Agrigent Tales
Sex Set 13, 2019 10:30 am
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" música portugueis " - cantor
The
- Surprise!:
"música ingreis"
BASIC
NOME sobrenome
signirifcado nome
idade em estações || nacioladidade || sexualidade
relação família
APARÊNCIA:
descrição
- icons música ingreis:
PP: [ ]
PERSONALPERSONALIDADE:
HISTÓRIA:
EXTRAS
Gostos:
Desgostos:
CURIOSIDADES:
Re: Agrigent Tales
Dom Dez 13, 2020 7:30 pm
The LostJOLLIE É SEU NOME DE NASCENÇA, que tem origemfrancesae significa "bonita", "feliz", "bela", "formosa", "encantadora", "atraente", "harmoniosa", embora raramente seja usado na França tendo sido popularizado por falantes de inglês (principalmente norte-americanos). Esse nome também é popular na Holanda e usado ocasionalmente na Austrália e no Canadá. Jolie também pode ser usado como segundo nome ou nome do meio. As pessoas com o nome Jolie costumam ser carinhosamente chamadas deJo. NÃO MUITO DEPOIS É NOMEADA MADELEINE; é uma variantefrancesade Madalena, nome que se originou a partir do grego Magdaléne, que pode ser traduzido como “habitante de Magdala”. Magdala era o nome de uma aldeia junto ao Mar da Galileia, e em hebraico este nome pode ser traduzido por “torre”. Alguns etimologistas acreditam que este termo possa ser estendido como“Torre de Deus”. Na Inglaterra, este nome chegou por volta do século XII como um nome cristão, tonando-se muito comum durante a Idade Média devido a popularidade da santa Maria Madalena. No entanto,Madelineera a variante utilizada inicialmente. As pessoas batizadas com este nome, normalmente, costumam receber alguns apelidos carinhosos de amigos e familiares, como Mandy, Mad e Leine, por exemplo. A mãe não se esforçou muito na escolha do nome, bem como com o nome de seu irmão gêmeo, que foram escolhas depois da primeira coisa que ouviu e lhe agradou os ouvidos; nascida em um dia quente, está com 7 primaveras e é primogênita bastarda do imperador Caitel; é do sexo feminino e sua sexualidade ainda não é definida.
Anda crescendo mais que a conta com o tempo, já alcançando quase os 1,40m de altura; de corpo esguio e infantil, os cabelos são dourados e ondulados, contando com a presença marcante do amarelo dos fios graciosos, que tocam os ombros apenas de leve. Os olhos são azuis vibrantes, nem um pouco parecidos com sua mãe. Oh, não, isso ela puxou do pai. Apesar de morar na Vila Acidentada, tem um charme e uma graça naturais, mesmo que não a melhor das posturas ou decoro mais decente. Os vestidos de trapos são sua vestimenta e o sorriso é raridade, já que anda sempre desconfiada com quem for que apareça na sua frente. Mas exibe os dentes de leite que andaram sendo substituídos, além de covinhas leves nas bochechas.
PP: [Elle Fanning (Todas as idades)]There Was a Time When Love Was Blind
- Curious, ain't ya?:
Sua linhagem e sobrenome estão muito além da sua compreensão. Até pouquíssimo tempo não havia nada após 'Jollie', nada que adornasse nome tão curto e delicado, nem que lhe desse um pouco mais de valor quando se trata de família. A família real de Agrigent é vasta e longa, sendo difícil datar os primeiros antecessores. É uma bastarda que foi concebida há alguns anos, quando o último dos príncipes decidiu se divertir ao longo dos bordeis da Vila. Jollie não nasceu sozinha, onde sempre esteve acompanhada no ventre pelo irmão gêmeo. Sendo assim, a nova geração da família imperial não conta apenas com Ariadna, mas sim com mais dois herdeiros é o que dizem por aí.
Caitel é seu pai, e ela não sabe nada sobre ele. Apenas que existe, e que é o atual imperador. Mas que criança realmente liga ou acompanha tudo isso? Sua mãe, Hadria, é uma dama da noite, uma prostituta que desde o nascimento das crianças mora num dos quartos do bordel: um alojamento fixo enfim. De qualquer forma, nem um pouco confortável aos dois. Seu irmão é Joseph, que logo logo seria chamado Alexey. É, de longe, a única pessoa que pode dizer que confia de verdade. Com quem não tem problema em exibir suas fraquezas, e sabe que terá apoio de volta. Empolga-se rapidamente com muitas das ideias que tem, conseguindo acompanha-lo em muitas propostas de corrida; só mesmo tem que ser a 'pé no chão' da dupla, às vezes não permitindo que se machuque muito por nada, ou cortando ideias que lhe pareçam ruins. Não faz por mal, nem para chateá-lo. Só às vezes tem medo ou não vê novas soluções.
"Não aprendeu quase nada do que se trata o amor, e se machuca ao menor sinal dele"À primeira vista Madeleine parece só uma menininha indefesa e assustada. Assustada, sim, verdade, com talvez uma adição de desconfiada ao extremo nessa lista. Afinal, se conheceu uma alma bondosa nesse mundo sem segundas intenções, foi um evento muito marcante em sua vida, já que não seriam quantidades boas. O irmão é o maior exemplo disso, e por enquanto não consegue aceitar outras fontes, obrigada. Isso, além de criar uma personalidade retraída e insegura com as pessoas ao seu redor, também desenvolveu um outro lado. O das respostas curtas. Pode parecer quieta e indefesa, mas na verdade o filtro da fala não se desenvolveu quase nada. É de falar o que pensa, e demonstrar quando se sente contrariada. Pode ser chamada de invocada ou abusada quando reúne a coragem suficiente para tal. Não deixa que destratem de si ou de Alex, usando da fala sua arma. Por várias vezes já apanhou da mãe por retruca-la ao tentar defender-se ou ao irmão. A não ser, claro, quando vê sua vida em risco. Nessas situações consegue ficar quieta e segurar a língua.
Mas não é nada de brincadeira. Seus medos e aflições quanto às pessoas são sérios, e confiança parece ser uma palavra que não existe no seu vocabulário. Ainda mais quando se tratam de pessoas do sexo masculino, com quem teve as piores experiências possíveis, ainda que nenhuma delas efetivamente consumada. Apenas os olhos dos homens adultos parecem persegui-la por onde vai. É assustador. Não demora em agarrar o braço do irmão quando encontra com um, e quando este está do seu lado. Com o tempo passou a adquirir uma resistência com o demonstrar lágrimas, por isso até considerada um tanto fria para alguém da sua idade. Uma menina com fantasmas demais lhe rodeando, e receios de gente adulta. Pode não ter crescido na Corte, mas tem a graça natural de princesa misturada à molecagem das ruas. É bem séria, já que não consegue se adaptar tão fácil sem que conheça tudo de onde esteja, mas um lindo sorriso pode ser visto. Parece até pensar que Alex desenvolveu o lado bem humorado para compensar a rudeza da irmã. Já que citado, a curiosidade é uma coisa muito forte na menina de cabelos dourados. Tudo o que esses olhos azuis captam e os ouvidos escutam que não pareçam ameaçador ela quer ver melhor; experimentar; explorar. Problema? Mais de uma vez pode acabar se perdendo, ou acabar presa numa sala pequena, ou num buraco, numa caixa... ! Apavorante. Quanto a seus medos ela simplesmente trava, e entra em total alerta. Ataca quando se sente ameaçada, e consegue correr tão rápido quanto o vento pela sua vida.
Fora isso, tem um coração enorme, que está escondido em meio a tanta sujeira. A inocência e ingenuidade não lhe deixaram o cerne em alguns assuntos, o que pode até crescer o sentimento de esperança na sua reintegração. Adora flores e animais e tem o espírito gentil, escondidinho ali no fundo. É de uma coragem incalculável, e preocupação íntegra e genuína para com os seus. Madeleine não sabe mentir ou enganar: é água translúcida, um vidro limpo com suas palavras e emoções. É muito focada e centrada, mas também é uma criança atrapalhada e ativa. Uma mistura muito grande que torna difícil definir essa menininha. Apenas sete anos e já muita maturidade, mas também infantilidade.
Hadria era mais uma garota nas ruas da capital no período da noite, procurando fazer seu sustento. Uma prostituta nova demais que, devido a imprevistos, a cafetina lhe disse para ficar no bar certa noite em vez de sair. E mal sabiam que aqueles imprevistos poderiam vir a ser causas da maior noite de sorte da garota. Próximo da meia-noite alguns rapazes apareceram, dizendo procurar por um pouco de diversão. Não havia muita gente ali, e aqueles três com certeza vinham da Corte, pela forma com que se vestiam. Soldados, provavelmente, coisa que era bem comum acontecer. Hadria ficou com um deles, e não demorou até descobrir de quem se tratava seu acompanhante: o sétimo príncipe imperial Caitel Agrigent.
Foi uma noite apenas, que já rendeu um fruto aparentemente grande demais. Hadria estava enorme nos últimos meses de gestação. Convenceu a cafetina a manter o filho e deixa-la ficar ali, prometendo que lhe recompensaria no futuro. Estava confiante de que conseguiria um bom cargo com isso. Imagine: uma Baronesa? Condessa? Suas crianças seriam sua subida na vida.
No parto em si descobriu-se o porquê de estar tão grande: gêmeos. Dois filhos do príncipe, herdeiros diretos – mesmo que ilegítimos – do próprio imperador. E um ainda um menino! Hadria parecia que ia explodir de empolgação. A menina lhe deu mais trabalho, quase se enforcou com o cordão umbilical e demorou mais a nascer. Foi salva, mesmo que na cabeça da mãe o menino devia ser preservado com mais cuidado. Não se ateve muito em escolher nomes, ainda que os escolheu. Jollie e Joseph eram pessoas que conheceu um dia e que nunca mais viu, e foram os primeiros nomes que lhe vieram à mente.
Hadria não parou de trabalhar. Enfiava os filhos num baú de roupas e abafava o som para que, se chorassem, não fosse possível ouvi-los. Nos primeiros anos pensou em como levaria os dois ao imperador Drante, dizendo serem sangue do seu sangue. Drante não era famoso por acolher bastardos, e pelo que ouvia Caitel era o filho que menos lhe agradava. Hadria deu sorte, mas não tanta assim. Não levou nem dois anos para que a revolução toda acontecesse e o tal Caitel assumisse o trono. Pareceu-lhe um pouco mais favorável, se não se espalhasse a notícia de que o novo imperador assassinava seus herdeiros, juntamente de suas mães.
