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Crias da Hope
Ter Mar 10, 2020 12:28 pm
A casa dos meus filhos.
E não se incomode com a bagunça, eles são assim mesmo, brigam de vez ou outra e me julgam por colocá-los no mesmo lugar, mas se dão bem no final.
E não se incomode com a bagunça, eles são assim mesmo, brigam de vez ou outra e me julgam por colocá-los no mesmo lugar, mas se dão bem no final.
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Re: Crias da Hope
Qua Abr 01, 2020 7:36 pm
Meredith
- Spoiler:
Nome Completo:
Idade: 25 anos
Título/Cargo: Rainha
Aparência: Eva Green
Personalidade:
H i s t ó r i a
PRIMEIRA RODA
Não lembro de nada que tenha acontecido antes dos meus seis anos, nada concreto ou coerente...
apenas flash's que considero sonhos inúteis.Passei minha infância em um orfanato, não era bem um lar mas tinha seus detalhes agradáveis. Quando tinha treze anos fui adotada por um mulher chamada Odete Cooper, 29 anos, sem maridos ou filhos, tinha dois cachorros e agora uma criança adotada, então eramos a sua família basicamente. Ela não tinha um ar materno, e muitas vezes parecia ter a minha idade, era imatura em certas questões, implicava comigo infantilmente e me fazia cuidar dela quando voltava bêbada de algum lugar, muitas vezes me questionei como ela conseguiu me adotar, talvez graças a sua habilidade de fingir ser uma pessoa cem por cento responsável e bem de vida, a casa dela era bonita, classe média eu diria, havia sempre comida na geladeira, luz e eletrônicos atuais. No fim das contas acabamos como irmãs, o que admito, me fez feliz.— Gostos —SEGUNDA RODA
Não suportava choro de criança, não até me dar conta de que eu era a criança em questão.
Quando abri os olhos vi um cenário nebuloso, não havia lâmpadas no teto, apenas velas ao redor iluminando, sentia o cheiro de sangue e rosas, ouvia vozes femininas celebrando alguma coisa, e o barulho de madeira queimando. Naquele momento eu me questionei a onde estava, e principalmente porque sentia meu corpo molhado, minutos depois coberto e colocado de um colo para o outro, foi quando soltei o verbo e percebi que ele não passava de um choro agudo. Minha mente era uma, e meu corpo era outro, e nada daquilo era um sonho. Teorias de uma vida passada ou reencarnação foram de longe interessantes em algum momento pra mim, mas naquele momento era a única coisa cabível a se pensar, e foi só assim que encontrei conforto em viver na minha nova vida, onde eu não me chamava mais Ana, e sim Meredith [....], segunda filha do [...]
Cresci em meio ao luxo, com pais até presentes apesar de às vezes falharem no papel e com duas irmãs, a mais velha Jereina quem tinha toda minha estima, e a mais nova Faileen, motivo de meus estresses embora tenha brincado muito juntas na infância.
• Instrumentos musicais
• Dança
• Ouro, jóias
• Lutas
• Animais pequenos
• Andar a cavalo
— Desgostos —
— Medos & Curiosidades —
• Tem um ofato apurado
• Sabe usar arco e flecha
• Toca instrumentos
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Re: Crias da Hope
Qua Abr 01, 2020 7:38 pm
A bruxa escreveu:GRETEL
❝ Na terra do inverno um momento é como uma eternidade
Se armou pra mim como as patas de um gatinho
Aqui na fonte de histórias que eu vivo
Onde o violino da saudade infinita pinta sua melodia eternaDespertandoa terra com sua canção. — Taikatalvi; Nightwishi ❞
- Tan tan!:
APARÊNCIA:Com 1,69 de altura, Gretel é uma mulher magra, a falta de carne no corpo lhe proporciona tudo "pequeno", e esse é de certa forma seu charme, então visualmente parece uma mulher extremamente delicada como uma boneca de porcelana, que todo cuidado ao toque é pouco. A pele branca, quase pálida, é macia e cheia de sinais. O rosto é pequeno e seco. Tem o nariz pontudo, assim como as orelhas que se assemelham ao dos elfos em histórias de crianças, os lábios pra frente dão a impressão que está diariamente fazendo um bico e os olhos são medianos em tamanho e claros em cor, dependendo da temperatura e da sua própria vontade, mudam de tom se dividem entre o azul e verde. E, por fim, mas não menos importante, os cabelos. Os fios ruivos de Gretel chamam atenção, tanto por sempre estarem bagunçados de um lado para o outro semelhante a uma juba de leão, quanto ao comprimento que vai até próximo a cintura.{ PP: Nadia Esra }
- Spoiler:
HISTÓRIA
— ❝ Para o desconhecido, meu bem. ❞Não existiria momento mais significativo que este para começar minha história aqui, momento este que significou o adeus que dei ao meu antigo lar, com a decisão de começar uma nova jornada ao lado dele, Salem, o Gato. O que aconteceu antes disso não importa a vocês, curiosos, pois minha história é um tesouro bem guardado, e só alguns possuim o mapa que entrega o caminho até ele. Mas por hora e convivência, irei os satisfazer apenas disso. A única coisa que curiosos precisam saber, meu nome... Gretel.{ Escrito por Salem, Aquele que caminhaaoseu lado. }O desconhecido as vezes é assustador, causa nas criaturas uma certa ansiedade agonizante, falta ar, e te deixa imune antes mesmo de qualquer coisa. Mas paraela não. Para a Bruxa significava um novo começo depois do fim de um ciclo, porque quando uma vida acaba, outra começa, e para aquela que sempre vagou não era diferente.
De um mundo, que sabe sua origem, para outro que ela se torna um mistério. Gretel, apresentada apenas assim, sem sobrenome...PERSONALIDADEA witch. Ought never be frightened in the darkest forest... Because she should be sure in her soul that the most terrifying in the forest was her.
