A não ser que envolva outras pessoas. Ah, e chorar. Ela chora um tanto quanto fácil até. Ainda mais quando com um humor instável ou desestabilizado: se passar um comercial de margarina bonito demais pode contar com uma sessão de lágrimas. Costuma também ser impulsiva em algumas situações, algumas menores que as outras. Como comprar ração demais para o gato ou caixas de chá a mais por terem um cheiro bom, ou querer ajudar qualquer desconhecido na rua. Precisa trabalhar um pouquinho nisso ainda, mas ela não exatamente desgosta. Outro ponto negativo é, pura e simplesmente, ser boa demais. Não sabe dizer não quando lhe pedem auxílio, e se sente muito mal quando não consegue cumprir. Já chegou a até se comprometer nos próprios assuntos por ter prometido ajudar; se estressar, ficar nervosa e voltar em todo aquele ciclo do choro. É, isso acontece. E também há o abuso da boa vontade, onde não se machucou só uma vez ao perceber que estava só sendo usada. Patrick e os pais sempre avisam - e sente que Pua também - sobre esse tipo de gente, mas toda vez acaba caindo. E são eles mesmos que têm de servir de apoio emocional.
Em resumo, é um poço de agitação e sorrisos, com comentários rápidos e boas sacadas, amor e muito carinho pra oferecer pro mundo. Quem já se machucou muito por palavras ditas e ações recebidas, e que ainda se fere por eles; mas não se deixa abalar e segue com seus sonhos. Vive um dia de cada vez, aproveitando cada segundo que pode dele. Quando ama, ama com facilidade e muita intensidade, nunca ocultando palavras para seus afetos. Não viveria sozinha, sempre procurando o apoio daqueles que lhe cercam quando triste ou assustada. Kailene não é perfeita: mas faz o melhor que pode.
HISTÓRIA:A Promessa
O clã dos Ke Kai é uma civilização antiga de bruxas do elemento água que se uniram para poderem sobreviver às represálias dos humanos e das outras raças no extremo norte da ilha de Havaí, no arquipélago do Havaí. É, assim, um dos poucos clãs que se manteve com pouquíssimas baixas ao longo do tempo, e um que também conseguiu se misturar aos humanos como uma cidade comum. Mesmo com um sistema de governo mais unificado em seu Rei, naquela cidade existia um sistema de liderança e cooperação que girava em torno do eixo da família Ke Kai e, principalmente, de suas primogênitas. Para os humanos não ficava bem claro o motivo, mas apenas as filhas mulheres assumiam o comando de toda aquela gente naquela cidade litorânea. Para a família não passava de algo puramente cultural e tradicional, que vinha dando certo ao longo das gerações. Atualmente era Laina quem comandava e dava seus ensinamentos anciães aos mais jovens, inclusive a suas duas filhas: Noelanai e Wahina. Noelanai era a mais velha, e era treinada constantemente para que assim pudesse assumir assim que sua mãe partisse, enquanto Wahina mantinha um pequeno negócio de hospedagem e hotelaria para angariar alguns fundos.
Wahina era perseguida por um homem que se dizia apaixonado e se tornava obsessivo à medida que os dias passavam; passou a segui-la, e assim que a viu demonstrar sua magia em um encontro ritualístico beirou a loucura. Não estava mais apaixonado, apenas cheio de ódio e pavor: sentimentos que o fizeram gritar aos quatro ventos sobre o segredo da família mandante. Invadiu a estalagem e assassinou Wahina dizendo estar purificando a cidade, e que faria isso com todas daquele núcleo. Os Ke Kai, com medo de colocar sua existência em risco, foram rápidos e incisivos em prender, julgar e matar o rapaz por seus delitos. E, em profunda dor pela filha perdida, realizaram um ritual conjunto para apagar as memórias dos outros cidadãos sobre o caso. Noelanai não aguentou o sofrimento de ter perdido a irmã com quem era grudada e ainda ninguém se lembrar dela como a pessoa incrível que era. Num ato desesperado para ao menos vê-la uma última vez passou meses e meses em busca de uma das bruxas controladoras do caos, das quais todas as outras procuravam evitar. Já casada com Heneliaka foi que encontrou uma delas, e firmaram o acordo. Com muita relutância e sofrimento, aceitou os termos do contrato e ofereceu seu primogênito ainda não nascido nem gerado em troca de ter Wahina de volta.
Naquele mesmo dia Noelanai apresentava sintomas da primeira gravidez, e foi quando se deu conta do que tinha acabado de fazer.A Quebra
Não demorou muito até Wahina aparecer novamente, porém se encontrava totalmente diferente do que era. Magia não traz de volta os mortos em sua plenitude, e nem mesmo a manipulação de alma de uma bruxa do caos pôde ser bem sucedida nessa situação. Ao ver que ela vinha pior do que tinha ido, recusou sua parte no trato e 'devolveu' a irmã à morte assim que sentiu que tinha se despedido propriamente, mesmo que apenas de forma simbólica. Imaginou que assim aquele acordo estava findado, mas a bruxa exigiu o pagamento mesmo assim; o gasto de energia tinha sido alto demais para apenas recusar ser paga de volta. Noelanai entrou em prantos e implorou com todas as forças que tinha para que não lhe levasse o filho que ainda tinha poucas semanas de formação. Depois de muito pedir e suplicar a bruxa decidiu se compadecer, ao menos um pouco. Disse-lhe apenas que não mataria a criança, mas não deixou nem um pouco claro o que aconteceria a seguir. Os meses seguintes da gravidez seguiram com certa normalidade no que se espera nessa condição, para além da ansiedade, aflição e arrependimento dos termos aceitos.A Morte
Poucos dias depois de ter se completo o nono mês foi que a criança deu sinais de querer nascer. Apenas Noelanai e o marido Heneliaka sabiam do trato feito, e por isso para todos os outros foi uma enorme surpresa que o menino tivesse nascido já sem vida alguma, com algumas partes de seu corpo completamente acinzentadas, além de possuir uma aura pesada mesmo que já morto. Essa aura pareceu se locomover para fora do quarto onde seus pais se encontravam inconsoláveis achando que tudo tinha terminado. Só que as contrações e a dor continuaram, trazendo um pouquinho mais de esperança e alívio ao notarem que havia ali mais uma criança. Gêmeos! O menino contava como o primogênito, e a menina era quem viveria essa história. Ou não. Quando ela então nasceu não emitiu som algum, e até consideraram uma enorme fatalidade a morte de duas crianças de uma vez. Mas foi a perspicácia de uma das enfermeiras que percebeu que ela precisaria de um empurrãozinho para começar a chorar de fato. A respiração da recém-nascida era tão fraca e silenciosa que a consideraram um caso preocupante, tendo sido observada de perto durante um período da vida.
E vida longa à Kailene, primogênita de Noelanai e Heneliaka, terceira na linha de sucessão no comando do clã.A Falha
O assunto sobre a bruxa do caos e o trato firmado se manteve absoluto segredo dali por diante. Ninguém para além dos pais de Kailene sabiam disso, e imaginavam que tudo havia se findado e voltado ao normal. A menina estava saudável, bem, e feliz. Era o grande xodó dos pais, e mesmo com a vinda da segunda filha Kaiki isso se permaneceu em grande parte. Kailene e Kaiki nunca se deram muito bem, já que a mais nova possuía grande disposição e inveja em sempre querer se sobrepor à irmã.
De qualquer forma, em pouco tempo já chegava a época onde a menina deveria ser testada, colocada à prova. Ela já tinha plena consciência de toda a responsabilidade que aquele aniversário de cinco anos carregaria para a família e para si mesma, por isso não conseguia em nada segurar a ansiedade e o nervosismo para aquele dia. Não sabia o que esperar, e como deveria agir. Seria à noite, na praia, oculto de todos, onde o teste aconteceria. Deveria provar sua magia e que estava pronta para começar a ser preparada. O problema foi quando colocou os pés na água, recitou as palavras que tinha passado o dia decorando e... nada aconteceu. Ficou nervosa, ansiosa, desesperada. Tentou de novo, e de novo, e de novo. Sentia os olhos dos familiares mudarem de pose à medida que lágrimas corriam pelo pequeno rosto e ela tentava dizer que conseguiria. Seu pai lhe tirou da água, e mesmo que ele tentasse protegê-la disso, o desprezo e a descrença de seus parentes foram suas últimas visões.
E foi assim que Kailene tinha sido esquecida pela família, e já não era mais a terceira na linha de sucessão. Além de ser o primeiro 'aborto' na história do clã.A Substituição
No ano seguinte testariam Kaiki, utilizando do mesmo procedimento ritualístico que fizeram com Kailene. Conseguindo fazer a água se dobrar à sua vontade, Kaiki tomou o lugar da irmã mais velha e se tornou a nova sucessora da liderança. Kailene lembra muito bem da cerimônia, porque não foi convidada: assistiu de longe e como intrusa. De todos ali o mais desgostoso de ter comparecido era Heneliaka, que de canto de olho podia ver a outra filha escondida num canto e aos prantos somente pela lembrança do que aconteceu consigo. Chorava baixinho sem ninguém do lado, vendo a majestosidade que não pôde performar. Ainda assim estava feliz pela irmã. Kaiki era mais vaidosa, e não se sabia se ela aguentaria ser uma falha, também. Além da família: não se sabia se seria possível sustentar duas falhas.
E com isso no meio da noite, naquele canto escuro e frio onde tinha se escondido, pôde ouvir barulhos de uma fonte desconhecida. Curiosa, Kailene se enfiou no breu atrás desse barulho de objetos caindo, querendo descobrir do que se tratava. Tinha se esquecido do choro, apesar dos pulmões arderem e o rosto estar úmido. Depois de um tempo, dos barulhos se sobressaiu um miado agudo e baixo, e em pouco tempo um gatinho minúsculo saiu do monte de lixo. Tinha a expressão de encontrar algo que procurava há muito tempo, assim que avistou a menina. Era um filhote que instantaneamente se apegou a Kailene, e Kailene a ele. No dia seguinte pediu e implorou para que deixassem ficar com ele, sendo 'Pua' seu primeiro amigo.A Nova Integrante
A estalagem ficava bem cheia durante as estações mais quentes, e era esse o convívio maior que ela tinha com as pessoas. Mas elas vinham, ficavam um tempo, e depois iam embora. Por mais que fosse divertido, também era um tanto deprimente. Por muito tempo passava os dias em casa, não gostando sequer de frequentar a escola. Pelo visto a influência que sua família exercia fazia muita diferença até nas relações das crianças, e o fato dela não ser benquista também acarretava de afastamento social enquanto estudante. Ainda que já fosse uma menina mais forte e dissesse aguentar a solidão tranquilamente, não conseguia deixar de sentir péssima todas as noites. Tinha os pais e Pua, mas sempre faltava algo. E nessa noite em específico ela tinha acordado aos berros, apavorada por mais um pesadelo. Algo relacionado a ser perseguida e agredida, que seu pai insistiu mais de uma vez ser tudo mentira e que estava tudo bem a uma garota aos prantos. Isso foi substituído por batidas fortes na porta, assustando-a mais uma vez. E apesar do medo, foi junto do pai ver do que se tratava - não o deixaria ir sozinho, e se precisasse de reforço? - apenas para perceber o lugar vazio, com uma criança alojada numa pequena cesta junto de um cobertor. Saindo da posição defensiva, pararam para tentar reparar em alguém por perto, que tivesse deixado o bebê ali. Nada. Tiraram-na do frio, passando a cuidar e criar como se fosse sua à medida que o tempo passava e ninguém aparecia atrás da menina.Viajantes
O tempo passa mais um pouco, e a vida na pousada segue um pouco da mesma. Ajudava na pousada, ia à escola - e se mostrava uma das melhores alunas - e voltava. Nos feriados ia explorar a ilha com Pua, às vezes se atrasando para o jantar ou cuidava de Kakau, a irmã que não lhe desprezava. Parecia que seus problemas quanto à solidão tinham sido resolvidos de forma bem simples, só que o destino reservaria mais um pouco de novidade para a garota que já sofreu demais para uma 'borboletinha sociável'. Estava no período de férias escolares e, como sempre, passava boa parte dos dias ajudando na pousada quando não estava correndo por aí. Era divertido, até. Recebiam os turistas, entregavam-lhe leis e mostravam seus quartos antes de saírem. Davam dicas de lugares bonitos e agradáveis; recebiam as chaves de volta e se despediam. Era uma vida de muitas indas e vindas, mas pode-se dizer que aprendeu bastante com toda essa gente diferente. Só era raro que viessem pessoas da sua idade, ou ao menos da mesma faixa, e nunca exatamente criou um vínculo permanente com nenhum deles. Apenas gostava de ver as pessoas, e as pessoas gostavam de vê-la.
Uma família em específico chamou a atenção. Kailene não estava na entrada quando chegaram, e ouviu o chamado da mãe, já que gostava de fazer a parte da recepção. O que aconteceu? Desceu a escada rápido demais, tropeçou e caiu. Uma entrada marcante, diga-se de passagem, onde uma criança aparece caída no chão de forma quase mágica, rápido demais. E, tão rápido quanto caiu, levantou. Ficou com o rosto quente e avermelhado, além de perceber um longo silêncio tomar conta da sala antes da mãe se pronunciar em preocupação. Tudo estava bem, e tudo correu como sempre acontecia a recepção. Apenas com o diferencial de um pouquinho de dor do joelho ralado. Nada que não conseguisse fazer um remédio caseiro depois, aproveitaria para continuar seus testes em plantas medicinais.
Era uma mulher com seus dois filhos, tendo vindo em expedição junto com uma grande comitiva de arqueólogos e historiadores para explorarem Lapakahi mais a fundo. Com as crianças, preferiu ficar num lugar mais seguro do que o campo de escavação. Animada com o que ouvia, não foi difícil para Kailene formar certo vínculo com a família, onde já arrancava os nomes alheios e convidava para o jantar. Simples assim, deixando Heneliaka um tanto quanto embaraçado com a petulância da filha. Mas que culpa tinham, se a garota via ali na sua frente uma oportunidade de ouro? Patrick e Zarina não conheciam Kaiki, e muito provavelmente não sabiam da antiga tradição da família, não criando pré-julgamentos; gostavam e davam atenção a ela por ser simplesmente… Kailene. Sem tirar nem pôr, e eram pouquíssimas as pessoas que tinha assim por perto. Era bom que tivesse alguém diferente pra variar. Talvez por isso se encantou da noite pro dia com os novos futuros amigos.Significa Família
Aquele dia em específico Kailene podia classificar como um dos seus mais dolorosos. Quem sabe ocupasse o segundo ou terceiro lugar: mas estava ali. Quando Patrick anunciou que a partida teve de ser adiantada por conta de alguns problemas, não ficou nem um pouco escondida a pontada de desapontamento e tristeza. Um momento chocante para uma criança, e que ela não esperava passar tão cedo. Quem sabe no seu inconsciente esperava que amassem a ilha e ficassem para sempre. Não seria incrível?! Novamente a mente de criança pregava peças. Além de adiantar um pouquinho o cronograma para hoje, iriam embora ao primeiro raiar do sol, até mesmo antes disso. Muito provavelmente estas seriam as últimas trocas de palavras que dariam pessoalmente, pelo menos por um tempo. E Kailene sempre foi difícil em esconder o que sente: ficou visivelmente triste. Mesmo assim, aproveitou dessas últimas horas com os dois, ficando até um pouco mais tarde fora e tendo que encerrar o dia com o chamado de Joan pelos filhos para que se aprontassem logo.
Esse adiantamento também mudou os planos que ela tinha. Desde os primeiros dias queria fazer algo para que lhes pudesse entregar e se lembrar da ilha. Ou dela. Entenda que os três Patel agora eram muito mais sua família que a de sangue, e lhe doía o coração ter de se separar deles. O problema é que não ficou pronto, o presente. E não achou que teria outra oportunidade de entregá-lo no futuro. Crianças têm uma mente mais dramática, e já pensava que nunca mais veria sinal dos três. Por isso, assim que chegou em casa comeu seu Poke rápido demais e correu para o quarto, separando as conchas e goivas que faltavam. Obstinada a fazer o que podia, não dormiu. Ficou praticamente a noite toda empenhada no trabalho manual e só parou quando por puro impulso acabou cochilando sentada por uns dez minutos.
Acordou num pulo e viu na janela que ainda não havia amanhecido, porém estava muito próximo. Saiu sem nem olhar para frente direito, atravessando os corredores da residência que davam na pousada da família. Perdeu um pouquinho da esperança quando empurrou a porta e não viu nada além de um quarto vazio e arrumado. Já teriam ido? Estava tarde? Oh, não. Não devia ter dormido. Só não se explodiu em lágrimas porque ouviu as duas vozes infantis e uma adulta bem conhecidas, de saída no quarto ao lado. Não segurou foi o abraço que deu nos dois.
— Vim me despedir. — Passou as costas de uma das mãos no rosto, secando o que tinha se formado de aquoso nos olhos. — E entregar isso. Para que não se esqueçam daqui. Nem de nós. — Ainda um pouquinho nervosa com a própria arte, estendeu o presente sem embrulho ou decoração: apenas ele puro. Um porta retrato com uma foto de todos eles juntos, e na madeira elementos havaianos esculpidos de forma um pouco mais amadora e algumas pequenas conchas coladas. Além disso, havia esculpido também a palavra 'OHANA', no canto esquerdo superior. A madeira era pintada, deixando o porta retrato colorido. Isso e a pressa da noite anterior deixaram seus dedos coloridos e alguns com cortes da ferramenta ter escapado. E o detalhe que mais lhe deixava nervosa: não estava 100% acabado. Não deu tempo. Faltava cor em uma ou outra planta, ou escupir um canto. Mordeu o lábio inferior pensando nisso, encarando as partes que não conseguiu fazer. — Só... não ficou pronto... — Engoliu em seco, e se lembrou do que teria de dizer, voltando do seu mini transe. — A-ah, significa família. Ohana, é família. Significa não abandonar ou esquecer... Vou sentir saudades. — Agora sim estava mais sem jeito, e sorria de forma mais ansiosa com as mãos atrás do corpo.