Toda essa onda de estresse ao longo dos anos era descontada nos filhos. Jollie falava demais e Joseph era irritantemente presente para defende-la. Passou a tranca-los no baú não só quando um cliente aparecia, mas também como castigo pela petulância já quando aprenderam a falar. A menina muita vezes foi sozinha para o baú, e ela odiava aquele lugar. Era pequeno demais só para ela, sozinha, imagine quando eram os dois juntos. Chorava todas as vezes que ia lá para dentro, e diante várias e várias ameaças da mãe, adaptou-se. Chorava em silêncio, ou não chorava mais. À medida que o tempo passava o baú ficava ainda menor, mal contendo as crianças lá dentro. Isso junto dos sons externos e à escuridão fazia a menina delirar e ver coisas que não existiam ali dentro, e que lhe deixavam apavorada e sem ação. Joseph lhe segurava e tapava seus ouvidos, e ela dizia a si mesma para fazer igual: ele não merecia passar por tudo. Mas seu corpo não obedecia a nada enquanto estava ali dentro.
Outro fator é de que os filhos não saíam de casa até um certo período de vida. Apesar da vontade, a mãe nunca lhe permitia, e quando saía sempre trancava a porta. Deixava aberta apenas quando ia conversar com a cafetina no andar de baixo da taverna/bordel. Num dia específico ela estava sozinha observando a pequena janela para fora, como gostava de fazer. Um dos clientes apareceu cedo, e subiu ao quarto procurando por Hadria, encontrando apenas a pequena ali dentro. Não era novidade que os homens que passavam ali lhe lançavam olhares interessados ou maldosos, mas este chegou a tocá-la o ombro. O susto pareceu uma corrente elétrica que lhe fez agir instantaneamente. Mordeu a mão do homem que, ao reclamar de dor e com raiva, perdeu a menina de vista que correu em disparada.
Não sabe se alguém lhe viu ou chamou seu nome, mas só sabe que percebeu que estava longe quando não sabia mais voltar, a quilômetros de casa. Entrou em desespero, mas o choro se segurou pelo costume. Caiu uma forte chuva naquela tarde, e Jollie foi encontrada por Joseph mais próximo da noite; encharcada, suja, desesperada, faminta e aos prantos. Uma criança com cerca de cinco anos não parecia suposta a andar tanto e continuar, mas perseverou. Levou um tempo até conseguirem voltar para casa, tremendo com o frio. Quando chegaram, receberam a agressão física e verbal da mãe, além da menina contrair uma febre terrível por alguns outros dias, pelo contato duradouro com a chuva e o frio.
Depois disso até lhe foram permitidas saídas, desde que ficassem nas proximidades da taverna. Enfim Jollie podia saciar um pouquinho a curiosidade do mundo exterior, mas ainda assim tinha certo receio de se perder. Por isso adotou o costume de marcar discretamente as casas por onde passava. E foi nessas andanças que começou a aprender a identificar as primeiras sílabas lidas. Cartazes com escritos eram vistos em todo lugar, e alguns os liam em voz alta. Era confuso no começo, mas logo ela aprendeu a se aproximar e conseguir ouvir desde o começo, decorando alguns desenhos de letras. A uma distância segura, lógico. E até tentou ensinar o que aprendia na rua a Joseph, sem muito sucesso.
Em certo momento Hadria recebeu o boato de que a primeira herdeira de Caitel havia nascido, e que não havia sido morta nas mãos do pai. Mas que a Imperatriz havia perecido no processo do parto. Imagine só a confusão de sentimentos e ansiedade quando percebeu que talvez enfim fosse mais seguro revelar a paternidade de seus filhos que, além de filhos do imperador, eram mais velhos. E um menino incluso no pacote. Sua hora havia chegado, e a convicção de um bom posto na nobreza – quiçá o maior de todos - estava lhe subindo à cabeça. Era chegada a hora.
Gostos:
Flores
Livros
Azul e seus tons
Dias ensolarados
A natureza em geral, insetos
Desgostos:
Estar cercada
Ser o centro das atenções
Pessoas que se aproximam demais, encostam em si ou se dão liberdade demais
Falsidade
Que a subestimem
MEDOS:
A claustrofobia é uma fobia, ou seja, um medo exagerado diante de uma situação. Neste caso, é o temor ou repugnância por locais fechados, como elevadores, trens, aviões e outros tantos, porém, adaptado para a época, salas, armários ou carruagens fechadas. Ela também pode estar presente quando o paciente se encontra cercado por uma multidão. Sempre se escondendo dentro dos armários da casa quando sua mãe chegava com alguém diferente, começou a ficar maior que os espaços à medida que crescia. Também era para onde fugia quando essas mesmas companhias lhe davam olhares diferentes e os despistava. Com o passar do tempo começava a delirar e ver coisas dentro desses espaços que lhe assustavam e lhe enchiam de desespero.
A androfobia é um medo intenso e irracional em relação aos homens. A pessoa está ciente de que todos os homens não representam uma ameaça real. Mesmo assim, ela não pode deixar de sentir um pânico irracional na sua presença.
CURIOSIDADES:
Sua cor favorita de longe é o azul, mesmo que a Vila não tivesse tantas cores
Tem o hábito de roer as unhas
Aprendeu a ler sozinha, depois de muito esforço e copiando as pessoas que liam os anúncios em voz alta na rua. Ainda não é uma mestre nisso, mas algumas sílabas já consegue identificar
Sua mãe se estressava facilmente com ela, por isso possui marcas e cicatrizes de agressões mais sérias
Tem uma velocidade pra correr incrível, além de já certo desenvolvimento muscular
Conheceu a música certo dia, e não consegue pensar em outra coisa que seja melhor até então
Seu brinquedo preferido - e único - é um boneco de madeira que estava jogado por aí. Ele recebeu até mesmo uma vestimenta feita por ela no improviso
Quando demonstrou ter a mão esquerda como hábil, a mãe logo lhe obrigou a aprender a escrever com a direita, tornando-a ambidestra
Oh, ela tentou ensinar Alexey a ler. Mas nem ela sabia direito, como poderia? E ainda mais, a mãe era totalmente contra e atrapalhava todas as vezes.
Re: Agrigent Tales
Dom Dez 13, 2020 9:42 pm
The LoyalSEU NOME DE BATISMO É LIAM, que pode ser considerado uma variação do nomeWilliam. Liam é o diminutivo irlandês do nomeWilliam, um nome inglês que surgiu a partir do germânico Willahelm, que resulta da união de wil, que significa "desejo" ou "vontade" e helm., que significa "proteção". O nome William é comum no Brasil, no entanto a variante Liam não é muito utilizada, sendo mais utilizado em países como a Inglaterra, Irlanda e os Estados Unidos. Liam é um nome bastante comum entre várias artistas internacionais, como o ator australiano Liam Hemsworth, o cantor da banda britânica Oasis Liam Gallagher e o também cantor e compositor Liam Payne, membro da antiga banda One Direction. ; Liam é o nome do seu avô materno, falecido antes mesmo dele nascer; nascido no meio do inverno e tendo um parto complicado, está hoje com 22 invernos e é primogênito do conde de Baden; é do sexo masculino e é bissexual, sendo assim interessa-se sexual e romanticamente tanto pelo sexo oposto quanto pelo próprio.
Ah, o que dizer sobre Liam? Que ele arranca suspiros das moças em Baden? Não estaria mentindo. É, de fato, um homem atraente e um tanto... magnético. Ostenta quase 1,90m de altura e traços fortes e marcantes, principalmente no rosto. Tem uma estrutura forte e trabalhada, como se tivesse sido esculpido desde pequeno. Os olhos não são chamativos como os da irmã, mas certamente estão no tom claro. As madeixas são igualmente castanhas, e os lábios mais finos. Porém não é exatamente o que chama a atenção sobre ele, sendo sincero. Apesar de toda pompa e físico que pode exibir, também consegue carregar as cicatrizes das guerras que travou espalhadas pelo corpo.
PP: [Henry Cavill]Não tenho mais o que passou, mas tenho muito tempo
- Curious, ain't ya?:
Groß (lê-se 'gross') traduz-se como 'grande' ou 'alto' do alemão, o que denota que os portadores desse sobrenome mantém a alcunha d'Os Grande de Baden'. Baden é agora um ducado, com terras recém-anexadas ao seu território, com uma produção considerável na mineração, onde ouro e ferro são os principais achados naquelas terras. É de fato um lugar montanhoso, de difícil acesso mesmo tão próxima da capital - seria um dia de viagem, porém tornam-se dois pela dificuldade. Suas minas são extensas e numerosas, sendo as principais fornecedoras de metais essenciais ao império. Baden começou como uma pequena vila, subsidiada pelo suserano que comandava o condado vizinho. Com a localização das primeiras minas, o Barão Hector Baden não hesitou em requisitar que fossem promovidos a um condado, provando de sua agora riqueza. O sobrenome foi adaptado, e rapidamente incorporou uma nova alcunha. Hector faleceu de velhice, aos 89 anos, e deixou o comando das terras para o filho Louis, quem fez miséria com o lugar. Dos irmãos era o menos interessado em comandar tudo aquilo, deixando de lado para que pudesse aproveitar a vida de conde. Sua irmã, sendo assim, ursupou a posição ao deixá-lo bêbado o suficiente para abdicar de toda a posição e posses. Adelina não pensou duas vezes antes de deixar Louis jogado no meio da estrada, sem uma moeda sequer. Os filhos de Adelina vieram a ser quatro: Anthony, Ronald, Gerard e Tiana. Ficou viúva muito cedo, e dirigiu bem demais os negócios, chegando a inclusive encontrar outras minas. O fato do Imperador não promover Baden a um ducado era duvidoso, e questionado na corte. Drante sempre dizia que o que era recolhido de Baden como impostos não seria vantajoso, e nem proporcional a outros ducados. Mal sabia que essa diferença existia, e estava estofada nos bolsos da família.Anthony já é falecido: morto em execução privada. Seus filhos conseguiram assumir o comando do agora ducado,e esses são os irmãos gêmeos Liam e Helena, na nova geração. Liam será também o Chanceler do Império, principal conselheiro do imperador - além de ser um de seus melhores amigos - e também serviu ao exército imperial chegando ao patamar de General: o mais novo nos últimos séculos. Seus tios Gerard e Tiana, desde que Liam cortou sua renda corrupta, permanecem em atentar contra sua vida e de sua irmã, para assim voltarem à vida fácil. Os herdeiros de Anthony também era composto de um terceiro elemento: Anthony Jr., que faleceu em batalha após ser colocado no exército por influência do pai. Caitel o aceitou no pelotão do irmão, mas não durou muito. Sua mãe, Lorraine, faleceu no parto de Anthony Jr. Era uma mulher ressentida com o casamento, após ser separada do amado que certamente envergonharia o Barão Stravs e a família. É um dos ‘grandes’ de Baden,nomeado duque logo após a morte do pai, o antigo Conde de Baden. Com a ‘promoção’ do condado a um ducado, Liam abandonou o serviço militar por ora, dedicando-se principalmente em administrar o ducado juntamente de Helena. Este que fica entre outros dois, e sua principal atividade é dedicada à mineração. Baden é rica em minérios importantes para o império, e é responsável por parte da matéria-prima para as armas, por exemplo. Já chegou a oferecer a mão da irmã em troca de alianças com outros nobres, e até teve o auxílio do Imperador. Porém nenhum desses seguiu adiante.