De fato o seu sorriso será um dos mais bonitos que verá, e quem sabe ele não aqueça o seu coração de certo modo que se faça desconfiar, a gentiliza de Gretel é clara como a água corrente de um riacho escondido na floresta, quanto mais você chega perto mais é cativado pela beleza, ou incomodado, é fácil e recomendável desconfiar do que parece delicado. Gretel é assim. Não se engane com sua doçura, ela é de fato uma característica da bruxa, mas por trás sempre existe intenções. Ela é de certa forma travessa, brincar e atiçar curiosidade é seu passatempo, fazendo-a assim interativa, comunicativa.GOSTOS
⇢ Chá
⇢ Neve/chuva
⇢ Fogo
⇢ Borboletas
⇢ Aromas leves
⇢ Gatos
⇢ Crianças
⇢ Casas/objetos feitos de madeira rustica
⇢ Tudo que se transforma em outra coisa
DESGOSTOS
⇢ Café
⇢ Calor
⇢ Quem fala em um tom baixo
⇢ Barulho de algo se quebrando
⇢ Cheiro forte
⇢ Muito esforço físico
⇢ DesobediênciaMEDOS:
CURIOSIDADES
⇢ Anda na companhia de Salem, o gato amaldiçoado. Gretel o conheceu e passou a viver com ele graças a uma velha amiga, Alina. A verdadeira aparência de Salem é de uma criança "grandinha", chamasse Arthour nesta forma humana, forma está que só é concedida uma vez para ele a cada cem anos, mas apenas com a permissão de Gretel. "Graças" a maldição ele possuí algumas habilidades peculiares. Gretel o ama.
⇢
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Re: Crias da Hope
Qua Abr 01, 2020 8:15 pm
- Tenho todas as facetas, meu amor, e isso vai te afastar de mim:
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Re: Crias da Hope
Qui Abr 09, 2020 10:56 am
❝「 PROFESSOR; construção 」❞
- Spoiler:
Nome: Bill Harris
Idade: 27 anos
Aparência:
Sexualidade:
Grupo/Cargo:
História:
Personalidades:
A identidade original, Bill Harris: É um homem gentil e passivo, jamais o verá buscando por brigas ou sendo arrogante, para ele tudo é resolvido na base do dialogo e respeito, sendo assim alguém fácil de resolver problemas e achar soluções. Só uma pessoa de coração amargo não vai gostar dele, pois Bill é homem adorável, responsável e sentimental, romântico, que está disposto a ajudar quem precisa. Mas, ironicamente, tenta evitar criar laços, fazendo-se assim solitário. Quando percebe que alguma relação está passando do que é considerado "simpatia pelo outro", afasta-se. Seus gostos são voltados pra arte, livros, cozinhar.
Kevin: É um adolescente de 16 anos, então o que esperar dele que não seja um temperamento rebelde? Na verdade, sendo justo, Noah é um rapaz incompreendido. Deprimido. Que sente-se fora de qualquer meio, sente-se excluído por causa disso. Prefere o mundo virtual do que real.
Algo mais:
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Re: Crias da Hope
Qui Abr 09, 2020 10:56 am
M A E V I
Não existe algo que seja uma má ideia. Apenas ideias incríveis mal executadas.
Photoplayer: Candice Accola
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Re: Crias da Hope
Sex Abr 24, 2020 12:11 pm
William DormerEu não gosto de você, não quero mais te ver [...]
eu, amo tanto você, sorrio ao te ver, não me esqueça jamais...Tenho medo de me conhecer, não quero me envolver... e depois enjoar de você.
Se eu minto pra mim, imagina pra você meu bem...
- Me ame:
❝ William Dormer ⤷ nome escolhido pelo pai em homenagem ao avó. Com 29 anos, nasceu no dia 26 de maio. Trabalha como chefe de cozinha, abriu seu próprio restauranteà três anos.É heterossexual, e escocês. ❞
「 Aparência 」1,80 de altura, branco com um leve bronze. O corpo não tão definido, mas esta bem em forma, pois gosta de fazer exercícios no tempo livre. Os olhos são grandes e azuis, fundos, tornando seu olhar encantador e até intenso. Os lábios são medianos, quando sorri se tornam largos e expõe dentes alinhados e brancos. A barba é rala, da cor do cabelo, estes que são naturalmente ondulados, mas vezes ou outra passa uma escova e os deixa mais lisos, pra cima.
Família: (Opcional)
Personalidade:
História:
Medos:
Curiosidades:
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Re: Crias da Hope
Sex Abr 24, 2020 12:28 pm
Haruki
Eu espero que você entenda, que meu amor, é amor dequenga.
- Spoiler:
❝ Haruki ⤷ nome escolhido pela mãe depois que foi adotado. Com 30 anos, nasceu no dia 12 de maio. Trabalha na sua casa noturna, Queen. É Bissexual, e Brasileiro. ❞
Aparência: ⤷ Jamie Dornan1,80m. Sou bronzeado, musculoso, não de um jeito extravagante e exagerado, mas sensual, fazendo assim uma composição harmoniosa com meu rosto medianamente grande, acho ele meio quadrado, mas ainda não sei ao certo, apenas que meus olhos são grandes e escuros, que podem parecer meigos e gentis, mas também sexys. Deixo minha barba rala, e às vezes cheia, mas nunca tiro tudo. Meu cabelo é uma desordem, nem perco meu tempo o descrevendo, apenas digo que é castanho e tem entradinhas, índice de que mais alguns anos e conhecerei a calvície, talvez.Personalidade
História ⤷ FamíliaFoi adotado por um casal japonês aos 5 anos, passou a morar em Tóquio desde então. Cresceu bem, e foi filho único por bastante tempo, até que aos vinte anos ganhou uma irmã, também adotada. Na juventude, foi uma criança tranquila, mesmo que as vezes acabasse na diretoria por uma briguinha ali, ou por notas ruins no boletim. Teve também paixões de tirar o folego, lembra de todas elas até hoje. Na época da faculdade, escolheu administração, teve muitos dramas nessa época também, alguns que apagaria da cabeça se pudesse. Haruki depois da faculdade trabalhou ao lado do pai, o que não achava ruim, já que no trabalho seu pai esquecia totalmente que Haruki era seu filho e o tratava cem por cento como um funcionário, chegou até a ser demitido por ele uma vez, quando isso aconteceu procurou outras empresas para trabalhar e até saiu da casa dos pais, vivendo deste modo por um tempo. Sua vida nunca foi ruim ou boa, sempre mediana. Quando fez 29 anos decidiu mudar totalmente sua vida, deixando a função, pegando todo seu dinheiro guardado e investindo em uma boate, em uma cidade pequena chamada Hokuto. Queria respirar um novo ar, conhecer pessoas diferentes, e até ter o prazer de viver em uma cidade "inferior" e pacifica, ou quase, se não fosse pelos boatos sobrenaturais que a rodam. Atualmente faz um ano que está na cidade, sua boate funciona bem, e se encontra satisfeito.Medos • Curiosidades
• Mora sozinho, ou pelo menos morava, até seus pais o ligarem e pedirem para que aceitasse que sua prima morasse com ele.