Depois que se foram que o sono enfim bateu. Talvez com a adrenalina tendo se dissipado foi que tudo se acalmou. Noelanai e Heneliaka puderam ter apenas um deslumbre da filha encolhida de forma irregular na própria cama, com as roupas do dia anterior, em meio a potes de tinta, potes com conchas, e outros materiais.Mudança
Mais ou menos no ano seguinte ela começou com uma conversa diferente. Parecia mais animada do que nunca, e dizia já saber o que faria do futuro. Uma constatação diferente para alguém com apenas catorze anos. Exibiu sua nova descoberta, a escola Le Rosey, e era para lá que gostaria de ir; lá seria aceita e acolhida, mesmo sendo uma bruxa sem poderes, e na ilha provavelmente poderia se especializar muito mais efetivamente na medicina, que já tinha decidido ser sua vocação. Era a melhor aluna da sua turma, e listada entre as melhores da escola inteira - o que não deixava Kaiki nada feliz, já que sempre quis dar um jeito de ultrapassá-la em tudo - e gostaria de alçar voos mais altos. A conversa já deixou os pais aflitos e conflitantes, não sabendo muito bem o que fazer. Não costumavam mandar as crianças deste clã para lá, apesar da escola ter sim um nome conhecido e importante. Noelanai a princípio concordou em fazerem um acordo, mas Heneliaka foi mais difícil de convencer. E não era nem por não acreditar nela; apenas não tinha emocional para ficar afastado da filha, e preocupado o suficiente para choramingar o quanto o mundo era perigoso para sua menina, o que sempre lhe arrancava alguns risos.
De qualquer forma, deu certo. No primeiro ano sua mãe morou consigo naquela ilha longínqua, mas com dezesseis anos já se via emancipada dos pais legalmente e tecnicamente formada. Fez um trato com o diretor, já que se mostrou bem avançada nas turmas que frequentava, pulando de turma em turma no tempo que passou por lá; como consequência, fez pouquíssimos amigos, o que lhe fez retornar a um certo nível à solidão da infância, mas dessa vez estava bem mais leve e de bem com a vida. Quando conseguiu a oportunidade de continuar na escola, agora trabalhando como aprendiz então, apenas alegria e agradecimentos.Chegada Aguardada
Não negava, andou contando os dias desde que soube da boa nova que teria Patrick morando na ilha também. E se sentia mais ansiosa e empolgada a cada dia. Quando enfim chegou, ela tinha ido até lá para poder recepciona-lo no local de chegada de viajantes, coisa que sempre fez com os pais quando vinham em visita; sendo assim, conhecia o prédio quase de cabo a rabo, mas não sabia de onde ele viria. Informação omitida e um fluxo enorme de pessoas lhe deixaram confusa e preocupada. Soltou um suspiro pesado, seguido de um cruzar de braços. A estratégia escolhida tinha sido olhar em todas as direções possíveis, procurando rostos conhecidos. Está certo que não se viam pessoalmente há no mínimo uns cinco anos, mas não devia ser tão difícil assim.
Assustou-se com alguém cutucando seu ombro, e deu a volta no próprio eixo. Ver o aguardado Patel lhe deu um mix muito grande de emoções. Felicidade e nostalgia certamente estavam entre eles, lógico, mas nada superou uma coisa, que pareceu se sobressair no semblante daquela havaiana: parecia surpresa, indignada e até revoltada. — Você cresceu demais! Andou comendo muito bolo ou colocando muito fermento? Ou os dois? — Olhar para cima não era confortável. Como podia? Ela era mais alta quando tinham... doze anos? Com a reclamação lúdica e até infantil, Kailene agora parecia sim uma criança revoltada com algo que não gostou. Até na hora de sorrir tentou colocar uma expressão mais raivosa, só conseguindo inflar as bochechas, e usar o abraço como protesto. Era menor em relação a ele, mas no fim acabou gostando de em abraços conseguir ouvir o coração alheio.
EXTRAS
Gostos:
Praia e mar
Músicas tranquilas
Ukulele
Água de coco
Se exercitar
Assistir à séries
Cura e medicina
Chá
Desgostos:
Momentos silenciosos
Que mexam com sua irmã, apesa de tudo. Também vale para os pais
Ser caluniada / subestimada
Estar sem energia
Jogarem sua 'falha' como argumento em qualquer situação
Cantar em público
Ser ignorada por bichinhos. Imagine! O que fiz de errado pra me ignorar?! Eu devo ser uma pessoa horrível!
CURIOSIDADES:
Há um ano está de aprendiz na ala hospitalar da escola de Le Rosey, mostrando-se muito apta e talentosa no ofício;
Ainda nutre paixão pelo mar, e todo dia procura reservar um tempo dia para ir à praia e simplesmente relaxar;
Até hoje tenta certa conciliação entre Pua e Pat, sendo que os dois ainda não são exatamente amigos;
Costuma cantar apenas sozinha, por isso para testemunhar o fato é preciso pegá-la de surpresa;
Ainda tenta, escondido, despertar seu poder que deveria ser hereditário. Nunca conseguiu, o que só deixa sua autoestima mais baixa cada dia. E a marcação que recebeu no punho não melhora em nada ter de lembrar do que passou;
Desde pequena tem problemas para dormir, adicionando-se paralisia do sono e pesadelos constantes. Seu sono nunca foi normal ou perfeitamente regulado, contendo todo dia algum episódio que lhe acorda e mantém assim por um tempo. Também tem rompantes de mal estar ou desconforto vez ou outra, de origem completamente misteriosa.
Re: Le Rosey novo
Sex Dez 06, 2019 4:05 pm
- Spoiler:
" E se você ficartristeque seja por um dia, e não um ano inteiro. E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero. Desejo que você tenha a quem amar. E quanto estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar. " - Frejat
The Clumsy- Surprise!:
"j'vis toujours des soirées parisiennes"
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VINCENT Louis Deschamps
Vincent é a versão inglesa deVicente, nome originado a partir do latim Vincentius, derivado do verbo vincere, que significa “vencer”. Como vencer é um verbo de ação, o significado atribuído à Vincent é de “vencendo” ou “aquele que está vencendo”. Este nome é utilizado na Inglaterra desde oséculo XIII, onde se tornou bastante popular a partir doséculo XIX. Entre as personalidades históricas que carregam este nome está Vincent van Gogh (1853 – 1890), um dos mais importantes pintores de todos os tempos e principal artista do movimentopós-impressionistano século XIX. Vincent é comumente utilizado para batizar pessoas do sexo masculino. Apelidos carinhosos também costumam ser atribuídos, como Vince e Vinny, por exemplo.
Louis é um nomefrancêsde origem germânica, do nome Ludwig. Equivale ao nomeLuísouLuizem português. A raiz epistemológica do nome Louis tem origem no germânico Hloddoviko, Chlodovech, composto pelos elementos hlot, hlut, que significa "famoso, ilustre, célebre" e wig, que quer dizer "guerreiro", e significa “combatente glorioso, guerreiro famoso ou famoso na guerra”. A forma Chlodovech deu origem a Ludwig, que mais tarde recebeu uma adaptação no latim, se transformando em Ludovicus. A língua francesa o converteu em Louis, que deu origem a variante “Luís”, que também é utilizado desta forma na língua espanhola, mas sem o acento agudo. Um dos nomes mais populares da França, foi adotado por 18 reis franceses desde a Revolução. No entanto, o mais popular é Louis XIV, conhecido como o "Rei Sol" ou "Louis, o Grande", que reinou a França e Navarra por mais de72 anos, marca considerada como a de mais longo reinado da história de qualquer outro monarca europeu.
18 invernos (10.08) || Francês || Heterossexual
Terceiro Filho dos Deschamps. Irmão gêmeo de Guillaume
Os Deschamps eram, a princípio, um pequeno grupo de caçadores de bruxas franceses que, com a convivência, tornaram-se uma família. A organização para aniquilar as chamadas hereges existia desde a Santa Inquisição, tornando-se uma comunidade lendária entre mortais e feiticeiros, estendendo-se à caça também de outras criaturas que ameaçassem a humanidade. Não era muito numerosa, no começo, mas à medida que as gerações passavam e seus filhos - principalmente os primogênitos, porém nada impedia de trazer os outros para o grupo - eram treinados para o ofício, o grupo tornou-se maior e ainda mais mortífero. Com seu segredo guardado, a família também passou a ocupar um bom espaço na sociedade francesa, participando da construção do palácio de Versailles, por exemplo, ou na ascensão de Napoleão. Hoje em dia há muitos espalhados por aí pelo mundo, e inclusive muitos herdeiros de desertores, que abandonaram o legado da família de matar. O desertores têm seu sobrenome trocado, conhecidos como os 'Duchamp', que também se tornou um núcleo familiar famoso.Essa geração é composta por Vincent e seus quatro irmãos: Amélie, Pierre, Guillaume e Olivie. Vincent é o terceiro da prole. Seus pais são Leon Deschamps e Júlia Alarcón Deschamps, e são dois caçadores exímios e praticamente impiedosos. Seu pai é o pior deles, além de ser o pior entre seus irmãos, e mesmo assim não chega aos pés da maldade de seu avô, Apolon Deschamps, que ainda vive e exerce a ocupação.
A primogênita Amélie, tem 28 anos e segue secretamente os passos dos pais, ainda que tenha se afastado atualmente. Mas, na sua 'vida exposta' trabalha como arquiteta na ilha. Casou-se com Brad e com ele tem uma filha, Ariel; o segundo, Pierre, está nos seus 23 anos. Também segue o ofício de caçador por opção, e quando não em busca das pistas, é piloto de Fórmula 1. Um grande vencedor, diga-se de passagem, tendo habilidade com os carros que pilota, mesmo sendo tão novo. Todos os dois são um tanto distantes do mais novo, ainda que não exatamente sejam rudes, mas é Olivie, a mais nova, de quem Vincent é mais próximo. Ela está nos seus 10 anos, e é o grande xodó do irmão mais velho. Quando se despediu para que ele possa ir para a ilha estava inconsolável, e só parou quando Vince prometeu que voltaria para visitar o mais breve possível. Às vezes o acompanha nas visitas que Vincent faz aos hospitais, para animar outras crianças. E é Guillaume o seu maior problema. Desde pequenos não se davam nada bem, com o irmão sempre tomando iniciativa de provocar, roubar ou quebrar seus brinquedos; zombar das suas roupas ou querer diminuir seus amigos. Sempre foi muito nariz empinado, cruel e livre de arrependimentos, e é o que mais assusta Vincent, sempre procurando alertar às pessoas queridas sobre Gui quando ele está por perto.
APARÊNCIA:
É bem fácil descrevê-lo fisicamente, na verdade, já que se trata de um rapaz esguio, alto e forte. Sim, primeira análise superficial. Tem os fios de cabelo castanhos e sempre jogados para os lados, sendo evitados atos rebeldes provenientes dos cabelos compridos de alguma forma. Tem os olhos castanhos, da mesma cor do cabelo e das sobrancelhas. Novamente, um rapaz forte pela gama de treinos que faz, e dos esportes que gosta de praticar: reflexos de uma personalidade agitada e incansável. É também bem flexível na parte física (emocional também); já que, sendo um garoto esportivo, incluiu ginástica rítmica e parkour nessas programações.- et j'voudrais vivre des soirées brésiliennes:
PP: [ Tom Holland ]
PERSONAL
PERSONALIDADE:
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Fazer escaladas, trilhas, coisas do tipo
Filmes de ação
Conhecer gente nova
Ajudar os outros
Contar piadas
Bolo. Querendo fazer um suborno pra Vincent? Está aí o ingrediente essencial
Desgostos:
Lugares/eventos desanimados demais
Estar em mar aberto, no meio ou muito perto
Que o impeçam de fazer o que gosta
MEDOS:
CURIOSIDADES:
Adora, ama de paixão, não vive sem água saborizada ou chá. Não estranhe se vê-lo com uma garrafa de água com frutinhas dentro, é bem comum;
Desenvolveu fobia de mar, depois da experiência com o velejo;
Disse ter tido a chamada "Experiência Quase Morte". Afirma ter saído do seu corpo por um momento, e pôde ver tudo de cima enquanto a tempestade empurrava o barco pra lá e pra cá;
Adora histórias em quadrinhos, podendo às vezes interpretar as vozes dos personagens enquanto está lendo em voz alta;
Pode falar o que for da música britânica e norte-americana, mas ele adora o pop do próprio país;
Já praticou tantos tipos de esporte que já perdeu a conta. É bem ativo, e gosta de usar isso ao seu favor na rotina;
Participa também de programas sociais, quando tem tempo, aceitando trabalhos com crianças, idosos, animais... de vez em quando arrasta os amigos junto;
É fascinado com extraterrestres, e sempre acompanha histórias desse tipo;
Tem o sonho de se tornar um x-men. Mesmo que não possua uma habilidade tão especial assim...;
Assiste filmes inúmeras vezes, sempre tendo um comentário diferente pra cada vez. Gosta de fingir ser técnico em cinema
Re: Le Rosey novo
Sáb Dez 21, 2019 4:08 pm
- opa:
" Sério de corpo fechado, acelero cada vezmais rápido. Me sirva seu cérebro nessa bandeja "
The Killer- Surprise!:
"Regarde-moi dans les yeux"
BASIC
GUILLAUME Cédric Deschamps
Guillaume é a versão francesa do nomeGuilhermeque, por sua vez, deriva do germânico Willahelm, composto pela união dos elementos will, vilja, wailja, que quer dizer “vontade, desejo”, e helm, hilms, que quer dizer “proteção, capacete”. Significa “protetor decidido" ou "protetor corajoso”. Há estudiosos que digam também significar “aquele que se encontra sob a proteção de Vili”, onde Vili seria um deus nórdico e germânico, irmão de Odin. O nome foi introduzido naInglaterrapelos normandos por volta do século XI, nas formas Guilielm e Guillaume. Tornou-se mais conhecido, no entanto, através do primeiro rei normando da Inglaterra, Guilherme, o Conquistador.
18 invernos (10.08) || Francês || Bissexual
Terceiro Filho dos Deschamps. Irmão gêmeo de Vincent
Os Deschamps eram, a princípio, um pequeno grupo de caçadores de bruxas franceses que, com a convivência, tornaram-se uma família. A organização para aniquilar as chamadas hereges existia desde a Santa Inquisição, tornando-se uma comunidade lendária entre mortais e feiticeiros, estendendo-se à caça também de outras criaturas que ameaçassem a humanidade. Não era muito numerosa, no começo, mas à medida que as gerações passavam e seus filhos - principalmente os primogênitos, porém nada impedia de trazer os outros para o grupo - eram treinados para o ofício, o grupo tornou-se maior e ainda mais mortífero. Com seu segredo guardado, a família também passou a ocupar um bom espaço na sociedade francesa, participando da construção do palácio de Versailles, por exemplo, ou na ascensão de Napoleão. Hoje em dia há muitos espalhados por aí pelo mundo, e inclusive muitos herdeiros de desertores, que abandonaram o legado da família de matar. O desertores têm seu sobrenome trocado, conhecidos como os 'Duchamp', que também se tornou um núcleo familiar famoso.Essa geração é composta por Vincent e seus quatro irmãos: Amélie, Pierre, Guillaume e Olivie. Guillaume é o quarto da prole, tendo poucos minutos de diferença de seu irmão gêmeo. Seus pais são Leon Deschamps e Júlia Alarcón Deschamps, e são dois caçadores exímios e praticamente impiedosos. Seu pai é o pior deles, além de ser o pior entre seus irmãos, e mesmo assim não chega aos pés da maldade de seu avô, Apolon Deschamps, que ainda vive e exerce a ocupação.
A primogênita Amélie, tem 28 anos e segue secretamente os passos dos pais, ainda que tenha se afastado atualmente. Mas, na sua 'vida exposta' trabalha como arquiteta na ilha. Casou-se com Brad e com ele tem uma filha, Ariel; o segundo, Pierre, está nos seus 23 anos. Também segue o ofício de caçador por opção, e quando não em busca das pistas, é piloto de Fórmula 1. Um grande vencedor, diga-se de passagem, tendo habilidade com os carros que pilota, mesmo sendo tão novo. Todos os dois são mais próximos do irmão, considerando-se mais a profissão que escolheram exercer pela família, mesmo que Gui prefira agir sozinho. E são Olivie e Vincent a dupla que ele menos gosta, digamos assim. Nunca se deu bem com Vincent, falando que desde criança tinha 'cara de bocó' e que era lerdo demais, além de Olivie que era irritantemente parecida com ele, fracos demais e sentimentais demais. Sempre quiseram bancar de justiceiros, achando que fazer 'o bem' iria resolver alguma coisa. Não consegue - e nem tenta - ter uma conversa civilizada sem que comece a provocar, com o gêmeo principalmente.