"Um homem de conexões, e certamente planos."Pode-se dizer que Liam é muito e mais um pouco. Quem o conhece pelos seus trabalhos no palácio apenas, dizem ser um homem de olhos frios e decisões calculadas. Não mede esforços para que Agrigent prospere e se torne o maior dos impérios, por isso seus conselhos são bastante... ambiciosos. É um homem de ação, e não gosta de ficar enrolando acontecimentos ou simplesmente ficar na fala. Era um homem das guerras, não de debates. Não o julgue por isso. Ele também não é de todo agressivo. Aprendeu a arte da dissimulação como ninguém, e mesmo que não na espada, vai ser pela influência que acabará o derrotando. Há quem diga que Liam é um homem perigoso ao imperador, mas quem o diz não sabe que: Liam é completamente devoto e fiel ao soberano e amigo. Essa é outra de suas características marcantes, a lealdade. Mas ele também não é mentiroso, tampouco bajulador. Pelo contrário, é franco até demais. Talvez houvesse mais de uma oportunidade para que acabasse julgado e morto, ao longo dos anos.
Porém, quem o conhece um pouquinho melhor fora do trabalho pode ver um homem um pouquinho diferente. A verdade é que Liam é um homem de espírito leve e saudável, com toda a cortesia da nobreza, e um pouco da irreverência dos plebeus. Mesmo que um pouquinho esnobe, ele sabe o que é viver na necessidade. O campo de batalha não é nenhum palácio de veraneio. É provocativo, e não dispensa um bom flerte quando a oportunidade bate à porta, podendo até colher algum fruto com isso. Não tem muito problema em dizer o que pensa, principalmente ao imperador, e principalmente se isso trará algum senso à sua cabeça. Não é abusivo, porém protetor com as moças por quem tem apreço. Helena, a irmã, a maior ‘vítima’ de toda essa sua preocupação. Entende que ela consiga se manter por si só, mas não acha que deveria.
Não é um homem traumatizado pela guerra; pelo contrário, é estimulado por ela. Já matou muitos, e contribuiu para a queda de vários – se não todos – os reinos conquistados. É orgulhoso de seus feitos, e quem sabe não fará mal contar suas várias histórias em batalha enquanto ri e tomam uma bebida.
“Os filhos de outro”
O Barão de Stravs andava para lá e para cá dentro da sua grandiosa sala de estar. Segurava a testa com uma das mãos, e baforava de raiva desde a última notícia recebida. Mandou que chamasse a filha ali imediatamente, coisa que levou alguns minutos para que se consumasse ação. Filha essa que já se encontrava em puro estado de nervosismo: sabia do que o pai queria tratar.
— No que estava pensando? — O tom de voz era de profundo desapontamento e decepção. Lorraine nunca foi de obedecer diretamente às ordens que dava, e mesmo que sofresse suas consequências, parecia nunca aprender. — Está querendo arruinar tudo? Sua honra? A família? O casamento? Que tipo de garotinha egoísta e ridícula você acha que é? — Lorraine abaixou bem os olhos e juntou as mãos. Seu pai não era de ser explosivo, mas era assustador quando chegava a esse ponto. Nisso os irmãos se juntaram perto do cômodo, para saber do que se tratava a gritaria toda. — Procure um médico e cuide desse problema. E seja discreta.
— Não! Por favor, tudo menos isso!
— Então trate de correr com o seu casamento. E reze, reze para que o Conde não descubra essa sua façanha. Pois não estarei aqui para sua defesa. — E saiu, deixando a filha em prantos naquela mesma sala. Conversaria com o filho do cavalariço e resolveria a questão do seu jeito. O recém-proclamado Conde de Baden parecia, entretanto, de acordo em acelerar o casamento para que essa história se encerrasse logo. Eram prometidos desde criança, e depois de quinze anos – Lorraine agora com dezessete – desposou o conde. Grávida, abandonada pela família, e pelo amado.“Início do rancor”
Liam e Helena nasceram num dia frio, no meio do inverno. Frio o suficiente para que a mãe implorasse pelo nascimento do menino, ou parecia que congelaria ali mesmo. O conde Anthony, seu esposo, pensou que se tratava de nascimentos prematuros, o que foi um grande golpe de sorte para Lorraine, além dele não ter aparecido para o parto. Apenas quando os dois já se encontravam em seus braços, calmos e aquecidos próximos da mãe. Deu uma olhada nas crianças, e saiu. Anthony era um homem desprezível e patético, que apenas se deitou com a esposa para manter suas obrigações de gerar herdeiros. Mal sabia que esses considerados herdeiros não eram seus.
“Liam: O mais empolgado do acampamento”
As memórias mais marcantes de Liam começam desde bem cedo. Um dos tios por parte de pai era soldado no exército imperial, e desde a primeira vez que o sobrinho insistiu para que o levasse junto – e quando efetivamente o levou a um treinamento -, via-o empolgado, extasiado, animado. Entenda que desde que aprendeu a andar e a falar pedia para que o fizesse, e talvez beirasse os quatro anos quando enfim pôs os pés na capital: nos alojamentos dos soldados. Antes desse tempo já imaginava como deveria ser glorioso o ar de uma batalha, empunhar espadas, derrotar seus inimigos e voltar para casa como um herói. Voltar para casa e receber o devido olhar orgulhoso de seu pai. Oh, cá estava o sonho para o pequeno Liam.
Eram mais recorrentes, suas visitas ao alojamento que ficava logo aos fundos do castelo, e foi lá mesmo que fez os primeiros amigos. Caitel era um deles. O último filho do atual imperador, e que inclusive pensou que Liam fosse ser privilegiado: primogênito! Engraçado. O pai não ligava muito para si de igual forma. Semelhantes se ajustam, afinal.
O castelo aos pouquinhos se tornava sua segunda casa, porém sempre retornava ao condado que ficava logo ao lado para, de forma ansiosa, ensinar a irmã tudo o que aprendia durante a semana de estadia. Ela era quem o ouvia e repetia suas lições, enquanto Anthony Jr observava de longe, com aura e sentimentos invejosos, quando tinha idade o suficiente para que aprendesse. Os dois acabam sempre levando uma bronca, porém com a culpa sempre caindo para cima da irmã. Liam tentava, e puxava toda a responsabilidade para si. Porém, parecia nunca ser ouvido.
— Helena será uma Lady, não há tempo para coisas como espadas. Deixe isso para seu irmão, ele lidará melhor com isso.“A partida”
A brincadeira se tornou coisa séria, principalmente para o irmão. Anthony Jr estava completando doze anos quando Liam, com dezesseis, era chamado ao exército real. O novo Imperador convocava os soldados que já passaram por treinos na capital e aqueles que auxiliaram na tomada do castelo para a primeira guerra. Sua mãe não o veria lutar, e a despedida do pai foi seca como uma folha no outono. Mas a irmã compensava tudo isso. Abraçou o rapaz várias e várias vezes, e ficou emotiva também durante a semana antes da partida.
— Me leve junto com você. — Pediu quando sozinhos, do lado de fora da propriedade.
— O que faria no campo de batalha?
— Não sei. Você me ensinou a lutar. Não me deixe aqui com eles. Júnior é terrível. — Odiava admitir em voz alta por ser seu irmão, mas o menino nunca foi agradável, com ela principalmente. Na verdade, apenas Liam e os empregados pareciam ser gentis com Helena, que pouco carinho recebeu de outras pessoas além dessas. E, agora que uma delas – a mais importante – estava indo, via-se num estado um tanto quanto desesperador.
— Acalme-se. É por pouco tempo. Logo estarei de volta, e ficarei com você. — Beijou a testa da irmã, e partiu. Foram os piores meses da vida de Helena, isso ela poderia constar. E tudo só pareceu piorar para, passado o tempo necessário, Liam aparecer novamente em Baden. Não segurava a felicidade de vê-lo novamente, e por um momento o mundo parecia tranquilo mais uma vez.“Duas baixas dos grandes”
Liam, depois da primeira batalha para tomada do castelo junto do amigo, mostrou que era tão bom quanto aparentava, e Caitel acabava por convoca-lo mais e mais vezes. Meses antes o irmão insistiu para que também entrasse para guarda, e o pai de bom grande mexeu seus recursos para que isso fosse arranjado. Sendo irmão de Liam, que já possuía uma boa imagem na capital, não foi muito difícil para que entrasse de fato. E semanas depois estaria indo para sua primeira batalha. A despedida foi completamente diferente do que foi a primeira partida de Liam, o que já o deixou ressentido por dentro. Seu pai estava lá, e desejou um bom trabalho apenas a Anthony Jr. O que lhe acalmou o coração foi apenas Helena estar ali novamente, lhe dando apoio.
A batalha foi sangrenta, talvez mais do que costumava ser. Liam, Anthony Jr e o tio Adriel lutavam de forma incessante, mesmo com suas divergências entre si. Adriel era mais rápido e letal, Liam era centrado, paciente e preciso. Já Anthony Jr era um tanto atrapalhado e, se conseguia resultados, era por pura sorte. Quando estava para ser atingido e morto, foi protegido pela espada do irmão mais velho, que intercedeu por si, e matou o outro homem. Isso, porém, não impediu nenhum dos eventos seguintes. Nessa investida para que salvasse o caçula, foi atingido na perna, saiu de sua posição, e viu seu irmão e tio morrerem de forma brutal na mão de seus inimigos. Num golpe de sorte e ajuda de seus companheiros ele saiu ileso, e voltou para contar história. Foi movido ao castelo, e há meses encontra-se em recuperação ali. Recebeu visitas da irmã, como também cartas demonstrando o claro descontentamento do pai por ter voltado vivo em vez do filho querido.
Gostos:
Jogos
Lutar
Se divertir. Se é que me entende
Vencer. Em qualquer coisa que lhe for proposta
Estar em poder, acima de outros
Desgostos:
Falta de comunicação
Ser desobedecido
Ser julgado fora de contexto
Alimentos e frutas muito azedas
Incompetência
MEDOS:
Até o atual momento nenhum evento em específico lhe causou pânico ou histeria, o que pode acabar deixando-o concluir que não possui medo algum. Talvez mais receie estar impossibilitado de cumprir seus afazeres, seus deveres. Então possui certo receio de ficar cego, ou fisicamente incapacitado.