• A boate tem um espaço até grande e bem organizado, a espaço para dança, mesas, bilhares, open-bar.
•
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Re: Crias da Hope
Qui maio 07, 2020 11:13 am
— História da MIRANDA —
A casa dos meus pais tornou-se um reino.
Este reino era familiar para mim em quase todos os sentidos.
Mãe e pai, amor e severidade.
A casa dos meus pais tornou-se um reino.
Este reino era familiar para mim em quase todos os sentidos.
Mãe e pai, amor e severidade.
Miranda viu boa parte de sua vida dividida entre suas vontades e a vontade de seu pai. Com a ausência da mãe as coisas se tornaram conturbadas em casa. Na infância, a mãe era seu meio de comunicação para que o pai soubesse de suas vontades e permitisse que ela as fizesse, e talvez fosse mais fácil por isso. Era criança. Conforme foi crescendo e sendo filha única de um casal que tinha dificuldade para ter outros filhos, as responsabilidade foram aumentando. Miranda tem em sua memória a primeira vez que foi impedida de fazer o que gostava porque seu pai a queria do lado em uma confraternização do trabalho. Sua primeira apresentação de balé foi substituída por um evento onde ela só ficava sentada comendo. O pai era dono de uma empresa que cuidava de construções e design para qualquer tipo de casa, prédio, lojas. Já a mãe era gerente de uma galeria de artes pequena, mas com potencial. Bens de vida. Uma família exemplar aos olhos mau informados. Ainda criança Miranda viu sua mãe ir embora de casa, mas não a levando junto, impedida e até ameaçada se tentasse. E tentou. No ano seguinte ela sofreu um acidente de carro, morrendo na hora.
Vivendo apenas com seu pai Miranda foi criada conforme ele queria, com disciplina e severidade. Medo. Este era e sempre foi o grande problema de Miranda. Possuir este temor a impediu diversas vezes de contrariar o pai e expor o que achava, obrigando a si mesmo à viver uma falsa felicidade, moldada pela própria Miranda para não incomodar-se tanto. Ele era agressivo, fosse em palavras ou atitudes, e provavelmente foi isso que fez sua mãe ir embora. Mas houve um dia diferente, onde pela primeira vez a jovem contrariou seu pai, motivada pelo o que mais amava fazer. Dançar.
— Você já fez outras apresentações e fará mais futuramente, então por que não pode faltar nesta para acompanhar seu pai? É assim que é grata? Como vai ter conhecimento de tudo que será seu um dia, se não liga?! — Este era o grande truque. Manipular Miranda usando palavras que a fariam se sentir ingrata e obedecê-lo.
— E por que não pode o senhor a faltar em suas reuniões para ver sua filha dançar? O que foi? Não gosta de gastar tempo com o que não lhe da dinheiro? Talvez foi por isso que mamãe foi embora. — Foi pegando suas coisas as presas, dividindo seu olhar entre o relógio e o que pegava, mas apesar da voz grave e feição séria de Miranda, ela sentia as pernas falharem por falar com seu pai daquele jeito. O coração disparar. O sangue esquentar. Está era a sensação que o pai de Miranda causava nela.
— Como ousa falar assim comigo?! — No começo daquele ano seu pai mostrou um mundo que jamais imaginaria pertencer. Ele não era só um empresário qualquer, mas líder de uma gangue. Os cavaleiros brancos, tal que tinha uma reunião para aquela noite. Geralmente era os filhos homens quem ajudavam o pai e os representavam quando chegavam a idade certa, mas ele não tinha um filho homem, apenas Miranda. Inicialmente foi turbulento, aquilo ia contra toda ética de caráter que ela até então cresceu possuindo, mas acabou cedendo a "conhecer" e lembrar que aquele ambiente já era familiar. Seu pai a levou incansável vezes naquele grupo, e só parou quando a garota começou a ter entendimento das coisas. "Crianças costumam ser falantes!" era o que os membros diziam. No final de tudo foi capaz de aceitar e lidar com isso.
Naquela noite Miranda apanhou do pai, teve sua fantasia rasgada e proibida de sair até que ele voltasse. Mas foi naquela noite que ela se apegou a Deus. "Acredito em coisas que vejo. Eu rezo." E como um milagre perante seus olhos o rapaz que foi recém contratado para servir Miranda adentrou o cômodo da sala cautelosamente, como se tivesse medo de se meter, mas ainda sim o fazendo. Os empregados costumavam não se envolver, mas Ele ousou. Graças o cuidado ao ser tocada, graças a atenção generosa que recebeu, Miranda respirou fundo e partiu para o teatro onde dançaria, o rapaz a levou até lá. Mik. Este era seu nome, tal nome que sequer possuía charme, apenas três letras, mas aconchegante de lembrar. Chamar. Miranda perdeu o primeiro tempo da dança, sua substituta havia entrado em seu lugar, mas nada a impediu de entrar nos atos seguintes. E aquela noite brilhou. No final, ainda que pensasse nas consequências da desobediência, ela estava feliz. O show rendeu bons comentários, a critica apoiou e Miranda foi alvo de destaque. Isso a ajudou a dar um grande passo.