APARÊNCIA:- bombe, bombe, la vie c'est toujours bombe:
PP: [ Tom Holland ]
PERSONALPERSONALIDADE:
Há quem duvide que dividiu um útero com Vincent. Na verdade, odeia que lhe relacionem em qualquer aspecto ao irmão, já de início. Nunca os dois se deram bem, pelo contraste grande demais na personalidade e pelos valores, sendo Vincent mais moral e Guillaume mais caótico. E outra: Gui tem essa necessidade e essa obrigatoriedade em ser único, ser marcante, e ser o melhor. Não é tão difícil assim, mas ainda assim sempre está ali para reafirmar sua grandeza, deixando bem claro que ele sabe que é incrível, e não tem um pingo de vergonha ou receio de usar isso ou exibir ao mundo. Seu ego e amor próprio são quase inumanos, formando um rapaz que muitos consideram desagradável ou teatral demais, agindo sempre com desdém ou um ar de superioridade muito presente e visível nos seus gestos e ações, além da fala prepotente e forte: está sempre no topo, deve olhar aos inferiores por cima. Ainda mais quanto está pisando no rosto deles enquanto ainda vivos. Sempre faz parecer que alguém elogiá-lo não fez mais que sua obrigação, e mesmo que seja quase uma diva ele também adora a sensação de ser odiado. Receber insultos ou ofensas lhe trazem tanto prazer quanto elogios: costuma dizer que pessoas ficam criativas quando querem ofender, e são repetitivas e chatas demais quando querem bajular.
Não é de demonstrar sentimento de empatia ou compaixão, apenas quando quer causar algum efeito, um deboche, ou fingir que sente-se de tal forma para alcançar algum objetivo. E entenda, nisso ele é muito bom também. E, quando verdadeiramente sincero, deixa bem claro que não compreende nem um pouco aqueles que se limitam por causa de outros. Para ele, nada mais importa além das próprias escolhas e objetivos, não importando quem atinja no caminho. Há quem diga que nunca chegou a amar alguém, nem mesmo a própria mãe, e Guillaume tem uma visão distorcida do que para humanos inferiores seria o amor. Para saber se caiu nas suas graças, apenas receba comida dele. Se ele cozinhar, comprar e/ou preparar qualquer tipo de alimento e lhe oferecer, saiba que é uma companhia que ele estima e aprecia, e isso será tudo. É um código de ação muito restrito, e nunca desrespeitou esse comportamento. Nem mesmo com seus sequestrados. Também o número de pessoas que já receberam esse agrado pode-se contar nos dedos de uma mão só. Isso também traz outra característica do francês: é pragmático. Organizado. Fresco. Adora uma organização de ambientes, seguindo os mais diversos padrões e regras; seu código de honra é sim próprio, caótico e com a moral distorcida, mas não há nada no mundo que mude isso; e também a forma que elimina seus alvos: nunca deixar que seja chato demais.
Fora toda essa forma engessada e inusual de viver, Gui também é um jovem divertido. A maioria, infelizmente, não verá o real divertimento e discorda comigo agora mesmo. Acontece que aquilo que diverte o Deschamps não costuma divertir ninguém, ou quase ninguém. Feridas, medo, pavor, desespero, gritos, choro, até mesmo a morte parecem lhe trazer risadas e prazer de estar vivo e poder presenciar tais obras. Gosta de ver pessoas reagindo e seguindo a adrenalina que corre no sangue e causa impulsos que mostram quem são as pessoas de verdade, e ser o causador de tais impulsos só lhe dá mais orgulho; é apreciador do sofrimento alheio, por mais que possa achar chato demais quando é muito fácil assustar alguém. E também, mesmo que pareça contraditório, lhe atraem a curiosidade pessoas com uma grande inocência, que não tem medo dele tão facilmente. Tem o costume de assustar e causar certo rebuliço quando passa, positivo ou não, e quando alguém se mostra indiferente pode ter certeza que ele vai atrás de descobrir o porquê. E ele não irá se importar de fazer testes e usar a pessoa para estudo de comportamento. Gosta também de imitar as pessoas, fazer-se passar por elas e ele é muito bom nisso um ator e mentiroso nato, não possuindo nunca arrependimento nenhum pelas mentiras mais absurdas e desastrosas do mundo. Engana sem dó nem piedade, apenas para conseguir o que quer, usa da boa vontade das pessoas e joga no lixo. Esse é Guillaume, um francês manipulador, sádico, sedutor e calmo.HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Desgostos:MEDOS:
CURIOSIDADES:
Re: Le Rosey novo
Dom maio 31, 2020 5:07 pm
KAILENE é o nome da primogênita dos Ke Kai Keihanai, que embora seu étimo sejadesconhecido, existe uma série de possibilidades que indicam o significado do nome Kailene. Uma dessas hipóteses é de que o nome tenha origem havaiana, a partir do nome Kailani, que é o resultado da junção dos elementos kai, que significa “mar” e lani, que significa “céu”, de modo que o seu significado é “mar e céu”, por extensão, “presente no mar e no céu”, “provinda do mar e do céu”.Kailaé outro nome que pode ter dado origem a Kailene., nome que apresenta uma série de variações gráficas, tais como Kailane, Kaylane, Kaelani e Kaelany.Kaila, por sua vez, tem não só uma mas ao menos três possibilidades de étimo. Pode ser de origem hebraica, carregando o significado de “ramo de loureiro” ou “coroa de louros”, por extensão “vitoriosa”, “coroada pela sua vitória”, bem como pode ter também origem havaiana com o significado de “a que gosta de viver”. Pode, finalmente, ter origem inglesa, com o significado de “a pura”. O nome foi dado por sua avó materna, atual filha de Namaka e chefe da sua ilha; nascida no décimo quinto dia de dezembro, com uma séria insuficiência respiratória que quase lhe custou a vida, está enquadrada no signo de Sagitário; possui dezoito anos, e é médica residente e estudante de medicina, tendo se formado de forma adiantada e iniciado o estudo superior também em adianto; é havaiana, nascida na cidade de Lopa na ilha de Lanai, e tendo deixado a ilha ainda adolescente para estudar; é do sexo feminino e é bissexual; sendo assim, interessa-se tanto pelo próprio quanto pelo sexo oposto; Nasceu BRUXA ELEMENTAL DA ÁGUA, sendo filha de dois bruxos também elementais da água, como é a maioria dos residentes na ilha de Lanai. Porém, mesmo tendo inclusive a marcação de nascença na mão direita, nasceuuma bruxa sem poderes. Descobriu apenas num ritual de família para comprovar a hereditariedade da magia e da função que ela deveria cumprir, e após isso acabou sendo quase expulsa de lá. Sendo assim, uma nascida bruxa com atributos humanos. Suas melhores habilidades estão em tratamento e cura de doentes e feridos, mesmo que da forma tradicional.
Um tanto mais alta que a irmã, medindo 1,65m de altura, Kailene também não tem o corpo tão magro quanto Kiki, mas nada que lhe abale o psicológico, já que ama o que tem e o que não tem. Os cabelos também são negros e ondulados, os olhos também grandiosos e amendoados. A pele da mais velha é um tanto mais morena, e as unhas são mais curtas. Mas há semelhanças mais profundas, como o sorriso ser alinhado igual, e até mesmo a forma de andar ser um pouco parecida. Novamente falando do corpo, ele é curvado e bem robusto nas áreas consideradas atraentes, como seios e glúteos, também é flexível, proporcionando bons movimentos enquanto dança para se divertir.PP: Auli'i Cravalho
- Surprise!:
Noelanai teve problemas demais com a gravidez da primeira filha, principalmente durante a gestação e durante o parto em si. Nasceu em meados de setembro, num dia quente de rachar o solo e desidratar os mais desatentos. O fim do verão naquele ano não foi nada piedoso com os havaianos, nem mesmo aqueles que acabariam de vir ao mundo. A criança nasceu em silêncio, causando grande tensão na sala. Por um momento acharam que se tratava de um natimorto e por muito pouco ela foi mesmo. Todos acreditavam no potencial da próxima filha de Namakaokahai, e por isso ela era considerada um presente que o oceano trazia à família, apesar do susto. A avó materna foi quem escolheu seu nome - tornando-se sua Kupuna -, e quem performou uma cerimônia de batismo na praia, pedindo à deusa que desse bênçãos a sua nova filha. O sol baixou naquela semana, e o ar não estava dos mais leves aquela semana, e durante essa mesma semana filhas de Pele tentaram interferir - ou até encerrar - na vida da nova criança que, acreditavam elas, seria o fim de suas esperanças.
Noelanai Ke Kai e Heneliaka Keihanai tinham tudo para dar errado. Estudaram juntos, e nunca se bicaram. Ambos eram ótimos estudantes, e competiam entre si o tempo todo. Além disso, Heneliaka era desordeiro demais para o complexo de organização de Noelanai, e ela era exigente demais com tudo. E parecia que o que ficaria do segundo grau entre os dois seria essa visão superficial que tinham um do outro. E tudo mudou num dia de tempestade. As aulas na escola tinham sido canceladas e os alunos e funcionários saíram, porém não viram os dois alunos da última série, trancando-os lá dentro. Chegaram a contactar o diretor, que esperaria a tempestade passar para que fosse seguro para todos. Os dois alunos ficaram presos por algumas horas na sala de aula, tendo os raios como iluminação periódica e a chuva como trilha sonora. Isso deu brecha para que conversassem, brigarem, entenderem-se e enfim descobrirem coisas novas um do outro. E isso resultou num rolo enorme, onde iam e vinham, ficavam e voltavam sem nada sério por um bom tempo. Mas sempre voltavam os dois, não importando quem aparecesse no meio. Os amigos já não aguentavam mais tanta enrolação, e inclusive comemoraram quando assumiram alguma coisa. Casaram e assumiram a pousada do irmão dele, que na época estava caída e beirando a falência. Estão lá até hoje, depois de reconstruir e reerguer a estrutura e a imagem da pousada em Lopa. Depois de Kailene, nasceu Kaiki, quando a mais velha já tinha mais de um ano de idade. Por mais que Kailene tentasse, nunca exatamente se deram bem. Kaiki tinha uma personalidade forte enquanto Kailene sempre foi mais doce. Ainda mais depois da mais nova tomar seu posto com a família, o gosto da mais nova em esfregar isso na cara da mais velha era sempre evidente. Além de sempre invejar o que conquistava, e as pessoas com quem se relacionava - mesmo não sendo muitas. E a mais nova é Kauana, com quem definitivamente Kailene se deu muito melhor. Desde que ela era pequenininha e chegou na casa dos Keihanai era a mais velha que ficava responsável das irmãs de observá-la e cuidá-la em parte dos dias enquanto os pais trabalhavam. Sempre fez por Kauana o que queria fazer por Kaiki, e mesmo que a menor tenha certa insegurança sobre ter sido adotada, a mais velha também sempre faz questão de derrubar isso por terra; ama-a com todo seu coração, e não há o que não faria por ela.
E por fim, mas não menos importante, a partir dos seus doze anos foi praticamente adotada e acolhida pelos Patel, mais precisamente logo após a visita deles ao Havaí. Joan é uma fada e é mãe de Patrick e Zarina, um lobo e uma peeira, respectivamente, e os dois, com adição de Aimee à lista foram os primeiros amigos que Kailene teve que possuíam a sua idade ou algo próximo, além de ser o Akai Ito de Patrick. Desde que se mudou para Elkia mantém um relacionamento com Patrick e mora junto com todos na mesma casa, apesar de até hoje achar estranho possuir uma certa imagem de respeito para a alcateia. Bom, já lhe foi explicado que Akai Ito não são dos mais comuns, mas mesmo assim ainda lhe soa estranho.
Noelanai Ke Kai Keihanai= Courtney Cox / Heneliaka Keihanai= Josh Radnor / Kaiki Ke Kai Keihanai= Miranda Cosgrove / Maluhia Kauany Ke Kai Keihanai= Alexa Swinton / Joan Patel= Angelina Jolie / Patrick Patel= Dylan O'Brien / Zarina Patel= Zendaya Coleman / Aimee Patel= Amybeth Mcnulty
Mesmo quando me descuido; me desloco; me deslumbro; perco o foco; perco o chão; eu perco o ar: me reconheço em teu olhar, que é o fio pra me guiar de volta
É um livro quase aberto de muita positividade e boas energias, como gosta de dizer. Afinal, é de se rodear de coisas boas tanto quanto possível, não era de se esperar menos que um pouquinho do karma se reverter se em boas coisas. De qualquer forma, é um rostinho sorridente e animado que, mesmo no mais exaustivo dos dias, chega ao final dele com um agradecimento pela trajetória. Um poço de juventude e empolgação, que parece espalhar um pouquinho do seu brilho em cada lugar vai ou com cada pessoa que interage. A primeira impressão que fica de Kailene é basicamente essa: pessoas dizem que ela tem esse brilho. Além disso, é também uma garota muito inteligente, considerada a menina prodígio da turma. A verdade é que consegue assimilar muita coisa de uma vez, e de forma rápida e eficiente. Possui a habilidade motora como forma de memorização mais apurada, por isso não é de se estranhar papeizinhos colados na parede do quarto com conteúdo, ou o caderno sempre cheio e muito colorido. Também é de pesquisar muito sobre assuntos que lhe interessam, o que também ajuda nessa avançada nas séries do ensino médio e universitário. Não só inteligente como também sábia: adquiriu conhecimentos bons demais com dona Noelanai e seu Heneliaka, e não os desperdiça de jeito nenhum. A lealdade também é um ponto muito forte, bem como a honestidade quando a situação não está boa. Kailene não dá ponto sem nó, e sabe dar uma dura em alguém quando necessário.
Pontos neutros diriam respeito a mais do seu comportamento com as pessoas que lhe cercam. As que considera ter mais intimidade. Kailene é muito do contato físico, de ter essa conexão com os outros, por isso não é nada estranho que abrace os amigos por aí. Diminuiu esse círculo quando aprendeu que na América pessoas não gostam tanto disso. Além de abraços, cenas comuns são se apoiar, deitar a cabeça no ombro ou um abraço de lado mesmo. Não mudou esse lado quando começou o namoro - nem se permitiria - considerando que o dito cujo é o que mais gosta disso. Tem uma paixão imensurável por animais, e mais de uma vez levou um bichinho abandonado para casa, para que no outro dia fizesse de tudo para arrumar um lugar perfeito para ele. Mesmo sendo uma garota que sempre possuiu gato, qualquer um atrai seus olhos, querendo sempre fazer um carinho, pegar no colo ou brincar. Ah, a regra do abraço vale para eles também. Outra paixão é a música, chamando seu ukulele de filho e usando da voz para passar o tempo. É de sentir um pouquinho de vergonha de cantar, e o faz quando no menor número de testemunhas possível, mas não significa que não goste de fazê-lo. Uma apaixonada por crianças também, já tendo inclusive escolhido a pediatria como sua área de interesse.
Mas nem tudo são flores, e quando as coisas apertam e ficam difíceis ela, simplesmente, não costuma falar. É. Tem essa mania de guardar todas as suas angústias e aflições para si, escondendo e apertando aquilo dentro da sua cabeça e do seu coração até explodir. A não ser que envolva outras pessoas. Ah, e chorar. Ela chora um tanto quanto fácil até. Ainda mais quando com um humor instável ou desestabilizado: se passar um comercial de margarina bonito demais pode contar com uma sessão de lágrimas. Costuma também ser impulsiva em algumas situações, algumas menores que as outras. Como comprar ração demais para o gato ou caixas de chá a mais por terem um cheiro bom, ou querer ajudar qualquer desconhecido na rua. Precisa trabalhar um pouquinho nisso ainda, mas ela não exatamente desgosta. Outro ponto negativo é, pura e simplesmente, ser boa demais. Não sabe dizer não quando lhe pedem auxílio, e se sente muito mal quando não consegue cumprir. Já chegou a até se comprometer nos próprios assuntos por ter prometido ajudar; se estressar, ficar nervosa e voltar em todo aquele ciclo do choro. É, isso acontece. E também há o abuso da boa vontade, onde não se machucou só uma vez ao perceber que estava só sendo usada. Patrick e os pais sempre avisam - e sente que Pua também - sobre esse tipo de gente, mas toda vez acaba caindo. E são eles mesmos que têm de servir de apoio emocional.
Em resumo, é um poço de agitação e sorrisos, com comentários rápidos e boas sacadas, amor e muito carinho pra oferecer pro mundo. Quem já se machucou muito por palavras ditas e ações recebidas, e que ainda se fere por eles; mas não se deixa abalar e segue com seus sonhos. Vive um dia de cada vez, aproveitando cada segundo que pode dele. Quando ama, ama com facilidade e muita intensidade, nunca ocultando palavras para seus afetos. Não viveria sozinha, sempre procurando o apoio daqueles que lhe cercam quando triste ou assustada. Kailene não é perfeita: mas faz o melhor que pode.A Promessa
O clã dos Ke Kai é uma civilização antiga de bruxas do elemento água que se uniram para poderem sobreviver às represálias dos humanos e das outras raças no extremo norte da ilha de Lanai, no arquipélago do Havaí. É, assim, um dos poucos clãs que se manteve com pouquíssimas baixas ao longo do tempo, e um que também conseguiu se misturar aos humanos como uma cidade comum. Mesmo com um sistema de governo mais unificado em seu Rei, naquela cidade existia um sistema de liderança e cooperação que girava em torno do eixo da família Ke Kai e, principalmente, de suas primogênitas. Para os humanos não ficava bem claro o motivo, mas apenas as filhas mulheres assumiam o comando de toda aquela gente naquela cidade litorânea. Para a família não passava de algo puramente cultural e tradicional, que vinha dando certo ao longo das gerações. Atualmente era Laina quem comandava e dava seus ensinamentos anciães aos mais jovens, inclusive a suas duas filhas: Noelanai e Wahina. Noelanai era a mais velha, e era treinada constantemente para que assim pudesse assumir assim que sua mãe partisse, enquanto Wahina mantinha um pequeno negócio de hospedagem e hotelaria para angariar alguns fundos.