CURIOSIDADES:
Não tem problema em eliminar quem representa perigo ao império
Confia cegamente na irmã, mas não confia nas outras pessoas que não sejam Caitel ou Magnus. É difícil que confie.
Nunca nem cogitou se casar até o momento, nem mesmo por aliança
Pode não levar o maior jeito com crianças, Helena é melhor com elas, mas ainda assim ele tenta
Entende de metais, então consegue identificar falsificações ou cópias, além de também compreender do cunho de moedas
Re: Agrigent Tales
Dom Dez 13, 2020 10:23 pm
The StrongVICTORIA É SEU NOME DE BATISMO, este que provém do latim victoria, que significa literalmente “vitória”, que por extensão quer dizer “aquela que vence”. Mesmo originado a partir de uma palavra do latim, há autores que consideram Victoria uma versão feminina deVictor. O nome tornou-se popular nos países de língua inglesa somente a partir do [s]século XIV[/s], por meio da Rainha Victoria do Reino Unido. Victoria ainda foi o nome de muitas rainhas e nobres da realeza europeia, principalmente de origem britânica. Na mitologia romana, Victoria era a deusa que personifica a vitória e foi bastante venerada pela sociedade da Roma Antiga, principalmente entre os generais. Na mitologia grega, a deusa Victoria era representada pela deusa Nice. Foi seu pai quem escolheu seu nome, convencendo a esposa e usá-lo em vez de homenagear algum parente de qualquer lado da família: gostava da sonoridade, e parecia que sua menina seria perfeita para o nome; mais uma filha do inverno, nascida no frio, e recentemente completou seus 16 anos, constantemente importunada e abordada para que faça seu baile de debutante e eleja logo um pretendente, e é prima de primeiro grau do Imperador Caitel, Grã-Duquesa de Lannex e primogênita e filha única dos Lannex; é do sexo feminino e é heterossexual, sendo atraída apenas pelo sexo oposto.
A primeira coisa que costumam reparar quando Victoria aparece é na sua altura. Ela é, de fato, pequenininha. Não chegou nem a medir 1,60m - atualmente alcança os 1,57m - e sem previsões para crescer mais. Costumam subestimá-la e desfazer sua capacidade apenas por isso, e ter uma aparência mais infantil e jovem. O rosto é redondo e os traços afinados e delicados. Tem muito de seu pai neles, quase tudo. De sua mãe puxou o sorriso: um pouquinho torto para o lado e com covinhas nas bochechas. O corpo é magro, com poucos acréscimos de carne nos seios e glúteos, porém compensando um pouquinho nas coxas, e a postura é impecável: beirando a perfeição. Todo o trejeito de Victoria é elegante, por mais que seja de sair do protocolo de vez em quando.
PP: [Jenna-Louise Coleman]Tenta não se acostumar, eu volto já, me espera
- Curious, ain't ya?:
Pode ter nascido no inverno, e um desses bem fortes, mas ao primeiro sinal de veranico Victoria quis sair do ventre. Depois de algumas semana com neve e ventos fortes, uma estranha maré de calor se pôs sob Agrigent, aquecendo as casas os campos e as pessoas. Sendo assim, nasceu numa estação fria mas com muito calor. Sua mãe dizia que isso era um sinal: de que seria uma criança com o coração acalorado, como no dia em que nasceu. Não errou, nem um pouco. Quem sabe as mitologias de Elle eram todas verdadeiras, afinal. Completará os dezessete anos em breve, e desde seus dois últimos aniversários o tópico casamento e apresentação se tornaram mais dois numa lista enorme de especulações ao seu respeito. Ela não fez um baile, alegando que há muito a sociedade lhe conhecia e lhe julgava. E nem negocia acordos de matrimônio para si, cortando sempre o assunto quando Álvaro o traz. Não pretende fazê-lo, não para que tirem o seu ducado de si, algo que o pai trabalhou muito para manter e confiou para si.
Estas terras estão em nome da família desde o bisavô de Victoria, ninguém menos que (---) Agrigent. Este que passou para seu filho Drante Agrigent, assim como a coroa. O Imperador, então, passou o ducado para um de seus irmãos assim que assumiu o trono. Ersnt então passou a ser tratado como príncipe Imperial, e duque de Lannex. O duque administrou as terras desde bem novo, e aos poucos se desvinculou da vida no palácio Solei; porém, aparecendo sempre como uma face alegre aos sobrinhos que aos poucos se tornavam demais. Cerca de dez! Isso, desde que chegou no quinto herdeiro do irmão, fê-lo pensar se queria o mesmo. Já estava há dois anos casado com Elle Rockinburg, a filha mais nova de um também duque, e por quem apaixonou-se muito rápido. Apesar do casamento parecer perfeito, foi difícil para que conseguissem o primeiro filho. Correção, filha. Infelizmente, viveram pouco a alegria da paternidade, mesmo que tivessem-na vivido com muito prazer. Victoria é, há onze anos, a duquesa de Lannex porém, por ainda ser menor de idade, recebe auxílio e conselhos de seu tutor. Um amigo de seu pai, a quem confiava plenamente e deixou a filha aos seus cuidados até que atingisse a idade para comandar tudo sozinha. Os cabelos e os olhos possuem cor castanhos, seguindo metade pai e metade mãe. Gosta dos fios presos num penteado diferente, mas não é impossível que os veja soltos, exibindo o comprimento - passa da sua cintura!
“Desde muito cedo moldada, mas nunca menos graciosa.”É uma criança que foi obrigada a crescer rápido demais, pelas circunstâncias. Victoria não economiza em sorrisos e gestos, sendo até às vezes repreendida pela etiqueta espevitada e nada discreta. É uma garota incomum, de fato, que pode ser vista correndo pelos corredores atrás de sua cachorra, ou tramando brincadeiras diferentes com as crianças. Atitudes bobas que montam a figura do que é a duquesa: uma adolescente animada e energética, que adora dar boas e longas caminhadas pelos terrenos; ou cavalgar por eles; socializar e dançar. As quebras todas de protocolo ou de etiqueta apenas deixam esse lado mais divertido de se aproveitar e de se ver.
Mas se engana quem acha que sua vida é apenas flores, doces e arco-íris. Apesar de ter ações e pensamentos às vezes infantis, Victoria nunca largou o ducado na mão. Nem quando era apenas uma criança. Com seu tutor ao lado, perguntava sobre tudo o que não sabia. Sendo assim, antes mesmo dos dez anos já decidia sobre entrada e saída do tesouro, controle de tropas particulares e cuidava de parte do livro-caixa ao mesmo tempo que cuidava da sua casa de bonecas. Claro, nada era feito sozinha. Havia ajuda. E com essa ajuda ela só conseguiu crescer rápido demais mentalmente. Além disso, com o número de pessoas que tentassem lhe fazer de boba ou que não lhe dessem crédito por ser uma criança, adquiriu outro lado. É uma moça inteligente e de forte personalidade, além de extremamente sincera. Não se importa de dizer o que lhe desagrada, e o que pensa que deveria ser feito. Pode parecer ingênua às vezes, mas saiba que suas falas são sempre sérias e confiantes, esbanjando força e convicção no que diz. Aprendeu muito cedo a domar o tom de voz para que pudesse convencer os outros mais facilmente, já que o rosto quase nunca ajudava. Não tem o traço vingativo muito forte, por vezes que possa parecer prazeroso demais acabar um pouquinho com a diversão dos mais perversos.
Fora tudo isso, é também muito gentil. Não nega ajuda a quem necessite e lhe peça, sendo bem conhecida por esses atos de bondade. A verdade é que as pessoas costumam gostar de Victoria naturalmente, o que é uma boa pedida para a chefe de um ducado de tamanho razoável, além de parente direta do imperador. Uma garota divertida e doce, além de forte, confiante e devidamente poderosa. Um mix muito forte, coisa que promete grandes frutos para a duquesa de Lannex.
Ernst e Elle pareciam ter o casamento perfeito. “Faltam-lhe só os filhos” costumavam dizer, e essa era inclusive a opinião do imperador na época, irmão do homem. Mas não se engane, eles tentaram. E como tentaram. Mas apesar da dificuldade para engravidar, o percorrer e o parto correram muito bem, obrigado. Parecia loucura na época pensar que o herdeiro daquele ducado seria uma menina, mas Ernst simplesmente amou a filha com todas as forças. Ele era famoso por ser mais compassivo, e não se importou de mudar o nome de Hector para Victoria. Victoria teve uma celebração de batismo grandiosa conjunta com a prima Athanasia, nascida no mesmo ano, e cinco aniversários felizes. Cinco, lembre-se desse número.
Não era difícil ver o duque de Lannex exibindo a filha por aí. Era orgulhoso dela, e em pouquíssimo tempo ficou conhecida por quase toda a porção norte de Agrigent. Seu nome era espalhado em conjunto de elogios do quão doce e sociável aquele bebê era, interagindo com todo tipo de gente que encontrava. Achava graça de coisas pequenas e batia palmas já ao menor sinal de música. Quando seu pai precisava ir à capital ia junto, e era deixada com as outras crianças enquanto ele trabalhava, e ao voltar para casa dormia tranquilamente. Quando aprendeu a andar aí que começou a complicar. Ela queria conhecer tudo que não conhecia, e ir por conta própria. Então não era muito incomum que desaparecesse pela casa - ou pela propriedade - em busca de algo novo. Às vezes caía em algum buraco, ou se enfiava numa fresta que era pequena demais para sair depois. E quando aprendeu a falar? Ninguém segurava.
Cerca de duas semanas depois do seu quinto aniversário os pais foram convocados a participarem de uma reunião que juntaria os duques e alguns reinos aliados, para discutir acordos. Saíram despedindo-se da filha com abraços e beijos, prometendo que logo estariam de volta. Só não sabia que aqueles seriam seus últimos abraços na criança. Número cinco, lembrou? Naquela noite Victoria acordou com uma movimentação do lado de fora da porta. Parecia estar tarde, e ela sonolenta demais. Mas os homens do lado de fora pareciam exaltados o suficiente para que ela pudesse ouvir claramente o que diziam, num tom de sussurrar mais raivoso.
— Vais dar a notícia assim? No meio da noite?! Não, espere que amanheça.
— Mas não acha melhor que fique sabendo antes?
— Deixe a senhorita ter uma noite a mais de bom sono. Os pais acabaram de morrer, como acha que se sentirá?!
— O que? — Nesse ponto já tinha aberto uma pequena fresta da porta, e a última frase lhe deixou chocada o suficiente para abrir o restante. Os dois homens, ao ver que fizeram isso da pior forma possível, tentaram ao máximo amenizar a situação. Quase impossível. Parecia mentira, mas já havia um buraco sufocante no coração e seus olhos não pareciam mais vivos ou atentos.