" It's a feeling... A heartbeat "
Depois naquele dia o pai de Miranda não se meteu mais na vida dela quando se tratava do balé pois no dia seguinte ela estava nas manchetes, o talento recebeu uma atenção mais significativa do que as outras vezes, entregando para Miranda um destino bom; entrar para a companhia de balé mais famosa da cidade. Nessa época a moça também se aproximou do rapaz que a ajudou, Mik, e até o acobertou naquela noite quando foi levada de volta para casa, garantindo ao pai que ela mesma tinha obrigado o motorista a levá-la no teatro, impedindo que por impulso do momento seu pai o demitisse. Mik se tornou seu motorista particular, e com o tempo, um amigo cuidadoso que acobertava e até aconselhava. Eles passaram a se amar e viver sobre esse sentimento, tal que a jovem Coleman vivia intensamente, este que dava coragem a ela. Miranda colocava o que amava a cima de qualquer coisa. Qualquer um. Nada ficou bom em sua casa quando seu pai descobriu o namoro. Além de despedir Mik, tentou suborná-lo a ficar longe, felizmente ele não foi convencido.
— Okay, fique com ele... Imagino que queira uma diversão em sua vida, aproveite enquanto pode, eu permito, porque quando eu dizer que "acabou", vai acabar.
Ele deixou claro o curto período de paz que teriam. Miranda acreditou que ele iria ceder com o tempo, até pediu a Deus por isso, mas viu que não adiantaria no dia em que o pai anunciou seu casamento. A desculpa era que Miranda não poderia herdar sua posição de lidar nos cavaleiros brancos porque ela era mulher, e para não perder este direito ela casaria com um dos membros que era seu braço direito, e gerente da empresa de design do pai. No momento parecia piada, onde estavam? Em séculos atrás quando os casamentos eram negociados?! Por causa disso Miranda fugiu com Mik, abandonando sua casa, seu nome, a companhia de balé. Graças a esperteza de guardar dinheiro, e ter em seu nome poses que a mãe deixou antes de morrer, Miranda podia se dar essa chance. Fugir. Fugir quando viu que não convenceria o pai do contrário. Conseguiram se manter "escondidos" por um ano, ou foi seu pai quem permitiu isso já que não era tão difícil para ele achá-los usando seus métodos, ou não fosse tão fácil para Miranda permitir ser achada. Filha de lobo, lobo é, certo? A sua vida até ia indo bem mesmo que não vivesse no tão amado luxo qual foi acostumada, e tivesse passado por alguns perrengues, Miranda soube usar seu dinheiro para viver de forma simples, até arrumou um emprego. Ela teve uma vida feliz ao lado de Mik. Uma vida que valia a pena. Que parecia tão longa quanto a que já tinha vivido antes.
Um dia Miranda recebeu uma mensagem do pai querendo uma conversa civilizada. Inicialmente foi suspeito e Miranda não aceitou, mas depois de tantas tentativas de contato com ela, a garota acabou cedendo e voltando para Forks com Mik. A conversa aconteceu e o pai de Miranda parecia disposto a aceitar seu romance... Só parecia. Uma semana depois, quando visitava a igreja com Mik, uma bala sem destino algum acertou a cabeça do amado. Levar um tiro na cabeça parecia algo sem qualquer chances de vida, mas lembrou-se da vez em que leu sobre a garota "Malala Yousafzai" e de conseguirem tirar uma bala de sua cabeça. Buscou também pelo pai, sabia que ele tinha acesso a médicos bons.
— Eu avisei que você seria infeliz se fosse embora com ele, por que não me escutou? — Insinuou o que ele não sabia. — Ainda que eu o ajude pagando mundos e fundos, o rapaz já está condenado. Não vai adiantar. — E não era mentira que o pai era um homem de pouquíssima fé. Já ela, aprenderá a agradecer e a pedir para sua divindade apenas o que precisava, poucas vezes, e acreditar que ele a atenderia. Mas aquelas falas lhe fizeram pensar que não deveriam ser ditas por alguém que até poucos dias aparentou apoiar a filha no seu relacionamento. Por isso, levantou-se e despediu-se. Se ele não atenderia, ela clamaria por Ele.
— Sei que não mereço, mas peço-lhe por tudo que é mais sagrado, cure Mik. Por favor, atenda meu pedido. — E rezou todos os dias, durante o período que seu marido — que não foi oficializado em cartório ou igreja, mas que para Miranda era — estava no hospital, e suas orações só pararam quando ele morreu. Daquele momento em diante Miranda enlouqueceu e isso se refletiu nas semanas seguintes. Por mais que tentasse voltar a sua rotina, havia momentos não sabia nem a diferença do sonho para a realidade, houve até um dia qual ela chorou na frente de todos do balé para onde voltou, era um ensaio, e ao tocar o rosto do seu companheiro de dança o rosto de Mik estava lá. Ela sorriu como se fosse real, mas chorou quando se desmoronou, naquele dia Miranda se tocou de como estava vivendo. De como tinha se tornado depende de Mik. Da sensação de não poder existir sem ele. A verdade era que Miranda desde muito pequena sempre procurou algo que lhe desse motivos para viver, primeiro a mãe, depois o balé, e por fim Mik.
Eu não sei se posso mais, então me assista quebrar.
Eu posso ver tudo ser arrancado de mim... Isso foi a um tempo atrás.
Mas depois de se tocar disso, passou a ser seu próprio motivo para viver. Ela e ninguém mais. Graças a isso, Miranda recuperou-se — ou quase — depois de procurar médicos, terapias, viagens para ajudá-la a se manter firme, voltando para Forks depois de nove meses. Sua nova vida começou, ela aceitou casar-se e ajudar seu pai em tudo que ele quisesse, empresa, nos cavaleiros brancos, tudo. Miranda passou a viver do jeito que seu pai sempre quis, no entanto, tinha uma diferença; Ela tinha suas intenções. Antes de viajar para se cuidar, Miranda descobriu o envolvimento do pai e do seu atual marido na morte de Mik, isso a fez querer "ficar bem" para que pudesse um dia vingar-se, pelo menos do marido. Miranda conseguiu tirar a maior parte dos seus bens o fazendo assinar coisas sem sequer ler, colocando todos em seu nome, destacar-se na empresa, e tomando decisões discretas dentro dos cavaleiros brancos. Levou dois anos para conseguir tais coisas. Também vendeu a empresa que seu pai tinha passado para o marido, com o dinheiro abriu um estúdio de balé, uma das maiores de Forks e bem recomendadas. Castle.