Wahina era perseguida por um homem que se dizia apaixonado e se tornava obsessivo à medida que os dias passavam; passou a segui-la, e assim que a viu demonstrar sua magia em um encontro ritualístico beirou a loucura. Não estava mais apaixonado, apenas cheio de ódio e pavor: sentimentos que o fizeram gritar aos quatro ventos sobre o segredo da família mandante. Invadiu a estalagem e assassinou Wahina dizendo estar purificando a cidade, e que faria isso com todas daquele núcleo. Os Ke Kai, com medo de colocar sua existência em risco, foram rápidos e incisivos em prender, julgar e matar o rapaz por seus delitos. E, em profunda dor pela filha perdida, realizaram um ritual conjunto para apagar as memórias dos outros cidadãos sobre o caso. Noelanai não aguentou o sofrimento de ter perdido a irmã com quem era grudada e ainda ninguém se lembrar dela como a pessoa incrível que era. Num ato desesperado para ao menos vê-la uma última vez passou meses e meses em busca de uma das bruxas controladoras do caos, das quais todas as outras procuravam evitar. Já casada com Heneliaka foi que encontrou uma delas, e firmaram o acordo. Com muita relutância e sofrimento, aceitou os termos do contrato e ofereceu seu primogênito ainda não nascido nem gerado em troca de ter Wahina de volta.
Naquele mesmo dia Noelanai apresentava sintomas da primeira gravidez, e foi quando se deu conta do que tinha acabado de fazer.A Quebra
Não demorou muito até Wahina aparecer novamente, porém se encontrava totalmente diferente do que era. Magia não traz de volta os mortos em sua plenitude, e nem mesmo a manipulação de alma de uma bruxa do caos pôde ser bem sucedida nessa situação. Ao ver que ela vinha pior do que tinha ido, recusou sua parte no trato e 'devolveu' a irmã à morte assim que sentiu que tinha se despedido propriamente, mesmo que apenas de forma simbólica. Imaginou que assim aquele acordo estava findado, mas a bruxa exigiu o pagamento mesmo assim; o gasto de energia tinha sido alto demais para apenas recusar ser paga de volta. Noelanai entrou em prantos e implorou com todas as forças que tinha para que não lhe levasse o filho que ainda tinha poucas semanas de formação. Depois de muito pedir e suplicar a bruxa decidiu se compadecer, ao menos um pouco. Disse-lhe apenas que não mataria a criança, mas não deixou nem um pouco claro o que aconteceria a seguir. Os meses seguintes da gravidez seguiram com certa normalidade no que se espera nessa condição, para além da ansiedade, aflição e arrependimento dos termos aceitos.A Morte
Poucos dias depois de ter se completo o nono mês foi que a criança deu sinais de querer nascer. Apenas Noelanai e o marido Heneliaka sabiam do trato feito, e por isso para todos os outros foi uma enorme surpresa que o menino tivesse nascido já sem vida alguma, com algumas partes de seu corpo completamente acinzentadas, além de possuir uma aura pesada mesmo que já morto. Essa aura pareceu se locomover para fora do quarto onde seus pais se encontravam inconsoláveis achando que tudo tinha terminado. Só que as contrações e a dor continuaram, trazendo um pouquinho mais de esperança e alívio ao notarem que havia ali mais uma criança. Gêmeos! O menino contava como o primogênito, e a menina era quem viveria essa história. Ou não. Quando ela então nasceu não emitiu som algum, e até consideraram uma enorme fatalidade a morte de duas crianças de uma vez. Mas foi a perspicácia de uma das enfermeiras que percebeu que ela precisaria de um empurrãozinho para começar a chorar de fato. A respiração da recém-nascida era tão fraca e silenciosa que a consideraram um caso preocupante, tendo sido observada de perto durante um período da vida.
E vida longa à Kailene, primogênita de Noelanai e Heneliaka, terceira na linha de sucessão no comando do clã.A Falha
O assunto sobre a bruxa do caos e o trato firmado se manteve absoluto segredo dali por diante. Ninguém para além dos pais de Kailene sabiam disso, e imaginavam que tudo havia se findado e voltado ao normal. A menina estava saudável, bem, e feliz. Era o grande xodó dos pais, e mesmo com a vinda da segunda filha Kaiki isso se permaneceu em grande parte. Kailene e Kaiki nunca se deram muito bem, já que a mais nova possuía grande disposição e inveja em sempre querer se sobrepor à irmã.
De qualquer forma, em pouco tempo já chegava a época onde a menina deveria ser testada, colocada à prova. Ela já tinha plena consciência de toda a responsabilidade que aquele aniversário de cinco anos carregaria para a família e para si mesma, por isso não conseguia em nada segurar a ansiedade e o nervosismo para aquele dia. Não sabia o que esperar, e como deveria agir. Seria à noite, na praia, oculto de todos, onde o teste aconteceria. Deveria provar sua magia e que estava pronta para começar a ser preparada. O problema foi quando colocou os pés na água, recitou as palavras que tinha passado o dia decorando e... nada aconteceu. Ficou nervosa, ansiosa, desesperada. Tentou de novo, e de novo, e de novo. Sentia os olhos dos familiares mudarem de pose à medida que lágrimas corriam pelo pequeno rosto e ela tentava dizer que conseguiria. Seu pai lhe tirou da água, e mesmo que ele tentasse protegê-la disso, o desprezo e a descrença de seus parentes foram suas últimas visões.
E foi assim que Kailene tinha sido esquecida pela família, e já não era mais a terceira na linha de sucessão. Além de ser o primeiro 'aborto' na história do clã.A Substituição
No ano seguinte testariam Kaiki, utilizando do mesmo procedimento ritualístico que fizeram com Kailene. Conseguindo fazer a água se dobrar à sua vontade, Kaiki tomou o lugar da irmã mais velha e se tornou a nova sucessora da liderança. Kailene lembra muito bem da cerimônia, porque não foi convidada: assistiu de longe e como intrusa. De todos ali o mais desgostoso de ter comparecido era Heneliaka, que de canto de olho podia ver a outra filha escondida num canto e aos prantos somente pela lembrança do que aconteceu consigo. Chorava baixinho sem ninguém do lado, vendo a majestosidade que não pôde performar. Ainda assim estava feliz pela irmã. Kaiki era mais vaidosa, e não se sabia se ela aguentaria ser uma falha, também. Além da família: não se sabia se seria possível sustentar duas falhas.
E com isso no meio da noite, naquele canto escuro e frio onde tinha se escondido, pôde ouvir barulhos de uma fonte desconhecida. Curiosa, Kailene se enfiou no breu atrás desse barulho de objetos caindo, querendo descobrir do que se tratava. Tinha se esquecido do choro, apesar dos pulmões arderem e o rosto estar úmido. Depois de um tempo, dos barulhos se sobressaiu um miado agudo e baixo, e em pouco tempo um gatinho minúsculo saiu do monte de lixo. Tinha a expressão de encontrar algo que procurava há muito tempo, assim que avistou a menina. Era um filhote que instantaneamente se apegou a Kailene, e Kailene a ele. No dia seguinte pediu e implorou para que deixassem ficar com ele, sendo 'Pua' seu primeiro amigo.A Nova Integrante
A estalagem ficava bem cheia durante as estações mais quentes, e era esse o convívio maior que ela tinha com as pessoas. Mas elas vinham, ficavam um tempo, e depois iam embora. Por mais que fosse divertido, também era um tanto deprimente. Por muito tempo passava os dias em casa, não gostando sequer de frequentar a escola. Pelo visto a influência que sua família exercia fazia muita diferença até nas relações das crianças, e o fato dela não ser benquista também acarretava de afastamento social enquanto estudante. Ainda que já fosse uma menina mais forte e dissesse aguentar a solidão tranquilamente, não conseguia deixar de sentir péssima todas as noites. Tinha os pais e Pua, mas sempre faltava algo. E nessa noite em específico ela tinha acordado aos berros, apavorada por mais um pesadelo. Algo relacionado a ser perseguida e agredida, que seu pai insistiu mais de uma vez ser tudo mentira e que estava tudo bem a uma garota aos prantos. Isso foi substituído por batidas fortes na porta, assustando-a mais uma vez. E apesar do medo, foi junto do pai ver do que se tratava - não o deixaria ir sozinho, e se precisasse de reforço? - apenas para perceber o lugar vazio, com uma criança alojada numa pequena cesta junto de um cobertor. Saindo da posição defensiva, pararam para tentar reparar em alguém por perto, que tivesse deixado o bebê ali. Nada. Tiraram-na do frio, passando a cuidar e criar como se fosse sua à medida que o tempo passava e ninguém aparecia atrás da menina.Viajantes
O tempo passa mais um pouco, e a vida na pousada segue um pouco da mesma. Ajudava na pousada, ia à escola - e se mostrava uma das melhores alunas - e voltava. Nos feriados ia explorar a ilha com Pua, às vezes se atrasando para o jantar ou cuidava de Kakau, a irmã que não lhe desprezava. Parecia que seus problemas quanto à solidão tinham sido resolvidos de forma bem simples, só que o destino reservaria mais um pouco de novidade para a garota que já sofreu demais para uma 'borboletinha sociável'. Estava no período de férias escolares e, como sempre, passava boa parte dos dias ajudando na pousada quando não estava correndo por aí. Era divertido, até. Recebiam os turistas, entregavam-lhe leis e mostravam seus quartos antes de saírem. Davam dicas de lugares bonitos e agradáveis; recebiam as chaves de volta e se despediam. Era uma vida de muitas idas e vindas, mas pode-se dizer que aprendeu bastante com toda essa gente diferente. Só era raro que viessem pessoas da sua idade, ou ao menos da mesma faixa, e nunca exatamente criou um vínculo permanente com nenhum deles. Apenas gostava de ver as pessoas, e as pessoas gostavam de vê-la.
Uma família em específico chamou a atenção. Kailene não estava na entrada quando chegaram, e ouviu o chamado da mãe, já que gostava de fazer a parte da recepção. O que aconteceu? Desceu a escada rápido demais, tropeçou e caiu. Uma entrada marcante, diga-se de passagem, onde uma criança aparece caída no chão de forma quase mágica, rápido demais. E, tão rápido quanto caiu, levantou. Ficou com o rosto quente e avermelhado, além de perceber um longo silêncio tomar conta da sala antes da mãe se pronunciar em preocupação. Tudo estava bem, e tudo correu como sempre acontecia a recepção. Apenas com o diferencial de um pouquinho de dor do joelho ralado. Nada que não conseguisse fazer um remédio caseiro depois, aproveitaria para continuar seus testes em plantas medicinais.
Era uma mulher com seus dois filhos, tendo vindo em expedição junto com uma grande comitiva de arqueólogos e historiadores para explorarem Lapakahi mais a fundo. Com as crianças, preferiu ficar num lugar mais seguro do que o campo de escavação. Animada com o que ouvia, não foi difícil para Kailene formar certo vínculo com a família, onde já arrancava os nomes alheios e convidava para o jantar. Simples assim, deixando Heneliaka um tanto quanto embaraçado com a petulância da filha. Mas que culpa tinham, se a garota via ali na sua frente uma oportunidade de ouro? Patrick, Zarina e Aimee não conheciam Kaiki, e muito provavelmente não sabiam da antiga tradição da família, não criando pré-julgamentos; gostavam e davam atenção a ela por ser simplesmente… Kailene. Sem tirar nem pôr, e eram pouquíssimas as pessoas que tinha assim por perto. Era bom que tivesse alguém diferente pra variar. Talvez por isso se encantou da noite pro dia com os novos futuros amigos.Significa Família
Aquele dia em específico Kailene podia classificar como um dos seus mais dolorosos. Quem sabe ocupasse o segundo ou terceiro lugar: mas estava ali. Quando Patrick anunciou que a partida teve de ser adiantada por conta de alguns problemas, não ficou nem um pouco escondida a pontada de desapontamento e tristeza. Um momento chocante para uma criança, e que ela não esperava passar tão cedo. Quem sabe no seu inconsciente esperava que amassem a ilha e ficassem para sempre. Não seria incrível?! Novamente a mente de criança pregava peças. Além de adiantar um pouquinho o cronograma para hoje, iriam embora ao primeiro raiar do sol, até mesmo antes disso. Muito provavelmente estas seriam as últimas trocas de palavras que dariam pessoalmente, pelo menos por um tempo. E Kailene sempre foi difícil em esconder o que sente: ficou visivelmente triste. Mesmo assim, aproveitou dessas últimas horas com os dois, ficando até um pouco mais tarde fora e tendo que encerrar o dia com o chamado de Joan pelos filhos para que se aprontassem logo.
Esse adiantamento também mudou os planos que ela tinha. Desde os primeiros dias queria fazer algo para que lhes pudesse entregar e se lembrar da ilha. Ou dela. Entenda que os quatro Patel agora eram tanto sua família quanto a de sangue, e lhe doía o coração ter de se separar deles. O problema é que não ficou pronto, o presente. E não achou que teria outra oportunidade de entregá-lo no futuro. Crianças têm uma mente mais dramática, e já pensava que nunca mais veria sinal dos três. Por isso, assim que chegou em casa comeu seu Poke rápido demais e correu para o quarto, separando as conchas e goivas que faltavam. Obstinada a fazer o que podia, não dormiu. Ficou praticamente a noite toda empenhada no trabalho manual e só parou quando por puro impulso acabou cochilando sentada por uns dez minutos.
Acordou num pulo e viu na janela que ainda não havia amanhecido, porém estava muito próximo. Saiu sem nem olhar para frente direito, atravessando os corredores da residência que davam na pousada da família. Perdeu um pouquinho da esperança quando empurrou a porta e não viu nada além de um quarto vazio e arrumado. Já teriam ido? Estava tarde? Oh, não. Não devia ter dormido. Só não se explodiu em lágrimas porque ouviu as duas vozes infantis e uma adulta bem conhecidas, de saída no quarto ao lado. Não segurou foi o abraço que deu nos dois.
— Vim me despedir. — Passou as costas de uma das mãos no rosto, secando o que tinha se formado de aquoso nos olhos. — E entregar isso. Para que não se esqueçam daqui. Nem de nós. — Ainda um pouquinho nervosa com a própria arte, estendeu o presente sem embrulho ou decoração: apenas ele puro. Um porta retrato com uma foto de todos eles juntos, e na madeira elementos havaianos esculpidos de forma um pouco mais amadora e algumas pequenas conchas coladas. Além disso, havia esculpido também a palavra 'OHANA', no canto esquerdo superior. A madeira era pintada, deixando o porta retrato colorido. Isso e a pressa da noite anterior deixaram seus dedos coloridos e alguns com cortes da ferramenta ter escapado. E o detalhe que mais lhe deixava nervosa: não estava 100% acabado. Não deu tempo. Faltava cor em uma ou outra planta, ou esculpir um canto. Mordeu o lábio inferior pensando nisso, encarando as partes que não conseguiu fazer. — Só... não ficou pronto... — Engoliu em seco, e se lembrou do que teria de dizer, voltando do seu mini transe. — A-ah, significa família. Ohana, é família. Significa que não importa se são laços de sangue ou não... Vou sentir saudades. — Agora sim estava mais sem jeito, e sorria de forma mais ansiosa com as mãos atrás do corpo.
Depois que se foram que o sono enfim bateu. Talvez com a adrenalina tendo se dissipado foi que tudo se acalmou. Noelanai e Heneliaka puderam ter apenas um deslumbre da filha encolhida de forma irregular na própria cama, com as roupas do dia anterior, em meio a potes de tinta, potes com conchas, e outros materiais.Mudança
Mais ou menos nos dois anos seguintes ela começou com uma conversa diferente. Parecia mais animada do que nunca, e dizia já saber o que faria do futuro. Uma constatação diferente para alguém com apenas catorze anos. Exibiu sua nova descoberta - em parte responsabilidade de Pat -, a escola Le Rosey, e era para lá que gostaria de ir; lá seria aceita e acolhida, mesmo sendo uma bruxa sem poderes, e na ilha de Elkia provavelmente poderia se especializar muito mais efetivamente na medicina, que já tinha decidido ser sua vocação. Era a melhor aluna da sua turma em Lopa, e listada entre as melhores da escola inteira - o que não deixava Kaiki nada feliz, já que sempre quis dar um jeito de ultrapassá-la em tudo - e gostaria de alçar voos mais altos. A conversa já deixou os pais aflitos e conflitantes, não sabendo muito bem o que fazer. Não costumavam mandar as crianças deste clã para lá, apesar da escola ter sim um nome conhecido e importante. Noelanai a princípio concordou em fazerem um acordo, mas Heneliaka foi mais difícil de convencer. E não era nem por não acreditar nela; apenas não tinha emocional para ficar afastado da filha, e preocupado o suficiente para choramingar o quanto o mundo era perigoso para sua menina, o que sempre lhe arrancava alguns risos.