Por mais que lhe dissessem que era contra a etiqueta exibir sentimentos em público, ela não segurou nem um pouco o choro no enterro. Não importava muito quem viesse falar consigo, ela quase não ouvia, e respostas eram dadas sempre pelo secretário do pai. Contaram-lhe que a carruagem foi abordada por saqueadores na viagem, e o roubo acabou sendo fatal. Por dias apareciam nobres em Solei querendo lhe prestar as condolências, e a criança de olhinhos inchados e expressão inconsolável era obrigada a ouvir, e se portar de forma cortês, mas tudo o que queria mesmo era um esconderijo para ficar em paz. Quando voltou a Lannex achou que as visitas encerraram, mas estava enganada. Mais e mais pessoas requisitavam sua presença para demonstrar o quanto sentiam. Mas, sinceramente, ela preferia essas demonstrações em cartas o qual poderia pedir que respondessem, e não precisasse sair do quarto.
Um desses nobres veio fazer mais do que apenas prestar solidariedade. Foi até lá para tratar dos últimos desejos de seus pais; mais precisamente, do duque. O testamento foi lido rapidamente, já que não havia tantas considerações assim. Tudo ficaria para Victoria, sem exceções, além do título e das propriedades. Ela agora deveria ser tratada como a duquesa de Lannex. Comandaria a produção do ducado e sua receita com a ajuda de um tutor e conselheiro. Um amigo de seu pai, que era confiável o suficiente para lidar com a tarefa, assim pensava Ernst. O tutor em questão mudou-se imediatamente para a residência principal de Lannex, e a pedido da nova duquesa, as aulas iniciaram assim que estava totalmente acomodado. Apesar do luto, Victoria sentia uma vontade de não estragar tudo o que seu pai e avô construíram. Mas parecia estar limitada demais à ignorância e falta de experiência.
Foi difícil no começo, mas assim que ela engatou a aprender como se faziam as contas e pensava no território como um todo, Victoria se mostrou muito boa no assunto. Sempre pedindo para que o tutor fosse seu guia, decorou padrões, nomes, mapas e relações rápido demais. Mas, mesmo mostrando evolução extraordinária, ainda assim muitos nobres não lhe levavam a sério. Pudera, uma criança comandando pessoas! Parecia ridículo demais.
Quando Caitel tomou o trono, ela não estava em Solei. Eram mais mortes para sua conta de experiência, e não pode mentir: chorou por eles também. Não se mostravam as pessoas mais positivas à medida que cresciam e Victoria os conhecia melhor, mas derramou lágrimas mesmo assim pelo sangue do seu sangue. Esbarrou com o novo imperador num dos corredores após o ocorrido, e deixou claro seus princípios.
— Conheces-me bem desde que nasci. Sabes minha opinião acerca de violência e derramamento de sangue. E que não hesitarei em comentar o que penso. Ainda assim o apoiarei no teu reinado, confiando que faças o que for melhor para o Império. Um apoio como duquesa, e uma prece para que não precise mais disso, como prima. — Ela falava sério demais para uma figura pequena de apenas onze anos; tinha a postura estufada e a cabeça erguida, mesmo que tivesse a voz chorosa e os olhos marejados. Não falhava, nunca podia falhar. Parecia uma mulher muito mais velha que dava suporte, e ainda assim alertava. Acima de tudo, amava-o como se fosse seu irmão. Apesar de não parecer algo recíproco. Mas simplesmente não conseguia segurar a fala do que achava errado.
Recebeu uns bons e longos segundos dos olhos azuis em cima de si, uma aproximação lenta, a mão alheia pousada à cabeça e a retirada. Além do pedido para que fosse levada em segurança para casa. Sinceramente? Isso era bem mais do que Victoria esperava, por isso houve um sorrisinho esperançoso no rosto da duquesa após aquela curta ‘conversa’. Respirou fundo, secou as lágrimas e se retirou também.
E o trabalho continuava difícil, mesmo que os anos passassem. Parecia que o problema da pouca idade nunca acabaria, mesmo que construísse cada vez mais experiência. Em uma manobra para que cedesse assinar um documento que baixasse os impostos além do que se podia suportar, os condes juntaram-se e pressionaram a garota que, aos treze anos, ainda era motivo de piada entre os nobres. Numa reunião que se iniciou pacífica, acabaram-se todos de pé, prestes a cercá-la e pressioná-la mais fortemente após negar várias e várias vezes. Seu tutor e um guarda se mexeram para impedir, mas com um aceno de mão ela os parou. Estava pronta para voltar a falar.
— Acho que se esquecem que apesar de ser nova, e por vezes ignorante, ainda sou filha de meu pai: Ernst De Lannex. Neta de um Imperador. Eu sei do que esse ducado precisa, e não é de um bando de urubus atrás do próprio benefício. E, se eu precisar do conselho de vocês, eu os procuro. — Quando a reunião se encerrou e todos saíram, Victoria jogou-se sentada numa das cadeiras, permitindo toda a tensão e ansiedade saírem. Tremia um pouco e a respiração era pesada. Mas, no fim, tudo acabou bem.
Ao saber do nascimento da primeira filha de Caitel, ela fez o máximo possível para ir visitá-la o quanto antes. Foram meses difíceis e estressantes em Lannex, mas enfim Victoria conseguiu uma folga. Partiu para a capital assim que pôde, e por lá já estão a espera da sua visita conhecida e até periódica.
Gostos:
Escrever
Livros
Cartografia
Cavalgar
Música. Aprendeu a tocar piano por ser um instrumento que estima muito
Doces
Bichos estufados e empalhados, para crianças. Ainda coleciona alguns, e mantém os seus de quando criança
Abraços
Desgostos:
Que falem mal de seus pais
Ser desacreditada
Ficar sozinha à noite. Mesmo que seja apenas um guarda do lado de fora do quarto, precisa saber que há alguém.
Invernos muito rigorosos
Chorar perto de outras pessoas.
MEDOS:
Apesar de parecer esbanjar confiança por todo o lado, quem lhe conhece mais de perto sabe muito bem do seu pavor em ficar sozinha. Seja de estar sozinha em algum lugar, seja de acabar sem ninguém, num cenário onde todos se vão. Quando pensa sobre isso, ou dizem isso no intuito de desestabilizar a duquesa conseguem com todo sucesso. Ela entra em pânico, fica sem ação e até chora. Para dormir, acaba sempre pedindo que alguém fique próximo, e só assim consegue adormecer de fato. Os empregados e seu tutor tentaram melhorar esse quadro mandando a moça sempre que possível para passar um tempo com os primos em Solei. Acabou sendo sim bom, mas não ‘curou’ essa ansiedade. Fora que isso criou um certo laço com alguns dos primos na capital.
CURIOSIDADES:
Se nem todos lhe acompanham para Lannex, quem o faz é Elle, sua cachorrinha da raça Cavalier King Charles Spaniel. Recebeu a mascote de presente ainda filhote, dois anos depois da morte dos pais, e colocou-lhe o nome da mãe.
Não se importa de dizer o que acha das ações de Caitel, mesmo que na sua presença. Victoria sempre foi conhecida por ser petulante e opiniosa.
Parece ter um pé atrás com todos, menos com seu tutor…
Se aprendeu a manusear a espada, foi muito pouco, há muito tempo. Ao menos tem a força para empunhá-la. Isso é o máximo.
Sempre se enfiava na cozinha de casa quando menor, e por isso aprendeu alguns truques.
Já lhe disseram que a morte dos pais não foi casual ou obra de simples saqueadores. Mas ela não deu ouvidos, não querendo revirar mais o passado por algo que podia ser apenas uma suposição.
Re: Agrigent Tales
Dom Dez 13, 2020 11:05 pm
The TormentedVALERIE É SEU NOME DE BATISMO , o qual é uma variante inglesa e francesa de Valéria, nome originado a partir do latimValeria, derivado da raiz latina valere, que pode ser traduzida como “ter saúde”, “saudável” ou “cheia de saúde”. Acredita-se que este tenha sido um nome que se originou da família romanaValerius, marcado por uma santa do século I, conhecida como Valéria de Milão. A partir do século XIX, por influência do francês Valérie tornou-se bastante popular o nome Valerie na Inglaterra. As pessoas batizadas com este nome, normalmente, recebem alguns apelidos carinhosos de amigos e familiares próximos, como Val, por exemplo. Em algumas regiões, Valerie também pode ser utilizado como um nome masculino, assim com Valéry ou Valery (principalmente entre os russos e franceses); sendo uma criança bastante esperada e nascida de um parto sofrido e longo há 02 verões e é filha caçula do marquês Sebastian Kleine com sua esposa; é do sexo feminino e sua sexualidade ainda não é definida.
No presente momento ela ainda é um bebê, que nem a um metro de altura chegou ainda. A coisa mais notável são os cabelos, que diferenciam - e muito - de seu pai e irmãos, tendo um tom loiro brilhante e claro e que combina com o tom de pele também bem branquinho. Ela tem bastante carne, dando formas rechonchudas e fofas a braços, tronco, dedos e pernas, além de bochechas mais volumosas e olhos bem abertos. Olhos esses que são bem escuros, e isso ela puxou do pai. À medida que cresce o cabelo vai ficando mais ondulado, os membros se tornam menos 'fofos' e mais finos, e as covinhas somem um pouco do rosto, mas ainda estão lá aparentes e graciosas.
PP: [Presley Smith / Kyla Matthews / Nell Tiger Free]When you feel my heat, look into my eyes, it's where my demons hide
- Curious, ain't ya?:
Primeira filha de sua mãe, porém segunda de seu pai e dentre eles a única menina. É certo que o sexo feminino não é dos mais esperados quando o assunto é 'administração da nobreza', ainda mais vinda da esposa principal, porém é certo também que Valerie foi recebida como a maior das alegrias. O pai não estava no momento em que a bolsa da sua mãe rompeu, e se lamentou mil vezes por só conseguir chegar na semana seguinte. De automático caiu de encantos na filha, tomando-a como uma boneca de porcelana que precisava ser protegida a todo custo. Na madrugada de primavera quando nasceu, duas estrelas cadentes passaram no céu, o que poderia envolver certo misticismo para o bebê que acabava de nascer.