Vivendo apenas com seu pai Miranda foi criada conforme ele queria, com disciplina e severidade. Medo. Este era e sempre foi o grande problema de Miranda. Possuir este temor a impediu diversas vezes de contrariar o pai e expor o que achava, obrigando a si mesmo à viver uma falsa felicidade, moldada pela própria Miranda para não incomodar-se tanto. Ele era agressivo, fosse em palavras ou atitudes, e provavelmente foi isso que fez sua mãe ir embora. Mas houve um dia diferente, onde pela primeira vez a jovem contrariou seu pai, motivada pelo o que mais amava fazer. Dançar.
— E por que não pode o senhor a faltar em suas reuniões para ver sua filha dançar? O que foi? Não gosta de gastar tempo com o que não lhe da dinheiro? Talvez foi por isso que mamãe foi embora. — Foi pegando suas coisas as presas, dividindo seu olhar entre o relógio e o que pegava, mas apesar da voz grave e feição séria de Miranda, ela sentia as pernas falharem por falar com seu pai daquele jeito. O coração disparar. O sangue esquentar. Está era a sensação que o pai de Miranda causava nela.
Naquela noite Miranda apanhou do pai, teve sua fantasia rasgada e proibida de sair até que ele voltasse. Mas foi naquela noite que ela se apegou a Deus. "Acredito em coisas que vejo. Eu rezo." E como um milagre perante seus olhos o rapaz que foi recém contratado para servir Miranda adentrou o cômodo da sala cautelosamente, como se tivesse medo de se meter, mas ainda sim o fazendo. Os empregados costumavam não se envolver, mas Ele ousou. Graças o cuidado ao ser tocada, graças a atenção generosa que recebeu, Miranda respirou fundo e partiu para o teatro onde dançaria, o rapaz a levou até lá. Mik. Este era seu nome, tal nome que sequer possuía charme, apenas três letras, mas aconchegante de lembrar. Chamar. Miranda perdeu o primeiro tempo da dança, sua substituta havia entrado em seu lugar, mas nada a impediu de entrar nos atos seguintes. E aquela noite brilhou. No final, ainda que pensasse nas consequências da desobediência, ela estava feliz. O show rendeu bons comentários, a critica apoiou e Miranda foi alvo de destaque. Isso a ajudou a dar um grande passo.
" It's a feeling... A heartbeat "
Depois naquele dia o pai de Miranda não se meteu mais na vida dela quando se tratava do balé pois no dia seguinte ela estava nas manchetes, o talento recebeu uma atenção mais significativa do que as outras vezes, entregando para Miranda um destino bom; entrar para a companhia de balé mais famosa da cidade. Nessa época a moça também se aproximou do rapaz que a ajudou, Mik, e até o acobertou naquela noite quando foi levada de volta para casa, garantindo ao pai que ela mesma tinha obrigado o motorista a levá-la no teatro, impedindo que por impulso do momento seu pai o demitisse. Mik se tornou seu motorista particular, e com o tempo, um amigo cuidadoso que acobertava e até aconselhava. Eles passaram a se amar e viver sobre esse sentimento, tal que a jovem Coleman vivia intensamente, este que dava coragem a ela. Miranda colocava o que amava a cima de qualquer coisa. Qualquer um. Nada ficou bom em sua casa quando seu pai descobriu o namoro. Além de despedir Mik, tentou suborná-lo a ficar longe, felizmente ele não foi convencido.
Ele deixou claro o curto período de paz que teriam. Miranda acreditou que ele iria ceder com o tempo, até pediu a Deus por isso, mas viu que não adiantaria no dia em que o pai anunciou seu casamento. A desculpa era que Miranda não poderia herdar sua posição de lidar nos cavaleiros brancos porque ela era mulher, e para não perder este direito ela casaria com um dos membros que era seu braço direito, e gerente da empresa de design do pai. No momento parecia piada, onde estavam? Em séculos atrás quando os casamentos eram negociados?! Por causa disso Miranda fugiu com Mik, abandonando sua casa, seu nome, a companhia de balé. Graças a esperteza de guardar dinheiro, e ter em seu nome poses que a mãe deixou antes de morrer, Miranda podia se dar essa chance. Fugir. Fugir quando viu que não convenceria o pai do contrário. Conseguiram se manter "escondidos" por um ano, ou foi seu pai quem permitiu isso já que não era tão difícil para ele achá-los usando seus métodos, ou não fosse tão fácil para Miranda permitir ser achada. Filha de lobo, lobo é, certo? A sua vida até ia indo bem mesmo que não vivesse no tão amado luxo qual foi acostumada, e tivesse passado por alguns perrengues, Miranda soube usar seu dinheiro para viver de forma simples, até arrumou um emprego. Ela teve uma vida feliz ao lado de Mik. Uma vida que valia a pena. Que parecia tão longa quanto a que já tinha vivido antes.
— Sei que não mereço, mas peço-lhe por tudo que é mais sagrado, cure Mik. Por favor, atenda meu pedido. — E rezou todos os dias, durante o período que seu marido — que não foi oficializado em cartório ou igreja, mas que para Miranda era — estava no hospital, e suas orações só pararam quando ele morreu. Daquele momento em diante Miranda enlouqueceu e isso se refletiu nas semanas seguintes. Por mais que tentasse voltar a sua rotina, havia momentos não sabia nem a diferença do sonho para a realidade, houve até um dia qual ela chorou na frente de todos do balé para onde voltou, era um ensaio, e ao tocar o rosto do seu companheiro de dança o rosto de Mik estava lá. Ela sorriu como se fosse real, mas chorou quando se desmoronou, naquele dia Miranda se tocou de como estava vivendo. De como tinha se tornado depende de Mik. Da sensação de não poder existir sem ele. A verdade era que Miranda desde muito pequena sempre procurou algo que lhe desse motivos para viver, primeiro a mãe, depois o balé, e por fim Mik.