De qualquer forma, deu certo. Em parte do primeiro ano habitou os dormitórios da escola, sendo acolhida na casa dos Patel assim que a alcateia retornou para Elkia. E com dezesseis anos já se via emancipada dos pais legalmente e tecnicamente formada. Fez um trato com o diretor, já que se mostrou bem avançada nas turmas que frequentava, pulando de turma em turma no tempo que passou por lá; como consequência, fez pouquíssimos amigos novos, o que lhe fez retornar a um certo nível à solidão da infância, mas dessa vez estava bem mais leve e de bem com a vida. Quando conseguiu a oportunidade de continuar na escola, agora trabalhando como aprendiz então enquanto seguia o ensino superior, apenas alegria e agradecimentos.GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS
Gostos:
Praia e mar
Músicas tranquilas
Ukulele
Água de coco
Se exercitar
Assistir à séries
Cura e medicina
CháDesgostos:
Momentos silenciosos
Que mexam com sua irmã, apesa de tudo. Também vale para os pais
Ser caluniada / subestimada
Estar sem energia
Jogarem sua 'falha' como argumento em qualquer situação
Cantar em público
Ser ignorada por bichinhos. Imagine! O que fiz de errado pra me ignorar?! Eu devo ser uma pessoa horrível!
Sendo uma pessoa dependente dos outros, sofre de certo receio de algum dia ficar sozinha sem ninguém no mundo. Talvez seja a coisa mais difícil do mundo, porém as coisas que ela tem na cabeça são complicadas de reverter ou convencer do contrário. Tem medo também do exterior, de ser insuficiente em guardar e proteger tanto a irmã pequena quanto a qualquer filho que por ventura venha a colocar no mundo; uma vida inteira de pressão sobre não possuir poder algum ou força fizeram isso nela; também tem medo de seus pesadelos se tornarem reais, principalmente quando aparecem pessoas conhecidas e queridas, já que nunca é algo bonito de se ver; fora isso, é sim uma moça bastante corajosa forte e destemida, disposta a ultrapassar as suas desavenças.EXTRAS:
Ainda usa a flor na orelha, uma notável tradição havaiana, porém atualmente do lado esquerdo: um sinal bem claro a quem conhece a cultura de que está comprometida;
Tem a autoestima extremamente baixa, e isso está praticamente enraizado na sua cabeça;
Ainda reza pela deusa do mar, Namaka, preferindo acreditar que nasceu sem magia mas foi compensada com outras habilidades;
Também aprendeu o idioma nativo do arquipélago, só não tem muitas chances de utilizá-lo;
Music: Can't Help Falling in Love (Elvis Presley) / Malandragem (Cássia Eller) / Cafuné (Pedro Salomão) / Me Espera (Sandy & Tiago Iorc)
Re: Le Rosey novo
Dom maio 31, 2020 5:12 pm
Ao quarto filho dos Deschamps foi dado o nome composto de GUILLAUME CÉDRIC, o primeiro é a versão francesa do nomeGuilhermeque, por sua vez, deriva do germânico Willahelm, composto pela união dos elementos will, vilja, wailja, que quer dizer “vontade, desejo”, e helm, hilms, que quer dizer “proteção, capacete”. Significa “protetor decidido" ou "protetor corajoso”. O nome foi escolhido em homenagem a um importante membro antigo da família francesa. GUILLAUME é nascido no décimo dia de Agosto, precisamente dez minutos depois do irmãoVincent, colocando-o no signo de Leão; possui dezoito anos; é caçador de criaturas mágicas, seguindo o legado da família carregado por séculos e gerações passadas, mesmo que esse tipo de delito seja quase um hobby para além do ofício, tornando-o também quase um caçador de recompensas; Francês, nascido e criado na capital Paris, morando atualmente na ilha com alguns parentes distantes; é do sexo masculino e é bissexual; sendo assim, interessa-se tanto pelo próprio quanto pelo sexo oposto; É HUMANO, sendo assim não possui muitas habilidades fora de seu segmento, e também por isso treina o máximo que pode de suas habilidades. Seus pontos fortes são em combate corpo a corpo e conhecimento em anatomia, mesmo também não ficando para trás em agilidade ou tiro.
Um rapaz de estatura até baixa para o comum, porém compensando isso com força, confiança e estilo. Passando um pouco dos 1,72m de altura, é muito bem treinado e de massa muscular estruturada. Com a pele mais clara e os fios cor de mel, tem também um charme no maxilar angulado, rosto firme e linhas estruturais fortificadas. Sua composição corporal é retilínea, forte e quase esculpida. É adornado com cicatrizes de lutas e até símbolos protetores tatuados em partes específicas do corpo mas que quase sempre ficam mais ocultos pelas roupas que usa, sendo sempre de um refino e um toque de estilo acima do usual. Afinal, se for pra matar alguém, por quê fazê-lo mal arrumado? É idêntico ao irmão em aparência, mesmo que muita coisa seja diferente já no visual dos dois.PP: Tom Holland
- Surprise!:
Os Deschamps eram, a princípio, um pequeno grupo de caçadores de bruxas franceses que, com a convivência, tornaram-se uma família. A organização para aniquilar as chamadas hereges existia desde a Santa Inquisição, tornando-se uma comunidade lendária entre mortais e feiticeiros, estendendo-se à caça também de outras criaturas que ameaçassem a humanidade. Não era muito numerosa, no começo, mas à medida que as gerações passavam e seus filhos - principalmente os primogênitos, porém nada impedia de trazer os outros para o grupo - eram treinados para o ofício, o grupo tornou-se maior e ainda mais mortífero. Com seu segredo guardado, a família também passou a ocupar um bom espaço na sociedade francesa, participando da construção do palácio de Versailles, por exemplo, ou na ascensão de Napoleão. Hoje em dia há muitos espalhados por aí pelo mundo, e inclusive muitos herdeiros de desertores, que abandonaram o legado da família de matar. O desertores têm seu sobrenome trocado, conhecidos como os 'Duchamp', que também se tornou um núcleo familiar famoso.Essa geração é composta por Vincent e seus quatro irmãos: Amélie, Pierre, Guillaume e Olivie. Guillaume é o quarto da prole, tendo poucos minutos de diferença de seu irmão gêmeo. Seus pais são Leon Deschamps e Júlia Alarcón Deschamps, e são dois caçadores exímios e praticamente impiedosos. Seu pai é o pior deles, além de ser o pior entre seus irmãos, e mesmo assim não chega aos pés da maldade de seu avô, Apolon Deschamps, que ainda vive e exerce a ocupação.
A primogênita Amélie, tem 28 anos e segue secretamente os passos dos pais, ainda que tenha se afastado atualmente. Mas, na sua 'vida exposta' trabalha como arquiteta na ilha. Casou-se com Brad e com ele tem uma filha, Ariel; o segundo, Pierre, está nos seus 23 anos. Também segue o ofício de caçador por opção, e quando não em busca das pistas, é piloto de Fórmula 1. Um grande vencedor, diga-se de passagem, tendo habilidade com os carros que pilota, mesmo sendo tão novo. Todos os dois são mais próximos do irmão, considerando-se mais a profissão que escolheram exercer pela família, mesmo que Gui prefira agir sozinho. E são Olivie e Vincent a dupla que ele menos gosta, digamos assim. Nunca se deu bem com Vincent, falando que desde criança tinha 'cara de bocó' e que era lerdo demais, além de Olivie que era irritantemente parecida com ele, fracos demais e sentimentais demais. Sempre quiseram bancar de justiceiros, achando que fazer 'o bem' iria resolver alguma coisa. Não consegue - e nem tenta - ter uma conversa civilizada sem que comece a provocar, com o gêmeo principalmente.
Apolon Deschamps= Kenneth Branagh / Leon Deschamps= Cillian Murphy / Júlia Alarcón Deschamps= Marisol Nichols / Amélie Deschamps= Audrey Tautou / Pierre Deschamps= Yon Gonzáles / Vincent & Guillaume Deschamps= Tom Holland / Olivie Deschamps= Emma Watson
What do you hope to prove? Other than the fact your species deserves a permanent fucking extinction? Unlike other life forms, humans are worthless. Make way for my offspring of darkness.Há quem duvide que dividiu um útero com Vincent. Na verdade, odeia que lhe relacionem em qualquer aspecto ao irmão, já de início. Nunca os dois se deram bem, pelo contraste grande demais na personalidade e pelos valores, sendo Vincent mais moral e Guillaume mais caótico. E outra: Gui tem essa necessidade e essa obrigatoriedade em ser único, ser marcante, e ser o melhor. Não é tão difícil assim, mas ainda assim sempre está ali para reafirmar sua grandeza, deixando bem claro que ele sabe que é incrível, e não tem um pingo de vergonha ou receio de usar isso ou exibir ao mundo. Seu ego e amor próprio são quase inumanos, formando um rapaz que muitos consideram desagradável ou teatral demais, agindo sempre com desdém ou um ar de superioridade muito presente e visível nos seus gestos e ações, além da fala prepotente e forte: está sempre no topo, deve olhar aos inferiores por cima. Ainda mais quanto está pisando no rosto deles enquanto ainda vivos. Sempre faz parecer que alguém elogiá-lo não fez mais que sua obrigação, e mesmo que seja quase uma diva ele também adora a sensação de ser odiado. Receber insultos ou ofensas lhe trazem tanto prazer quanto elogios: costuma dizer que pessoas ficam criativas quando querem ofender, e são repetitivas e chatas demais quando querem bajular.
Não é de demonstrar sentimento de empatia ou compaixão, apenas quando quer causar algum efeito, um deboche, ou fingir que sente-se de tal forma para alcançar algum objetivo. E entenda, nisso ele é muito bom também. E, quando verdadeiramente sincero, deixa bem claro que não compreende nem um pouco aqueles que se limitam por causa de outros. Para ele, nada mais importa além das próprias escolhas e objetivos, não importando quem atinja no caminho. Há quem diga que nunca chegou a amar alguém, nem mesmo a própria mãe, e Guillaume tem uma visão distorcida do que para humanos inferiores seria o amor. Para saber se caiu nas suas graças, apenas receba comida dele. Se ele cozinhar, comprar e/ou preparar qualquer tipo de alimento e lhe oferecer, saiba que é uma companhia que ele estima e aprecia, e isso será tudo. É um código de ação muito restrito, e nunca desrespeitou esse comportamento. Nem mesmo com seus sequestrados. Também o número de pessoas que já receberam esse agrado pode-se contar nos dedos de uma mão só. Isso também traz outra característica do francês: é pragmático. Organizado. Fresco. Adora uma organização de ambientes, seguindo os mais diversos padrões e regras; seu código de honra é sim próprio, caótico e com a moral distorcida, mas não há nada no mundo que mude isso; e também a forma que elimina seus alvos: nunca deixar que seja chato demais.
Fora toda essa forma engessada e inusual de viver, Gui também é um jovem divertido. A maioria, infelizmente, não verá o real divertimento e discorda comigo agora mesmo. Acontece que aquilo que diverte o Deschamps não costuma divertir ninguém, ou quase ninguém. Feridas, medo, pavor, desespero, gritos, choro, até mesmo a morte parecem lhe trazer risadas e prazer de estar vivo e poder presenciar tais obras. Gosta de ver pessoas reagindo e seguindo a adrenalina que corre no sangue e causa impulsos que mostram quem são as pessoas de verdade, e ser o causador de tais impulsos só lhe dá mais orgulho; é apreciador do sofrimento alheio, por mais que possa achar chato demais quando é muito fácil assustar alguém. E também, mesmo que pareça contraditório, lhe atraem a curiosidade pessoas com uma grande inocência, que não tem medo dele tão facilmente. Tem o costume de assustar e causar certo rebuliço quando passa, positivo ou não, e quando alguém se mostra indiferente pode ter certeza que ele vai atrás de descobrir o porquê. E ele não irá se importar de fazer testes e usar a pessoa para estudo de comportamento. Gosta também de imitar as pessoas, fazer-se passar por elas e ele é muito bom nisso um ator e mentiroso nato, não possuindo nunca arrependimento nenhum pelas mentiras mais absurdas e desastrosas do mundo. Engana sem dó nem piedade, apenas para conseguir o que quer, usa da boa vontade das pessoas e joga no lixo. Esse é Guillaume, um francês manipulador, sádico, sedutor e calmo.
Ainda verão em Paris, mas os sinais do outono apareceram mais cedo por ali, já trazendo uma brisa mais fria e temperaturas mais baixas. Foi nesse cenário que os Deschamps eram contemplados com mais dois filhos, estando formado assim um quarteto. Não houve complicações no parto, e os nomes foram escolhidos de parentes ou amigos caçadores mortos recentemente: uma homenagem póstuma a quatro homens que, de certa forma, foram importantes à família. Vincent Louis e Guillaume Cédric foram os escolhidos, e a festa foi um evento grande. Afinal, os Deschamps não eram qualquer núcleo familiar na Europa. Eram compositores de uma sociedade seleta e tradicional, sendo, na visão da população geral, apenas fabricantes e exportadores de carros de luxo, mas tudo isso escondia um estilo de vida ainda mais tradicional: a de caçadores. O número de mortes provocadas pela família e seus amigos pelas gerações era inimaginável, tornando-o também alvos dos olhos mais irritadiços de criaturas sobrenaturais, os quais não consideravam nem seres vivos.
Sendo assim, as crianças Deschamps cresceram rodeadas de caçadores, expedições, armas e táticas de combate. E isso não foi diferente com Vince e Gui, sendo desde muito pequenos treinados para ficarem a cada ano mais forte e entrarem o mais rápido possível no ramo. Só, até uma certa idade, não lhe contavam o propósito disso, fazendo-os acreditar que eram treinos para terem momentos em família, e que caçassem animais em encontros maiores. E esse cuidado com a verdade foi ainda maior quando, em um treino de tiro, um passarinho foi morto por cada um dos gêmeos. Vincent caiu no choro, arrependendo-se na hora, e Guillaume achou aquela atividade extremamente sem graça, insistindo para que conseguissem algo maior e mais difícil de abater. A diferença era muito mais do que notável nos dois à medida que cresciam. Enquanto Vincent se interessava por quadrinhos e imitar os heróis dos filmes de ação, Guillaume parecia sempre atrás de vítimas, sejam animais, insetos ou outras crianças, para assustar e machucar. E na reunião de família que diria aos dois para que servia aquele treinamento todo foi que as coisas mudaram. Foi com doze anos que Guillaume se sentiu mais do que satisfeito em receber, literalmente, uma autorização para matar - mesmo que pessoas seletas - e Vincent ficou mudo, sem palavras, e com o rosto avermelhado pelo choque. Caçar pessoas? Não, não era pra ele.
Por um ou dois anos a discussão com seus pais foi intensa. Ele não tinha coragem de renegar a família, por Olivie, mas ao mesmo tempo recebia pressão tanto dos genitores quanto dos irmãos mais velhos para que seguisse. Decidiu, então, seguir nos treinos e pelo menos enrolar o máximo possível; já Guillaume praticamente ansiava pelo dia que o mandariam em uma expedição oficial. E assim foi feito. Vincent foi designado a apenas duas ou três, já que era extremamente visível que apenas enrolava e se fingia de cooperativo, mesmo sendo o melhor corredor do grupo. E Gui era levado em todas, mesmo que às vezes seus métodos eram um tanto quanto fora do convencional e talvez até cruéis. De qualquer forma, era eficiente e completava o trabalho. Vincent, também em contrapartida, passou a ocupar seu tempo livre também em treinos de atletismo, como corrida e arremessos de peso apenas para evitar todo o drama.
Próximo de completar dezesseis anos, Pierre propôs uma viagem de irmãos à uma praia da Normandia, onde lá possuíam uma casa de veraneio. Sendo assim, ele e os gêmeos viajaram até lá para passar um fim de semana e Pierre e Vincent pegaram o pequeno barco ali da casa para fazerem um passeio pelo mar enquanto Gui explorava os arredores. E assim que os irmãos saíram numa curta aventura pelo mar, Guillaume se armou das suas lâminas preferidas e adentrou a mata costeira em busca de algo para fazer. Feliz ou infelizmente, ele acabou encontrando. Ouvindo barulhos na mata ele foi atrás de descobrir o que se tratava, apenas pela diversão de conseguir, aparentemente, uma presa grande para hoje. Ele só não esperava encontrar, depois de um longo tempo observando o tempo fechar e de procura seguindo os sons, uma alcateia inteira. Não foi difícil reconhecer o tipo de grupo que ali estava, como também logo foi avistado e abordado. Aproveitou estar usando um casaco do irmão e se passou por Vincent, aparentando estar perdido já que era a primeira vez na cidade. Imitar o gêmeo não era nada difícil, sendo assim conseguiu certa aceitação mesmo com alguma relutância. Talvez estivesse prestes a ir embora, mas não conseguiu sair sem causar um pouco; logo se descobriu quem era esse suposto Vincent, e partiram para cima do rapaz. Gui fugiu por muito pouco, deixando dois lobos mortos e um ferido, além dele próprio estar fisicamente miserável, correndo pelo mato afora; caso ele fosse realmente Vincent a corrida seria bem mais simples, porém isso não vem ao caso. Correu e num tropeço praticamente caiu e escorregou de um monte até o chão, e os lobos remanescentes desistiram da perseguição por achar que já estivesse morto. Isso foi uma boa sorte, já que minutos depois estava consciente outra vez, voltando para o terreno da família por conta própria durante a tempestade, ainda que gravemente ferido. Quando os pais foram à Normandia pelas notícias, ele foi congratulado. Não sabia dar certeza se tinha pego o Alfa ou não, mas ainda assim eram dois a menos.