Sua família atualmente é composta de seu pai, Sebastian, seu irmão mais velho Lucien e ainda a concubina de seu pai, Thalia, que acaba por ser mãe de Lucien. Do genitor não são necessárias mais muitas palavras, considerando que quase sempre que pode está grudado na filha, coisa que já criou uma grande memória afetiva com ele: isso traz sempre sorrisos espontâneos e movimentos divertidos quando o vê. Já Lucien não é tão positivo assim. Ainda não entende o porquê, mas sempre que aparece tem a intenção de provocar, assustar ou machucar. Atualmente Valerie tem medo dele, e é fácil que chore na sua presença. Poucas vezes foi lhe ver, e dessas poucas guardou na memória uma imagem sua de cara fechada e expressão raivosa; o mesmo pode-se dizer da mãe dele, que provavelmente não gosta muito dela também.
"O mais carinhoso que uma criança pode ser, porém com um futuro agitado e perturbado."
Existe um traço muito particular nela que a acompanhará em toda trajetória de vida. Primeiro: quando em face de um estranho, ou conhecendo pessoas novas, tende a ser muito tímida. Quieta, introvertida, desconfiada e até um pouquinho medrosa. Não leve a mal, é totalmente sem ofensa ou intenção. Ela simplesmente não consegue se abrir aos outros tão facilmente a uma conversa casual ou algo do tipo. Quase sempre acaba se escondendo, e é uma luta até que comece a falar de fato. E fazer piadas como 'o gato comeu sua língua' só pioram. Mas, porém, entretanto, todavia, isso não elimina a curiosidade expressiva que, mesmo com a timidez, não impede que observe, rodeie e até analise a pessoa nova na sua frente. Sempre achando que não está sendo vista, e se recolhe novamente assim que percebe que foi notada reparando nos detalhes.
Fora isso, quando a barreira da vergonha é passada, Valerie se torna outra pessoa praticamente. É quando mostra sua verdadeira face, quem é de verdade. É de muitos sorrisos e risadas contagiantes, de correr por aí, se esconder e ver se a encontram, de brincar parada ou pelos corredores. Mesmo pequenininha tem uma sensibilidade grande com rosto e mãos, por isso gosta muito de contato nessas áreas com pessoas que confia, seja oferecendo ou recebendo. É quase inconsciente. Gosta de comer, e não é difícil vê-la com uma fruta ou um doce na mão em boa parte do dia, seja que conseguiu por 'trabalho duro' ou apenas surrupiou de um dos criados usando de seus dotes para o roubo - no caso, seu rostinho.
Um problema muito grande que é notável nos seus rompantes de exploração é que realmente se distrai com muita facilidade, sendo extremamente comum que se perca dentro da residência ou pela mata ao redor ao ter andado demais por onde não devia; ficar sozinha é um perigo, e não se sabe ainda exatamente o porquê dela sempre parecer seguir um caminho que talvez seja perigoso, porém consegue se desenrolar super bem e sair de situações adversas como um pequeno gênio. Em alguns momentos parece reagir a estímulos sonoros que nunca estiveram ali, ou dar a impressão de que acompanha algum comando, porém até agora nada foi muito severo ou chamativo.
A ser completa ao decorrer do RPG.
Gostos:
Nuvens, estrelas e o céu
Receber carinho no rosto e nas mãos
Ser erguida
A cor rosa
Frutas vermelhas
Desgostos:
Ser apertada
Ser assustada
Quando está muito quente
Ficar longe do pai
MEDOS:
Ela tem certo receio do desconhecido, e não é tão corajosa ou ousada assim para desbravá-lo de forma livre, mesmo que ainda seja um tantinho curiosa. Tem medo de lugares muito apertados, que não dê espaço para esticar seus braços de forma preguiçosa; também se assusta muito fácil com certas brincadeiras que costumam fazer quando lhe encontram, para chamar sua atenção.
CURIOSIDADES:
Ainda está desenvolvendo a fala, porém algumas palavras já são ditas quase que perfeitamente
Adora brincar e se enrolar em novelos de linha quando há alguém costurando ou bordando em casa
Aprendeu a andar tem poucos meses, e já começou a quase correr: o que traz o caos e a desordem pela casa, mesmo que goste de passar a maior parte do tempo deitada mesmo.
Já praticamente tomou uma das empregadas como sua mãe, a mais presente e próxima de si.
Re: Agrigent Tales
Dom Dez 13, 2020 11:31 pm
The TrappedSEU NOME DE BATISMO É GUINEVERE, que é muito presente em obras literárias e naslendas arturianas. Significa majoritariamente 'onda branca', e tem origem celta. Para além do universo literário explorado pelos autores em torno das lendas arturianas, Guinevere ganhou status de nome próprio, usado – raramente - em países francófonos e anglófonos. Um exemplo é a atriz americana Guinevere Turner (nascida Guinevere Jane Turner), ou Guinevere Van Seenus, modelo americana. Ou ainda, a pouco conhecida mas bastante notável Dra. Guinevere Alice Mei-Ing Kauffmann, uma astrofísica americana. Além disso, o nome tem versão mais próxima do português: Genebra, que inclusive deu nome a cidade suíça, e Ginevra, a versão italiana do nome. RECENTEMENTE RENOMEADA RAVENA, que significa “corvo”, “inteligente”, “sábia”. Segundo estudiosos da onomástica, é o nome de um [s]pássaro[/s], possivelmente de uma palavra do inglês antigo que denomina o corvo. Por extensão, o nome tem o sentido de “corvo”, mas também de “inteligente”, “sábia”. Isso porque os corvos são aves que apresentam como característica principal os seus sinais de inteligência. Além de serem símbolo da perspicácia, os corvos são os mensageiros dos deuses. Importa referir que o corvo está ligado ao deus [s]Odin[/s], que é o deus da sabedoria nórdica.Ravena é o nome de uma heroína dehistórias em quadrinhos. Ela é uma mutante fictícia, cuja publicação data da década de 80 e é da DC Comics. Há, ainda, uma cidade italiana de relevante importância histórica que tem o nome de Ravena. Ravena, tal como Ravenna, é a variante de Raven. Embora no nosso país, soe mais facilmente como um nome masculino, Raven é classificado como um nome unissex; nenhum dos nomes remete a ninguém conhecido, sendo ambos bastante únicos e exclusivos; há 21 outonos é a primogênita e princesa herdeira de Izarta, porém há alguns anos perdeu este posto; é do sexo feminino e é heterossexual, sendo assim interessa-se sexual e romanticamente apenas pelo sexo oposto.
Dona de muitos trejeitos e traços marcantes, longos cabelos negros e olhos bem azuis, o nariz empinado e os lábios finos. Resumindo, seria quase isso, mas um corpo com 1,78m de altura bem estruturado e esculpido, além de uma postura impecável, os olhos penetrantes e a língua afiada também fazem parte desta descrição. Seus movimentos são calculados e diminutos, além de também provocantes ou atiçadores. As unhas são mantidas num certo comprimento: úteis tanto para o ataque quanto para o reflexo.
PP: [Natalie Dormer]A caravana mira já o comboio da penha. Não há barreira que detenha esses estranhos.
- Curious, ain't ya?:
Foi sim um feto muito aguardado, porém um tanto quanto decepcionante quando se mostrou do sexo feminino. O Rei fez de tudo para que sua Rainha ficasse no mais perfeito conforto, e nas condições mais do que favoráveis para que o primeiro filho enfim viesse ao mundo depois de tantas e tantas complicações, e prometeu cuidar e proteger o filho que viria. Mas não exatamente cumpriu. Quer dizer, cumpriu, mas no que se diz na obrigação: não fez mais do que isso. Guinevere nasceu cedo demais: era esperada para chegar apenas no inverno; era mais um medo de que a rainha perdesse mais um filho.
Ravena é descendente direta dos criadores e fundadores de Izarta, estes que foram venerados como deuses e viraram seus reis. Seu primeiro rei chamava-se Kurt Sufforlk Beaumont, mas não era exatamente chamado de rei ainda. Um nobre de Halan, que foi exilado e viajou até a costa do continente. Primeiro conquistou suas primeiras vilas, e formou seu próprio feudo. Com isso, recolheu ainda mais riquezas com a venda da produção de seus vassalos e começou a montar sua fortaleza. Foi seu filho quem terminou o primeiro castelo de Izarta, que de início não era tão grandioso assim. O comando dos Beaumont perdurou por várias gerações, onde por meio da força e diplomacia Izarta foi ganhando tamanho e espaço, além de se tornar mais forte e mais rica. Os primeiros reis influenciavam o casamento entre irmãos e primos da família real, para que mantivesse a linhagem pura e intacta, mas à medida que o tempo passava e a necessidade chamava, casamentos arranjados entre seus príncipes e princesas com outros nobres ou estrangeiros se tornou mais do que comum. O reinado mais notável é o de Philip II, o conquistador. Todos sabem seu nome e sua história nos dias de hoje, sendo sempre base de comparação para outros reis. Sua majestade desbravou os mares que faziam fronteira com Izarta, ampliou tanto o palácio real quanto seu território até a dimensão que se conhece ele hoje. Philip, porém, era um tanto quanto polêmico. Divorciou-se várias e várias vezes contra toda a negação dos sacerdotes, e por puro capricho. Espalhou filhos pelo mundo, possuindo vários bastardos dos quais as linhagens existem até hoje. O sotaque de Izarta é conhecido por ter entonações fortes nas letras 't' e 'r', sendo claramente pronunciadas quando aparecem nas palavras. A religião é rígida, de certa forma, e acredita numa única divindade. A economia, desde Kurt I tem como principal base no comércio de pedras preciosas, como diamantes e safiras, encontradas no coração do país; além de também possuir o plantio de grãos e a pesca. Seu último rei, destronado há cerca de sete meses, chamava-se Arthur. Este é o pai de Ravena.
Arthur preocupava-se muito com sua prole ser predominantemente masculina, e por isso havia uma certa pressão na sua esposa Jorin, mãe de Ravena. Jorin é filha de viscondes de Agrigent, e fora oferecida em matrimônio para que a paz entre Izarta e Agrigent perdurasse mais um reinado glorioso. Jorin teve dificuldades em engravidar, e assim que algum de seus filhos sobreviveu, nasceu uma menina. Depois de mais tentativas e mais abortos espontâneos, Arthur conseguiu manobrar os sacerdotes e o divórcio foi providenciado, levando a esposa à desgraça, além de exilada e separada da filha quando esta tinha seis anos. O atual Imperador de Agrigent, Drante, não gostou nada disso, mas Arthur lidou com isso da sua maneira. Não levou sequer um ano para que estivesse casado com Diana, a Duquesa de Iask que estava de passagem pela corte e atraiu todas as atenções do Rei. Ao contrário do que se pensa, Diana foi uma boa madrasta para Guinevere. Manteve a enteada na linha de sucessão e lutou para que permanecesse lá, apesar de seu filho ser um menino: Philip. Diana contraiu a peste após o nascimento do segundo filho: Albert, e isso deixou todos na corte em polvorosa com a condição de contágio. Além de Diana, mais alguns empregados e um marquês vieram a falecer. Raír foi a terceira esposa e última. Com ela Arthur teve dois filhos: Nêmesis e Hector, Nêmesis a mais velha. Nasceu de um parto complicado que quase levou a mãe, coisa que trouxe muita dúvida e insegurança na segunda gravidez. Dito e feito: Raír pereceu duas semanas depois do nascimento de Hector, quando o reino se encontrava na maior crise já vista.