Eu não sei se posso mais, então me assista quebrar.
Eu posso ver tudo ser arrancado de mim... Isso foi a um tempo atrás.
Mas depois de se tocar disso, passou a ser seu próprio motivo para viver. Ela e ninguém mais. Graças a isso, Miranda recuperou-se — ou quase — depois de procurar médicos, terapias, viagens para ajudá-la a se manter firme, voltando para Forks depois de nove meses. Sua nova vida começou, ela aceitou casar-se e ajudar seu pai em tudo que ele quisesse, empresa, nos cavaleiros brancos, tudo. Miranda passou a viver do jeito que seu pai sempre quis, no entanto, tinha uma diferença; Ela tinha suas intenções. Antes de viajar para se cuidar, Miranda descobriu o envolvimento do pai e do seu atual marido na morte de Mik, isso a fez querer "ficar bem" para que pudesse um dia vingar-se, pelo menos do marido. Miranda conseguiu tirar a maior parte dos seus bens o fazendo assinar coisas sem sequer ler, colocando todos em seu nome, destacar-se na empresa, e tomando decisões discretas dentro dos cavaleiros brancos. Levou dois anos para conseguir tais coisas. Também vendeu a empresa que seu pai tinha passado para o marido, com o dinheiro abriu um estúdio de balé, uma das maiores de Forks e bem recomendadas. Castle.
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Re: Crias da Hope
Ter Jun 02, 2020 11:33 am
Tem coisa na vida que não é pra entender não, meu bem, só pra viver mesmo.
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Nome Completo: Ashe May Pratt — 29 primaveras, completará 30 anos no dia 12 de Janeiro. — Artista, dono da galeria de artes Pratt.Aparência: Possuindo 1,76 de altura, Ashe não é do tipo que faz exercícios frequentemente mas seu corpo até que é em forma, sem exagero. O cabelo é baixo e ondulado, cortado de um jeito social, os fios são de um loiro/dourado escuro dependendo da iluminação do local, assim como as sobrancelhas, pelinhos no rosto e a barba rala. Seus olhos são oscilados entre o azul e verde escuro, grandes, de aspecto fundo, lhe dando um ar mais misterioso, capazes de seduzir, intimidar e até confortar com doçura/segurança. Ashe se veste de um jeito mais "solto" no cotidiano, preferindo sempre calças jeans, bermudas, blusas soltas, regatas, jaquetas de couro, acessórios no pescoço e pulso, mas também adora eventos em que pode vestir-se de um jeito mais elegante, com roupas mais justas, lisas, finas, e claro, sempre opta por cores mais frias/escuras no vestuário, elas dão um contraste em sua pele branca. Os lábios rosados são de um sorriso encantador.
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Personalidade: Um homem de olhar intenso, que ao andar pode transmitir toda a confiança que possuí, que gosta de intrigar e atiçar curiosidades, principalmente daqueles que ele fica disposto a conquistar para ter uma noite caliente ou dias de flertes e até momentos poéticos, Ashe é um amante da sedução, ele ama o amor e não as pessoas, não gosta gosta de manter relacionamentos por muito tempo mas ama o sentimento ao vivê-los, ele não mente sobre isso, muito pelo contrário, ele é sincero ao que vive, e está sinceridade lhe faz ser intrigante. Apesar de ser assim, ele também acredita que um dia conhecerá alguém que o fará cair do seu cavalo, mas até que esse dia chegue vai continuar na vida que tanto gosta. É um homem extrovertido, preserva sua vida e tenta vivê-la da melhor forma que pode, seja conhecendo pessoas, lugares, musica e arte, gosta de festas sejam elas informais ou formais. Curioso o bastante para o seu próprio bem, e atrevido para sua sorte ou azar, a ousadia para muitas situações já lhe rendaram uma cordinha no pescoço ou bônus inesperados. É ambicioso, graças a isso saiu de casa cedo e conquistou com esforço o que tem hoje, mesmo que admita ser privilegiado em partes pela ajuda dos avós e o nome que tem, Ashe sempre quer mais. Tem uma postura autoafirmativa, as vezes o que é um defeito, Ashe é um pouco cabeça dura e convencido, na maior parte das vezes acredita estar certo em tudo e sua paciência? Até tem, mas não engole coisas que lhe desagradam a seco, por causa disso é rancoroso, tornando-se até impiedoso. Ele prefere ser manipulador do que manipulável, qualquer um que o tente controlar e ele perceber é cortado na hora, gosta de estar no comando de tudo, e apesar de ser um cara bacana, — quando quer — ele também pode ser considerado detestável, com sua irônica, deboche, com seu jeito temperamental. Dramático, dramático demais em certas situações. [construção... ]
História: Na infância e adolescência morei com meu pai, avós e irmã, sequer sabia naquele tempo quem era minha mãe. Como minha família era de classe alta nunca me faltou nada material, muito pelo contrário, tinha coisas até exageradamente demais, em troca não tive a atenção do meu pai, sequer seu leve afeto, mas era reconfortado pelos meus avós e irmã, eles gostavam de mim e fizeram meu tempo naquela casa agradáveis, meu pai por outro lado sempre estragava meu humor e desejava minha presença apenas para tentar me induzir a ajudá-lo nos negócios, por ele eu teria me formado em administração, mas meu amor sempre foi pela arte, e felizmente eu tinha o apoio dos meus avós nisso, o que me fez seguir por este caminho desde cedo, encontrando nas cores um refugio, pois admito ter sido uma criança e adolescente sensível. Quando tinha 19 anos meus avós faleceram, deixando para mim o que eles tinham com recado simples e direto "Seja livre". Sai de casa depois disso, sem eles meu pai tentaria me controlar, então arrumando um emprego de desing em uma loja paguei um apartamento pequeno e a faculdade até terminá-la, não gastei nenhum centavo do que meus avós deixaram até terminar a faculdade e investir no meu próprio negócio, uma galeria de artes, mediana inicialmente no centro da cidade, conseguindo bons patrocinadores na época pra começar, divagações, até me aproveitava do meu nome para chamar atenção, minha vida permaneceu agitada pelo novo começo. Cortei relações com meu pai nessa época.