Naquele mesmo ano, foi matriculado em Le Rosey, na ilha de Elkia. Estaria lá para ir em busca de alguma coisa, e passaria a morar com alguns tios e primos, além de uma 'prima' adotada recentemente. E, verdade seja dita, ele sempre achou que houvesse algo de estranho nela...GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Armas, sendo facas suas preferidas;
Causar dor;
Ser responsável pelo caos ou desespero;
Doces tipicamente franceses, como macarons, petit gâteau ou profiteroles;
Brincar com seus alvosDesgostos:
Não estar no controle;
Estar encurralado;
Ferir-se: demanda tempo demais para tratar;
Pessoas, num geral. Com exceções, acha a maioria extremamente sem graça;
Mortes rápidas.
Pela psicopatia, é possível dizer que Gui não tem medo de nada. Nada? Você me pergunta. É, nada. Pra falar a verdade, ele costuma mais brincar com os medos das pessoas, assim como com a própria morte. Dança em beirada de prédio, carrega por aí animais e insetos perigosos, brinca com armas de qualquer jeito e tantos outros casos. Feliz ou infelizmente, ele gosta de estudar o medo, já que é algo que ele não tem familiaridade, e por isso aproveita tanto a sensação de causar pavor em outras pessoas.EXTRAS:Music: Arrache-moi (Louise Attaque) / La Chute (Louise Attaque) / Black and Blue (Bring me The Horizon) / Senseless Massacre (Rings of Saturn)
Costuma fingir ser o irmão quando precisa de informações ou está com tédio. Vincent faz amizade com quase todo tipo de gente, é bem provável que alguém seja interessante...;
Pode ser um caçador sobrenatural, mas não discrimina as pessoas que podem se tornar alvos: humanos também podem, sabia?
Para sua vida exposta, as pessoas apostam que se tornará um homem de negócios, e irá dirigir as empresas da família. É bem possível, na verdade, já tendo algumas manhas de negociação por ser tão manipulador.
Re: Le Rosey novo
Dom maio 31, 2020 11:17 pm
É dado o nome composto de VINCENT LOUIS ao terceiro filho dos Deschamps, o primeiro sendo a versão inglesa deVicente, nome originado a partir do latim Vincentius, derivado do verbo vincere, que significa “vencer”. Como vencer é um verbo de ação, o significado atribuído à Vincent é de “vencendo” ou “aquele que está vencendo”. Este nome é utilizado na Inglaterra desde oséculo XIII, onde se tornou bastante popular a partir doséculo XIX, e o segundo é um nomefrancêsde origem germânica, do nome Ludwig. Equivale ao nomeLuísouLuizem português. A raiz epistemológica do nome Louis tem origem no germânico Hloddoviko, Chlodovech, composto pelos elementos hlot, hlut, que significa "famoso, ilustre, célebre" e wig, que quer dizer "guerreiro", e significa “combatente glorioso, guerreiro famoso ou famoso na guerra”. A forma Chlodovech deu origem a Ludwig, que mais tarde recebeu uma adaptação no latim, se transformando em Ludovicus; nascido no décimo dia de Agosto, minutos antes do irmão gêmeo, estando no signo de Leão; possui dezoito anos e é atleta e estudante do ensino superior, recusando o máximo que pode o 'ofício da família' de caçador de criaturas, mesmo já tendo sido iniciado e treinado para isso; Francês, proveniente da capital Paris, tendo se mudado para a ilha assim que conseguiu uma oportunidade melhor de treino como atleta; é do sexo masculino e é heterossexual, e se interessa apenas pelo sexo oposto; É HUMANO, sendo assim está com suas limitações normais e força moderada. Nem por isso é mais inferior, tendo sido treinado desde criança para melhorar sua aptidões físicas e intelectuais; seus pontos fortes são a agilidade, velocidade, reflexos apurados e memorização, sendo os primeiros grandes poentes para sua ascensão no esporte.
É bem fácil descrevê-lo fisicamente, na verdade, já que se trata de um rapaz esguio, alto e forte. Sim, primeira análise superficial. Tem os fios de cabelo castanhos e sempre jogados para os lados, sendo evitados atos rebeldes provenientes dos cabelos compridos de alguma forma. Tem os olhos castanhos, da mesma cor do cabelo e das sobrancelhas. Novamente, um rapaz forte pela gama de treinos que faz, e dos esportes que gosta de praticar: reflexos de uma personalidade agitada e incansável. É também bem flexível na parte física (emocional também); já que, sendo um garoto esportivo, incluiu ginástica rítmica e parkour nessas programações.PP: Tom Holland
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Os Deschamps eram, a princípio, um pequeno grupo de caçadores de bruxas franceses que, com a convivência, tornaram-se uma família. A organização para aniquilar as chamadas hereges existia desde a Santa Inquisição, tornando-se uma comunidade lendária entre mortais e feiticeiros, estendendo-se à caça também de outras criaturas que ameaçassem a humanidade. Não era muito numerosa, no começo, mas à medida que as gerações passavam e seus filhos - principalmente os primogênitos, porém nada impedia de trazer os outros para o grupo - eram treinados para o ofício, o grupo tornou-se maior e ainda mais mortífero. Com seu segredo guardado, a família também passou a ocupar um bom espaço na sociedade francesa, participando da construção do palácio de Versailles, por exemplo, ou na ascensão de Napoleão. Hoje em dia há muitos espalhados por aí pelo mundo, e inclusive muitos herdeiros de desertores, que abandonaram o legado da família de matar. O desertores têm seu sobrenome trocado, conhecidos como os 'Duchamp', que também se tornou um núcleo familiar famoso.Essa geração é composta por Vincent e seus quatro irmãos: Amélie, Pierre, Guillaume e Olivie. Vincent é o terceiro da prole. Seus pais são Leon Deschamps e Júlia Alarcón Deschamps, e são dois caçadores exímios e praticamente impiedosos. Seu pai é o pior deles, além de ser o pior entre seus irmãos, e mesmo assim não chega aos pés da maldade de seu avô, Apolon Deschamps, que ainda vive e exerce a ocupação.
A primogênita Amélie, tem 28 anos e segue secretamente os passos dos pais, ainda que tenha se afastado atualmente. Mas, na sua 'vida exposta' trabalha como arquiteta na ilha. Casou-se com Brad e com ele tem uma filha, Ariel; o segundo, Pierre, está nos seus 23 anos. Também segue o ofício de caçador por opção, e quando não em busca das pistas, é piloto de Fórmula 1. Um grande vencedor, diga-se de passagem, tendo habilidade com os carros que pilota, mesmo sendo tão novo. Todos os dois são um tanto distantes do mais novo, ainda que não exatamente sejam rudes, mas é Olivie, a mais nova, de quem Vincent é mais próximo. Ela está nos seus 10 anos, e é o grande xodó do irmão mais velho. Quando se despediu para que ele possa ir para a ilha estava inconsolável, e só parou quando Vince prometeu que voltaria para visitar o mais breve possível. Às vezes o acompanha nas visitas que Vincent faz aos hospitais, para animar outras crianças. E é Guillaume o seu maior problema. Desde pequenos não se davam nada bem, com o irmão sempre tomando iniciativa de provocar, roubar ou quebrar seus brinquedos; zombar das suas roupas ou querer diminuir seus amigos. Sempre foi muito nariz empinado, cruel e livre de arrependimentos, e é o que mais assusta Vincent, sempre procurando alertar às pessoas queridas sobre Gui quando ele está por perto.
Apolon Deschamps= Kenneth Branagh / Leon Deschamps= Cillian Murphy / Júlia Alarcón Deschamps= Marisol Nichols / Amélie Deschamps= Audrey Tautou / Pierre Deschamps= Yon Gonzáles / Vincent & Guillaume Deschamps= Tom Holland / Olivie Deschamps= Emma Watson
Insanity laughs, under pressure we're breaking. Can't we give ourselves one more chance. Why can't we give love that one more chance? Why can't we give love?Podemos descrever Vincent de várias formas. Para começar, podemos comentar que o francês é tudo, tudo mesmo, menos quietinho. Se estiver assim, estranhe, mas isso veremos depois. A verdade é que desde criança sempre foi um menino cheio de energia para gastar e uma bateria imensa que parecia não acabar nunca. Por isso sempre foi comum vê-lo correr, subir em árvores, escalar paredes ou ficar dando saltos por aí, e até hoje é um rapaz espoleta dessa maneira, por isso anda se dando tão bem no esporte. Também outra coisa em que Vince não economiza é em carinho; beijos e abraços são comuns, além de ter sempre a vontade de 'amassar' e apertar crianças o tempo todo, - sua sobrinha Ariel e a irmã Olivie que o digam - tem um fraco enorme por elas e não dispensa demonstrações, sendo ele também quase um encantador dos pequenos: se dá muito bem com a maioria deles, aos poucos entendendo cada vez mais a cabeça geniosa dos mais novos. É também um rapaz inteligente, de memória quase perfeita e um cérebro avançado, puxando sua mãe no gosto para o estudo. Mas se engana quem acha que Vincent é só infantil ou só cérebro ou só energia; ele também é umpéssimocomediante mediano, cheio de sacadas e piadinhas improvisadas, o que traz à tona talvez a maior das suas qualidades: a empatia e a lealdade; Vincent é o tipo de rapaz que não suporta ver aqueles que o circulam entristecidos, injustiçados ou deprimidos: toma as dores de todos, mesmo que isso signifique esquecer as suas, e faz o máximo que pode pelos amigos e pelos parentes mais próximos para que se sintam bem. Isso desenvolveu um lado negativo, é verdade, mas por enquanto foquemos apenas na virtude. Mesmo sendo um pouquinho atrapalhado em obter êxito nessa situação, ele faz o que pode. Fora isso, não pense também que é um rapaz avoado e desatento, porque ele pode te provar o contrário rapidinho. Vincent tem êxito e sucesso no que se propõe justamente por ser muito determinado e insistente no que quer, seja treino, estudo ou alguma amizade. Sabe também o limite do inconveniente ou da exaustão, preferindo se afastar quando percebe que não é bem-vindo, porém nunca desistindo de defender outras pessoas quando pode. Principalmente suas pequenas.
Falando nelas, Olivie e Ariel ativam um lado muito interessante na psique do francês. Por estar sempre convivendo de perto, cuidando e sendo responsável ou até mesmo só por estar perto, criaram um senso de responsabilidade muito cedo no garoto. Com oito anos se propôs a ser o "melhor irmãozão do mundo", e mesmo que isso não tenha se concretizado com perfeição, ainda parece ser bastante suficiente para a menina. Sendo assim, ele procura ao máximo ser o melhor exemplo possível, fazendo manutenções constantes na aparência para que essa imagem sua não seja manchada para elas. Querendo ou não, isso criou um grau um pouquinho mais ansioso, sempre preocupado com o que as duas - principalmente elas, mas isso se estende aos outros familiares - pensam de si, se está agindo conforme a expectativa ou não. Por mais que seja um rapaz espontâneo e divertido, está sempre preocupado em receber os famosos 'olhares' de decepção, coisa que era bem constante de ver no rosto do seu pai. Ele também pode ser considerado um causador importante dessa mania de querer parecer o rapaz mais exemplar possível. Fora isso, pareceu ter nascido com dois pés esquerdos; é desastrado e não é difícil vê-lo tropeçar ou derrubar alguma coisa sem querer, sendo já extremamente cauteloso com objetos de vidro perto de si: são um perigo em potencial. Falando neles, é quase viciado em comprar garrafinhas, de diferentes cores e tamanhos, já que constantemente as quebra derrubando no chão ou as perde, sendo outra característica importante: é esquecido, só não esquecendo a cabeça em algum lugar por estar grudada ao pescoço.
Podem-se ver todas essas virtudes e achar que Vincent é um rapaz quase perfeito. E, provavelmente, se o dizê-lo, ele vai negá-lo com todas as forças possíveis. Essa é uma questão negativa dele, que não aceita que é suficiente ou bom em alguma coisa; em parte isso pode ser positivo, já que procura sempre melhorar, mas acaba chegando numa proporção às vezes preocupante. É sempre receoso de estar incomodando, o que é meio controverso por seu jeito animado e extrovertido de se aproximar das pessoas; se a pessoa em questão demonstra que ele incomoda ele parece aceitar numa boa, mas acaba se diminuindo, já que era o culpado por ter chegado de forma tão brusca. Sobre tomar as dores alheias e esquecer as suas, criou um costume de sempre pensar que ele serve para auxiliar, e não para ser auxiliado; por isso pode estranhar ou recusar ofertas de consolo, e talvez até fugir delas. E quando demonstra tristeza ou desespero é porque tudo chegou num ponto muito absurdo para conseguir ocultá-lo, estando quase sempre perdido. Ademais, também é considerado um rapaz até ingênuo, já que tem o costume de acreditar sempre no melhor das pessoas, precisando sempre quebrar a cara para aprender quando alguém não presta; e por isso, até o diagnóstico, acreditou no irmão e na possibilidade dele ser uma pessoa boa por exemplo. Hoje em dia segue apenas cauteloso por ele, sabendo que poderia ferir pessoas por quem Vincent tem carinho.Ainda verão em Paris, mas os sinais do outono apareceram mais cedo por ali, já trazendo uma brisa mais fria e temperaturas mais baixas. Foi nesse cenário que os Deschamps eram contemplados com mais dois filhos, estando formado assim um quarteto. Não houve complicações no parto, e os nomes foram escolhidos de parentes ou amigos caçadores mortos recentemente: uma homenagem póstuma a quatro homens que, de certa forma, foram importantes à família. Vincent Louis e Guillaume Cédric foram os escolhidos, e a festa foi um evento grande. Afinal, os Deschamps não eram qualquer núcleo familiar na Europa. Eram compositores de uma sociedade seleta e tradicional, sendo, na visão da população geral, apenas fabricantes e exportadores de carros de luxo, mas tudo isso escondia um estilo de vida ainda mais tradicional: a de caçadores. O número de mortes provocadas pela família e seus amigos pelas gerações era inimaginável, tornando-o também alvos dos olhos mais irritadiços de criaturas sobrenaturais, os quais não consideravam nem seres vivos.
Sendo assim, as crianças Deschamps cresceram rodeadas de caçadores, expedições, armas e táticas de combate. E isso não foi diferente com Vince e Gui, sendo desde muito pequenos treinados para ficarem a cada ano mais forte e entrarem o mais rápido possível no ramo. Só, até uma certa idade, não lhe contavam o propósito disso, fazendo-os acreditar que eram treinos para terem momentos em família, e que caçassem animais em encontros maiores. E esse cuidado com a verdade foi ainda maior quando, em um treino de tiro, um passarinho foi morto por cada um dos gêmeos. Vincent caiu no choro, arrependendo-se na hora, e Guillaume achou aquela atividade extremamente sem graça, insistindo para que conseguissem algo maior e mais difícil de abater. A diferença era muito mais do que notável nos dois à medida que cresciam. Enquanto Vincent se interessava por quadrinhos e imitar os heróis dos filmes de ação, Guillaume parecia sempre atrás de vítimas, sejam animais, insetos ou outras crianças, para assustar e machucar. E na reunião de família que diria aos dois para que servia aquele treinamento todo foi que as coisas mudaram. Foi com doze anos que Guillaume se sentiu mais do que satisfeito em receber, literalmente, uma autorização para matar - mesmo que pessoas seletas - e Vincent ficou mudo, sem palavras, e com o rosto avermelhado pelo choque. Caçar pessoas? Não, não era pra ele.
Por um ou dois anos a discussão com seus pais foi intensa. Ele não tinha coragem de renegar a família, por Olivie, mas ao mesmo tempo recebia pressão tanto dos genitores quanto dos irmãos mais velhos para que seguisse. Decidiu, então, seguir nos treinos e pelo menos enrolar o máximo possível; já Guillaume praticamente ansiava pelo dia que o mandariam em uma expedição oficial. E assim foi feito. Vincent foi designado a apenas duas ou três, já que era extremamente visível que apenas enrolava e se fingia de cooperativo, mesmo sendo o melhor corredor do grupo. E Gui era levado em todas, mesmo que às vezes seus métodos eram um tanto quanto fora do convencional e talvez até cruéis. De qualquer forma, era eficiente e completava o trabalho. Vincent, também em contrapartida, passou a ocupar seu tempo livre também em treinos de atletismo, como corrida e arremessos de peso apenas para evitar todo o drama.
Próximo de completar dezesseis anos, Pierre propôs uma viagem de irmãos à uma praia da Normandia, onde lá possuíam uma casa de veraneio. Sendo assim, ele e os gêmeos viajaram até lá para passar um fim de semana e Pierre e Vincent pegaram o pequeno barco ali da casa para fazerem um passeio pelo mar enquanto Gui explorava os arredores. Até aí tudo tranquilo, mas as coisas começaram a desandar quando Pierre bebeu vinho demais, querendo convencer o mais novo a aceitar, enfim, o ofício da família que lhe era designado. Dizia-lhe que podia ser tudo o que ele quisesse, conciliando com as expedições de caça. E falava em alto em bom som como deveria estar orgulhoso de nascer na família que nasceu. "P#$ra! Nós somos Deschamps! Nossos antepassados fizeram parte da primeira corte de Versalhes e expulsaram os hereges! Sobrevivemos à queda da Bastilha e estamos aqui, seguindo a história! Que mais você quer?!" E provavelmente se vangloriar tão explicitamente do seu nome não foi uma boa ideia de repente.