"Observe os locais que ela quer e você está frito"Primeiro de tudo que estamos falando de uma princesa, sendo assim sua conduta e regras de etiqueta são perfeitas, com uma precisão nos movimentos de dar inveja, uma postura invejável e um natural ar de superioridade. É contida, misteriosa e muito, muito observadora. Sua pregnância nessas mesmas regras tão impostas às moças da sociedade são preceitos para que passe como apenas mais uma, podendo fazer seu trabalho de reconhecimento e estratégia, pegando assim seu alvo de surpresa. Os olhos são constantes semicerrados, quando pensativa, e o rosto quase sempre está erguido, dando esse ar de arrogância e confiança. É muito segura de si e de suas capacidades, não dando nem ouvidos àqueles que desejam lhe diminuir sem fundamentos, e adorando ouvir um elogio.
Não é maldosa, só aprendeu a devolver tudo na mesma moeda, e ainda com uma gorjeta, quem sabe? Tem uma forte paciência e autocontrole, sendo raras as vezes em que se descontrola e agride alguém. Os sorrisos são contidos, e quase sempre sarcásticos ou provocantes, com uma intenção por detrás. Isso também ela sabe: ser sedutora, e usar isso ao seu favor, tendo a manipulação um traço forte de seus atos. Uma garota tem suas várias armas, correto? É também determinada e teimosa, tendo a persistência como seu lema quase principal e não se contenta com poucas migalhas, sempre ansiando por mais de forma ambiciosa. Não tolera atrasos de vida, exigindo sempre o máximo daqueles que o cercam, e o orgulho às vezes seja algo difícil de engolir. Além disso tudo é ardilosa e inteligente, tendo a estratégia como combustível às muitas engrenagens na sua cabeça; sempre tramando alguma coisa, sempre de olhos no objetivo. Não é de se encantar ou se apaixonar desde a última vez; que, quando aconteceu, entregou-se de forma perigosa, até, tendo um coração partido e uma raiva acumulada durante os anos.
Jorin, a resentida
Guinevere veio ao mundo na semana de comemoração de quatro anos de casamento de Arthur e Jorin, rei e rainha de Izarta. O rei estava ansioso pelo primeiro fruto que durava além da metade da gestação após 3 tentativas falhas, e que nasceria com vida. Por isso, a semana inteira foi de festa. Pelo casamento, e pelo filho que viria ao mundo. Ao aparecer nos aposentos da mulher, para acompanha-la com a criança. Mas pareceu devidamente decepcionado ao constar que era uma menina. Não um garoto para que herdasse o trono e comandasse Izarta. Uma. Menina. Dias depois chegaria uma carta a Agrigent, para a família de Jorin, comentando seus primeiros desapontamentos.
Os anos seguintes se basearam em Jorin conseguir engravidar novamente e conseguir dar ao rei o herdeiro que supostamente merecia. E sem nenhum sucesso. A saúde da rainha era bem instável, e abortos espontâneos eram um tanto comum. Passou a ficar grande parte do dia no seu quarto, em profunda depressão e desânimo, deixando a filha aos cuidados das babás reais. Seguindo essa linha de não conseguir lhe prover herdeiros homens, Arthur fez suas manobras para conseguir a dissolução do casamento, já que tinha olhos em outras damas que moravam na corte.
Meses depois Jorin e Arthur não eram mais considerados casados, e a mulher deveria voltar ao país de onde veio. Guinevere ficou em Izarta, e Jorin voltou a viver perto da fronteira. Drante Agrigent, que havia usado a filha do nobre para conseguir uma aliança com Izarta, não gostou nada da decisão. Correspondeu-se com Arthur demonstrando várias e várias vezes seu descontentamento com a separação. Pareciam ser os primeiros sinais de atrito entre Izarta e Agrigent, mas que Arthur já procurava desviar.Diana, a fatal.
Iask é um pequeno ducado, localizado em território litorâneo e que tinha pesca como maior contribuição ao reino. E era de lá que apareceria Diana, para uma audiência e o baile de aniversário da princesa. Sete anos completaria, e a chegada da família Thunt atraiu as atenções de sua majestade. No baile em si, dançou com a duquesa, e já demonstrou interesse e sua pessoa. Ao perceber ter os olhos do rei em si, Diana não foi lenta em mover-se ao seu favor. Instigou a curiosidade de sua majestade, e deixou uma certa vontade no homem. Não demorou muito até oficializarem o matrimônio.
E Guinevere tinha seus cinco anos quando o primeiro filho de Diana nasceu. À princípio a princesa era um tanto receosa com a nova rainha, pensando como seria para si. E alguns empregados lhe assustavam, comentando em voz baixa que inclusive coloca-la para fora do palácio ela podia. Guinevere não queria ir embora; e não queria estar fora da linha do trono. Parecia nova demais para entender isso tudo, mas sabia que não queria ficar de fora. Porém Diana só fez impressionar, insistindo para que a enteada continuasse como primeira na linha de sucessão, e que continuasse morando ali. Mais ainda, aproximou-se da princesa. Tornou-se sua figura materna, sua amiga. Pareceu demorar um pouquinho, mas Guinevere parecia enfim ter recomeçado certo.
No ano seguinte ao nascimento de Philip, o primeiro irmão, Izarta recebeu a visita da família real de Agrigent. Ou parte dela. O Imperador, a Imperatriz e três de seus filhos, incluindo o mais velho e o mais novo. Cloud e Caitel eram extremamente diferentes, já pôde perceber. Guinevere conseguiu uma abertura de aproximação bem maior com o mais velho – que era bem mais velho, enquanto Caitel – que era bem mais próximo da sua idade – não permitia muito. Foi na ceia daquele mesmo dia que Guinevere descobriu estar prometida em casamento a Cloud. Os dois herdeiros de dois reinos amigos, unidos em matrimônio para fortalecer essa amizade. Era o que Arthur adorava ressaltar, mas estava mesmo vendendo sua filha de apenas dez anos para não atiçar a fúria do imperador após desgraçar uma de suas nobres.
Com a chegada de Albert Diana não demorou em perecer pela peste, levando alguns consigo. Foi uma correria para não deixar que a doença chegasse perto dos príncipes, principalmente de Guinevere. Não conseguiu sequer se despedir da mãe postiça e melhor amiga, nem mesmo no enterro. Dizia-se que o corpo ainda era contagioso, por isso fez-se apenas um memorial em sua homenagem. Esteve de luto por algum tempo, o que não pareceu se aplicar ao seu pai.Raír, a complascente.
Raír foi a terceira e última esposa de Arthur. O rei não parecia desolado com a morte de Diana como a filha estava, e casou-se novamente no ano seguinte. Uma princesa estrangeira, que engravidou rápido demais. Guinevere não simpatizou com ela, mas não ficou tanto tempo assim em sua convivência, nem mesmo com os novos irmãos. Isso porque lhe foi informada mudança para Agrigent, para que se adequasse à Corte. Estava com seus catorze anos, e assim que atingisse a maioridade selariam o acordo com o casamento dos dois.
A viagem seguiu com complicações na fronteira, como um incidente com saqueadores e atrasos com a carruagem, o que acarretou em uma semana de adiamento da sua chegada. Porém, ainda assim, foram recebidos em Solei com muita energia e agrados. Cloud estava diferente desde a última vez que se viram: mais encorpado, mais bonito. E à medida que passeavam e conversavam quando havia tempo livre, percebia que tornou-se um homem inteligente, carismático e agradável.
Só que tudo mudou em uma noite de insônia poder ver o noivo num dos corredores ser extremamente agressivo com uma das criadas ainda acordada, incitando inclusive abusá-la. Foi impedido pela aparição de Guinevere, com quem teve uma discussão grave. Depois daquela noite Cloud passou a mostrar quem era de verdade. Sem palavras bonitas, histórias heroicas ou conhecimentos aos montes: Cloud lhe tratava com indiferença, rudeza e esnobismo, deixando enfim claro o quão era contra esse acordo. A princesa via-se completamente presa ali, em Solei, em Agrigent, e nesse acordo que agora julgava ridículo. Foi iludida o suficiente ao achar que estaria se casando com amor, e feliz – ou infelizmente – descobriu a verdadeira faceta do noivo antes que se decepcionasse mais ainda.
Num momento de reclusão e uma pitada de desespero, lembrou-se das palavras de Diana. Dizia-lhe sempre para usar de suas correntes ao seu favor, e que o mundo estaria cheio delas. Comentava o quanto era inteligente, e que acharia sempre uma forma de sair das situações. Afinal, era tudo uma partida de xadrez. Foi então que passou a montar sua estratégia de espera. Se fosse para passar por toda essa provação, e ainda se casar com o homem desprezível que era Cloud, que fosse para carregar o Império junto.Estado de guerra.
O casamento estava próximo. Alguns meses, talvez, mas já começava a se pensar nos preparativos. Guinevere não estava em clima nenhum de pensar nisso, e deixou que os empregados se encarregassem disso tudo. Estudou a fundo as leis de Agrigent, procurando uma brecha que pudesse ajuda-la a tomar o império para si. Da forma que fosse. Não se importava tanto com métodos, mas sim com resultados. E numa noite em específico acabou adormecendo na biblioteca, sem ninguém lhe encontrando antes para lhe acordar. Na verdade, acordou com gritos desesperados e sons de ferro se chocando, como numa marcha do exército. Tudo isso vindo dos corredores do palácio. Ao querer averiguar do que se tratava, foi rendida e neutralizada por um dos soldados, Magnus, e levada até Caitel.
O mais novo Imperador decidiu mantê-la em Solei, mandando uma carta a Izarta dizendo que estaria lhe mantendo como refém. Guinevere tinha plena certeza de que o pai não se renderia, não importando que custasse a vida da filha, e viu várias vezes as espadas apontadas para si quando externava esse pensamento. Fato que nunca foi assustada ou indefesa: além de parecer não ter medo do perigo. E possivelmente não lhe mataram ali mesmo por um motivo: gostavam da petulância, ou do fato de terem uma princesa refém.
Acontece que Izarta cedeu, e a princesa ficou por cinco anos ver seu pai entregar toda a produção de seu reino ao Império, além de se ver também presa no palácio, não vendo muitas alternativas de virar esse jogo ao seu favor. A não ser...Apelo.