Como era — ainda sou — um homem de muitos amores, com 22 conheci uma mulher linda de fios ruivos, Taylor, tivemos um lance bonito e até poético, ela me inspirou em um dos meus melhores quadros. Depois de uns meses ela acabou engravidando. Inicialmente não tinha planos de ter um filho, no entanto eu estava disposto a assumir a responsabilidade, mas isso não incluía me casar ou permanecer com a mãe do bebê, ainda que eu tenha passado muito tempo ao lado dela durante os nove meses, o que causou uma desagradável confusão depois que o bebê nasceu... Mas calma, antes de continuar a história, preciso destacar o nascimento dela, Annmarie, a quem pertence todo o meu amor incondicional. Era primavera quando ela nasceu, às 16:00 da tarde, eu estava na sala de cirurgia e vê-la ensanguentada, chorando, mexendo suas pernas e braços com um certo desespero, me aqueceram o coração, mas apenas quando a peguei no braços, limpinha, calada e adormecida, que meus olhos se encheram de água. Eu tinha uma filha, sangue do meu sangue, fruto de apenas uma luxuria minha, mas que agora era dona do meu sentimento mais puro. Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Ela era minha família. Então, depois que ela nasceu era obvio que não poderia ficar longe de Taylor porque precisava do leite materno, até que Annmarie pudesse se alimentar com comida passei a morar na casa de Taylor, para me fazer presente, e quando Annmarie fez um ano voltei para minha casa, consequentemente houve um processo pela guarda dela já que Taylor não era mais a mulher que me inspirou um dia, se tornará manipuladora e incompreensiva depois que minha filha nasceu. Jamais lhe prometi amor eterno, mas ela me cobrou isso como se tivesse direito. No fim ficou determinado que Annmarie ficaria um mês comigo e um mês com ela. Depois disso minha vida seguiu como sempre foi, só que agora eu tinha uma filha. Minha galeria de artes, com o tempo, ficou maior e mais requisitada.
- Spoiler:
— Gostos —
Álcool
Festas
Jardim
Animais
Pintura
Dinheiro
Cheiro de casa limpa
Roupas
— Desgostos —
Sujeira
Tédio
Grosseria
Abuso
Silêncio demais
Escuro
— Medos & Curiosidades —
• Possui uma tatuagem no ombro.
• Faz três a quatro meses que entrou em um novo processo para conseguir a guarda total de Annmarie.
• Quando Ashe tinha 26 anos, o seu pai ficou doente, Ashe passou a cuidar dele junto a irmã, depois de três meses o mesmo faleceu.
• Nunca conheceu a mãe pessoalmente, mas descobriu quem era pelos avós que lhe deram uma foto, nome e possível endereço, nunca fez nada com essas informações apesar de mantê-las guardadas até atualmente.
• Seu maior medo é decepcionar a filha, se odiaria caso ela sentisse o mesmo que ele sentiu com o pai.
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Re: Crias da Hope
Qui Ago 13, 2020 10:32 pm
A casa dos meus pais tornou-se um reino.
Este reino era familiar para mim em quase todos os sentidos.
Mãe e pai, amor e severidade — Demian.
Sua história começa com a iniciativa do casal Coleman de ter um filho, mas não porque gostariam de "transformar o seu amor" em uma pessoinha, então façam suas teorias a partir daí talvez todas elas sejam válidas. Rob Coleman era um advogado conhecido, e no primeiro ano em que se formou nessa área herdou o departamento de advocacia do pai e passou a administrá-la, assim como passou a liderar na mesma época os cavaleiros brancos, uma organização de tráfico de drogas iniciada pelo o pai(avô) do seu pai. Já Olivia Coleman foi modelo durante alguns anos até desistir da carreira por causa de Rob, que lhe "deu" terrenos e construiu butiques para que Olivia trabalhasse nelas e assim ficasse mais presente em casa. Rob era um homem temperamental, ciumento porque era infiel, e algumas vezes agressivo, para ele tudo tinha que ser do seu jeito e no seu controle, era manipulador e astuto. Já Olivia, completamente manipulável, frágil e depois de certo tempo, insegura, medrosa. Depois de três anos casados tiveram sua primeira filha, e até então seria a única, Miranda.
Na infância Miranda teve tudo o que o dinheiro poderia comprar, mas quando se tratava de um relacionamento saudável com os pais era pobre, carente. Rob era severo e frio na educação da menina, de muitas vezes batê-la por não concordar com seu comportamento — normais, por ser uma criança — e castigá-la como forma de disciplinar, o que deixou Miranda com medo do pai, e por medo, sempre obedecê-lo, as intenções de Rob era fazer da filha sua cópia. Já Olivia, nunca se manifestava para defender Miranda dos abusos que sofria, mas quando Rob saia, corria para ela e cuidava da mesma, lhe dando o que Miranda descrevia na época como amor, um amor duvidoso, que sequer chamaria de incondicional, mas o único que conhecia. A menina foi crescendo nesse meio desconfortável, mas ainda encontrava alegria nas aulas de balé que passou a frequentar graças a mãe, que depois de anos, foi ganhando cor e percebendo quê tipo de relacionamento tinha com Rob, e por causa disso os "embates" se tornaram frequentes, Miranda via todas as brigas, alfinetadas, até ameaças, coisas que não passavam de palavras até se tornar realidade, e então sua mãe morre por um acidente quando tinha 13 anos. A partir dai ela é cuidada apenas pelo pai.