O tempo fechou de uma forma rápida, e cantos agudos começaram a ser ouvidos enquanto uma correnteza circular começava a se formar em volta do barco que ocupavam. Mesmo bêbado, Pierre percebeu na mesma hora que o irmão de que se tratavam de sereias, rapidamente indo atrás de tampões de ouvido. Depois disso resolvido, Vincent começou a tentar entender o barco para voltarem, mas se impediu ao ver que ele empunhava um rifle, tentando fazer o irmão desistir dessa ideia e simplesmente saírem dali. Mas nesse ponto as sereias deixaram aquele ponto do mar revolto, e o barco já não era mais tão estável de se caminhar. Foi num tropeço que Vincent bateu com o ombro na borda e caiu na água, sendo rapidamente encontrado e logo puxado para baixo. Tentou lutar o máximo que pôde contra isso, mas elas eram muitas e extremamente mais fortes. Foi de repente que todas sumiram, e deixaram-no quase inconsciente e inerte no meio da imensidão oceânica; o rapaz não viu muita coisa, apenas a silhueta de uma última sereia que, em vez de levá-lo para a morte certa, o segurou e levou para a superfície. Tendo visão do mais novo, Pierre rapidamente o puxou de volta para o barco e voltou veloz para a terra firme. Vincent fraturou o ombro, além de ter adquirido vários arranhões e cortes pelo corpo e marcas da violência enquanto tentava se soltar, e quando chegaram à terra encontraram Guillaume também ferido, fruto de um encontro inesperado. Leon, em visita ao hospital, não disse muita coisa. Manteve apenas aquele ar de já ter avisado várias vezes do perigo que essas criaturas representavam. Porém ele sabia que tinha sido salvo por uma, não estava ficando louco, então em nada mudou sua percepção.
No mesmo ano, Guillaume foi mandado para Elkia. Um segredo muito grande foi mantido ao gêmeo sobre os motivos disso, mas ele não reclamava muito de não receber qualquer missão. No ano seguinte ele tinha sido designado a ser um novo estudante de Le Rosey, com a mesma missão que o gêmeo recebeu, mas mais também para ficar de olho nele. Não gostando da ideia de morar na casa de primos, preferiu bem mais ser acolhido por Amélie, o cunhado Brad e a filha Ariel. E no momento, bem próximo da sua formatura escolar, segue procurando bem mais uma oportunidade no esporte do que como caçador, desejando ao máximo tirar Olivie da mansão Deschamps e trazê-la para morar consigo.GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Atletismo;
Chás e vitaminas;
Música;
Quadrinhos;
Bolos. Se quiser comprá-lo é bem fácil.Desgostos:
Ser pressionado ou forçado a algo;
Sensação de impotência;
Scargot.Já viu aquilo?! É esquisito.;
Cacos de vidro no chão;
Cheiros fortes
Depois do acidente desenvolveu mais um receio do mar do que uma fobia propriamente dita. Sim, ele tem medo de chegar muito perto e novamente encontrar sereias descontroladas, ou animais marinhos meio homicidas, mas ainda assim não é algo extremo. Também tem medo de aranhas, isso é culpa do irmão gêmeo. Quando crianças Guillaume tinha como pet um casal de tarântulas, e vivia as usando para assustar ou provocar tanto Vince quanto Olivie. Foi mais de uma vez que acordou com 'Octavia' no seu travesseiro.EXTRAS:
É apaixonado por água saborizada e chás. É mais comum vê-lo tomar água com algumas frutas do que água pura;
Quando lê para alguém tem o costume de fazer as diferentes vozes para os personagens;
Em Paris tinha uma pequena fama por participar de trabalhos voluntários, como a visita em hospitais infantis, ou ajudando com idosos, animais e assim vai;
Um acompanhante assíduo de histórias e relatos sobre alienígenas;
Seu sonho de criança era se tornar um dos X-men, mesmo que não fosse exatamente super poderoso. Mentiria se dissesse que esse tipo de desejo morreu assim, do nada;
(Futuro) Faz o máximo para aprender linguagem do sinais o mais rápido possível, junto de Ariel, para que ela não se sinta tão incapacitada.
Music: 194 Länder (Mark Forster) / Laços (Tiago Iorc) / Amor Pra Recomeçar (Frejat) / Under Pressure (Queen & David Bowie)
Re: Le Rosey novo
Dom Out 25, 2020 8:08 pm
AYANA é a caçula de Montsho e Jamila Nkosi. Ayana significa "bela flor", "flor de beleza ímpar", "flor formosa". Trata-se de um nome feminino de origem africana. Ainda que sejapouco utilizado no Brasil, é uma opção de nome curto para meninas que carrega umbelo significado. Não é possível confirmar com precisão a origem do nome, especialistas suspeitam que o nome tenha sido derivado de Iana. O nome foi escolhido como homenagem à avó da menina, que morreu humana há muitos séculos; é nascida no décimo quarto dia de Abril, colocando-a no signo deÁries; está em seus plenos 18 anos de idade; é sul-africana de nascença, mas já morou em muitos lugares pelo mundo ao longo das décadas, mesmo tendo se estabelecido em Elkia com o irmão por agora; é do sexo feminino e é pansexual, interessando-se independente da identidade de gênero; também é uma VAMPIRA NOBRE, sendo seus pais dois dos primeiros transformados pela família Kyteler há alguns séculos, e sua família quem ergueu a Cidade do Cabo da crise econômica. Por isso, ela e o irmão Benjamin são quem observam, comandam e cuidam de parte do clã.
É uma jovem bastante alta, considerando a média para as moças da sua idade. Plenos 1,80m de pura elegância e confiança, além de extravagância e ousadia. Sua pele é escura, um meio termo entre os tons de pele dos dois irmãos mais velhos, e tem as características bastante definidas e marcadas da sua etnia: os lábios são bem contrastados e carnudos, o nariz é largo e os olhos também são grandes; lógico que toda essa gama de atributos são muito bem aproveitados. Ayana com certeza é a com mais estilo da família, perdendo apenas para a mãe, sendo sempre bastante criativa quanto a suas vestimentas e penteados. O cabelo pode ser crespo, cacheado, mas não é por isso que se impede de sair criando por aí, podendo exibir fios alisados, presos, naturais ou trançados. O corpo é magro e esguio, dando possibilidades mais diversificadas somadas à sua altura, e sua pele é maculada em apenas um ponto: três riscos cicatrizados em uma das coxas.[PP: Wakeema Hollis ]
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Naquela época, aquela cidade não era nada. Aquele país não era nada senão um pedaço de terra tomado por ingleses para extraírem material bruto. As tribos foram divididas ou exterminadas, as extrações eram enormes e o trabalho parecia que nunca acabava. Montsho Nkosi era mais um dos muitos mineradores de carvão descontentes com os tratamentos que a sua tribo recebeu ao recepcionarem os novos habitantes. Num desmoronamento todos os mineradores entraram em desespero e correram para as saídas, alguns já morrendo pisoteados no processo, e um dos amigos de Montsho, Akin, o ajudou a sair de lá com vida. Infelizmente Akin não sobreviveu e nunca sequer se encontrou seu corpo em meio aos escombros. Assim como muitos dos outros homens que trabalhavam naquela mina, ficou sem sustento e sem formas de sobreviver por um bom tempo, até que conheceu o Sr. Kyteler. Disse-lhe que o observava há uns tempos e que tinha gostado de suas virtudes: ambicioso, genioso, corajoso. Sendo assim, Montsho foi um dos primeiros transformados pela família Kyteler, bem como sua esposa Jamila, que trabalhava desde criança como costureira junto da mãe. Algum tempo depois o casal teve seu primeiro filho, quem Montsho fez questão de batizar com o nome do amigo que salvou sua vida, e permitiu que vivesse agora. Akin Nkosi é o filho mais velho e o primeiro dessa geração da família como vampiro nobre. Seu segundo filho também recebeu um nome que homenageava um amigo, tendo nascido numa de suas mudanças para a América do Norte, e recebeu o nome de Benjamin Nkosi.
A terceira filha veio algum tempo depois, e foi nomeada Ayana. A caçula do casal desde muito pequena se mostrou mais energética e falante desde que adquiriu tais habilidades. As três crianças sempre se completaram com seus conhecimentos e seus gostos, sendo assim sempre se completaram afetivamente. São sincronizados e se entendem perfeitamente, mesmo que um seja extremamente sincero e honesto com o outro quando não se agradam de algo. Não há ressentimentos, nem ansiedades nem medo de não agradar. Ayana gosta de usar a expressão 'não gostou me denuncia', já que é bem uma frase que define seu temperamento. Hoje em dia estão Benjamin e Ayana em Elkia, enquanto Akin segue em viagem com o pai, já que a mãe não se sabe seu paradeiro, e os filhos acabaram tomando controle do trabalho. Montsho e seu filho mais velho procuram por Jamila pelo mundo, deixando os dois mais novos a cargo das atividades necessárias.
Montsho Nkosi: Orlando Jones / Jamila Nkosi: Yetide Badaki / Akin Nkosi: Sam Adegoke / Benjamin Nkosi: Chance Perdomo / Ayana Nkosi: Wakeema Hollis
Don't you stand there staring, honey, try to move your feet. If you think they looking at you, they looking at me
Não fique aí olhando, querido, tente mover seus pés. Se você acha que estão te olhando, estão olhando pra mim.
PERSONALIDADE: A coisa mais difícil do mundo é querer dizer o gênio de Ayana, acredite. Podemos começar pela parte mais fácil, então, e assim faremos uma inversão da ordem dos parágrafos usual. Comecemos pela parte mais superficial, a que todos veem e presenciam com mais facilidade e tentarei meu máximo para que a compreensão seja completa. Pois bem, essa vampira é dita e conhecida pelo seu grande senso de honestidade, já que aprendeu desde muito pequena a não guardar o que a desagrada, não importando no que seja. É extremamente confiante, segura, além de impetuosa e perfeccionista. Por onde passa parece que chama alguma atenção, positiva ou negativa, e não importando o motivo; é cheia de si e muito, mas muito paciente e tranquila. Se duvidar até gosta de testar a paciência dos outros quando sabe que está na vantagem. Uma espécie de jogo, de fato. Seu irmão é um ótimo coletor de informações, e essas informações viram as peças do seu jogo contra os outros. Essa é a sua diversão principal além da moda, o qual aprendeu com a mãe tudo o que sabe. Dificilmente é vista com outras pessoas numa frequência mais rotineira além do irmão e o vassalo, Oliver, e muitos assumem essa consequência como reflexo da sua personalidade desconfiada e bastante analítica. Afinal, gosta de estar no controle das situações e das pessoas que a cercam, e acabar se rodeando de muita gente que não faça ideia de quem são acaba indo contra esse fluxo.
Indo um pouquinho mais afundo nesse iceberg podemos reparar numa certa lealdade pelos seus, o que provavelmente deveria ser básico. Ayana pode parecer ser muito individualista ou solitária, mas acredite quando digo que ela prefere muito mais estar inserida numa equipe ou num grupo, detestando com todas as suas forças quando é excluída ou deixada de lado. Quando deixa a raiva se exibir para fora do seu cerne, é algo perigoso de se presenciar, sendo ela também bastante agressiva e vingativa; seu traço de ser paciente só deixa as coisas piores, já que uma boa vingança é um prato que se come frio. Ademais, se formos ainda mais afundo nessa gruta escondida, encontraremos um espaço escondido, secreto e até esquecido. Sim, amigos, pode-se dizer que ela é muito carente, de alguma forma. Seu crescimento conturbado criou esse pequeno detalhe na sua personalidade, e este se tornou uma série de outras coisas negativas: possessiva e obsessiva, além de ciumenta com aquilo ou aquele que considera da sua convivência. Poucos imaginam que quando ela diz com tanta convicção que algo é seu, por dentro ela possa estar querendo apenas se afirmar, e se torna igualmente agressiva na hora de negar que o faz, quando é exposta sua parte sensível. De qualquer maneira, nada exclui o fato de realmente apresentar traços bastante fortes de posse, o que pode se tornar bastante contraditório, principalmente se tratando do seu vassalo. Mas isso veremos em outro momento...
HISTÓRIA: {Loading...}
GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Moda;
Música;
Festas;
Jogos;
Bosques e clareiras.Desgostos:
Esculturas;
Exposição;
[justify]MEDOS: É possível dizer que seus medos envolvem os lobos? Faria sentido, sim? Ou então de ser mandada para algum outro cativeiro, de qualquer tipo que fosse. Sendo seu primeiro ano frequentando Le Rosey efetivamente pode-se dizer que as coisas se agravaram, ainda mais com relação à forma que deveria tratar seu vassalo. De um jeito ou de outro, seu medo também envolve falhar.EXTRAS:Music: The Baddest (K/DA); Monster (Shawn Mendes ft. Justin Bieber); Daisy (Ashnikko); Looking At Me (Sabrina Carpenter)
Ao contrário do que muitos possam supor, nunca tomou uma gota sequer do sangue de Oliver;
Ela desenha e produz parte das suas roupas, sendo uma área de grande interesse que também usa para desestressar;
Tem uma cobra de estimação, uma Caninana de quase 2m de comprimento e gênio dócil, de nome Lady.
Re: Le Rosey novo
Dom Out 25, 2020 9:02 pm
Footo
Ao primogênito dos irmãos Nkosi é dado o nome de AKIN. Akin é um nome Iorubá de origem africana, próximo da região da Nigéria, e que significa Homem valente, guerreiro, herói. Akin foi um amigo de Anansi Nkosi que morreu no trabalho numa mina de carvão para ajudar o amigo Anansi, por isso a homenagem; é nascido no sexto dia de Novembro, estando no signo deEscorpião; está com (???) anos completos, estando 'congelado' na idade entre vinte e seis e vinte e oito anos; provém da Cidade do Cabo, na África do Sul, mesmo tendo viajado ao redor do mundo pelos séculos, e se estabelecido em Elkia junto da irmã caçula; é do sexo masculino e é bissexual, interessando-se tanto pelo próprio sexo quanto pelo oposto; assim como a irmã Ayane é um VAMPIRO NOBRE, e é filho de dois dos primeiros transformados pelos Kyteler, além de serem a família que tirou a cidade da crise.
Aparência[PP: Sam Adegoke ]
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Foto título
Foto Família
Naquela época, aquela cidade não era nada. Aquele país não era nada senão um pedaço de terra tomado por ingleses para extraírem material bruto. As tribos foram divididas ou exterminadas, as extrações eram enormes e o trabalho parecia que nunca acabava. Anansi Nkosi era mais um dos muitos mineradores de carvão descontentes com os tratamentos que a sua tribo recebeu ao recepcionarem os novos habitantes. Num desmoronamento todos os mineradores entraram em desespero e correram para as saídas, alguns já morrendo pisoteados no processo, e um dos amigos de Anansi, Akin, o ajudou a sair de lá com vida. Infelizmente Akin não sobreviveu e nunca sequer se encontrou seu corpo em meio aos escombros. Assim como muitos dos outros homens que trabalhavam naquela mina, ficou sem sustento e sem formas de sobreviver por um bom tempo, até que conheceu o Sr. Kyteler. Disse-lhe que o observava há uns tempos e que tinha gostado de suas virtudes: ambicioso, genioso, corajoso. Sendo assim, Anansi foi um dos primeiros transformados pela família Kyteler, bem como sua esposa Oiá. Algum tempo depois o casal teve seu primeiro filho, quem Anansi fez questão de batizar com o nome do amigo que salvou sua vida, e permitiu que vivesse agora. Akin é o filho mais velho e o primeiro dessa geração da família como vampiro nobre.
A segunda filha veio quase três anos depois, e foi nomeada Ayana. A segunda filha do casal desde muito pequena se mostrou mais energética e falante desde que adquiriu tais habilidades. As duas crianças sempre se completaram com seus conhecimentos e seus gostos, sendo assim sempre se completaram afetivamente. São sincronizados e se entendem perfeitamente, mesmo que um seja extramente sincero e honesto com o outro quando não se agradam de algo. Não há ressentimentos, nem ansiedades nem medo de não agradar. Ayana gosta de usar a expressão 'não gostou me denuncia', já que é bem uma frase que define seu temperamento. Hoje em dia são os dois com o pai, já que a mãe não está mais entre nós, e os filhos acabaram tomando controle do trabalho. Anansi hoje vaga pelo mundo, auxiliando às vezes nas questões que seu país precisa, quando é necessitado, e periodicamente retornando à Elkia.
PPs da Família ihu
Personalidade Foto
music
a
História fotoa
Extras FotoGOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Desgostos:
MedosEXTRAS:Music:
Re: Le Rosey novo
Qui Out 29, 2020 5:33 pm
The Legend
PORÃ é o nome escolhido ao filho único do conselheiro do rei deItaboraí, Porã é um nome masculino de origem indígena. Surge do tupi-guarani porã, palavra que significa “bonito”. A palavra porã deu origem à palavra poranga, o mesmo que moranga. Moranga é uma variedade deabóbora; nascido no vigésimo oitavo dia de Junho, está incorporado no signo deGnomo; é um Tritão, e tem toda uma gama de preparação física por conta do exercício constante para se locomover; possui dezenove anos, e é o seu último ano em Magix; mesmo não sendo o príncipe do reino Itaboraí, é bastante benquisto entre a família, sendo quase considerado um primo pelos príncipes de fato; é do sexo masculino e é pansexual, não se importando com o sexo ou identidade de gênero: atrai-se por todos, apesar de ter umapreferênciapelas moças.