Começou bem sutil. Ainda no primeiro ano de conquistas do novo imperador, podia-se vê-lo conversar com uma princesa presa e entediada. Era tranquilo, e parecia despretensioso. Trazia recordações da infância, ainda que poucas que tivessem compartilhado; havia um jogo de sedução e a cada dia fazia um pouco mais o mesmo jogo que Diana. Caitel parecia cair nessa, e quem sabe conseguisse tirar alguma coisa dessa situação. Mesmo com Ethelon se enchendo de princesas a cada novo ano. Seus planos tiveram uma parada quase definitiva quando o casamento do imperador foi anunciado e consolidado. Ela e Jereina, por mais irônico que pudesse parecer, ficaram amigas. Antes do casamento inclusive. Era a primeira que Guinevere tinha ali, e de alguma forma não se importou de parar suas tentativas em seu respeito.
E para piorar, ao final do quinto ano o pai decidir se rebelar. Com Arthur anunciando um ataque, Caitel estava certo de que Guinevere era apenas uma espiã do pai. Parecia paranoico demais para ouvir a razão, e partiu direto ao ataque. Nesse meio tempo Jereina entrou em trabalho de parto, depois de meses ocultando-se do marido. Ela não estava no momento, e só chegou quando a imperatriz dava seus últimos suspiros do parto complicado e fatal. Ao menos dela conseguiu ouvir as últimas palavras, e se despedir no velório.
Ravena Agrigent
Como se não bastasse, dias depois da morte de Jereina e o nascimento do Evangelho, Caitel volta com suas tropas. Izarta havia sido destroçada. Pudera, cinco anos entregando grande parte da sua produção e seu dinheiro: o exército estava fraco. Seu pai demorou em querer revidar, e deu um tiro no próprio pé. E, para terminar, viveria oficialmente em Ethelon, como apenas mais uma do harém. Chamar-se-ia agora Ravena. Ravena Agrigent.
Isso foi há cerca de sete meses. Guinevere – agora Ravena – está com raiva acumulada o suficiente. Pronta para começar a tramar novos planos. Quer recuperar Izarta, e conseguir Agrigent será um lucro ótimo. Porém, com a herdeira Ariadna e agora o rumor de mais dois pirralhos soltos por aí, tudo se torna mais difícil.
Gostos:
Ouro
Poder
Cavalgar
Planejar; estratégia
Jogos como o xadrez
Arte, pinturas principalmente
Submissões à si
Desgostos:
Perder o controle das situações
Pessoas lentas
Melação
Muito drama
O Imperador
Improvisos
Pessoas que querem aparecer
MEDOS:
Ravena não possui nenhum medo que lhe impeça de fazer o que estiver pretendendo. Apenas pequenos receios acerca de pessoas desconhecidas, por exemplo, mas isso sempre se resolve com suas famosas pesquisas de campo e interrogatórios despretensiosos.
CURIOSIDADES:
Parou de receber as cartas da mãe há cinco anos, tendo a última notícia desta sendo que tinha se refugiado
Pretende tomar pelo menos Izarta de volta para si, quiçá o império inteiro de Caitel
Pode ser considerada a primeira Princesa do Harém, mesmo que nem todos pensem assim
Por incrível que pareça, chegou a até ser amiga de Jereina; se davam bem, de alguma forma
Possivelmente a que melhor conhece Caitel. Em todos os sentidos.
Re: Agrigent Tales
Seg Dez 14, 2020 12:06 am
The WiseSEU NOME DE BATISMO É HELENA, que teve origem com o grego Heléne, a partir de heláne, que significa “tocha”. O termo hélê quer dizer “raio de Sol”, fazendo com que o significado de Helena seja “a reluzente” ou “a resplandecente”. Este nome foi difundido a partir de Helena, que ficou conhecida pela sua beleza. Filha de Zeus e Leda - esposa do rei de Esparta Menelau -, segundo a mitologia grega, foi raptada por Páris, rei de Tróia, e o seu resgate, sob a ordem de Menelau, deu origem à famosa Guerra de Tróia. Outra portadora deste nome que influenciou na sua popularidade foiSanta Helena, mãe do imperador romano Constantino, falecida em 338. Esta personagem histórica foi homenageada pelos ingleses com 135 igrejas dedicadas exclusivamente a ela. Foi um nome adotado inicialmente pelos primeiros cristãos para homenagear a santa, se tornando muito popular no País de Gales, mas só chegou à Inglaterra após a conquista normanda, sob a formaElena. Foi também muito comum neste país como Ellen durante a Idade Média e a variante Helen só passou a ser utilizada após o Renascimento; a primeira da prole, nascida num dia intenso há 22 invernos e é primogênita do conde de Baden, gêmea de Liam; é do sexo feminino e é bissexual, interessando-se tanto pelo sexo oposto quanto pelo próprio sexual e romanticamente.
Aparência
PP: [Maddison Jaizani]Lately you've been on my mind
- Curious, ain't ya?:
Foi a primeira dos gêmeos a vir ao mundo, e Liam demorou mais de uma hora, mais ou menos, para nascer após. O dia era frio, de bater os dentes e tremer os dedos de forma espontânea e inconsciente, e pensou-se que isso levaria a mãe desse mundo junto com as crianças, coisa que gerou mais e mais correria pela casa: para manter os três vivos e aquecidos. Helena era a mais ofuscada entre ela e os dois irmãos, ambos homens. Na visão do pai servia apenas para trazer um bom casamento à casa, e tempos depois nem para isso. Já para o irmão caçula era uma invisível e, sendo assim, Liam era o único que lhe tratava de forma decente e carinhosa, assim como sentia que ela era a única a fazê-lo por ele.
Groß (lê-se 'gross') traduz-se como 'grande' ou 'alto' do alemão, o que denota que os portadores desse sobrenome mantém a alcunha d'Os Grande de Baden'. Baden é agora um ducado, com terras recém-anexadas ao seu território, com uma produção considerável na mineração, onde ouro e ferro são os principais achados naquelas terras. É de fato um lugar montanhoso, de difícil acesso mesmo tão próxima da capital - seria um dia de viagem, porém tornam-se dois pela dificuldade. Suas minas são extensas e numerosas, sendo as principais fornecedoras de metais essenciais ao império. Baden começou como uma pequena vila, subsidiada pelo suserano que comandava o condado vizinho. Com a localização das primeiras minas, o Barão Hector Baden não hesitou em requisitar que fossem promovidos a um condado, provando de sua agora riqueza. O sobrenome foi adaptado, e rapidamente incorporou uma nova alcunha. Hector faleceu de velhice, aos 89 anos, e deixou o comando das terras para o filho Louis, quem fez miséria com o lugar. Dos irmãos era o menos interessado em comandar tudo aquilo, deixando de lado para que pudesse aproveitar a vida de conde. Sua irmã, sendo assim, ursupou a posição ao deixá-lo bêbado o suficiente para abdicar de toda a posição e posses. Adelina não pensou duas vezes antes de deixar Louis jogado no meio da estrada, sem uma moeda sequer. Os filhos de Adelina vieram a ser quatro: Anthony, Ronald, Gerard e Tiana. Ficou viúva muito cedo, e dirigiu bem demais os negócios, chegando a inclusive encontrar outras minas. O fato do Imperador não promover Baden a um ducado era duvidoso, e questionado na corte. Drante sempre dizia que o que era recolhido de Baden como impostos não seria vantajoso, e nem proporcional a outros ducados. Mal sabia que essa diferença existia, e estava estofada nos bolsos da família.
"Desempenhando papeis mais importantes do que se pensa."
É bastante visível que Helena é irmã de quem é. Por mais que seja bastante decorosa e discreta, a jovem tem a língua bastante afiada com aqueles que são mais próximos - inclusive o próprio Liam - e íntimos de si. Sendo algo anormal para uma mulher, é do tipo que fala o que pensa e não se importa muito de ser mais extrovertida ou questionadora quando lhe convém, sabendo exatamente quando deve ficar quieta e quando deve aproveitar as oportunidades. Tem uma inteligência sociável bastante desenvolvida, sendo extremamente fácil de se enturmar em algum lugar novo, fazer amizades ou simplesmente se misturar quando necessário: isso acabou se tornando uma ferramenta muito útil para si nos últimos tempos. Não se destaca tanto nem chama tanta atenção, porém ao mesmo tempo muita gente tem o que dizer sobre a grande de Baden; é bastante carinhosa, também, sensível e atenciosa, o que cria um contraponto muito grande com sua rispidez saudável: só é assim com quem se preocupa sinceramente, não sendo muito difícil descobrir quem está na sua graça ou não. É naturalmente preocupada com aqueles que lhe rodeiam mais de perto, possuindo um instinto materno e fraternal bastante aflorados mesmo que o receptor seja mais velho que ela.
Tem a mente aguçada e é bastante inteligente, mesmo que ultimamente sua esperteza esteja mais ligada à autopreservação e à sobrevivência. Porém, ainda assim, sabe bem quando usar as informações que possui ao seu favor: afinal, ter essa habilidade de camaleão social rende uma ou outra coisa útil de vez em quando. Também tem um senso bastante desenvolvido de persistência, sendo considerada até uma garota teimosa - palavras do irmão - quando tem um objetivo em mente; é obstinada e dedicada, não gostando tanto assim de ficar no ócio e na 'mesmice' de uma vida pacata. Gosta de sempre evoluir a si mesma, mental e fisicamente, podendo ser considerada até uma mulher escandalosa e absurda por essa virtude. Portanto, para bem ou para mal, procura sempre cercar-se de pessoas que garantam seu bem-estar e segurança, já que sabe as consequências de seus atos.
Fora isso, é uma jovem que tem dificuldades visíveis em mentir: principalmente se o assunto é sério, e está falando com alguém no qual o assunto interessa. Em festas ou reuniões é fácil manter as aparências, por exemplo, mas ocultar algo delicado de alguém que diretamente lhe pergunta é uma missão impossível. Sua sinceridade e honestidade são notáveis nesse caso, o que pode acabar se tornando um defeito bastante sério. Não suporta sequer imaginar receber olhares decepcionados das pessoas que ama, por isso está sempre se esforçando para que estejam orgulhosos de si e não precise recebê-los; cada expedição bem sucedida é um alívio ao coração e aos olhos, e a cada perspectiva de falha essa ansiedade se torna um empecilho a mais; sabe improvisar, se necessário, mas não quer dizer que seja fácil. Outro defeito seu é prezar extremamente pela família, mesmo que seu pai ande sendo deveras agressivo e intolerante de forma misteriosa ultimamente - coisa que, por sinal, ainda nem contou a Liam - e não acha que conseguiria prejudicá-los ou traí-los, por mais que boa parte de seu grupo familiar seja tão odioso consigo.
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