Tem mais dos seus pais em você, do que supõe. A morte da mãe, sua única fonte de amor e uma quase segurança não existia mais, e agora ela dependia totalmente do pai, e aquilo foi o suficiente para fazer de Miranda uma segunda versão sua, e talvez nessa época foi a que ironicamente mais se deram bem. Depois de um tempo passou a ter a companhia da sua prima, Fleur, que perderá a mãe também e o pai para um hospital psiquiátrico, coisa que fazia Miranda pensar em sua família como amaldiçoada. Tudo estava seguindo "calmamente", os anos se passavam e Miranda focava no balé mas também nos negócios do pai, até que um dia conheceu Mik. Na época tinha 24 anos e seu pai contratará um novo motorista para moça, e ele era tudo que Miranda afastava de si, comunicativo, gentil, cheio de compaixão e principalmente insistente, entre outras qualidades que tocavam o coração da moça ao ponto de querê-lo longe, até que um dia deixou ele realmente se aproximar. Com 24 anos viveu seu grande romance, como nos livros, proibido, impróprio, ardente, invejável, e em como todo clichê que se preze sempre existe o obstáculo para separá-los, e este foi seu pai. Rob não aceitou, ele tinha planos para Miranda e entre eles incluía um casamento benéfico, então poupando-se de sujar as mãos simplesmente o apagando, preferiu magoar Miranda, porque sabia que uma vez magoada ela se afastaria de Mik e sujaria suas mãos por Ele. Rob a conhecia, ela era sua criação.
Rob contou para o rapaz sobre o casamento de Miranda e principalmente do seu lado ganancioso, este qual ajudava nos cavaleiros brancos, a organização ilegal qual ela faria oficialmente faria parte quando se casasse com seu pretendente. Mik sabendo disso tirou satisfações com Miranda, e principalmente demostrou a sua repulsa pela coisa, afinal, tráfico de drogas ia contra toda uma questão moral pela qual o rapaz defendia, pelas vidas que eram consumidas para que aquilo "progredisse", e não aceitando, ele tentou fazer Miranda escolher um lado, até "ameaçá-la" de contar para todos ele ameaçou, e aquilo foi um erro.
Na infância Miranda teve tudo o que o dinheiro poderia comprar, mas quando se tratava de um relacionamento saudável com os pais era pobre, carente. Rob era severo e frio na educação da menina, de muitas vezes batê-la por não concordar com seu comportamento — normais, por ser uma criança — e castigá-la como forma de disciplinar, o que deixou Miranda com medo do pai, e por medo, sempre obedecê-lo, as intenções de Rob era fazer da filha sua cópia. Já Olivia, nunca se manifestava para defender Miranda dos abusos que sofria, mas quando Rob saia, corria para ela e cuidava da mesma, lhe dando o que Miranda descrevia na época como amor, um amor duvidoso, que sequer chamaria de incondicional, mas o único que conhecia. A menina foi crescendo nesse meio desconfortável, mas ainda encontrava alegria nas aulas de balé que passou a frequentar graças a mãe, que depois de anos, foi ganhando cor e percebendo quê tipo de relacionamento tinha com Rob, e por causa disso os "embates" se tornaram frequentes, Miranda via todas as brigas, alfinetadas, até ameaças, coisas que não passavam de palavras até se tornar realidade, e então sua mãe morre por um acidente quando tinha 13 anos. A partir dai ela é cuidada apenas pelo pai.
Tem mais dos seus pais em você, do que supõe. A morte da mãe, sua única fonte de amor e uma quase segurança não existia mais, e agora ela dependia totalmente do pai, e aquilo foi o suficiente para fazer de Miranda uma segunda versão sua, e talvez nessa época foi a que ironicamente mais se deram bem. Depois de um tempo passou a ter a companhia da sua prima, Fleur, que perderá a mãe também e o pai para um hospital psiquiátrico, coisa que fazia Miranda pensar em sua família como amaldiçoada. Tudo estava seguindo "calmamente", os anos se passavam e Miranda focava no balé mas também nos negócios do pai, até que um dia conheceu Mik. Na época tinha 24 anos e seu pai contratará um novo motorista para moça, e ele era tudo que Miranda afastava de si, comunicativo, gentil, cheio de compaixão e principalmente insistente, entre outras qualidades que tocavam o coração da moça ao ponto de querê-lo longe, até que um dia deixou ele realmente se aproximar. Com 24 anos viveu seu grande romance, como nos livros, proibido, impróprio, ardente, invejável, e em como todo clichê que se preze sempre existe o obstáculo para separá-los, e este foi seu pai. Rob não aceitou, ele tinha planos para Miranda e entre eles incluía um casamento benéfico, então poupando-se de sujar as mãos simplesmente o apagando, preferiu magoar Miranda, porque sabia que uma vez magoada ela se afastaria de Mik e sujaria suas mãos por Ele. Rob a conhecia, ela era sua criação.
Rob contou para o rapaz sobre o casamento de Miranda e principalmente do seu lado ganancioso, este qual ajudava nos cavaleiros brancos, a organização ilegal qual ela faria oficialmente faria parte quando se casasse com seu pretendente. Mik sabendo disso tirou satisfações com Miranda, e principalmente demostrou a sua repulsa pela coisa, afinal, tráfico de drogas ia contra toda uma questão moral pela qual o rapaz defendia, pelas vidas que eram consumidas para que aquilo "progredisse", e não aceitando, ele tentou fazer Miranda escolher um lado, até "ameaçá-la" de contar para todos ele ameaçou, e aquilo foi um erro.
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Re: Crias da Hope
Ter Mar 23, 2021 12:27 pm
HISTORIA DO LEVI
Mais um filho de Afrodite e Apolo. Mais um deus com a "missão" de "ser" algo para os humanos. Levi não foi o primeiro filho dos dois, e muito menos seria o último. Foi criado no olimpo como muitos outros deuses, mas não por seus pais, pelas ninfas. Isso acontece quando os deuses não tem "tempo" pros seus filhos, coisa assim. Mas também recebia visitas de ambos, principalmente de sua mãe, quanto mais Levi crescia, mais ela o visitava. Suas conversas consistiam em apenas saber como estava o progresso de seus dons, como ele se sentia, como ele deveria ser. Sendo o filho de quem é, ele sempre ouvirá sobre o "amor" e suas diversas formas, então passou a ver o jeito de Afrodite com ele como uma demonstração disso.
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