Falemos de quando está provido de pernas, na sua forma humana de ser quando está na superfície. Porã não impressiona muito pelo tamanho, já que os 1,65m podem ser considerados um tanto quanto dispensáveis se comparados aos outros rapazes por aí, porém ele compensa muito bem em outros atributos. A pele é naturalmente possuidora de mais melanina, dando um tom chocolate a toda sua extensão, e é bronzeado também, o que só agrava essa situação. Tem o rosto quadrado com traços bem marcados, como o nariz largo e um pouco achatado, olhos grandes e de íris quase negra e lábios mais finos, naturalmente numa curvatura de 'carão'. De preenchimento, pode-se dizer que as bochechas foram abençoadas, fazendo ser possível visualizar covinhas quando move minimamente os cantos dos lábios. O cabelo é naturalmente todo enroladinho e desordenado, mas não é difícil vê-lo com um topete aparentemente liso e arrumado. Também é comum vê-lo de boné ou chapéu quando fora da água, um adereço o qual já se acostumou e dificilmente larga. Tem o físico trabalhado, apesar de ser quase discreto, estando num meio termo entre musculoso e flácido. Quando na água, assume uma cauda multicolorida, composta de cores quentes como vermelho, laranja e amarelo numa miscelânea quase artística.[ PP: Bruno Mars ]
Sendo um ótimo orador e influenciador, Porã possui um talento específico de linguística. Se aprimorado, terá a capacidade de Falar e compreender qualquer língua humana criada de forma natural, além de se comunicar com animais. Hoje em dia é um pouco restrito, evidentemente. Não são todos os idiomas que pode dominar, apesar de já ter tido conhecimento de boa parte deles, e não é qualquer animal que possa controlar. Comunica-se melhor com os aquáticos, e pode-se dizer que gosta bem mais deles, e com os restantes ainda tem uma certa dificuldade. A última vez que tentou ser diplomata com um touro não foi algo bonito. Provavelmente ele entendeu frases sem contexto... além disso, pode combinar esse talento com o dom natural de qualquer sereia ou tritão, de ser manipulador e fazer 'sugestões' às pessoas, sendo uma arma poderosa quando bem utilizada. No começo dos estudos sentia muita dor de cabeça a cada nova prática, porém hoje elas são mais leves e só aumentam de intensidade quando se sobrecarrega demais ou quando tentar expandir para mais um idioma por horas e horas a fio.
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Porã é terráqueo, tendo sua família e todos da sua espécie que lá habitam se instalado há muitos séculos. Esse cardume em específico se instalou nas águas do Pará, Brasil, onde era quente e agradável para construírem seu novo reino no ponto onde o rio Amazonas encontrava o oceano: Itaboraí, que significa "rio da pedra bonita" ou "rio das pedras brilhantes" em tupi, idioma nativo. Rapidamente cresceram já que, como o nome escolhido dizia, pedras e brilhantes foram encontradas e por isso é mais do que comum ver qualquer um utilizando-as. Porã é filho único, adotivo, descendente do mais alto conselheiro do Rei de Itaboraí. Guaraci Nant sempre foi um homem solitário, vivendo pelo trabalho, e Porã foi uma luz no seu caminho. A luz talvez seja de uma bicicleta, de um trem ou de um carro, mas pelo menos parou para dar carona. O rei e a rainha sempre foram bons para com Guaraci e seu filho, praticamente os acolhendo na família, e por isso talvez possa-se dizer que Porã tem dois irmãos: o príncipe e a princesa.
Tryna be perfect, yeah. Perfect in your eyes. I know it ain't worth it, nah, but God damn, I tryTento ser perfeito, sim. Perfeito na sua visão. Eu sei que não valho a pena, nah, mas por Deus como eu tento.Aquela porção do seu planeta tem a fama de ser muito energética, receptiva e entusiasmada com a vida; se é verdade para todos não se sabe, mas que para o tritão aqui é fato isso é. Porã é um rapaz de bem com a vida, de modo geral, de sorriso fácil e humor quase radiante. Não é costumeiro que veja o lado ruim das coisas, mesmo que os perceba, sempre procurando a parte positiva das histórias, ou aquelas onde ele saia numa 'imagem boa'. Gosta de animar os outros também, como se fosse um artista de comédia à procura de fazer sua plateia rir, e por isso está sempre performando alguma coisa já que também é conhecido por ser inquieto: está constantemente se mexendo. Dando voltas. Estalando os dedos. Cantando. Rabiscando. Desde criança diziam que parecia ter 'formigas nas calças' - ou, no caso, na cauda - e por isso se movia tanto em tão pouco tempo. Sendo assim, pode-se dizer também que teve extrema facilidade em fazer amigos e se tornar um tantinho conhecido na academia, mesmo não gostando muito do termo 'popular'. A verdade é que se não ouviu falar de Porã ainda causando algum furdúncio por aí, muito em breve irá. É encrenqueiro por natureza, sempre se metendo em enrascadas e tendo a pose e as feições de quem não faz nada de ruim. É também o que chamamos de 'santinho do pau oco'. Sabe como chegar junto de alguém e soltar uma cantada ou outra, nem que seja pra fazer a outra pessoa rir. Rendendo frutos no futuro, está ótimo. Não perde muito tempo quando acha que vale a pena o flerte.
Bastante honesto e de língua afiada, ele poderá sim fazer alguma piada sobre os outros. Nem que seja enquadrado como bullying, nem que seja revoltado com as pessoas, ele só gosta de provocar de vez em quando. Quando conhece alguém novo procura sondar até onde vai a aceitação dessa pessoa para esse tipo de brincadeira, até efetivamente fazê-la, mas ainda assim não consegue segurar muito a língua quando lhe é pedida opinião. Ele vai dizer o que acha de um jeito ou de outro, e se for ruim que aguente. Também costuma brincar com as próprias falhas ou defeitos, dando margem aos outros também, então tudo tranquilo. Às vezes pode aparentar também ser um rapaz bobo ou superficial por aparentar ser 'o palhaço' da turma, o que pode trazer alguns problemas quando pretende falar sério com alguém; mesmo sendo poucas as vezes que fica realmente preocupado e deixa isso transparecer, não deixa de ser um bom amigo. Seus ombros estão sempre disponíveis para choro ou aflições, e mesmo que não seja o melhor com palavras de autoajuda, ao menos a comédia ele ainda sabe fazer um pouquinho.
E justamente por passar essa imagem de rapaz superficial que também parece que ele não tem compromisso com nada. E realmente não tem, com a maioria das coisas, deixando sempre para pensar depois e o 'depois' nunca realmente chega. Sendo essa a forma que arrumou para lidar com a rejeição, não costuma entrar em assuntos que sejam sérios ou comprometedores demais, preferindo se manter omisso ou afastado. Gostaria de viver num mundo de fantasia para sempre, já que seria extremamente mais fácil. Não é fácil que se irrite, mas perde totalmente as estribeiras quando acontece, o que é bem perigoso, já que ele não hesitará muito antes de partir para um embate físico ou de usar qualquer poder seu para prejudicar a pessoa. Também é o que se pode considerar rancoroso, não esquecendo tão fácil assim quando é prejudicado, enganado ou usado com más intenções.
"I should care less what you think about me, care less, you ain't losing no sleep""Eu devia me preocupar menos com o que você pensa de mim, ligar menos, você não perderá seu sono."A mãe de Porã era uma sereia afastada do cardume, que vivia numa área mais isolada, quase no meio do oceano. Uma mulher exilada por causar transtornos à comunidade, e que deveria passar o resto dos seus dias em solidão. Só não se esperava que tivesse esperando um filho, e esse filho passaria um tempo complicado. A mulher era uma mulher complicada, instável e nem um pouco maternal. Numa hora era todo amores, na outra praticamente o enxotava aos tapas. Porã nunca entendeu a mãe, e passou a pensar que fosse só uma peça de entretenimento que a mulher usava para se distrair. Desde pequeno ia atrás da própria comida, dava um jeito de desenvolver o próprio estudo e afins. E na ilha de Marajó Porã era uma figurinha quase registrada: era desprezado em casa, mas o centro das atenções na vila. Por muito pouco não desistiu do mar e viveu como humano.
Na primeira vez que nadou um pouco demais alcançou o que parecia ser uma civilização: a primeira que via com sereias e tritões. Ficou impressionado ao encontrar aquilo, sendo encontrado por um homem chamado Guaraci. Ele lhe foi bom, recebeu com alegria e ainda se preocupou com a criança perdida ali. Constantemente voltava ao reino, sendo agora conhecido por lá também. Quando se descobriu que era filho da sereia exilada logo se movimentaram para que aquele menino fosse 'resgatado'. Quando ela descobriu que Porã frequentava o reino do Itaboraí ela pareceu piorar, ficando agressiva e raivosa com o filho, rancorosa por aqueles que não permitiam mais sua entrada. Porã, aos nove anos, foi salvo por pouco da mãe ensandecida e revoltada que não parecia mais estar sã. Sendo assim, o garoto agora tinha sido acolhido por Guaraci.
Passou alguns dias amuado e triste pelo que aconteceu, mas à medida que o tempo passava foi se acostumando com a vida nova. Inclusive foi bem recebido pela família real, aparentemente os chefes de seu novo pai. Adaptou-se bem melhor a essa nova vida, percebendo o quão a convivência com a mãe era miserável. Foi devidamente educado, melhor nutrido e enfim teve amigos da sua idade. Agora sim ele podia dizer que era feliz. Quando já tinha dezesseis anos ele e o príncipe decidiram fazer desafios um ao outro. Naquela região os humanos tinham uma lenda sobre um boto que se transformava em homem para tentar seduzir as moças, e os dois achavam isso no mínimo engraçado. Tentaram uma vez, duas, algumas. Dois rapazes diferentes apareciam de chapéu e bem vestidos algumas noites no mês, alimentando rumores e comentários sobre o mistério. A lenda do boto cor de rosa pareceu se fortificar com a brincadeira dos dois, ainda que eles saíssem um pouquinho do padrão: nunca engravidavam ninguém. Mas sabiam ser bem persuasivos, e era até fácil conseguir um par nas festas e depois delas...
O que começou com uma brincadeira acarretou numa bronca feia. O rei e Guaraci não gostaram nada dos meninos se arriscando assim a expor o cardume aos humanos, aplicando punições severas. Porã, pelo menos, não saiu da água até que fosse a hora de ir para Magix no seu primeiro ano. Por lá teve de ser mais comedido, porém nada impediu que os dois voltassem a brincar nas férias. Em defesa de Porã, foi ideia do príncipe!MEDOS: Depois da experiência traumática que teve com touros, pode-se dizer que tem sim medo deles. E saber que a cor da sua cauda deixaria um doidinho para atacar não ajuda em nada. E pode parecer clichê ou engraçado, mas tem uma aversão gigante a redes de pesca.
EXTRAS:Music: Uptown Funk (Mark Ronson & Bruno Mars) / Descobridor dos Sete Mares (Tim Maia) / Tropicana (Alceu Valença) / Careless (Ella Eyre)
Já foi 'pescado' por acidente quando criança, e foi uma experiência traumática e assustadora. Ficou horas na delegacia humana dizendo ser uma criança sem memória de quem são seus pais para não ser descoberto. Até hoje os pescadores se perguntam como diabos uma criança foi ficar presa na rede, sendo quem nem parecia que ela estava lá antes;
Para ele, a única desvantagem de viver debaixo d'água é a falta de música igual na superfície;
Apesar de não parecer, ele até que é um bom aluno. Suas notas são bastante boas para quem gosta de uma arruaça;
No seu ritual, três pedras se iluminaram: Prásio, Topázio e Âmbar (Alegria, Paixão e Fúria).
Re: Le Rosey novo
Qui Abr 29, 2021 6:08 pm
Ahh, um ótimo dia a todos os humanos, bruxas, lobos, sereias, e um abraço especial às fadas! Quanta gente, como será que se cataloga tudo isso? Oh, quem sou eu? Que apressada sua atitude! Por motivos (lê-se a narradora possivelmente desistiu de mim) e problemas técnicos eu mesma farei minha própria apresentação. Nada mais justo, né? Pois bem, muito prazer, eu me chamo QUINN. Um petetito nome, de fato, mas não se atenha muito aos detalhes. Andei lendo por aí e descobri que esse nome é unissex e surge a partir de um sobrenome irlandês que tem como forma anglicizada Ó Cuinn, que significa"descendente de Conn".O nome Conn quer dizer "cabeça", "chefe", em irlandês. Devido a isso o nome Quinn ganha o sentido de "descendente do chefe", "descendente do cabeça". Esse nome também é utilizado comosobrenome.É popular em países, como,Inglaterra, Estados Unidos e Holanda. E ainda tem a pronúncia parecida com 'queen', que significa rainha. Com licença né amores, aparentemente esse nomefoi criado pra mim;Meu paisempre me dizia que não sabia quando eu nasci, e por isso comemorávamos 'mêsversários' todo sétimo dia de cada mês. Sabe, só se via vantagens, considerando que tinha bolo todo mês enquanto eu ainda vivia com ele; a única coisa que se sabe, de verdade, é que se minhas contas estiverem corretas eu possuo dezessete anos, e doze mêsversários em cada um deles, por mais que os últimos não tenham sido tão especiais assim. O que? Minha profissão? Amado, eu não sei nem o que eu estou fazendo aqui, sendo sinceraeu nem sabia que o mundo era tão grande!Então eu sou o que as pessoas chamariam de desempregada? Oh, céus, a vida já começa tão deprimente assim?; Descobri, tem pouco tempo, que o lugar onde moro se chama Elkia, o que me soou bem aos ouvidos, não vou mentir não; sempre achei que fosse do sexo feminino, mas descobri recentemente que não é algo tão fixo assim. Nada contra o outro, mas eu gostei bem mais desse. E nem me vem com essa de sexualidade, pergunta difícil eu quero é distância fazendo favor; e sim, eu sou uma FADA, com todo o glitter e glamour que se pode esperar de uma. E, se não for mágica, o glitter vem daqueles potinhos de 1,99 mesmo obrigada.
Eu descobri meio sem querer que dá pra eu mudar a minha cara, o que é bem legal pra falar a verdade. Mas desde que eu virei um garoto que parecia estrangeiro e consegui me livrar da minha última moradia e consegui voltar à minha aparência de quando mais nova, nunca mais consegui nada do tipo. Como será que faz? Será que preciso dar três pulinhos e pedir pra são longuinho? Será que preciso rogar à nossa senhora da bicicletinha sem feio? (Ouvi isso uma vez e entendi foi nada, mas vai que resolve). De qualquer forma, existe uma aparência mais 'adulta' que cheguei a assumir, e procuro recorrer a ela de vez em quando, além da mais infantil. Não muda tanto assim de característica, já que não consigo ser tão drástica ainda. Mantenho os fios dourados e ondulados, as bochechas mais salientes e os olhos claros. Ai, eu não sou linda?! E por fim, nem mesmo o tamanho eu consigo alterar tanto, considerando que a minha versão que deveria ser a mais madura não passou dos 1,60m! Absurdo! Eu também tenho uma espécie de tatuagem, bem na clavícula, com alguns símbolos que outras fadas que moraram comigo também possuíam. Provavelmente pra nos identificar.[PP: Talvez eu pareça bastante com Kyla Matthews ou Kristen Bell no momento, mas sem me dedurar! ]
- Surprise!:
<iframe src="https://open.spotify.com/embed/track/2qT1uLXPVPzGgFOx4jtEuo?theme=0" width="100%" height="80" frameBorder="0" allowtransparency="true" allow="encrypted-media"></iframe>Eu gostaria de saber quem é o responsável por essa palhaçada aqui. Não, sério mesmo. É tão... vazio! Afinal, nem mesmo eu saberia dizer se tenho pai ou mãe, sequer irmãos de nascença. Conheço apenas a mim mesma e o homem que chamei de pai por um bom tempo: chamava-se Lauriel. Era um bom homem, de verdade, e tenho apenas boas lembranças dele, mesmo considerando o fato de que eu não saía de casa de jeito nenhum. Mas isso fica pra outra hora! O meu conceito de família é bastante curto, se for parar pra pensar, o que de certa forma é um tantinho deprimente. Afinal, conheci poucas pessoas que talvez valessem a pena manter guardadas. Conheci também Alex, a única fada que foi legal comigo nos últimos anos e que muito provavelmente nunca mais verei de novo; ainda mais agora que descobri que conseguimos alterar nossos rostos, mas pelo menos eu ainda me lembro de como ela era da última vez que a vi.
Lauriel = Kevin Kline / Alex = Karla Crome
- Spoiler:
Ain't got no tears in my body I ran out, but boy, I like it, I like it (I like it). Don't matter how, what, where, who tries it, we're out here vibin', we vibin' (we vibin')
Não tenho lágrimas no meu corpo elas acabaram, mas, garoto, eu gosto, eu gosto (eu gosto). Não importa como, o que, onde, quem tenta, nós estamos aqui relaxando, relaxando (relaxando)
PERSONALIDADE: Dizem que a coisa mais difícil é descrever a própria personalidade, mas eu sei fazer isso com a maior maestria de todas: afinal, eu sou incrível em todas as perspectivas. O que? Raso demais? Ai, tá bem! Eu especifico melhor, então. Gosto de dizer que sou mais que uma fada: mas sim uma borboletinha cheia de energia e
- Spoiler:
They point out the colors in you, I see 'em too and, boy, I like 'em, I like 'em (I like 'em). We're way too fly to partake in all this hate we out here vibin', we vibin' (we vibin')
Eles destacam as cores em você, eu também as vejo e, garoto, eu gosto delas, eu gosto delas (eu gosto delas). Nós somos muito tranquilos para participar de todo esse ódio nós estamos aqui relaxando, relaxando (relaxando)
HISTÓRIA:
- Spoiler:
GOSTOS, DESGOSTOS & MEDOS:
Gostos:
Desgostos:
Medos aEXTRAS:Music: The Birds - Apparatjik / Roar - Katy Perry / Act My Age - Katy Perry / No Tears Left To Cry - Ariana Grande
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